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História Same Mistakes - Season 2 - Cry Me A River


Escrita por: laurel

Notas do Autor


EU VOLTEI!
Embora ninguém se lembre, apresento a vocês Same Mistakes, a segunda temporada!
Eu senti muita falta de escrever e muita falta dos meus leitores, mas fui obrigada a tirar um período de férias.
Agora é pra valer! Espero que gostem.
A capa da segunda temporada foi feita pelo meu amigo maravilhoso Isaac <3

Capítulo 1 - Cry Me A River


Fanfic / Fanfiction Same Mistakes - Season 2 - Cry Me A River

"It’s okay, even the sky cries sometimes."

 Eu me ajoelhei em frente ao túmulo e deixei as lágrimas caírem sem tentar disfarçar. Todos já haviam ido embora. Eu estava sozinha. Eu não me preocupava com quem eu iria viver agora ou o que seria do meu futuro. Porque naquele momento eu soube que não haveria mais futuro.
              -Por que você me deixou - eu murmurei.
              -Por que agora? Por quê?
              Eu soltei um grito agudo e doloroso que ecoou pelo cemitério quase vazio.
              Aquilo não era real. Aquilo era um pesadelo. E não importa quantas vezes eu me beliscasse eu não acordaria. 
              -Isso não está acontecendo - eu disse para mim mesma. 
              Mas eu sabia que já tinha acontecido.

 Minha mãe estava voltando dos Hamptons depois de um fim de semana na nossa casa de praia. Na volta meu padrasto perdeu controle do carro e acabou atingindo uma barreira de proteção. O impacto foi tão grande que o carro rodou e capotou. Ambos acabaram falecendo. Eu acordei com as notícias que estouraram as notificações do meu celular. Jamais havia imaginado que uma simples notícia trataria do óbito da minha mãe. E por isso naquele momento eu chorei mais. Porque eu devia ter ido passar o fim de semana com ela. Se eu tivesse ido teríamos voltado um dia antes ao invés de voltar na terça, dia 6. Isso jamais teria acontecido. 

 Eu queria mais que tudo estar naquele carro. Eu queria ter ido com ela naquele momento. Assim eu seria poupada da dor e do sofrimento que estou enfrentando nesse momento ao olhar pra seu túmulo.
             Dói saber que quando eu chegar em casa você não estará lá. Que você não vai mais me abraçar e que eu não poderei mais se quer discutir com você.
              Uma chuva fina começou a cair.
              -Você está vendo mãe? Até os céus estão de luto por você, eles sabem como eu me sinto.
            Eu senti uma mão em meu ombro e a chuva parando. Quando olhei pra cima havia um guarda chuva em mim. Me virei para ver quem era. Então certamente tive a maior surpresa que poderia ter. Eu não sabia o que dizer. As palavras já estavam escassas devido aos últimos acontecimentos. Agora até minha voz havia desaparecido.
              -Eu sinto muito Blair.

 -Pai? - eu disse voltando a chorar desesperadamente.

 Ele me abraçou e eu deixei. Pela primeira vez nas últimas horas eu me senti segura. Eu chorava como um bebê que acabara de nascer.
               -Vamos tirar você da chuva, vem comigo.  
               Antes de ir eu me virei a fim de me despedir de minha mãe.
               -Eu prometo que vou voltar. Eu te amo mamãe.
              Então eu deixei meu pai me guiar sem olhar para trás. Tudo que eu precisava naquele momento era de alguém. Não importasse quem.
             Nós entramos em um carro. Meu pai me enrolou em uma toalha e continuou abraçado em mim. O carro deu partida e então eu olhei uma última vez o lugar.
              Eu continuei olhando pela janela. Ainda desejando que aquilo tudo fosse uma alucinação. 
              -Eu peguei o primeiro voo quando fiquei sabendo. Eu sinto muito mesmo minha filha. Eu já havia perdido a melhor mulher de todas e agora isso só aumentou minha dor.
             Eu queria gritar com ele. Queria jogar na cara dele todas as vezes que ele traiu minha mãe. Todo o tempo que ele esteve longe de mim. Ou que ele me maltratou quando morávamos no Brasil. O inferno que ele fez na minha vida. Eu sentia ódio dele todos os dias que minha mente me lembrava que eu tinha um pai. Mas naquele momento não adiantaria de nada. Eu já nem tinha mais forças para demonstrar o que eu estava sentindo.
               -Você me odeia - ele murmurou.
               Eu encarei ele antes de fazer que não com a cabeça.
               -Mas eu odeio tudo que você fez com a nossa família.
               -Blair eu me pergunto sempre se algum dia você irá me perdoar.
               Eu fiquei em silêncio e aos poucos sai dos braços dele. Eu me virei para a outra janela e deixei algumas lágrimas caírem.
               -Você pode parar o carro aqui - eu disse.
               -Eu vou te levar pra casa segura você querendo ou não.
               Eu dei um suspiro e continuei vendo a chuva cair lá fora.
               Quando finalmente chegamos no meu apartamento eu abri a porta do carro e desci sem olhar para trás.
               -FILHA ESPERA! - meu pai gritou.
               Eu parei de andar e pensei em virar pra ver ele. Mas minha dor era tanta que eu decidi apressar o passo e entrar no prédio.
             Eu abri a porta do nosso apartamento. Coloquei minha bolsa no sofá e tirei os sapatos na sala de estar mesmo. Então eu me toquei que não haveria alguém para gritar comigo porque eu estava largando minha bagunça para trás. Andei até a sacada e abri as janelas. O vento frio entrou e eu instantaneamente tremi.
              Subi as escadas e entrei no quarto da minha mãe. Eu abri a porta como eu costumava abrir quando era madrugada e eu não queria dormir sozinha. Andei até a penteadeira e vi seu perfume. Espirrei um pouco no ar. Era como se naquele momento ela estivesse bem ali.
              Mas eu estava sozinha. 
              E naquele momento eu só tinha uma pergunta: o que seria de mim agora?
             Eu tive tanta raiva. Eu me senti triste. Eu senti tanta coisa. E esse tanto de coisa me fez parecer louca no momento. Eu chorava e gritava sozinha.

