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História Samifer - C'mon Sammy.


Escrita por: Mikally_

Notas do Autor


Helloooo samifer shippers❤
Eu ja tinha escrito essa fic a um tempaaaaao e so lembrei dela agora, então corrigi alguns erros e aqui esta ela❤
Espero que gostem e comentem❤😍
( desculpem se ainda encontrarem erros, eu estou sem notebook e tive que corrigir pelo celular)

Capítulo 1 - C'mon Sammy.


Sam sentou-se na cama, após constatar que não conseguiria dormir. Já haviam se passado meses desde que Amara e Chuck fizeram as pazes e foram embora, e meses sem que Lúcifer desse algum sinal de vida.
Não que Sam se importasse com ele. Porém eles de fato compartilhavam uma ligação. Toda a coisa de verdadeira casca e tal. E durante todo esse tempo, o Winchester mais novo estava tendo sérias dificuldades de dormir, caçar ou até mesmo se concentrar em coisas simples como ler. Sempre havia aquele maldito mal-estar pairando sobre ele.
E as vezes ele se pegava pensando no arcanjo. Mais especificamente em seus tempos com ele na jaula. No começo, obviamente, era somente tortura. Porém também existiu uma parte da historia que Sam não havia contado para Dean, Castiel ou Bobby. Uma parte da história que ele tentava enterrar no fundo de sua mente e por anos conseguiu fazer isso com sucesso.
Porém durante todos esses anos, o moreno soube, mesmo que inconscientemente, onde exatamente o arcanjo estava. E como ele estava. Entretanto, agora ele não sabia. Ele não sabia de nada. Não sabia onde o loiro estava ou como estava e se realmente ainda estava vivo.
E por mais que negasse isso, o Winchester sabia que isso era mais do que a simples ligação entre casca e ser celestial. Ele sabia que no fundo, não desejava que o arcanjo morresse ou se ferisse gravemente.
Suspirando, o moreno levantou-se da cama e checou a hora. 4:30 da madrugada.
-Maldito seja esse arcanjo. – Resmungou Sam indo em direção a porta e a brindo com cuidado. Dean estava dormindo. Claro, graças a algo que não tinha sido Deus, Dean havia conseguido sobreviver e ainda por cima ganhar um presente de Amara. A mãe deles.
Sam passou pelo corredor e viu que a porta de seu irmão estava entreaberta. Pegou a maçaneta e a fechou devagar, sem antes notar que Castiel estava meio deitado na cama e Dean estava deitado sobre seu peito. Isso fez o mais alto sorrir. Seu irmão não tinha admitido nada, porém no dia em que ele voltara ao Bunker, e reencontrou Castiel, fora logo direto para o anjo e o abraçara de um jeito que Sam jamais havia visto antes. Até derramar uma lágrima ele derramou.
Logo em seguida, Sam passou pelo quaro da mãe, que estava devidamente fechado. Um pequeno sorriso brotou em seus lábios. Mary era... Tudo que Sam sempre imaginara. Ela nem mesmo permitiu que Sam se desculpasse pela morte dela, dizendo que de nenhuma maneira era culpa dele. Ela estava sendo perfeita na vida deles.
Quando Samuel chegou perto da  sala do Bunker, ele travou. Havia algo errado. Lentamente o Winchester voltou a seu quarto e pegou sua arma. Não iria acordar Dean por uma sensação. Seguindo o mesmo caminho de antes,porém dessa vez com uma arma na mão, Sam entrou na sala e ascendeu a luz rapidamente, olhando ao redor.
Nada.
Sam bufou irritado e guardou a arma no cós de sua calça. Iria conversar com Dean pela manhã e contá-lo o que estava acontecendo. Eles precisavam achar logo Lúcifer para isso parar. Sam andou até a cozinha e abriu a geladeira, pegando uma garrafa de cerveja.
Um barulho de asas foi escutado pelo Winchester.
-Cas? – Sam chamou receoso. Pegando a arma novamente, o moreno andou até a porta da cozinha,indo para o curto corredor que levava até a sala. Quando chegou lá, entrou de rompante e apontou a arma para quem estava parado La.
E seu coração perdeu uma batida.
Lúcifer.
Esse foi o primeiro pensamento que veio até a mente de Sam assim que ele o viu. Pele branca, barba mal feita e cabelos loiros bagunçados. Estatura média e olhos azuis cristalinos.
