História Same Girl - Meeting

"sentimento melancólico devido ao afastamento de uma pessoa, uma coisa ou um lugar, ou à ausência de experiências prazerosas já vividas "

Alex Jenner.

Abri os olhos devagar, percebendo que estava na casa da Angel, fechei os olhos novamente tentando me acostumar com os raios de sol que entrava pela janela aberta. sentei na cama me espreguiçando fazendo meus membros entenderem que já estava na hora de levantar, se não com certeza eu iria pro chão, o sono ta me consumindo. Coloquei os pés no chão e me espreguiçando de novo, qual é isso e muito bom. Calcei meu chinelo indo ao banheiro, olhei o reflexo do espelho vendo a Ana de Frozen quando acorda, estou acabada, passei a mão no rosto indo escovar os dentes e dando jeito no meu cabelo que esta com tanto nó que me imagino sofrendo na hora de lavar. 

Sai do banheiro indo me trocar, mas antes de raciocinar o cheiro maravilhoso de panquecas com calda de chocolate, só de imaginar me da água na boca, melhor descer logo, me troco depois se não Angel vai comer tudo.

Desci as escada indo pra o cheiro maravilhoso me chamava, mas a cena que eu vi, foi melhor que panquecas com calda, e olha que sou viciada em panquecas.

- Fiu Fiu gatinha! - Angel estava sensualizando na frente do fogão, ao som de Candy Shop, com direito a descidinha até o chão e tudo.

Essa não é a primeira vez que fico na casa de Angel, mas foi a primeira a vê-la dançando. Angel é típica garota tímida, aquela romântica certinha, a famosa filha perfeita. Tenha convicção pra dizer que todas coisas erradas que ela já fez foram por insistência minha. Até parece que só faço coisas erradas .

- Sua vaca - Disse se equilibrando no balcão da cozinha - Me assusta de novo que como as panquecas sozinhas - fez bico.

- Sua ruim, bom dia pra você também!

- Bom Dia! - respondeu colocando as ultimas coisas na mesa

- Bom Dia - Disse pegando um prato e enchendo de panquecas.

- Vai fazer o que hoje? - Riu se sentando pra comer.

- Não sei, acho que vou visitar nossos pais - Respondi de boca cheia.

- Vou com você então, estou de folga hoje - Riu colocando mais das preciosas panquecas na mesa.

- Os privilégios de ser chefe.

Comi quase todas as panquecas e um pouco de tudo que tinha na mesa, terminei o café, ajudei Angel a arrumar a mesa e lavar a louça, e subi pro meu quarto. Assim que entrei tirei o pijama, liguei o registro deixando a água meio fria cair sobre o meu corpo, o calor estava de matar, sai enrolada na toalha indo ate a minha mala, realmente sou muito preguiçosa cara, não tive a capacidade nem de desmanchar a mala, e pelo jeito nem vou. Escolhi uma regata branca, um shorts jeans e um tênis surrado, fui até o banheiro, peguei um elástico e prendi meu cabelo em coque , peguei meu celular descendo as escada esperando Angel descer pra podermos ir, o que não demorou, e logo fomos pra lá.

[ ... ]

- Mãe? - Gritei assim que abri a porta da casa dos meus pais. Qual é sou filha posso ir entrando.

- Na cozinha.

Entrei na casa olhando a entrada gigantesca e e sala logo a frente, percebendo qual silenciosa aquela casa estava, digamos que meu pai ama uma musica, e se não esta tocando nada, so tem duas opções ou mamãe esta brava ou meu pai está doente. 

Fui na cozinha onde minha Mãe disse que está, entrei sorrindo com saudade de quando era pequena e tinha diariamente a minha mão fazendo a minha comida preferida. Prestei a atenção nela e estava fazendo algo no fogão, que deve estar maravilhoso só pelo cheiro. Logo vi Angel entrar na cozinha meu Pai veio logo atrás .

- Oi mãe! - Disse Angel atrás de mim.

- Oi mãe, que saudade - Beijei sua bochecha.