 Sozinha.

 Era a palavra da qual eu mais tinha medo. Era o que eu mais sentia medo de que se tornasse real. 
              Mas aos poucos parece que meu pesadelo se tornava real.
              E naquela noite eu acordei incontáveis vezes. Todas elas drenavam a minha sanidade.
             Parecia frieza pensar em mim naquele momento. Mas eu estava com medo. Afinal de contas eu não tinha mais ninguém. Eu não sabia nem mais o que eu ainda podia dizer ser meu. Eu não tinha nem mais uma mãe para chamar de minha.
             Minha vida estava aos poucos escapando das minhas mãos naquele instante. E por um segundo eu queria que eu escapasse de mim mesma para toda eternidade.
            Eu abri os olhos e me dei conta do que havia acontecido no dia anterior. Entrei no banheiro e tomei um banho. Vi meu uniforme pendurado no closet mas optei por vestir uma regata e uma calça moletom.
              Hoje nem nunca mais me parecia dia de escola.
              Desci as escadas e passei pela sala caminhando até a cozinha. Foi quando eu parei e andei de costas para sala.
              -O que diabos você está fazendo aqui? - eu disse vendo meu pai sentando na sala lendo um jornal.
              Ele me encarou e deu um sorriso triste.
              -Eles me deram a chave do apartamento que estava na bolsa da sua mãe.
              -Eles não tinham esse direito - eu disse revoltada.
              -Inclusive eu sugiro que você se retire.
              Ele continuou sentado.
              -Por favor pai.
              -Você está pedindo que seu pai se retire da sua casa?
              -Se é assim. Sr. Audoire eu sugiro que se retire da minha casa. Ou se preferir algo menos formal. Charles sai daqui logo. 
              -Precisamos conversar Blair.
              -Eu não tenho nada pra conversar com você.
              Eu dei as costas e andei até a cozinha. 
              -Você não vai embora?
              Ele levantou e andou até a cozinha se sentando no balcão de frente pra mim.
              Eu coloquei duas xícaras na bancada. Em uma servi café e leite. Na outra chá e leite.
              -Sem açúcar? - meu pai perguntou pegando a xícara de café e leite.
              -Exatamente como você toma - eu respondi sem pensar.
              -E desde quando minha filha toma chá com leite? Isso é... Esquisito eu acho.
              -As coisas mudam eu acho - eu disse olhando para xícara.
              -Deixa eu adivinhar... Inglaterra?
              Eu só revirei os olhos.
              -Você gostou de lá? Eu estive em Londres mês passado.
              -É legalzinho.
              -Legalzinho? - ele disse com uma cara desconfiada.
              Eu só fiz que sim com a cabeça.
              Ele suspirou.
              -Olha Blair, eu não sei o que passa na sua cabeça. Você pode dizer que não me odeia, mas você tem todo o direito. Só entenda que eu estou aqui porque eu me importo. E eu estou tentando ao máximo mas não posso fazer isso se você não se esforçar também.
              Eu sempre tive o dom de guardar para mim tudo que eu sentia mas nesse momento era algo que não fazia sentido eu guardar. Era uma situação que estava me corroendo por dentro. Só de lembrar das coisas que meu próprio pai me fez eu sentia repugnância dele.
             Ele pegou minhas mãos e segurou. Então ele olhou pra nossas mão dadas. Ele viu meus braços que estavam expostos e engoliu seco.
               -Você ainda... - ele disse e voltou a me encarar.
              -Qual o problema? Você vai me bater? Eu to tentando chamar sua atenção? Sinta-se livre pra tomar qualquer decisão porque acho que minha vida não pertence mais a mim agora.
              -Me desculpa...
            -Te desculpar por o que? Por trair a mamãe e praticamente enlouquecê-la? Por me dar um tapa na cara e praticamente me ameaçar de morte? Por ter me espancado diversas vezes? Aliás se você está confuso com as marcas fique tranquilo porque nem todas fui eu mesma. Algumas foram você! - eu disse chorando.