Aqueles olhos que toda vez que Sam encarava um misto de sentimento que ele definitivamente não deveria sentir, borbulhavam dentro dele. Aqueles malditos olhos que não eram totalmente humanos, e por isso o atraíam tanto. Pareciam ter um pouco do céu e do inferno naqueles olhos, e Sam odiava não conseguir parar de encará-los e tentar em vão, decifrá-los.
O loiro vestia uma blusa preta, com uma jaqueta da mesma cor por cima e uma calça jeans surradas. Era a primeira vez que Sam o via com uma roupa diferente da usual dele e não pode dizer que não gostou.
No mesmo segundo que pensou aquilo, o Winchester se repreendeu. Deus, ele não poderia ter esses pensamentos quanto ao arcanjo. O loiro a sua frente era um monstro. Sam caçava monstros desde que se entendia por gente.
-Sammy. – Disse o arcanjo sorrindo com dificuldade, a voz dele transbordando ironia, como sempre. Só então Sam percebeu que o loiro estava encostado na mesa, com a mão direita sobre algo na barriga. Franzindo a testa, o Winchester abaixou a arma e ficou parado lá, a alguns metros de Lúcifer.
-O que aconteceu? – Perguntou o Winchester,incomodado com o olhar fico de Lúcifer sobre si.
-Ah, os filhos da puta de sempre. Homens das letras. Estão me caçando a semanas.
-Por que você não deu nenhum sinal? Talvez uma ligação? – Perguntou Sam, e logo depois percebeu o que tinha dito. Ele parecia uma namorada ciumenta. Enquanto o loiro o encarava divertido, Sam se xingava de todos os nomes possíveis.
-Se eu soubesse que queria tanto me ver, teria vindo antes, Sammy.  -  O loiro disse com um sorriso sádico.
-Eu não... – Sam bufou. – O que é isso? Eu tenho me sentido... Mal, com uma sensação ruim desde que você desapareceu. O que isso significa?
No mesmo segundo que pronunciou essa frase, percebeu o quão errada soou. Lúcifer aparentemente tentou rir, porém em seguida fez uma careta de dor.
-Amor, talvez? – Sugeriu o arcanjo tentando ficar em pé direito, mas em seguida  fez uma careta de dor e sua perna falhou.  Sam previu o que estava prestes a acontecer e correu na direção do outro, pegando-o pelos braços antes que este caísse no chão.
-Não preciso de ajuda. – Resmungou Lúcifer tirando a mão de Sam de seu braço, porém, sem saber o porquê,o Winchester forçou.
-Tem que tratar disso.
Lúcifer lançou um olhar que faria Deus tremer, porém Sam nem ao menos diminuiu o aperto.
Parte de si queria largar o loiro ali, machucado, e sair andando.
Porém a outra parte, a parte que o Winchester não compreendia e odiava com todas suas forças, passou o braço de Lúcifer por seus ombros e segurou na cintura do arcanjo com cuidado de não tocar no ferimento.
Sam estava indeciso sobre aonde levar o arcanjo. No final, acabou levando-o a seu quarto. Sentou-o na cama com cuidado. O Winchester corou ao perceber que Lúcifer não desviava seus olhos de Sam nem por um segundo. Sem falar nada, o mais alto dirigiu-se ao armário e pegou o kit de primeiros socorros.
-Você realmente acha que isso vai adiantar? – Perguntou Lúcifer estreitando os olhos, com uma expressão irônica.
Sam suspirou e virou-se para o loiro irritado.
-Você quer ficar sangrando por ai? É melhor fazer isso lá fora então.
O arcanjo arqueou as sobrancelhas para o mais novo e abriu um sorriso de lado.
-Sabe que eu adoro quando você banca o cara mau? É bem excitante.
P.O.V  Sam Winchester.
Assim que escutei aquelas palavras, pude claramente sentir minhas bochechas queimarem e eu soube que provavelmente estava mais vermelho que um pimentão. Maldito arcanjo.
Ignorei seu olhar malicioso sobre mim e sentei-me a seu lado na cama. Instantaneamente vi que aquilo não iria prestar. Eu estava muito perto.
Levantei-me de rompante e me ajoelhei a sua frente, entre suas pernas.
Qual parte estúpida de mim achou que isso seria melhor?
Percebi o sorriso malicioso do arcanjo e fechei os olhos, respirando fundo. Quando os abri novamente, evitei ao máximo olhar nos olhos ou até para o rosto do anjo sentado na minha cama. Encarei seu abdômen quando levantei a barra de sua blusa até abaixo de seus mamilos, e observei sua pele pálida e seu corpo magro e definido.
Balancei a cabeça de leve e mordi a boca, olhando para o ferimento. Escutei uma leve risada do arcanjo e suspirei, tentando acalmar a respiração.
