1. Spirit Fanfics >
  2. Sândalo... >
  3. Remember me...

História Sândalo... - Remember me...


Escrita por: kitkat_nix

Notas do Autor


Mais um cap 👏 Leiam as notas finais. Tô explicando umas coisas rs 👧
Tenham uma BoA leitura 👿

Capítulo 11 - Remember me...


Fanfic / Fanfiction Sândalo... - Remember me...

(...)

Passaram alguns dias desde que fiz essa viagem, teletransporte do passado ou sei lá o que aquele cara disse. Tudo parecia ter voltado ao normal, meus sonhos se estabilizaram, as visões eram coisas mais calmas e sem muito desespero, as marcas de torturas e mordidas se curaram por completo. Confesso que sinto um pouco de falta de uma vida magica e agitada, só fico entrigada porque mais uma vez não me lembro do rosto, do perfil, do jeito daquele ser que tanto me assombrou, sinto pena dele e confesso que as suas visitas me fazem falta, me sinto um pouco... vazia, oca, perdida, desampara, parece que tenho um enorme buraco negro dentro do meu peito, parece até que perdi alguém muito importante. Sinto um frio na barriga só de pensar, sinto falta dele do meu lado e tudo as vezes se torna tão nostálgico.

*Seoul On*

Então, o que você esta vendo? - Curioso.

Hey, não seja futriqueiro Sthefano. - A ruiva ri.

Aish! Só estou preocupado. Rai esta bem agora? O caído não vai mais se apróximar dela? - Nervoso.

Ela estará bem por agora. - Freya ri vitoriosa.

Como assim, por agora? - Ele a fita preocupado.

A magia que fizemos é forte o suficiente para que ele não se apróxime dela. Nos sonhos e nas progressões astrais e viagens ao passado que ela faz, tudo isso está muito bem protegido. - Ela ri contente.

Fico feliz... - O jovem ri despreocupado.

Obrigada, Sthefano Choi, obrigada por emprestar um pouco de sua força a esta velha aqui. - A mais velha abre um enorme sorriso.

Velha? Cê ta bem? Nunca imaginei ouvir você dizendo isso. - Ele ri a provocando.

Aish, esse fedelho. - Freya lhe dá um peteleco na cabeça.

Yaa!! - O rapaz esfrega a cabeça - Rabugenta. TSC! - Ele resmunga - AAIII!! - Ele sente algo arder em sua cabeça.

Só eu posso chama-la assim. - O pequeno dá um tapa na cabeça do mais velho bagunçando seu cabelo.

YAA, seu vermezinho. Respeita seu Hyung. - O mais velho o olha ferosmente, enquanto Freya só ri da situação.

Ok, ok. Já chega vocês dois. Sthefano? Adrian? - A mais velha diz brava assustando os 2 que trocavam tapas. - Vocês são piores do que quando Rai estava aqui. - Freya diz pra si só.

DESCULPE... - Os 2 jovens dizem ao mesmo tempo.

Adrian? Não é hora da sua aula de Hapkido?

Yup, my supreme. - O menino diz pegando uma maçã.

Então, o que você ainda faz aqui?

Err... pegando uma maçã? - Ele dá um sorriso travesso.

Aah, xispa daqui pulga amestrada - Ela bate palma o apressando - Se você chegar atrasado na aula outra vez, vou arrancar essa maçã do seu pescoço. - Sthefano ri.

Tsc! - Adrian sai resmungando.

Arg! Esse garoto me deixa de cabelo em pé. - Freya resmunga - E você? Tá rindo do que? - Ela diz nervosa.

Que? Hã... Err... - O loiro pega sua mochila - Estou indo. Passar bem. - Ele se curva e se despede de Freya.

Hum... Ok. Cuidado no caminho meu filho. - A ruiva o benze pelas costas pedindo que os Deuses o proteja. - Você me deu muita força, obrigada. Rai está bem protegida agora. - Ela diz baixo só pra si mesma com uma expressão triste.