- Oi minhas meninas - me olhou sorrindo - Lembrou que tem família Senhorita Alex?

- Nossa mãe até a senhora, sabe que não tinha como vir antes - Comecei a beliscar o que ela estava fazendo.

- finjo que acredito - vi seus olhos revirarem - Tire a mão dai Alex - Me bateu com a colher de pau.

- Mãe - olhei pra ela indignada, fazendo biquinho.

- Tire a mão dai - começou a gargalhar pela cara que eu fiz.

Dei a volta no balcão da cozinha indo até meu pai, peguei umas das cadeiras da mesa e me sentei bem perto dele lhe dei um beijo e um abraço, fazendo cara de coitada pra ele sentir dó.

- Prefiro o papai - sussurrei, ouvi meu pai rir e ri também.

- Se ela tivesse ouvido eu seria um homem morto.

- Tinha nada, é mais fácil eu apanhar, ela te ama.

- E eu amo ela - Sorriu pra mamãe - Mas como anda as coisas por lá em meu terror dos garotinhos.

Ganhei esse apelido quando estava no colegial, e não tinha descoberto ainda qual bom pode ser um homem na cama, então sempre que algum testava minha paciência eu só batia e depois ia pra direção. Meu pai brigava mas não fazia tanta diferença, continuava batendo depois.

- Nossa Pai que apelido velho - olhei pra ele que estava sorrindo e passando a mão na minha cabeça - mas lá está tudo em perfeita ordem.

- Que bom querida, estou orgulhoso de ti e sua sua irmã.

- Vão sair meninas ? - Perguntou mamãe, chamando nossa atenção.

- Não, viemos ficar com vocês hoje - Respondeu Angel.

- Que bom, pelo menos um dia com as minhas filhas - Disse meu pai.

Sai da cozinha rindo, decidi esperar na sala assim como Angel, cheguei mais perto e deitei no sofá colocando minha cabeça sobre as suas pernas. Só de estar assim na casa dos meus pai me bate uma saudade tão grande, isso me lembrou as maravilhosas manhãs de sábado deitada assistindo Tv, é não fazer nada é comigo mesmo, até parece que não faço nada ne, mas faço e muita coisas, se cuidar de uma sede já não é fácil, imagina da filial que precisa da sede, o bom que eu sei aproveitar bem as minhas folgas, sair pra beber é comigo mesmo, pensando nisso tenho que sair com Angel, não duvido que ela fique enfurnada naquela empresa.

Olhei pra estante a vendo recheada de fotos minhas e de Angel desde de pequenas, até as da nossa formatura, e a ultima da nossa ultimas ação de graças. Fico pensando será que papai e mamãe não enjoam não? Com certeza as piores são as fotos do baile, digamos que eu não era a menina mais bonita, precisava da uma ajeitadinha, mas dava caldo. Uau que palavra velha, ri olhando Angel, que me olhou estrando por estar rindo sozinha.

Me sentei e encarei ela, qual desde a hora de eu deitei ela está no celular, com certeza a curiosidade matou a a gatinha aqui. Senti meu celular vibrar, peguei pra ver e vi que ele estava me ligando. Não é do seu feitio me ligar. Levantei rápido e fui pro andar de cima atender.

- Aj?

- Moreno?- Sorri.

- Como vai? 

- Estou bem, e você?

- Bem! Só um minuto - ouvi alguns resmungos do outro lado da linha - Voltei, Aj queria saber se topa sair no sábado?

- Não vai dar, peguei uma folga e vim visitar minha família.

- Que bom, espero que curta bastante você estava precisando descansar.

- Estava mesmo, mas aproveitar a noite com você é excelente. - Disse maliciosa.

- Tirou as palavras da minha boca  - soltou um risinho - Bom morena vou inda lá, ainda estou ocupado, depois te ligo.

- Sem problemas, se cuida.

- se cuida também, estou com saudades - e Desligou na minha cara.

- O que foi isso? - passei a mão no rosto ainda espantada com a frase dele.

