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História Same Mistake - Capítulo 26


Escrita por: MinadoBenzJS

Notas do Autor


Não consegui escrever outro capítulo dela no campo de refugiados...é muito difícil..não consegui.
Boa leitura!

Capítulo 26 - Capítulo 26


Fanfic / Fanfiction Same Mistake - Capítulo 26

31 de dezembro de 2016:

Ilha da Madeira, Portugal:

Pov. Joana Pereira:

Renovada e mexida eram duas palavras que estavam me definindo nos últimos dias. Passar poucos dias naquele campo de refugiados mudou algo em mim, que nem eu era capaz de descrever.

Sinto alguém me cutucar.

-Eu estou falando e você não ouviu nada. - Claudia fala.

-Desculpa. - peço.

-Mexida com o que viu na visita aos seus pais ou por outro motivo? - ela pergunta.

Ela tinha ficado paranoica com paixão. Ela não sabia o que era pior, eu estar apaixonada por Cristiano ou me apaixonar por um outro individuou, então ela ficava pilhada.

-Eu vi e ouvi tanta coisa lá que... eu não sou capaz de dizer o que eu estou sentindo. - confesso.

-É muita tristeza, não é?

-O pior que não. A gente que vai visitar acredita que só tem gente triste lá e na verdade eles conseguem ter os pequenos momentos de felicidade... na hora que eles receberam as doações... nossa.

-Eu não sei se conseguiria me manter firme lá. - Claudia confessa.

-Eu não me mantive. Eu chorei bastante e sempre que isso acontecia eu recebia milhares de abraços. - sorrio ao lembrar.

-As fotos que você me mostrou ilustravam o quanto eles eram amáveis e carinhosos. - ela comenta.

Sinto meus olhos lacrimejarem só de lembrar da minha passagem naquele campo.

-Vamos mudar de assunto, antes que eu chore. - peço.

Ela ri.

-Então vamos falar do que te aguarda na Ilha. - ela fala.

Reviro os olhos.

-Olha minha animação para encontrar aquelas... najas. - falo a ultima palavra mais baixo.

Não vou chamar a mãe e as irmãs de Cristiano de najas na frente dele, apesar dos apesares são a família dele.

Claudia ri.

-Adorei esse apelido, se encaixa bem. - Claudia concorda e olha para trás.

Cristiano e Ricardo estavam jogando poker no aplicativo que patrocinava Cristiano.

-Se prepara para o show de breguice, porque a festa foi organizada por elas. - Claudia fala.

-Como é que uma pessoa tem dinheiro e consegue ser assim?

-Elas não aceitam críticas e pior, ainda encontra quem lamba o chão para elas...

-Ainda bem que eu consegui mudar a casa toda, era muito feio. - falo.

Ela ri.

-Como é que você chamou elas outro dia? - Claudia me questiona.

Dou risada ao lembrar.

-Família Buscapé. Elas são o exemplo que mais se aproxima da família do filme.

O filme que retratava uma família que enricava do dia para noite ao achar petróleo no quintal, me lembrava a família de Cristiano. Ganharam dinheiro, mas continuavam pobres de espirito.

-Suas orelhas não queimam, não? - ela pergunta.

-Por que? - pergunto sem entender.

-Elas já estão reunidas a uns três dias e devem estar falando de você pelos cotovelos. - Claudia explica.

Solto uma gargalhada.

-Ainda mais que eu estou com total poder na casa do Cristiano. - falo.

-Devem estar por aqui. - Claudia gesticula a cima da cabeça.

-Você precisava ver o drama que ela fez para arrastar Júnior para cá. - comento.

-Eu imagino... elas usam o menino como moeda de troca.

Eu também tinha percebido isso. Elas sempre tentavam manter Júnior por perto para segurar o Cristiano.

-Ele é tão incrível... - falo.

-Realmente, ele é um miúdo muito especial... você está se apegando a ele, não é?

Sorrio.

-Como não? Ele é gentil, obediente, inteligente, amoroso... sou apaixonada por essa criança. - falo.

-Se apaixonar por ele pode... o único homem que não te representa perigo.

Dou risada.

-Você está psicótica em relação a isso. - observo.

-Não é psicótica é que... você iria se enrolar.

-É, eu percebi isso também e... obrigada.

-Não precisa... - a interrompo.

-Precisa sim. Você fez muito mais do que deveria... você entrou nessa apenas para me preparar para ser a namorada do Cristiano Ronaldo e acabou se tornando uma grande amiga. Eu nunca irei esquecer disso.

Eu sabia e sentia que podia confiar em Claudia, ela havia se tornado próxima não por uma ordem, ela apenas foi se chegando.

-É coisa de identificação, coisa de alma... não sei ao certo. - ela fala.

-Também acredito nisso.

-Ouvi dizer que quando a gente se identifica muito com uma pessoa, a relação é de outras vidas.

Não sou uma conhecedora do espiritismo, mas não desacredito disso, na verdade eu acreditava muito nas teorias dos espíritos.

-Deve ser isso... na vida passada você não conseguiu me livrar das garras da paixão e nessa você está conseguindo. - digo rindo.

Ela também ri.

-Senhores passageiros, apertem os cintos, começamos a nos aproximar do Aeroporto internacional da Ilha da Madeira. - o comandante fala.

Ricardo e Cristiano voltam para os seus lugares e todos apertamos o cinto.

Minutos depois já estávamos em terras madeirenses.

Dessa vez não havia carro na pista de pouso, tivemos que sair pela saída convencional.