*Seoul off*

Esse show vai ficar ótimo. Vou dar o melhor de mim na edição desse vídeo. O que você acha CL? - Digo sorridente.

É, é... Até que o grupinho dele manda bem. - Ela dá de ombros.

Ha ha ha. Que foi? Tá com ciúmes? - Estiro a língua.

Ciúmes? Há, muito engraçado. - A loira torce os lábios fazendo uma careta. - O que ele faz com aquele "mindinho" que chama de pênis, eu faço muito melhor nos dedos e na língua.

Oi? - Fito a loiro meio boquiaberta. - Oh, ninguém citou conotação sexual aqui.

Mas eu SIM PORRA! - Ela grita essas duas últimas palavras finais, fazendo algumas pessoas nos olharem.

Oushe! Hoje cê tá que tá em muié? - Faço uma expressão engraçada.

Rai, eu não te conheço mais. - A mais velha me encara. - Você mudou muito em pouco tempo. - Chaerin sai andando com os braços cruzados.

Oh... Chaerin-ssi! Chaerin-ssi! LEE CHAERIN! - Tento gritar, mas o som esta alto de mais e abafa a minha voz. - Aish! O que deu nela? - Fito suas costas a vendo sair do local.

Eu não podia sair, tinha que gravar aquele concerto até o fim. O show durou ainda mais cerca de uma hora e meia, e logo que acabou eu arrumei minhas coisas e já estava saindo as presas.

Hey, Rai?!

Ah, Desculpa Aoi. O seu show hoje foi mesmo incrivél. - Dou um largo sorriso.

Obrigado! - O moreno ri satisfeito. - Se foi tão incrivél porque já está indo embora? E por que das desculpas? - Ele me dá um olhar interrogativo.

Acho que... eu estou brigada com a CL, ou algo do tipo. - Falo dando uma bufada angustiada.

Aquela loira? - Ele fala alegremente.

Sim, sim. - Minha voz sai sem animo algum.

Eu queria conhecer-la melhor. Mas já que ela foi embora, acho que pode ser outro dia.

Yup! Agora eu preciso correr pra casa. Desculpe não poder ficar. - Dou uma palmadinha no peito dele.

Hey, hey... - Ele me puxa pela cintura.

Yuu? - Tento me soltar de seus braços.

O que foi? Não vai se despedir do seu rockeiro favorito? - Ele tenta me beijar, mas antes que eu perceba simplesmente já estou com o rosto virado, assim negando seus doces lábios.

Oh... Desculpa Yuu. Não hoje, ok? - Aoi me olha surpreso pela minha atitude.

Ok. Então...? - O moreno coça a cabeça - Bye. - Ele beija minha testa.

Bye Yuu... Divirta-se com seus companheiros. - Dou um sorriso meio tristonho e saio.

Depois de um tempo caminhando já estou bem perto de casa, subindo aquele morro cansativo. Eu moro numa ótima localização, mas esse morro mata até os melhores atletas. Ok, talvez eu esteja exagerando um pouco, mas que é cansativo, isso é.

"Aish! Estou morta."

Um vento gelado de repente toca meu rosto me congelando e fazendo meu corpo se arrepiar, seguido do vento uma névoa fraca começa a baixar sobre o asfalto.

"Wow! Isso parece tão lindo. Seria arriscado se eu tirasse algumas fotos?"

Rapidamente peguei minha câmera na mochila e comecei a tirar algumas fotos, as vezes acho que passo dos limites como alguém viciada em fotografia. Sempre paro em lugares inusitados, estranhos, sinistros e perigosos para ter um bom click.

"Hmm? O que isso?"

Umas das fotos parecia ter algo, mas não dava para enchegar direito. Olhei a minha volta mas não tinha ninguém, eu podia jurar que tinha saido algo na foto.

"Hi Hi! Devo estar ficando maluca."