O que diabos estava acontecendo comigo?
Peguei uma gaze e mergulhei na água oxigenada, e logo levantei a mão e passei em seu ferimento.
Antes de encostar a gaze no corte profundo que residia ali, que certamente mataria um humano, olhei para ele, que estava mordendo o lábio inferior e seus olhos estavam fechados. Ele também sabia que aquilo iria doer. Provavelmente fora feito com uma lâmina angelical. Ele tinha sorte de não estar morto.
Senti  um calafrio percorrer meu corpo ao pensar nisso e deixei de lado. Voltei minha atenção ao ferimento e encostei a gaze ali.
No exato momento,Lúcifer soltou um gemido de dor e segurou meu braço em um movimento que não fui capaz de prever.
P.O.V Autora
Sam sentiu a dor imediata quando o arcanjo  segurou seu ante-braço com força, impedindo-o de encostar a gaze no ferimento novamente. O Winchester estava prestes a pedir para o arcanjo parar de criancice e deixá-lo limpar o ferimento, quando a dor em seu braço piorou.
-Lúcifer! –Exclamou Sam em um gemido de dor.
O Arcanjo respirou fundo e soltou o braço de Sam, olhando com culpa para o Winchester que se levantou, afastando-se do loiro, observando seu antebraço com as nítidas marcas da mão do loiro.
Lúcifer olhou para o braço de Sam e bufou, se levantando sem nenhuma dificuldade.
Sam observou o ferimento do arcanjo se fechar lentamente.
-Mas que merda...? – Perguntou Sam apontando para o ferimento que não existia mais.
Lúcifer revirou os olhos.
-Eu disse que não precisava de ajuda. Eu sou um arcanjo, Sam. Consigo me curar sozinho.
A mente do Winchester estava dando um nó. Sam sentiu um arrepio percorrer todo seu corpo quando o loiro encostou seus dedos levemente no braço dele, onde o arcanjo tinha machucado.
Logo não havia mais marca no braço de Sam,porém o loiro não se distanciou do Winchester, continuou parado a poucos metros de Sam, ainda segurando seu braço.
Sam sentiu sua respiração falhar coma proximidade, provavelmente ele deveria se afastar. Não. Ele definitivamente deveria se afastar. Ainda mais agora que o arcanjo tinha dado mais um passo para frente, ainda segurando o braço do caçador.
-Lúcifer... – Ofegou Sam quando o arcanjo ficou a centímetros de seu rosto. Isso estava errado. Isso era tão errado. Tudo dentro de si gritava para que se afastasse, porém seu corpo não respondia aos comandos do cérebro e ele não deu nenhum passo quando o arcanjo chegou perto de sua orelha e sussurrou em seu ouvido, causando-lhe arrepios.
- Não foi por causa do ferimento que eu vim aqui, Sammy.
Sam respirou fundo, com o corpo levemente tremulo, e perguntou:
-O que você esta fazendo aqui então?
O Winchester mordeu o lábio inferior quando a risada rouca do arcanjo ecoou tão perto de seu ouvido e mandou uma mínima corrente de ar para seu pescoço.
-Eu vim por você, Sammy. Você acha que eu não percebi que você estava mal?
-E-eu não estou mal. – Sam tentou dizer sem hesitação, porém o resultado não foi muito bom.
-Agora? Agora você não esta mal. – Lúcifer afastou a boca do ouvido de Sam e voltou a encará-lo. – Pois agora eu estou aqui com você.
Isso está errado – Pensou Sam com convicção, afastando Lúcifer com um empurrão, e dando a volta no quarto.
-Você... – Sam parou do lado oposto do quarto onde Lúcifer o encarava sorrindo ironicamente. – Você não vai mais fazer isso. Você não tem mais esse poder sobre mim! Isso não é a jaul...
Antes que Sam terminasse de falar, Lúcifer desapareceu de onde estava e no segundo depois, estava a milímetros de Sam.
- O que você estava falando? – Questionou o loiro com um olhar inocente.
Sam abriu e fechou a boca, sem te condições de formular uma frase coerente. Seu rosto ruborizou e quando ele tentou se afastar, Lúcifer o empurrou contra a parede, segurando seus pulsos contra a parede de cada lado do corpo do Winchester.
-Lúcif... – Sam tentou dizer, porém nesse momento, o loiro encostou sua boca no pescoço de Sam, passando a língua por ali, que ele sabia que era o ponto mais fraco do moreno, e logo depois dando um chupão, que com certeza deixaria marca por dias.
