Capitulo 1.
Em uma pequena cidade chamada Middletown, localizada no estado americano de Connecticut as coisas fugiram do controle, após o laboratório subterrâneo Skyfall Corporation ter liberado um vírus chamado X-vírus a cidade inteira estava em perigo, pessoas estavam se contaminando, mas ao contrario do que imaginavam as pessoas não morriam, se transformavam em mortos-vivos, ou melhor, se transformavam em zumbis.
O governo da cidade tentava ao máximo esconder a situação e colocaram a cidade em estado de emergência e sendo interditada, ninguém saia e ninguém entrava, estava um caos, ainda tinha sobreviventes ali, ainda tinha pessoas que lutavam pela vida, mas tudo estava cada vez mais difícil.
Um grupo de amigos entre 18 e 19 anos se juntou e passou um mês de suas vidas arquitetando um plano para conseguir sobreviver a esse quase apocalipse.
Em Portland, também no estado de Connecticut as coisas ainda estavam no controle, Mark o presidente da Skyfall Corporation caminhava lentamente pelos corredores do laboratório carregando uma pasta branca nas mãos, ele acabara de chegar da Austrália e veio especialmente para saber como anda uma das melhores experiências da Skyfall.
- Onde esta ela? – ele pergunta a Sarah, uma enfermeira contratada especialmente para cuidar da garota.
- Na ala B senhor, se quiser eu posso te acompanhar até lá – ela sorri gentilmente.
- Ok, então vamos – ele continuou a caminhar, agora sendo acompanhado pela bela moça.
Os corredores brancos e gelados eram silenciosos, a única coisa que se podia ouvir era o salto da moça entrando em contato com o piso totalmente brilhoso e branco.
Entraram em um corredor longo e caminharam em direção a ultima porta, Sarah colocou o dedo na fechadura digital e logo ele reconheceu sua digital abrindo a porta em seguida dando a visão de uma sala branca, somente com um caixão totalmente transparente, era um caixão feito de vidro e dentro dele estava ali, a garota, uma das melhores experiências da Skyfall.
O homem sorriu satisfeito e caminhou até onde estava o grande caixão de vidro, olhou dentro dele e ali estava a garota dormindo serenamente, seus cabelos longos estavam espelhados, sua face era calma, em seu corpo tinha algumas marcas de agressão, alguns hematomas eram fortes e bem evidentes, mas nada que pudesse destruir a beleza da garota, uma beleza inconfundível, incomum.
- Como anda o desenvolvimento dela? – Mark perguntou observando a garota.
- Ela reage bem a alguns procedimentos, mas há uma grande dificuldade quando a colocamos no centro de treinamentos, ela sempre sai debilitada, totalmente fraca e frágil, somos obrigados sempre a colocar ela no cilindro com k-2 na água e mais algumas formulas – explicou Sarah.
- Vocês estão levando ela todo dia para o centro de treinamento?
- Não – respondeu Sarah – Se levarmos ela todo dia para o centro de treinamentos ela vai acabar morrendo, ela não vai aguentar isso todos os dias.
- Quero que passem a levar ela para o centro de treinamento todos os dias, esta me ouvindo? – disse rude
- Mas Senhor, se levarmos ela todos os dias ela vai morrer
- Não me importa – disse Mark se alterando – quem estabelece as regras aqui sou eu esta me ouvindo?
- Sim senhor – cedeu Sarah
- Eu vou para a sala de controles, acorde a garota e a leve para o centro de treinamentos, quero ver como esta o desenvolvimento dela
- Sim senhor – respondeu Sarah novamente.
Mark deu uma ultima olhada na garota e saiu da sala indo diretamente para a sala de controles. Mark era um cara rígido e todos temiam a ele, sempre obedecendo as regras dele, ninguém ousava desobedece-lo, pois sabiam as consequências, sabiam o que poderia acontecer e isso não era nada agradável. Mark não vinha muito a este laboratório, ele ficava na filial da Austrália, por lá ele conseguia ver o que acontecia nos demais laboratórios e tinha o controle de tudo e de dois em dois meses ele comparecia em Portland, para acompanhar o desenvolvimento do projeto Samira.
Sarah uma moça bonita e jovem, o que estaria fazendo trabalhando em um lugar como esse? Ela se perguntava isso todo dia, mas trabalhar na Skyfall não era somente ter potencial e sim lealdade e era isso que ela tinha jurado ao entrar ali, ela sabia que não tinha mais volta, tudo o que tinha que fazer era exercer seu trabalho e seguir as regras para o seu próprio bem.
A moça se aproximou do grande caixão de vidro e tirou uma chave do bolso, abriu o grande caixão e pode ouvir a respiração irregular e pesada da garota, sentia pena em ver uma menina tão bonita e cheia de vida vivendo assim, presa neste lugar, sofrendo experiências e sem escolha, não tinha alternativa, não tinha para onde fugir. Sarah acompanhava o sofrimento da garota, ela era cobaia das experiências e quando seu corpo não reage bem a alguma experiência, a garota entrava em um quase óbito, agonizando na frente de todos, até não aguentar mais e desmaiar, sendo levada para o cilindro.
- Casey, vamos levante – Sarah disse balançando a garota de leve – vem, você precisa vir comigo agora.