Volto ao meu caminho, adentrando a névoa que ficava cada vez mais espessa, já tinha terminado de subir aquele morro, estava me apróximando da entrada do prédio onde meu apê ficava. Então, ouvi um grito vindo de perto de uma lixeira, e logo em seguida vi um cara encapuzado bem estranho sair andando bem rápido, enquanto olhava para todos os lados. O cara parecia assustado e por sorte ele parece não ter me visto.

"Vou? Ou não vou?"

Estava em contradição comigo mesma, mas acabei caminhando até aquela lixeira verde. Eu já imaginava o que eu poderia encontrar ao lado daquela lixeira, mas não pensava que eu realmente estaria certa, e também não estava preparada para encontrar o que encontrei. Logo que me apróximei, vi um homem caído no chão, sua mão estava perto de seu abdômen, ele parecia estar tentando parar aquela hemorragia.

OMG! Hey, cara? Você tá bem? Hey? - O balancei de leve.

Gyaah... - Ele só deu um gêmido de dor.

Oh, desculpe. É... - Olho para os lados sem saber o que fazer. - Ah, sim, eu vou chamar a ambulância. - Rapidamente peguei meu celular.

Não... - A voz do homem sai fraca, e sua mão com sangue toca a minha, me impedindo de discar.

Espera, você precisa ir para o hospital. Isso pode ser grave.

Não. Eu não posso. - Enfim ele me olha nos olhos com uma cara pidonha.

Mas...? Aish! - Coço a cabeça nervosa.

Me ajude! Por favor! - O homem respira com dificuldade.

O que quer que eu faça? - Estou mesmo desesperada.

Apenas me ajude, Rai... - Ele solta a última palavra sussurrando e eu não consigo ouvi-la.

O que? Hey? Cara? Oi? - Ele desmaia. - Ottoke? - Falo chorosa. - Não tenho outra escolha. Vou ter que tentar arrastá-lo até em casa.

Minhas mãos já estavam sujas com o seu sangue então, nem me importei se iria me sujar mais. Passei seu braço direito sobre o meu ombro, e meu braço esquerdo sobre a sua cintura, fiz um esforço e consegui levantar-lo. Para a minha sorte ele era magro, e menor do que eu, assim pude com um pouco de dificuldade arrastá-lo até a porta do meu apartamento. Coloquei ele sentado no chão e o encostei na parede, procurei minhas chaves e mesmo com a mão tremula achei a fechadura, entrei primeiro acendendo as luzes e verificando se a CL não estava lá.

"Graças aos Deuses! Ela não veio pra cá."

Respiro aliviada, deixei minha mochila jogada em cima do sofá, voltei lá fora e peguei o cara de novo, e o trouxe pra dentro. Levei ele para o meu quarto, repousei o seu corpo em cima da minha cama, tirei minha jaqueta a jogando no chão, arregacei minhas mangas, corri até o banheiro e peguei meu kit de primeiros socorros. Por sorte eu sempre tinha de tudo em meu kit, como seringas, agulhas, mini bolsinhas para soro ou sangue, rémedios, linha para sutura, gases, esparadrapos, faixas, band-aid, enfim, eu tinha de tudo, já que sou desastrada e vivo me machucando.

Corri de volta pro quarto, peguei uma tesoura e cortei sua blusa.

"Pelos poderes de Gayscool, encaminhem minhas mãos."

Preparei uma pequena bacia com água e peguei uma toalha, comecei a limpar a ferida, e passar alguns medicametos, o corte era um pouco profundo, e como eu não tinha anestesia neutralizei o corte com bastante xilocaína.

"Ok. Agora você não pode tremer."

Respirei fundo e comecei a sutura, passava delicadamente a agulha em sua pele, dando pontos bem feitos e reforçados, tive que pelo menos dar uns 5 pontos naquele corte.

"Magnific! Acho que ficou muito bom."