              -Blair - ele disse com os olhos cheios de lágrimas.
             -Deixa eu adivinhar? Você está arrependido? VOCÊ SE ARREPENDE DE SER UMA DROGA DE MARIDO E PAI? É ISSO? E AGORA QUE A MAMÃE MORREU VOCÊ ACHA QUE PRECISA CONSERTAR AS COISAS? ENGRAÇADO COMO MORTE MUDA AS PESSOAS.
               Ele começou a chorar.
               -VOCÊ QUER SABER BLAIR? MORTE MUDA SIM AS PESSOAS! MAS NÃO É A DA SUA MÃE! É A MINHA! 
               -PREFERIA VOCÊ MORTO DO QUE AQUI SÓ ME LEMBRANDO DO INFERNO QUE FORAM AQUELES TEMPOS.
               -Eu me arrependo Blair. Me arrependo de tudo. Você quer saber o que aconteceu quando eu voltei pra cá em abril de 2010? Eu não via mais sentido na vida. Mas do que adiantava eu já havia destruído nossa família. Nada que eu falasse ou fizesse ia mudar algo. Sua mãe e você seguiram em frente. Eu voltei a comandar a empresa daqui e mandava dinheiro pra vocês. Mas eu não tinha coragem de perguntar como vocês estavam. Eu acabei cedendo pro cigarro e pro álcool. Eu fumava muito antes de conhecer sua mãe e acabei retomando esse hábito. Sabe o que isso me rendeu? Um câncer de pulmão. E só Deus sabe como eu estou aqui nesse momento, como eu aguentei o tratamento e como eu sobrevivi. Eu jurava que iria morrer. Na época eu só pensei em desistir, dei espaço pra todos os pensamentos errados. Não havia motivo pra ficar vivo. Eu tinha perdido minha família por um erro estúpido meu e então eu devia pagar as consequências. Eu não procurei vocês porque sabia que sua mãe nem você precisariam de mim. Ela iria criar você uma mulher maravilhosa assim como ela e ela como acionista majoritária na empresa sempre teria como sustentar vocês. Mas quando eu recebi a notícia da sua mãe, eu decidi voltar por que o que seria da minha filha sem ninguém? Você pode me odiar, me querer longe, morto e não querer me ver. Mas eu prometi a mim mesmo quando perdi vocês e vi o que eu tinha feito que eu te manteria segura pro resto da sua vida. E eu estou aqui pra cumprir essa promessa.
              Essa era a última coisa que eu precisava ouvir. Eu desabei ali mesmo no chão da cozinha. Não conseguia entender mais nada. Só sentei no chão e segurei minha cabeça. 

 Por que tudo isso de uma vez?

 -Eu não sei demonstrar muito arrependimento e nem fui homem suficiente pra assumir meus erros e pedir desculpas. Blair me perdoa. Todos os dias da minha vida eu me lembro do que eu te fiz. O quanto eu me culpo por tudo isso ter acontecido com você. Minha filha machucava ela mesma pra poder lidar com a dor causada por um pai imbecil. Eu sou o pior pai do mundo. E eu não quero morrer sem que você saiba que eu sei que sou um péssimo pai.
              Eu não conseguia nem responder. Era como se naquele instante o outro lado da moeda estivesse sendo revelado. E ele também era sombrio.
             -Nada no mundo justifica o que eu te fiz. Eu tive coragem de bater na minha própria filha e deus... Eu fui um monstro - ele disse chorando.
              -Eu pago todos os dias pelo que eu fiz e vou pagar pro resto da minha vida. Mas saiba Blair que eu estou aqui e vou fazer o possível e o impossível pra compensar o pai que você não tem.
              Ele levantou e caminhou até a porta. Eu levantei e o segui até a porta do apartamento.
              -Espera - eu falei sem pensar muito.
              Ele se virou e me encarou.
              -Fica - eu disse chorando e andando até ele.
             Ele me abraçou e eu só deixei que meu corpo frágil fosse segurado pelos braços de alguém. Naquele segundo eu só queria me sentir segura. E meu coração me dizia que aquela era minha melhor opção.
            Nós nos sentamos no sofá sem dizer nada apenas continuamos abraçados. E aquilo se estendeu por horas. Horas onde eu apenas chorava e ele limpava minhas lágrimas.