Justin e seus amigos colocavam as coisas rapidamente no ônibus, estavam levando tudo que achavam necessário, como comidas, roupas, armas que compraram ilegalmente. Tudo tinha que ser arrumado rapidamente, pois o ônibus deveria estar em movimento na estrada antes das 15h (três horas da tarde) pois ainda estaria claro porque dirigir a noite não seria muito bom.
Justin se aproximou de Anne que estava organizando a fila de pessoas que iriam com eles, ou melhor, uma fila com os sobreviventes, eles não eram muitos, no máximo tinha umas 45 pessoas e a maioria crianças. Crianças que perderam os pais e agora estão sem alternativa nenhuma, tão novos e passando por isso.
- Faça a lista com o nome deles e assim que eu der o sinal, eles entram no ônibus – avisou para Anne
- Ok – ela respondeu encarando a prancheta em suas mãos.
Justin caminhou até o enorme ônibus, era um ônibus totalmente adaptado, por fora era todo de ferro com algumas lanças rodeando ele e as janelas eram altas, tudo para proteger eles dos zumbis, caso algum zumbi tente chegar perto do ônibus, ficara preso nas lanças; passou meses preparando e adaptando esse ônibus, apenas torcia para que tudo de certo.
Adentrou o ônibus e foi em direção aos últimos bancos, jogou sua mochila na ultima cadeira e foi em direção ao fundo do ônibus, lá estava Drake, um gênio da computação, o fundo do ônibus estava todo adaptado, cheio de equipamentos e computadores, ali Drake monitorava e invadia o sistema de computadores da Skyfall e sempre nos deixava informados sobre o que eles planejavam.
- Como anda as coisas? – pergunta Justin encarando o rapaz que esta concentrado em algo no computador.
- Esta tudo tranquilo por enquanto – disse o rapaz encarando Justin, mas logo voltou sua atenção para o computador – Os garotos já arrumaram tudo em Portland, temos um ótimo lugar lá, é bem espaçoso e podemos nos organizar melhor, além do mais, lá é bem sossegado.
- Assim eu espero – disse Justin logo indo até o banco e se sentando.
Chaz e Chris, amigos de Justin, tinham ido primeiro para Portland para organizar tudo, achar um espaço tranquilo e seguro para eles, observar o local e montar o espaço deles. Como a cidade estava abandonada, seria fácil achar um bom lugar, as casas, hotéis e pousadas estavam abandonados, as pessoas abandonaram a cidade e deixaram tudo para trás, então não teria problema se eles ocupassem esses lugares, ou teria?
Justin desceu do ônibus e Anne já tinha organizado uma fila.
- Entrem todos calmamente no ônibus e se acomodem – disse serio – os últimos 4 bancos vão serem ocupados, então não sentem neles.
Logo as pessoas começaram a entrar no ônibus, Justin e Anne foram os últimos a entrarem, todos estavam sentados e apreensivos, a tensão era visível no local, todos tinham medo do que poderia acontecer, e se algo desse errado?
Justin era o que mais estava tenso, todos ali dependiam dele, todos seguiam apenas suas regras, ele era o líder, as pessoas o respeitavam, ele levava o grupo para frente, a responsabilidade de tudo era completamente dele e as pessoas estavam confiantes nele, isso era uma grande responsabilidade, na qual estava sobrecarregando ele.
Seu jeito rude e serio de ser impunha respeito, ele jamais demonstrou amor na frente dessas pessoas, ele não sorria, estava sempre serio e calado, era um homem de poucas palavras e a maioria do tempo preferia estar sozinho, agora as pessoas perguntavam porque? O porque dele ser assim, mas ninguém obtinha respostas.
Justin Bieber era um cara misterioso, era difícil trocar algumas palavras com ele, imagine descobrir o porque dele ser assim.
- Vou passar algumas regras e espero que elas sejam obedecidas – disse serio em pé no meio do ônibus encarando a todos – Não quero que fiquem andando pelo ônibus, não vão a cabine do motorista, ele precisa de concentração para dirigir e em hipótese alguma abram a janela esta entendido? – todos assentiram – boa viajem a todos – disse e foi até seu lugar, se sentando e apoiando a cabeça no banco, suspirando logo em seguida.
- Justin algumas crianças estão reclamando de fome, pode distribuir algo para elas? – perguntou Anne.
- Distribua pão e suco e alguma fruta, isso basta, pois não temos comida suficiente e ainda temos um longo caminho pela frente.
A linda garota estava em um grande pátio, mais conhecido como centro de treinamento, onde tinha algumas armadilhas e eles soltavam grandes robôs e programavam eles para atacar a garota. Ela tentava correr e se proteger de alguma maneira, mas de nada estava adiantando. Ela estava esgotada, já não aguentava mais e quando o ultimo golpe foi acertado, ela caiu no chão, totalmente desacordada. Mark tinha assistido tudo pela sala de controle e neste momento se encontrava decepcionado.
Todos esses testes eram feitos para saber se as ultimas experiências tinham dado certo, para saber se ela adquiriu agilidade ou força, mas de nada adiantava, a garota não demonstrava desenvolvimento nenhum, o que deixou Mark decepcionado.
- Mandem retirar o corpo dela dali – ele disse com desdém – quero ela na sala de experiências
- O que você vai fazer senhor? – perguntou Sarah acanhada
- Experiências, vamos modificar todas as células dela.
Continua...
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