História Same Girl - Single Day

"É engraçado ser tão igual, e pensar totalmente diferente."

Alon Corporation.

Angel Jenner. 

Eu amo, realmente amo o meu trabalho! Desde pequena eu cresci nesse meio e me sinto realizada por fazer algo que realmente gosto. Mas é muito cansativo, muitos termos pra assinar e produtos pra testar, a cansei só de pensar. Quando se é criança com certeza tudo parece sempre mais fácil.

Parei de divagar e olhei para o relógio, vi que falta alguns minutos pro meu horário de almoço.

Pensando bem vou sai agora.

Salvei alguns documentos no computador, desligando logo em seguida. Arrumei os papéis espalhados em minhas mesa, separando meu celular e as chaves do carro.

Pego minha bolsa e as coisas de cima da mesa, antes que eu fosse sair, a porta se abre me causando um pequeno susto, estava distraída e não esperava ninguém. 

Pela mesma passou uma mulher morena, linda, alta, com os olhos meios esverdeados, seus cabelos eram os mais brilhantes que eu já vi, seu corpo então, esculpido pelos deuses. Minha cara ela.

Sem pensar duas vezes vou em sua direção lhe abraçando apertado, tentando acabar com a saudade. 

- O que devo a honra de sua presença madame? - Perguntei lhe soltando.

- Além da empresa? A talvez por algumas pessoas que eu intitulo como família! - Cruzou os braços.

- Até que enfim se tocou senhor - Disse irônica, levantando as mãos.

- Nunca me esqueci de vocês pra poder lembrar - Me olhou brava - E outra cuidar da outra empresa de papai não é fácil. 

- Aí nem me diga, está vendo essas olheiras?- Cheguei mais perto - São dedo trabalho excessivo- Choraminguei.

- A deixa de drama An, você passa o dia inteiro coçando que eu sei, papai tem do de você e nem te dá trabalho.

- Eu eu e você né vagabunda.

Saímos da sala, e fomos para o elevador, que por sorte já estava aberto, aperto o botão, as portas se fecharam descendo pro estacionamento, saímos do elevador indo ao meu carro que estava meio longe.

- Pra onde vamos?

- Você eu não sei, eu vou almoçar - falei fingindo braveza.

Abri a bolsa, comecei a procurar as chaves.

- A para você não sabe ser dramática.

Bufei - Estou indo almoçar, quer ir ?.

- Claro, e perder almoço de graça? Nunca - rimos. 

Acionei o alarme e o mesmo destravou, entrei colocando minha bolsa no banco de trás, já que Alex ia no passageiro. Colocamos o cinto e ligo o carro, dirigindo até o restaurante que meu mais gosto.

Alex ligou o rádio e começou a apertar todos botões possíveis do aparelho, tentava entender mais não 'tava conseguindo, é melhor olhar o pra estrada mesmo. Até que começou a tocar Call me Maybe, olhei pra ela sorrindo e ela me devolveu o sorriso. Vivia vendo o clipe dessa música, pensando quão louca essa história é, até que aconteceu com Alex e eu vivi tudo.

Parei em frente ao restaurante pegando as minhas coisas. Amo restaurantes italianos, massas são dádivas de Deus. Sai de carro entregando as chaves para o manobrista parado me esperando, olhei em volta procurando Alex, e a achei já lá dentro, falando com a hostess.

- Boa tarde, mesa pra dois. 

- Boa tarde, me sigam - Ela começou a caminhar para um canto mais afastado do restaurante - Podem se sentar o garçom já vira lhe atender.

- Obrigado - Agradeceu Alex.

Puxei a cadeira me sentando de frente a Alex.

- Como esta indo sua vida em Chicago? - Perguntei olhando o cardápio. 

- Meio corrida, mas Chicago é Chicago - Vi seu sorriso se alargar, ai tem.

- Conheceu algus gatinhos, nas noitadas de lá? - Disse sem interesse. 

- O-o.. que?.

- A qual é Alex, você não é burra - lhe encarei e ela desviou.

- E-eu não conheci ninguém lá - Tampou o rosto com o cardápio.

- Então é assim? Ainda se diz minha melhor amiga - limpei uma falsa lágrima.

- Olha eu conheci alguém tá legal, mas não é como você pensa - Suspirou.

- Eu sei, como você diz pegar sem se apegar estou ciente disso.

Alex sofreu muito com seu último relacionamento, e isso se transformou em um pequeno trauma, seu ex foi um idiota, babaca. Ele a traiu e ainda fez o favor de esfregar isso na cara dela e de todos do campus da faculdade, espalhando fotos e dizendo que a secretária o fazia melhor. Só não acabei com ele na porrada, porque meu pai me deixou presa em casa pra não acabar ficando presa na cadeia.

- Mas que você bem que podia contar um tiquinho assim ne... sobre ele né - Olhei fazendo um gesto com a mão.

- Ahm... ele é um cara legal.

- Sério? Só isso?

- Tá bem - Se rendeu - Nós conhecemos em umas das boates que que eu costumo frequentar, e digamos que ele não é de se jogar fora, talvez beleza não falte. Além disso é inteligente, educado, carinhoso, compreensivo... - Seu sorriso abriu - E que transa senhor, ele tem uma pegada, só de lembrar já estou quase desmaiando.

- Então quer dizer que alguém ganhou seu coração é? - Me apoiei na mesa prestando atenção.

- Meu coração não! Isso eu não dou pra ninguém, mas outra coisa eu dou se ele pedir.

- Sua safada! - rimos - Aí mais estou tão orgulhosa da minha maninha estar amando, parece até gente - Gritei batendo palminhas chamando atenção de algumas pessoas. 

