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História Same Old Love - Apologies


Escrita por: holland2013

Capítulo 18 - Apologies


Era por volta das 19 horas quando eu cheguei em casa, com algumas sacolas e muito cansada. Tirei meus sapatos enquanto passava pela sala e percebi que meus pais ainda não tinham chegado. Com o horário de verão, ainda se tinha vestígios de sol que deixavam o céu ligeiramente claro. O clima estava agradável demais daquele jeito. Passei em meu quarto, deixando minhas sandálias e bolsa jogados em algum canto do cômodo. Separei uma roupa confortável para colocar e fui ao banheiro tomar um banho, me despi e liguei o chuveiro, esperando a água esquentar parei para pensar em Jack. Ele não havia mais me ligado e pelo o que Sammy tinha contado estava doente, uma pontinha de preocupação surgiu em meu peito. Amanhã eu falaria com ele e consertaria as coisas entre nós.

Tomei um banho rápido, sem lavar os cabelos e sai do banheiro já vestindo as roupas que eu tinha separado. Meu cabelo estava preso em um coque desarrumado, existiam vestígios de rímel nos meus olhos e eu estava de pés descalços. A campainha tocou no momento em que eu me virava em direção ao meu quarto, desci as escadas rapidamente gritando um "Já vai" para a pessoa que estava do lado de fora. Abri a porta e tomei um susto ao encontrar um Jack Gilinsky cheio de roupa e tremendo em um calor de quase 30ºC. Sua cara e suas roupas denunciavam que eu estava doente e provavelmente com uma febre alta.

-Lice, finalmente eu vou conseguir falar com você.- sua voz estava rouca de mais e ele parecia ter dificuldade em falar.

-Jack, meu Deus, olha o seu estado! Vem, entra.

Dei espaço para que ele entrasse, o guiei até o meu quarto e o fiz deitar na minha cama. Tirando a sua jaqueta e sapatos para que ele ficasse mais confortável. Ele tentou pegar o edredom que estava em cima da cama mas o impedi antes que fizesse tal ato. Jack riu.

-Precisamos conversar.- ele falou, ficando sério.

-É precisamos...

-Eu falo e você me escuta, não me interrompe. Por favor, lindinha.

Ao ouvir aquele apelido sendo pronunciado por ele eu não pude conter um pequeno sorriso. Em um dia sem falar com ele, eu já sentia tanta falta daquele apelido infernal e daquele ser infernal. Concordei com ele e fiz o gesto para que ele começasse a falar.

-Primeiro quero deixar claro que: eu não gosto mais da Madison, só fico inconformado que ela tenha me trocado por alguém feito o Zac. Porra, sou muito mais eu.- ele começou, se gabando. Reviro os olhos, sorrindo.- E segundo: quantas vezes eu vou ter que falar que eu gosto de você? Porra Alice, é de você que eu gosto, é com você que eu imagino um futuro, é em você que eu penso antes de dormir e quando eu acordo, é pra você que eu corro quando as coisas não estão boas, é com você que eu comemoro quando as coisas estão ótimas, é por você que eu troco tardes vadiando por tardes estudando, é com você que eu quero fic...- Não deixei que ele terminasse, o beijei antes que ele pudesse concluir a frase.

O beijo de Jack devia ser considerado uma das 7 maravilhas, toda garota deveria experimentar uma vez na vida. Ou não, Jack era só meu, não gostaria de dividi-lo com o resto do mundo. Seus lábios macios e carnudos me beijavam com sutileza, ele passou as mãos pelas minhas costas e as subiu para as minhas bochechas, as deixando lá. Nosso beijo era calmo e profundo, Jack desceu uma de suas mãos por minhas costas de novo e eu enrolei meus braços no seu pescoço, passando as unhas levemente por sua nuca e puxando alguns fios de seu cabelo. Encerramos o beijo com selinhos, estávamos ofegante, Jack sorria para mim e eu para ele. Aquele sorriso iria me matar um dia.

-Uouuu! Isso foi melhor que qualquer resposta que você poderia me dar.- ele falou depois de encerrarmos o beijo.

Gargalhei.- Então, estamos de bem?- perguntei passando a mão na sua bochecha.- Por Deus, Jack! Você está muito quente. Como a Sra. Gilinsky deixou você sair nesse estado??