Se Sam estivesse em seu perfeito juízo, ele nunca teria deixado isso acontecer. Porém, o Winchester estava longe de estar em seu perfeito juízo. A semanas que ele não estava em seu juízo, e não seria agora, com o arcanjo mordiscando e chupando seu pescoço, que o Winchester iria ficar ‘ são ‘.
Lúcifer olhou para o Winchester e logo depois desceu o olhar para seus lábios.Antes que Sam pudesse raciocinar o que Lúcifer iria fazer, o arcanjo atacou sua boca com urgência. O beijo não foi nem um pouco romântico ou lento. Era um beijo selvagem, necessitado e faminto.
Sam desprendeu seus pulsos do aperto de Lúcifer contra a parede e bateu com os braços no peitoral do loiro, porém isso não fez a mínima diferença. Os braços fortes do arcanjo estavam enlaçados na cintura do Winchester, e quando Sam deu um soco contra o tórax do arcanjo, o caçador sentiu o loiro sorrir contra sua boca.
Quando Lúcifer percebeu que o caçador estava ficando sem ar, mesmo não estando correspondendo ao beijo, ele o soltou. Sam ainda estava encurralado contra a parede. Lúcifer encarou o Winchester, esperando o escândalo que ele provavelmente faria.
Sam ofegou quando Lúcifer finalmente o soltou. Uma parte de seu corpo se sentiu vazio, como se quisesse que o outro voltasse, chegasse mais perto. E Sam não podia negar que essa parte que se sentia assim era a maior parte de seu corpo.
Seu rosto adquiriu uma cor vermelha e ele limpou a boca com a palma da mão, olhando com raiva para o arcanjo. Ele estava com raiva do loiro por tê-lo beijado. E ainda mais com raiva se si mesmo por ter gostado.
-Que merda foi essa? – Exclamou Sam.
-Isso se chama beijo.  – Disse o arcanjo com ironia. – E não teria sido uma merda se você tivesse correspondido, como queria fazer.
Sam apertou os olhos com a última afirmação do loiro.
- ‘’ ... Como queria fazer’’ ? Eu não...
Sam não foi capaz de continuar a falar, pois Lúcifer colocou seu dedo indicador sobre os lábios do moreno.
-Você sabe o que quer, Sammy. Nós dois sabemos.
Sam ofegou. Isso era tão errado.
-E-eu... – Sam não poderia mentir. O arcanjo havia criado a mentira, ele saberia identificar uma. Portanto, o Winchester apenas deixou que o loiro se aproximasse mais uma vez com um sorriso no rosto e segurasse seu rosto com delicadeza, puxando-o para mais perto, e rodeando sua cintura com o outro braço. Sam sentiu o gosto doce da boca de Lúcifer contra a sua, e agora não era um beijo selvagem. Era um beijo lento, compaixão e ansiedade.
Lúcifer tirou a mão do rosto do Winchester e a desceu até seu peitoral, rasgando a camisa quadriculada do outro ao meio e a jogando no chão.
Sam sentiu um arrepio quando os dedos frios de Lúcifer tocaram seu tórax, mas ao mesmo tempo ele não queria que o arcanjo parasse. Enquanto beijava a boca do diabo, o Winchester se sentia caindo em um buraco negro sem volta, e por mais que relutasse em admitir, aquela era a melhor sensação que ele já sentira.
Sam moveu uma de suas mãos para a nuca do arcanjo e a outra para a barra da camiseta dele, passando a mão por baixo dela, a fim de sentir o tórax definido do outro. Lúcifer mordeu o lábio inferior de Sam durante o beijo, fazendo o caçador gemer involuntariamente.
Quando o Winchester viu que precisava de ar, separou sua boca da de Lúcifer, porém o loiro não se deu por satisfeito e partiu em direção ao pescoço do humano,mordendo, chupando e lambendo, causando arrepios e gemidos em Sam.
O Winchester sabia que aquela era a coisa mais errada, impura e que ele iria se arrepender disso depois, porém nesse momento ele não dava a mínima para isso. Que os arrependimentos viessem depois. Agora ele iria matar as saudades.
Lúcifer se cansou das preliminares. Empurrou Sam para a cama e assim que o Winchester caiu deitado nela, o loiro subiu em cima do moreno, ficando sentado em cima do outro.
Em poucos minutos de carícias, beijos, e a retirada das roupas que restavam, os dois estavam na mesma posição de antes, porém agora, sem nenhuma peça de roupa para atrapalhar.