Gonzalo foi o responsável pela minha segurança e eu e Claudia fomos as primeiras a entrar no carro.

-Engraçado, aqui na terra dele, não tem euforia. - comento com Claudia.

Poucas pessoas pediam autógrafos e fotos a Cristiano.

-Os nativos tem uma certa birra com ele... vivem a torcer o bico. - ela fala.

-Por que? - pergunto sem entender.

-Pelo o que Ricardo falou, eles não viram com bons olhos o fato do Ronaldo mandar demolir a antiga casa e também queriam que ele valorizasse mais a terra.

Eu me lembro de ter lido algo sobre a demolição da casa dele.

-O pessoal daqui é meio encrenqueiro. - falo.

-O que o Ronaldo faz nunca é o bastante para eles... é assim que é.

Cristiano e Ricardo entram no carro e nós seguimos para o hotel. Na frente do hotel havia um pouco mais de gente e fotógrafos.

-Gonzalo, atenção com elas. - Cristiano pede assim que o carro para.

-Pode deixar. - o segurança fala.

Cristiano saiu do carro e me ajudou a sair, a parti daí passeia a ficar sob os cuidados de Gonzalo que não deixava nem uma sombra cruzar meu caminho.

-Cristiano está se divertindo com esse inferno de rumor de gravidez. - comento entre os dentes, mesmo já estando dentro do hotel.

Claudia ri.

-Está tirando o foco de outras coisas... mas em breve você poderá se dedicar a voltar a forma. - ela fala.

-Joana! - ouço a voz de Júnior.

Olho na direção e vejo ele correndo até mim.

-Acho que alguém sentiu minha falta. - digo abraçando ele.

-Eu senti mesmo. - ele confirma.

-Ei... não fala com o Papá, Cris? - a voz de Cristiano se faz presente atrás de mim.

Júnior e vai abraçar o pai.

-Ronaldo estava pensando que o Júnior vinha correndo para ele. - Ricardo fala aos risos.

Vamos seguindo pelas dependências do hotel e encontramos a famílias Buscapé. a cada vez que eu os via, eu conseguia ficar mais impressionada com tamanha breguice.

Obviamente todo mundo atacou Cristiano, abraçou e beijou ele aos montes. Eu fazia a egípcia e ficava ao lado de Cristiano como se nada estivesse acontecendo.

-Você precisa ver a decoração do hotel, está incrível. - Kátia fala.

Está lambendo o chão para o irmão desde o ocorrido.

-É mesmo, vai sair tudo perfeito hoje a noite. - Dolores concorda.

Já até consigo imaginar.

-Vai ver a decoração, eu vou para o quarto tomar um banho e descansar. - falo para Cristiano.

Pelo olhar dele percebi que ele não estava com a mínima vontade de fazer tour pelo hotel que é decorado só com o rosto dele e agora com as breguices para a festa da mãe.

-É, vamos Ronaldo, Joana vai para o quarto. - Elma se mete.

Ele sai literalmente arrastado pela família, enquanto eu e Claudia seguimos para nossos respectivos quartos.

Tomei um banho e ainda de roupão olhei a vista do meu quarto. Apesar das construções e dos grandes prédios que brotavam, a natureza ainda estava muito presente e aquilo era encantador.

-Eu vou dar uma volta. - falo comigo mesma.

Pego um conjunto de calça e blusa, que me deixava com ar de grávida querendo conforto, e jogo uma jaqueta por cima.

-Vai para onde? - Cristiano pergunta ao entrar no quarto e me ver calçando os tênis.

-Vou dar uma volta pela cidade. - falo e termino de dar o laço no meu tênis.

-Vai com quem? - ele pergunta.

-Sozinha, oras. - falo.

Ele parece pensar.

-Não sei se é uma boa ideia. - ele fala.

-Por que não seria?

-Você sozinha andando pela cidade... esqueceu que você é minha namorada? Podem tentar fazer alguma coisa. - ele fala.

-Não acredito nisso. Todo mundo está focado em se preparar para mais tarde, ninguém vai perder tempo para querer fazer algo comigo.

-Todo o cuidado é pouco.

-Então vamos comigo. - faço o convite ao perceber que ele vai ficar pondo empecilho na minha saída.

-Eu andando pela cidade? - ele pergunta e ri debochado.

-Por isso que eles não fazem questão da sua presença. - comento.

Quando ele ia rebater, batidas na porta nos interrompeu. Ele abriu a porta e deu de cara com o marido de Elma.

-O que foi Edgar? - Cristiano pergunta.

Esse marido da Elma é um Ken do Paraguai. Que homem esquisito.

-As comidas começaram a chegar e suas irmãs querem que você prove. - ele dá o recado.

-Diz a elas que não vai dar, eu estou de saída. - Cristiano fala e fecha a porta.

Dou risada.

-Você andando pela cidade? - falo debochada.

-Só vou tomar um banho, em quinze minutos nós saímos. - ele fala.

-Tudo bem. - concordo.

Enquanto ele vai para o banheiro tomar banho, eu fico mexendo no celular.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Chegaram a ilha...será que vai ser boa a estadia?
E esse passeio? Será bom?
Uma babá que trabalhou com a Katia, disse que uma vez Cristiano se trancou no quarto do sobrinho para ficar alguns minutos em paz porque a mãe e as irmãs estavam penduradas nele.
Eu realmente acho o cunhado dele estranho...caso não conheçam, procurem no Instagram é Edgar Caires 😂😂😂😂😂😂😂 Micão tour
Bjssss


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