-Ela não sabe que eu tô assim, meus pais tiveram que viajar ontem de madrugada.

-Tudo bem, vou cuidar de você então. Tira esse tanto de roupa que você tá usando e deixa ali do ladinho da cama. Vou procurar algum remédio pra febre e o termômetro.

-Ok, mãe.- Jack disse ironizando minha preocupação e minhas ordens.

Sai do quarto rindo e então telefone residencial tocou, corri para atendê-lo antes que a pessoa desistisse. Estranhei, o número que ligava era o do meu pai.

-Fala, senhor James! Tudo bem?- perguntei assim que coloquei o aparelho na orelha.

-Filha! Tudo e aí? Escuta, o tempo aqui está horrível! Não vamos conseguir embarcar hoje, nosso vôo foi cancelado. Só vamos voltar amanhã de manhã.- ele disse, seu tom de voz era de preocupação.

-Tudo bem, não se preocupe. Eu e Harry ficaremos bem, é só mais um diazinho. Se tiver mais alguma mudança por aí, me avise.- disse o tranquilizando.

-Certo, aviso sim. Tenho que desligar, se cuidem. Beijos! Te amo.- ele parecia mais calmo.

-Tchau, pai, também te amo.

Encerrei a chamada e deixei o telefone na base. Caminhei em direção a cozinha, procurei o remédio para Jack e o termômetro, os encontrando dentro de uma caixa com muitos medicamentos. Subi para o meu quarto de novo e encontrei um Jack só de cueca enrolado no meu edredom, deitado na minha cama.

-Jack, eu sei que eu falei pra você tirar sua roupa mas não era pra tanto!- falei rindo.

-Eu sei mas...- ele não continuo a sua fala.

-Mas o que? Ah, tudo bem. Vem aqui, quero medir a sua temperatura.

Coloquei o termômetro embaixo de seu braço, os seus pelos se arrepiaram por sua pele quente ter se encontrado com o objeto gelado e ele fez uma careta, arrancando uma risadinha de mim. Eu estava nas nuvens. Percebi que Jack estava com o meu celular em mãos.

-Eeei! Esse celular é meu!- protestei.

-E eu sei, Harry mandou avisar que vai posar na casa de Hayes e que já sabe que seu pai vai chegar só amanhã de manhã.- ele disse lendo as mensagens que meu irmão tinha me mandado.

-Como ele sabe que ele só vai chegar amanhã?

-Sei lá, seu pai deve ter ligado pra ele.

-É você tem razão.

Eu estava sentada quase na ponta da cama, Jack se aproximou de mim e colou seu corpo -extremamente- quente em mim, colocando sua cabeça no meu ombro. Ele parecia cansado, as olheiras embaixo dos seus olhos diziam isso.

-Jack, você tem dormido direito?-perguntei tirando sua cabeça do meu ombro e a segurando entre as minhas mãos.

-Na maioria das vezes, sim. Só ontem que eu não consegui dormir, olha o que você fez comigo. Eu estava tão preocupado que você não fosse me desculpar ou me ouvir que eu não consegui dormir.

-Me desculpe, Senhor "eu me preocupo demais com a minha namorada."- respondi sorrindo e lhe dando um selinho.

Escutei o termômetro apitar e soltei o rosto de Jack, para pegar o objeto. A temperatura dele estava absurdamente alta, marcavam 38.7ºC no pequeno aparelho.

-Jesus, Jack! Eu vou te dar um remédio e você vai tomar um banho gelado. Quando seus pais voltam?

-Só amanhã de meio dia.

-Então você não vai pra casa hoje, vai posar comigo e eu vou cuidar de você. Vai pro banho, moleque!

Jack se levantou rindo, me deu um beijo rápido, deixou o edredom na cama e seguiu para o banheiro, só de cueca. O entreguei uma toalha seca quando ele estava na saindo do quarto.

-Nada de água quente!- gritei antes que ele fechasse a porta.

-Ok, Senhora "eu me preocupo demais com o meu namorado."- ele disse, imitando a minha fala de antes. Eu ri.

 

Enquanto Jack tomava o seu banho gelado, eu separei uma muda de roupa que ele havia deixado aqui na última vez que posou na minha casa. Era um de seus calções de pijama e uma regata branca. Deixei dobrado em cima da cama e fui preparar a nossa janta.