Depois de suturado, cobri o corte com algumas gases e passei uma faixa em volta de sua cintura, para segurar as mesmas. Ele estava suando fria, então o cobri, arrumei tudo e guardei, sentei do lado dele e com a bacia com água limpa, e uma nova toalha comecei a limpar o suor fria que deslizava em sua testa, e fiz uma compressa com água fria, já que ele tremia um pouco.

"Talvez ele esteja assim porque perdeu muito sangue."

Com esse pensamento decidi me arriscar e fazer uma breve transfusão de sangue. Peguei agulha, furei meu próprio braço, enchi uma daquelas mini bolsinhas de soro com meu sangue. Arriscando, procurei a veia daquele homem, furei seu braço e agora meu sangue estaria fazendo parte dele.

O tempo todo que eu olhava pra ele, parecia que eu já o conhecia, eu me sentia ligada aquela pessoa que acabará de conhecer. Seu rosto tão belo, sua pele tão branca e macia, seu olhar, seus lindo cabelos castanhos que batiam no ombro e sua bela voz, tudo, tudo isso me fazia lembrar de alguém, mas quem? Isso me deixou um pouco frustrada, respirei fundo balançando a cabeça negativamente tentando esquecer esses pensamentos. Me levantei, peguei umas roupas no meu roupeiro e caminhei em direção ao banheiro.

Minhas roupas estava cheias de sangue, também tinha alguns respingos de sangue em meu rosto. Abri a torneira da banheira e enquanto ela enchia, tirei minhas roupas sujas, sem perder a velha mania me encarei no espelho por um momento, prendi meu cabelo num coque. O espelho começará a ficar embaçado pelo vapor da água quente, olhando pra ele novamente, um arrepio me percorreu a espinha, e uma sensação de dejavú me veio a cabeça de repente, balancei a mesma de um jeito negativo, dando um sorriso de lado.

"Minha mente tá uma completa zona pior que meu quarto."

Fechei a torneira da banheira e me afundei na água da mesma, fechei meus olhos e fiquei uns minutinhos imersa de baixo da água, tudo parecia calmo e silêncioso. Depois de um tempinho, terminei meu banho e troquei minhas roupas, colocando uma calça fina qualquer e confortável, coloquei uma cacharel branca de mangas bem compridas, coloquei meias pretas e sai do banheiro. No quarto peguei um edredom e me enrolei no mesmo, arrastei uma poltrona até a beirada da cama, me aconcheguei na mesma e acabei pegando no sono enquanto encarava aquele belo rosto dormente em minha cama.


Notas Finais


Eu estava em uma total dúvida de qual nome teria esse cap. Pensei em 3 títulos "Reencontro", "Tente se lembrar" e "Remember me". Acabou que "Remember me" ganhou rs.
Obs1: "Hyung" para quem não sabe é a forma que só garotos chamam os homens mais velhos na Coreia.
Obs2: "ssi" no final do nome na Coreia, é uma forma que alguém usa pra falar com alguém da mesma idade, ou até mesmo quando já tem muita intimida ou a pessoa mais velha permite o mais novo chama-la assim.
Obs3: "Ottoke?/Ottokaji?" Na Coreia essa expressão é o mesmo que falar "E agora?/O que eu faço?/O que vou fazer?" Os/As dorameiras(os) de plantão conhecem bem essa expressão. 🌞
Obs4: "Gayscool" eu tentei fazer uma gracinha bem fail com a famosa frase do He-Man "Pelos poderes de Grayscol..." Blá, blá, blá... *Produção? Grayscol tá certo? Ah, dane-se. Deu pra entender neh? 😂*
Obs5: Slá... ¯\_(ツ)_/¯ Tem obs 5 produção? Ah, tem sim. Obrigadinha! ^^ Não, eu não falo coreano. Só gosto de pesquisar um pouco sobre a língua e expressões.
Obs6: Minhas explicações são uma merda eu sei. Obg! De nada! 👼
Obs7: Tá ficando tenso achar ibagens ou gifs pra colocar nessa budega. 😠
Obs8: Acho que é só isso... 😶👉👈


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...