História Samira - Two

Capitulo 2.

A garota estava ali no chão agonizando, se contorcia, parecia estar engasgada, manchas roxas estavam aparecendo em sua pele, o ar já não estava mais entrando em seus pulmões, ela foi ficando toda vermelha até que seu corpo amoleceu e caiu no chão, totalmente sem vida. Todos ali naquela sala assistiam aquela cena, Mark tinha um sorriso estampado no rosto, como se estivesse orgulhoso de tudo que vinha acontecendo com a pobre garota. Sarah se encontrava estática, apenas observando com pena e esperando o sinal em que ela poderia ir ajudar a garota.

( Justin Bieber’s POV. )

Depois de chegar em Portland, nos comunicamos com os garotos e fomos até o local onde eles informaram que estariam. As ruas estavam completamente vazias e cheias de poeira, parecia aquelas cidades de filmes feito no faroeste, não se via e nem ouvia nada. As casas pareciam estar abandonadas também, continuei olhando pela janela e observando o local. O ônibus parou e eu me levantei, fui até a frente do ônibus e vi Steve relaxar na cadeira.

- Esse é o local que os meninos indicaram? – perguntei me dirigindo ao motorista, Steve.

- Sim – respirou fundo – eu estou muito cansado cara, eu não aguento mais – pude ver a exaustão em sua face – estou dirigindo desde ontem.

- Eu sei Steve, já chegamos, você poderá descansar agora – olhei para a porta do ônibus – vou dar um aviso a todos, quando eu voltar abra a porta

- Ok

Fui até o corredor do ônibus e fiquei em pé no meio para que todos pudessem me ver. Algumas pessoas estavam dormindo, outras acordadas, afinal, essa viagem foi muito cansativa, tanto pra mim quanto para eles, mas ao contrario deles eu passei a noite toda acordado, eu precisava fiscalizar e garantir que nada de ruim aconteceria com eles, e se fosse preciso eu daria a minha vida por eles.

- Ei pessoal – disse alto chamando a atenção de todos para mim – nós chegamos, agora vocês poderão comer e descansar, mas antes eu vou descer e fiscalizar o locar e ver como estão as coisas lá dentro, então fiquem aqui dentro até que eu volte entendido? – todos assentiram – e nada de abrir a janela e muito menos por a cabeça para fora, todo cuidado é pouco, afinal, não sabemos se por aqui tem alguém contaminado ou não, então por tanto permaneçam em seus lugares.

Me virei e caminhei novamente até Steve que assim que me viu abriu a porta do ônibus, tirei minha arma da cintura e olhei para os lados, tudo parecia estar normal e sem perigo algum, mas todo cuidado é pouco. Caminhei olhando atentamente para todos os lados, avistei o que parecia ser um hotel abandonado, fui até ele e tentei empurrar aquela porta giratória, mas ela estava aparentemente emperrada, seus vidros estavam embaçados por conta da sujeira. Tampei meus punhos com a manga do agasalho e esfreguei no vidro tentando tirar um pouco da poeira, assim que ficou um pouco mais visível eu cheguei perto e tentei ver algo lá dentro, mas aparentava estar vazio. Desci as escadas e sai pelo portão e fiquei em pé na calçada, olhei para esquerda e logo em seguida para a direita, mas não tinha ninguém por ali.

Eu só queria saber onde os meninos estavam, esse era o endereço que eles tinham passado, mas nessa rua não havia exatamente ninguém. Enfiei minha mão no bolso do agasalho e tirei meu radio logo chamando Chris nele.

- Fala dude – ele atendeu minha chamada.

- onde vocês estão? Eu estou aqui no lugar onde você mandou, mas essa rua é vazia pra caramba, não tem nada aqui – respondi olhando em volta

- Eu estou aqui dentro do lugar onde eu arrumei para todos nós ficarmos, eu vou sair na rua e se eu te ver eu grito ok?

- Ok – desliguei o radio e guardei novamente no bolso.

Escutei um barulho vindo do hotel, olhei para trás e vi Chris saindo do hotel, encarei ele confuso e ele veio até mim.

- Eai mano, você ta na frente do negocio e me diz que não achou? – perguntou zombando de mim.

- como eu iria saber que vocês estavam dentro de um hotel abandonado? – disse inconformado – e além de tudo a porta giratória estava travada

- A cidade toda esta abandonada, onde você pensou que estaríamos? – me encarou – e sobre a porta era só chutar ela, como você é fraco em – disse rindo.

- chega de piadinha Chris – disse serio – vá até o ônibus e mande Steve dirigir até aqui – olhei em volta – afinal, onde é o estacionamento desse hotel?

- É na rua de trás, fica tranquilo que eu levo Steve até lá

- Ok, e depois que entrar tranque todos os portões que tem em volta desse hotel, feche tudo, eu vou estar lá dentro.

- Tudo bem, mas onde esta o ônibus?

- Lá na esquina – olhei para o hotel – Chaz esta lá dentro? – apontei

- Sim – respondeu e foi em direção ao ônibus.

Suspirei e guardei a arma em minha calça, caminhei em direção ao hotel e chutei de leve aquela porta e ela abriu, entrei ali e identifiquei que era o saguão do hotel. Tudo estava arrumado como se ninguém nunca estivesse aqui. Olhei em volta e escutei um barulho vindo de cima, caminhei até a enorme escada e subi, no segundo andar o corredor era enorme e continha muitas portas, deduzi ser os quartos. O barulho estava ficando cada vez mais alto, mas não era nesse andar.

Avistei um elevador no fim do corredor, mas eu não arriscaria entrar ali, eu não sei a quanto tempo esse hotel esta abandonado e se aquele elevador esta em bom estado, o melhor a se fazer é não arriscar.

Continuei subindo as escadas e cheguei em outro corredor, nele tinha uma entrada para a direita e outra para a esquerda, o barulho vinha da esquerda, caminhei lentamente até lá e vi um homem de costas chutando uma porta, não consegui o reconhecer pois ele estava usando uma touca. Saquei minha arma e mirei nele.

- Quem é você? – perguntei alto o bastante para que ele pudesse me ouvir do fim do corredor, ele me encarou assustado e levantou as mãos.

- Ei amigo, vamos com calma – ele disse sorrindo sem jeito, totalmente rendido – abaixa essa arma e vamos conversa.

- Eu vou perguntar a última vez e espero obter uma resposta – encarei ele – quem é você ? – perguntei pausadamente.

E antes que ele pudesse responder minha pergunta, uma porta do corredor se abriu e dela saiu Chaz, que me encarou estranho – ei Bieber, abaixa essa arma cara.

- Quem é ele Chaz? – perguntei encarando mortalmente

- Ele estava refugiado aqui também, é um ex- segurança daqui, agora tem como abaixar essa arma? – perguntou impaciente.

Abaixei minha arma aos poucos e coloquei ela na minha cintura, encarei o homem a minha frente e neguei com a cabeça. Eu mal o conhecia mas ele não me passava segurança, ele era estranho e tinha um olhar desconfiado.

- Porque você estava chutando essa porta? – perguntei friamente.

- Aqui dentro é onde esta os equipamentos da segurança do hotel, acho que vai ser útil para vocês. – explicou.

- O que você acha Chaz? – perguntei esperando a opinião dele.

- É bom Justin, vamos precisar de armamentos para invadir aquele laboratório

- Então vamos logo com isso porque quando o Chris voltar vamos fazer uma reunião e planejar a invasão, temos que fazer isso o quanto antes – encarei o homem – agora você sai da minha frente que eu vou te mostrar como que se derruba uma porta.

Continua...