Lúcifer segurou as coxas de Sam, fazendo um movimento que o Winchester entendeu, e as enlaçou na cintura do outro, enquanto este se inclinava para o rosto de Sam. O arcanjo percebeu as mãos do Winchester agarrando a colcha com força e seu olhar de prazer e medo ao mesmo tempo.
O loiro mordeu o lábio inferior do moreno enquanto se ‘encaixava’ na entrado do moreno. Em seguida, segurou ambas as mãos de Sam contra as suas, entrelaçando seus dedos acima da cabeça do garoto, na cama.
-Eu não vou machucá-lo, Sammy. – Prometeu o arcanjo antes de começar a penetração.
E de fato, o arcanjo não mentiu. Esperou o Winchester se acostumar com o volume dentro de si, e só depois de alguns momentos, o loiro começou com os movimentos de vai e vem.
Os gemidos de Sam passaram de dor ao prazer, juntando-se aos do arcanjo, que apertava ainda mais sua mãos contra as de Sam, mas não ao ponto de machucá-lo.  O prazer que ambos sentiam era indescritível. Não apenas pelo fato do sexo em si,mas também por causa de toda a mistura de sentimentos que os rodeavam.
Sam sentiu os movimentos ficarem mais fortes, e como resultado, mordeu o lábio inferior com força. O Winchester estava com os olhos fechados. Ele sentia que a qualquer momento, seu coração poderia sair do peito, porém ele não tinha a mínima vontade de parar. Lúcifer definitivamente era sua perdição, e naquele momento, Sam estava gostando muito de se perder nela
Sam sentiu um leve arrepio quando a boca de Lúcifer se grudou em seu pescoço, em uma mistura de beijo e mordida. Provavelmente os dois. O Loiro chupou a pele do pescoço do Winchester e no mesmo momento, Lúcifer soltou suas mãos, usando-as para apertar o lençol com força enquanto Sam enlaçava seus braços ao redor do pescoço do loiro.
Não demorou muito para o Winchester gozar. O loiro também não demorou, depois de algumas estocadas mais fortes, ele se desfez dentro do caçador, que tinha relaxado completamente o corpo e já tinha tirado suas pernas da cintura do arcanjo, permitindo o mesmo sair de dentro de Sam e se deitar ao lado do Winchester na cama.
Lúcifer olhou para o lado, e ficou um tempo observando a expressão de satisfação e prazer no rosto do caçador. Ele estava deitado na cama de costas, com os braços esparramados ao lado do corpo e ele mordia o lábio inferior.
O arcanjo umedeceu os lábios e levantou o tronco, ficando com o rosto acima do rosto do outro. Sam abriu os olhos lentamente e visualizou a visão completamente angelical de Lúcifer, com um sorriso de canto, o rosto avermelhado e os cabelos loiros bagunçados, pairando acima dele.
Com surpresa, Sam percebeu que não havia nem ao menos uma gota de arrependimento dentro dele. Um sorriso doce se formou no lábios do Winchester e ele impulsionou o corpo  para cima, ignorando a pequena pontada de dor em seu anus, e colou seus lábios aos de Lúcifer.
Mais uma vez, o Winchester se surpreendeu quando sentiu as mãos do arcanjo segurando seu rosto com delicadeza e os lábios do loiro moldurando os seus, com a língua passando tentadoramente por seus lábios, antes de Sam abrir mais os lábios e dar passagem para o outro entrelaçar suas línguas em uma dança lenta e necessitada.
Depois do beijo, Sam começou a sentir os primeiros efeitos da sonolência e então ele percebeu o que tinha acabado de fazer. Não foi arrependimento ou raiva que veio a tona e sim vergonha. Ele ainda estava nu e... Ele não sabia como reagir. Todo vez que ele dormia com alguém, ia embora antes dessa pessoa acordar. Nunca fora com alguém tão... Bom, com Lúcifer.
O rosto do moreno ficou ruborizado e isso rendeu uma risada no arcanjo. Para o alívio de Sam, ele não fez nenhuma piada irônica ou alguma piada sem graça. O arcanjo se deitou de lado na cama e cobriu os dois com uma coberta, puxando Sam para perto de si em seguida e o abraçando na cintura, enterrando a cabeça no espaço entre o pescoço e a clavícula.
Sam, que estava de costas, sendo abraçado pelo arcanjo, sorriu inconscientemente e dormiu dessa vez sem pesadelos ou inquietações. Provavelmente quando acordasse o arcanjo não estaria mais lá, porém, como ele tinha dito tudo que Sam precisava fazer era chamar.


Notas Finais


Espero que tenham gostado ❤❤


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