Abri o freezer da geladeira procurando por alguma coisa rápida e fácil de ser preparada, só tinha nuggets e pizza congelada. Peguei a pizza e ajustei o forno na temperatura ideal para assar a pizza. Coloquei em uma forma a pizza e em outra alguns nuggets. Botei os dois dentro do forno e verifiquei novamente a temperatura.

-Alice? Onde você tá?- escutei Jack me chamando no andar de cima.

-Tô aqui na cozinha!- gritei para que ele me ouvisse.

Ele desceu as escadas depressa, seus cabelos ainda estavam um pouco úmidos e ele estava de pé descalço. O olhei feio.

-O que eu fiz?- ele perguntou, percebendo o meu olhar.

-Vai colocar um chinelo ou sei lá. Não admito você ficar de pé descalço com quase 39 graus de febre.

-Deixa de ser chata, lice. Você também tá descalça.- ele disse fazendo biquinho.

-Porque eu não estou com febre! Pega um chinelo do Harry, ele deve calçar seu número, ou quase. Vai logo, Jack Gilinsky!

-Sabe, você fica muito sexy quando tá me mandando fazer as coisas.

-Eu não vou falar de novo! E eu sou sexy de todos os jeitos.- me gabei fazendo uma cara séria e jogando meus cabelos por cima do ombro.

Jack subiu as escadas rindo de mim, ele demorou alguns instantes lá em cima mas logo estava de volta, com um chinelo de Harry e nossos telefones na mão. Percebi que ele tirou uma foto minha quando o flash do celular me cegou.

-Ah não, Jack! Mais fotos? Já chega de fotos minhas.

-Eu gosto de tirar fotos suas. Fotos são como lembranças e eu quero lembrar desse dia.

-Por que?- perguntei, me sentando no balcão da cozinha.

-Porque no dia do nosso casamento essa foto vai passar num telão com a legenda "dia que a Alice ouviu e cuidou do Jack."

-Que legenda mais estranha!- disse rindo.- tem que ser outra coisa mas a gente pensa nisso depois.

-Certo, agora me diz: o que você fez pra gente comer?- perguntou se aproximando de mim, ficando na minha frente, no meio das minhas pernas.

-Só tinha pizza e nuggets, então...

-Tá ótimo, baby.

Jack se aproximou mais ainda e logo estávamos nos beijando loucamente em cima do balcão da cozinha.

 

[...]

Eu media a temperatura de Jack a cada 2 horas, depois da janta decidimos assistir alguns filmes no meu quarto, de tão cansado que ele estava dormiu na metade do primeiro filme. Eram 7 da manhã quando eu acordei para medir a sua temperatura de novo, ele continuava na mesma posição de quando dormiu: sua cabeça estava deitada no meu peito e seus braços rodeavam o meu corpo. Me estiquei para pegar o termômetro na cômoda ao lado da cama e sem acordar Jack, coloquei o objeto embaixo de seu braço. Esperei para que desse 1 minuto e meio para tirar de baixo de seu braço, a sua febre havia baixado. Antes estava em quase 39 e agora estava nos 37.5, conclui que os remédios estavam fazendo efeito. Jack acordou quando eu estava colocando o termômetro de volta no lugar qual eu havia pego.

-Já tá na hora da gente ir pra escola?- ele perguntou com a voz sonolenta, levantando um pouco a cabeça para me olhar.

-Não vamos na escola hoje, amor. Você ainda tá com febre, vai fica mais um dia em casa.-falei fazendo carinho nos seus cabelos.

Eu tinha mesmo chamado Jack de amor? Meu deus!

-Certo, melhor assim. Não queria ir mesmo.

Depositei um beijo na sua bochecha e o fiz deitar com a cabeça no travesseiro, antes que eu pudesse me mexer ele me puxou para perto de seu corpo. Nossos corpos estavam tão colados que eu sentia a respiração de Jack na minha nuca, me causando arrepios. Tirei o meu cabelo de sua cara, os prendendo em um coque e me aconcheguei ainda mais nos braços de Jack.

-Eu esqueci de perguntar. Lindinha, você quer ir ao baile comigo?-Jack disse antes que eu pudesse fechar os olhos.