- Cala a boca Angel! E gente eu sempre fui! - Sussurrou - E em momento nenhum falei que estava amando alguém.

- Nem precisou dizer, seu sorriso bobo fala por si só -Sussurrei o final. 

- Pode para - Se irritou.

- Ok, não quer falar sobre seus sentimentos eu entendo! Mas como eu sou sua irmã/melhor amiga, você deveria me contar.

- Deixa de drama, tudo que tinha pra saber eu já te contei. Mas e você? - Lá vem.

- Eu?... O que tem eu?.

- Nem vem tá, eu te conheço. 

- Tá bem, estou saindo com alguém, nos conhecemos a pouco tempo, e está sendo bom! E é só - Continuei a olhar o cardápio. 

- Como assim? Sou sua irmã, deveriam me contar - Imitadora. 

- Lógico que não. 

- Ah para vai me conta sobre ele.

- Tá bem, ele é... um homem - Comei a gargalhar da cara que ela fez.

- Não me diga, achei que você fosse lésbica - Falou irônica - Diga logo estou perdendo a paciência.

- 'Tá bem nervosinha, ele é um produtor musical muito lindo, mas o que mais me chama a atenção e o seu sorriso.

- E como ele se chama ? - Ela  apoiada a cabeça sobre uma das mãos, só faltou suspirar.

- Dre ... - Ia começar a falar mas o garçom me interrompeu.

- Com licença, possa anotar os pedidos ? - Ergui o cardápio escolhendo o que comer.

[ ... ]

Já tínhamos saído do restaurante, e eu deveria voltar pra empresa o meu horário de almoço já tinha acabado, o bom de ser a chefe é que eu posso ir pra casa e aproveitar o resto do dia enquanto minha irmã estivesse na cidade, por que são meses sem a ver, a saudade é grande. Eu e Alex sempre fomos muito apegadas. E com toda certeza ela ainda não foi visitar meus pais. Papai e mamãe não a largaria de jeito nenhum quando ela for os ver. Estacionei o carro enfrente de casa sai do mesmo, entrei já tirando meus saltos que estavam me matando os jogando em qualquer canto da casa, Alex fez o mesmo.

- Nossa, faz tanto tempo que não venho aqui - Olhou em volta e se jogou ao sofá. 

- Não tem nem 5 meses - Revirei minha bolsa a procura do meu celular. 

- Tem razão ... Mas, senta aqui e me fala mais sobre seu, digamos... " Relacionamento ", Fiquei curiosa - Disse fazendo aspas com os dedos.

- Eu não diria relacionamento - Perdi o foco da  bolsa e me sentei no sofá ao seu lado.

- Maninha por favor né - Revirou os olhos - Não precisa mentir, não pra mim. 

- Olha o Drew é uma ótima pessoa, mas parece não querer nada serio - Encostei minha cabeça no sofá cabisbaixa.

- Então esse é o nome dele - Ela abraçou uma almofada - Não sei porque mais acho que você está gostando dele.

- Claro que não, Há! quer saber esquece - Me levantei um pouco sem graça e fui em direção a cozinha. 

- Você quer que eu acredite que é só um lance ?.

- Eu não disse isso - Parei na passagem para o corredor, olhando pra ela, que mal se moveu do sofá. 

- Porque é tão difícil conversar com você sobres essas coisas - Resmungou. 

- Quer beber alguma coisa - Mudei de assunto pra ver se ela esqueceria.

- Ótima ideia - Se levantou vindo a cozinha - Quem sabe depois de uns copinhos você não se solte mais. 

- Sabe que isso não vai acontecer né.

A deixei na cozinha falando sozinha, já estava de saco cheio desse assunto, eu gosto muito dele é não gosto da possibilidade de um dia ele terminar como nosso 'começo'. O que eu estou fando, suspirei. Perdi até a vontade de beber, quem sabe eu não durma um pouquinho.

Entrei no quarto, indo ao banheiro, ligando o registro, fazendo meu corpo se arrepiar com o contato com o começo da água gelada. 

Sai do banheiro enrolada, fui ao closet, colocando um roupa leve qualquer, me deitei, dormindo logo em seguida nem me lembro mais da Alex. 

[ ... ]

Acordei olhei pra janela meio aberta e vi que estava de noite, ouvi alguns ruídos e barulhos, me levantei com medo, já que estava sozinha e Alex provavelmente está no seu sétimo sono. Desci as escada com o meu abjurar de cabeceira na mão pra me defender, cheguei na sala a mesma não estava tão escura a luz do poste deixa meio clara, olhei em volta e estava  vazia, fui na cozinha, decidi acender a luz, me encostei na parede e fui a tateando ate achar o interruptor  já que não estava tão claro como a sala.

Assim que liguei, gritei assustada e soltei o abjurar que espatifou no chão. 

- Você é louca ? - Gritei. 

- Eu ? Porque ?.

- O que estava fazendo acordada uma hora dessas - Falei enquanto recolhia os cacos do abajur. 

- Nada, senti fome e vim comer algo. 

- E precisa comer no escuro ?.

- Não preciso de luz pra enxergar. 

- Imagina até porque você enxerga no escuro - Disse irônica - Você é loira só pode.

- Não sou não, nunca pintei o cabelo de loiro - Falou indignada. 

- Meu Deus - Joguei os cacos fora.

Sai da cozinha indo ao quarto, tomara que ela não sinta fome novamnete e vá dormi. Assim que entrei no quarto me joguei na cama dormindo logo em seguida.