Ta legal eu vou explicar, eu não sou o tipo de mulher que está procurando o príncipe encantado ou o amor verdadeiro, não posso dizer que nunca esperei, seria hipocrisia minha, sempre sonhei em ser conquistada com elogios e buques de flores, e então confiei em um homem e consequência disso fui corna, e te garanto que não descobri da melhor maneira. O que acontece é que eu não quero me apaixonar e já sofri de mais por isso, não tenho cabeça ou coração pra viver tudo de novo, não temos uma relação. Qual é Homem nenhum presta, e ele não deve ser diferente.

Guardei meu celular no bolso, tentando tirar aquelas três palavras da cabeça.

[...]

Me joguei no sofá dessa vez de barriga cheia, 'tava sentado com meu pai assistindo um jogo de Hóquei que passava na televisão, na verdade não queria assistir. Nunca fui muito fã de esportes, apesar de praticar quando era pequena por me pai que sempre amou e como ele me matriculava, não tinha escolhas. Eu sempre fui muito apegada a ele então fazia tudo que ele queria fazer. decidi sair um pouco, mas não queria ir sozinha, mas o que posso fazer, Angel tinha me largado, e olha que eu vim ver ela, mas não a culpo acho que foi  se encontrar com o seu produtor charmoso. Levantei pegando meu celular que estava na mesa de centro da sala, decidi ir passear numa praça que tinha aqui perto to cansada de ficar em casa.

Comecei a andar em direção ao praça, estava quase chegando quando meu celular apitou, o peguei pra ver e não passava de uma simples notificação de umas das minhas redes sociais, a abri curiosa e era um vídeo de dois bebês brincando muito fofo, estava tão distraída que acabei esbarrando em alguém, antes que pudesse cair de bunda no chão alguém me segurou me colocando de pé novamente, olhei pra cima pra saber quem havia me segurando, arregalei os olhos quase cai novamente.

- Se soubesse que me encontraria tão rápido com você tinha saído mais cedo de casa - Riu colando os nossos corpos

- M-mas você não... estava em - Isso não é hora pra gaguejar Alex.

- Digamos que um passarinho me contou aonde estava e decidi fazer uma surpresa.

- Como conseguiu chegar tão rápido - isso não sai da minha cabeça - Veio de jato foi?

- Mais ou menos - Que sorriso, puta merda.

- E serio. Eu falei com você tem duas horas - Olhei em seus olhos procurando explicação.

- E ai topa sai comigo? - desconversou e olhei brava - Só não achei justo só sua família ter proveito nas suas férias - São momentos como esse que eu penso o que estou fazendo da minha vida.

- Moreno...

Meu raciocínio fugiu depois que senti sua mão subir pelos meu braço pegando na minha nuca com vontade, sinto seus lábios roçarem no meu me deixando com mais vontade ainda do seu beijo, sem paciência puxei seu palito beijando sua boca - Você fala de mais.

Ele riu voltando a me beijar de uma forma louca, e culpa dele que não concluo meu raciocino.

Angel Jenner.

Entrei em casa com um sorriso enorme estampado na cara, toda vez que saiu com ele é sempre assim volto cada vez mais besta de amores por ele. Mas também com não ficaria tendo ele como companhia, assim que entrei em casa tirei meus saltos os jogando em qual quer lugar da sala, subi para o meu quarto, estou morta de sono. Estava subindo as escadas quando uma cena me chamou atenção.

O quarto da Alex estava de pernas pró ar e ela procurava algo debaixo da cama.

- Quer ajuda?.

- Não precisa - Se abaixou no chão procurando debaixo da cama - Estou procurando o meu salto, arrumei minhas malas e não sei onde guardei.

- E não quer que eu ajude?

- Preciso não juro, já já eu o acho.

- Tá bom então , Boa noite Aj - Ri pelo apelido

- Boa noite Aj.

Entrei no quarto ao lado arrancando minha roupa no caminho indo até o banheiro, entrei no box e liguei o chuveiro, nossa como um banho é relaxante. Terminei coloquei meu pijama, me joguei na cama agarrando a coberta e logo cai no sono.