-Vou pensar no seu caso, eu sou difícil. -fechei os olhos sorrindo e me permiti dormir.

[...]

O final do mês havia chegado e junto com ele a correria para arrumar tudo para o baile. Eu, Gabi e Kate estávamos ajudando na arrumação dos preparativos para o baile, porque fazíamos parte do grêmio estudantil e assim, fomos obrigadas a ajudar.

As semanas que se passaram haviam sido conturbadas, Jack havia me convencido a desistir de descobrir quem era a pessoa que estava me 'assombrando', Madison ficava me procurando no seu tempo livre e alegava que precisávamos encontrar a pessoa, Kate estava surtando dizendo que estava gorda demais e sua roupa do baile não caberia no dia, Blue e Sammy brigavam feito cão e gato porque Sammy havia descobrindo que a garota tinha ficado com Cárter e em sua defesa ela dizia que ela e Sammy não tinham nada- o que só influenciava para deixar o menino mais irritado, Gabriela estava começando a criar sentimentos por Ryan- eles vinham se falando à semanas e a safada não tinha contado pra ninguém, e Isadora continuava estranha e afastada.

26 de junho. Sexta-feira. 9:07.

Estávamos nos preparando para a aula de educação física quando a figura da diretora da escola invade os vestiários, ela estava com as bochechas levemente avermelhadas e ofegante. Parecia ter corrido.

-Vocês três. Eu preciso de vocês três.- ela falou com um pouco de dificuldade, dando grandes inspiraras de ar e apontando para mim, Kate e Gabi.

Paramos o que estávamos fazendo e seguimos a diretora que a essa altura já estava saindo do vestiário. Ela caminhava rápido, seus pequenos saltos batiam no chão fazendo um barulho irritante, seu coque baixo continuava impecável mesmo com toda a sua movimentação, sua saia midi e seu blazer preto eram as únicas coisas bagunçadas, o blazer estava remangado até os cotovelos e sua saia estava toda engomada em suas perna. Sra. Brown, a diretora, nos levou até o lugar onde seria o baile, ela se sentou em uma cadeira disponível no local e olhos para nós, respirou fundo e começou a falar:

-Estamos com um problema, as pessoas que iriam fazer a abertura do baile não vão conseguir chegar á tempo. Vocês sabem eles são de Lincoln.- ela falou depois de um tempo.

-Mas o que exatamente eles iam fazer?-perguntei olhando para a mulher na minha frente.

Kate e Gabi reviraram os olhos, provavelmente ela já havia falado o que os caras iam fazer.

-Você não presta atenção no que eu falo Srta. Evans?- a diretora indagou, estalando a língua no céu da boca. Encolhi os ombros, envergonhada.- Eles iam tocar algumas músicas enquanto todos chegavam e depois iam dizer alguma coisa como "bem-vindos a Mercy High School, aproveitem o baile e tenham uma boa noite."

-E pra que exatamente a senhora precisa da nossa ajuda?- Kate perguntou.

-Não está óbvio? Preciso que vocês encontrem alguém que possa substituir eles hoje de noite.- Sra.Brown respondeu rápido.

-E onde a senhora acha que nós vamos conseguir isso?- Gabi perguntou, ela estava perdendo a paciência.

-Eu não sei Srta.... Qual o seu sobrenome mesmo?

-Nós vamos encontrar alguém, não se preocupe.- disse arrastando Gabi e Kate para fora. Gabi estava começando a ficar com o rosto vermelho a cada palavra que a diretora falava e se alguém não a tirasse de lá com certeza terminaria em gritaria.

-Como vocês achar alguém? Isso é impossível!- Kate disse dramatizando e deitando no chão do pátio.

Estávamos sentadas embaixo de uma das árvores do pátio fazia uns 5 minutos e nenhuma pessoa vinha em nossa cabeça, que fosse acessível em algumas horas.

-Eu estou pens.... MEU DEUS COMO EU NÃO LEMBREI DISSO ANTES.- levantei rapidamente do chão quando me lembrei de um certo alguém. Peguei meu celular rapidamente, já entrando nas mensagens.