 Era a dor da perda. A dor da revelação. A dor da saudade.

 Naquele instante minha vida passou diante dos meus olhos. Os dias em Nova York. A mudança pro Brasil. Os problemas com meu pai. Minha vida na Inglaterra. A volta pro Brasil. Finalmente a volta pra Nova York.
              Tudo pareceu tão pequeno.
              Então eu lembrei dele. E na verdade todos os dias eu me lembrava dele. Não havia um dia que eu não pensasse nele nem por um segundo.
               -Você está ficando onde? - eu perguntei.
               -No meu apartamento.
               -Você pode passar a noite aqui?
               -Claro - ele disse sorrindo.

 Algumas semanas depois..xx

 -Blair você vai se atrasar - meu pai gritou do andar de baixo
              -Onde você colocou minha bolsa??? - eu gritei
              -Você deixou aqui na sala.
              Eu desci as escadas correndo.
              -Argh a mamãe costumava por de volta no meu quarto.
              -Sorte a sua que eu deixo tudo onde você exatamente deixou - ele disse rindo.
              Eu andei pra cozinha pra pegar algo de comer.
              -Filha a cozinha fica pro outro lado.
              -Mas que merda eu não entendo seu apartamento!
              -Blair! - ele disse me repreendendo pelo palavrão.
              -Desculpa mas eu não consigo me acostumar - eu disse sentando no sofá.
           Faziam duas semanas que eu estava morando com meu pai. Dois dias depois que nos reencontramos eu aceitei morar no apartamento dele. Acabei ficando com algumas coisas da mamãe e outras mandamos pra doação. Vendemos o apartamento e o carro. Depois da discussão que tivemos combinamos de não falar nada sobre e apenas deixar ver como seria para nós dois. Na realidade meu pai teria que voltar para o Brasil em breve então aquilo tudo era temporário. Eu preferi não pensar muito no futuro. Porque dessa vez ele não me preocupava. Eu temia o que aconteceria em seguida por isso escolhi esquecer.
              -Vem você tá atrasada!
              Eu fui pra escola como sempre. Eu tinha alguns "amigos", que não eram amigos exatamente porque eu não deixava mais eles se aproximarem de mim. As coisas eram confusas pra mim e tinham mudado muito desde que eu havia voltado pra cá. Meu pai não tinha minha confiança de volta. Mas eu também sabia que com 16 anos eu não ia poder viver sozinha. Era uma questão de aceitação apenas. E no fundo eu sempre senti falta de um pai. Talvez não adiantasse de nada agora. Mas não havia nada que eu pudesse fazer.
              Quando eu voltei pra casa meu pai estava me esperando na sala.
              -A gente precisa conversar.
              Vindo dele eu nem me assustava mais. Eu me sentei de frente pra ele e esperei que falasse.
              -Eu estou indo pro Brasil amanhã.
              Eu fiz que sim com a cabeça.
              -Não tenho previsão pra voltar. Mas preciso saber algo de você primeiro.
              -O quê? 
              -Você está de acordo em viver comigo? Você pode ser sincera.
              -Honestamente? É estranho. É extremamente estranho. Não é ruim mas também... Eu não sei pai. É como se não fizesse sentido.
              -Eu entendo perfeitamente.
              -Não acho ruim viver com você. Eu só vou aceitar a decisão que o juiz tomar. Eu não posso fazer nada.
             -Então... Blair... Eu estou indo pro Brasil com a intenção de só voltar no fim do ano. Eu não posso me desligar de lá, mas eu posso alternar em ficar aqui e lá. Mesmo assim eu entrei com um processo pra pedir sua emancipação. Pra que você seja responsável por você mesma em alguns aspectos. Inclusive a gente vivendo junto ou não, esse apartamento é oficialmente seu. Eu estarei por perto para o que você precisar mas também darei o espaço que você merece. Você está ok com isso?
              Era uma decisão sábia e muito atraente na minha opinião. As pessoas normais podem ver isso como abandono, mas eu via como liberdade.
              -Acho ótimo na verdade. Acho que assim ficamos melhor... E é sério sobre o apartamento?
              -Sim agora ele é seu. Você também tem um motorista. E eu decidi comprar um presentinho antes de ir.
              -Não acredito - eu disse sorrindo.
              -Isso é pra você - ele disse me entregando um envelope.
              Eu abri curiosa. Quando vi o que era não soube ao certo como reagir.

 -Um ingresso pro show do One Direction com Meet & Greet? - eu disse meio confusa mas ainda assim feliz.

Continua..xx

 



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