                     Mensagem on

"Em que aula você está agora? Preciso da sua ajuda, urgente!!!

                 xxAlice"

"Inglês, venha me buscar e eu te ajudo.  

                  xx amor da sua vida"

Revirei os olhos e guardei o telefone no bolso, Kate e Gabi me olhavam com expectativa, eu sorri e fiz sinal para que elas me seguissem. Saímos caminhando apressadamente pelos corredores, quando encontramos a sale de inglês eu bati na porta e logo o professor veio abrir, quando me viu franziu o cenho e me olhou da cabeça aos pés.

-Desculpe atrapalhar a aula do senhor mas a diretora precisa urgentemente do Jack.-falei sendo o mais educada possível.

-Jack? Qual deles? Temos dois nessa aula.- ele perguntou olhando para dentro da sala.

-Ótimo! Dos dois, senhor.

-Tudo bem então. Jacks, pra fora, a diretora quer vê-los.

O professor abriu um pouco mais a porta, dando passagem para que os meninos passassem. Quando eles nos viram, fizeram caras de confusos mas logo sorriram de lado. A porta atrás deles se fechou. Eles nos encararam e perguntaram em uníssono:

-O que a diretora quer com a gente?

Eu ri.- Na verdade, não é bem a diretora. Nós temos uma proposta pra vocês.-falei olhando para os dois.- Vamos lá fora, eu odeio esses corredores.

-Mas até ontem você estava me falando que amava essa escola.- Jack falou confuso.

-Eu sei mas hoje não estou amando.

-Você é estranha.

Revirei os olhos e entrelacei nossas mãos, o puxando para fora daqueles corredores horríveis. Johnson, Gabi e Kate vinham atrás conversando sobre alguma coisa que não me interessava. Eu e Jack estávamos em silêncio, era um silêncio tão agradável que me fazia querer sorrir. Chegamos no lugar que eu e as meninas estávamos antes e nos sentamos, Jack deitou a cabeça em minhas pernas e eu fiz carinho em seu cabelo. Senti um flash na nossa direção e fechei os olhos, Kate tinha tirado uma foto nossa.

-Que porra foi essa, Katherine?- perguntei piscando várias vezes para conseguir enxergar melhor depois daquele flash absurdo.

-Desculpa, casal, mas vocês estão muito fofinhos assim- ela falou fazendo voz de criança e apertando as nossas bochechas.

Revirei os olhos, estava fazendo muito isso hoje.- Tá, enfim. Jacks eu sei que vocês estão criando músicas e que até já tem algumas prontas e que vocês são ótimos no que fazem. Então, nós temos uma proposta pra vocês.

-Como você sabe disso?- Eles perguntaram juntos.

-Jack não é bom em esconder as coisas. E ele me contou quando estava bêbado.

-Porra, Jack!- eles falaram juntos, de novo.

-Foi você, Gilinsky.- falei rindo.

-Mas faz tempo que eu não fico bêbado, a última vez foi quando você cuidou de mim no seu aniversário. - ele disse confuso.

-Foi nesse dia mesmo, você acordou no meio da noite e começou a cantar pra mim e dizer que você e o Johnson estavam escrevendo músicas para conseguir entrar em uma faculdade de música em Los Angeles.

-E por que você não me contou que sabia?

-Porque você disse que era segredo e nem se lembraria que tinha me falado no outro dia.

-Humm- ele disse e suas bochechas começaram a ficar vermelhas, gargalhei. Ele estava com vergonha.

-A nossa proposta é o seguinte: vocês cantam na abertura do baile, falam o que a diretora quer que vocês falem e depois curtem a festinha.-falei, ainda com as mãos no cabelo de Jack.

Eles se encararam por alguns instantes, pareciam estar se comunicando por olhar e eu não duvidava que fosse isso mesmo. Eles sorriram um para o outro e pararam de se olhar.

-Mas então, vocês vão aceitar ou não?- Gabi disse, impaciente.

-Nós vamos aceitar.- Eles disseram juntos, pela quarta vez no dia.

-Cara, vocês têm que parar de dizer as coisas juntos. É estranho.- falei zoando os dois.

-Mas vamos precisar de Nate, a música que vamos cantar tem ela junto.- Johnson falou, me ignorando.

 


Notas Finais


esse é meu capítulo preferido de todos amo demais.


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