História Sândalo... - Love Affair

(...)

"Essa casa? Não é aquela que eu entrei?"

Tentei ligar em seu número, mas ele não atendeu, com receio abri aquele enorme portão e caminhei até a porta de entrada, a mesma estava entre aberta.

"Ooiii? Taka? Alguém?"

Claramente sem reaposta, pedindo licença, com passos cuidadosos eu entrei. A sala parecia desorganizada, perto de 2 sofás tinha uma mesinha cheia de papeis espalhados, no mini bar uma garrafa de vinho caída sobre o balcão.

"É, parece que alguém enfiou o pé na jaca hoje... Onde será que ele tá? Talvez na blibioteca? Ou no quarto? Ou talvez afogado numa banheira raza?"

Ri comigo mesma, verifiquei a blibioteca e nada, a cozinha tbm estava vazia.

"Só pode ser lá em cima... Aigooo!"

Bufei subindo as escadas confiante, olhei alguns quartos e nada, no fundo do corredor faltava um único quarto, caminhei confiante mais uma vez até aquele local.

"Isso não parece coisa boa..."

Antes de chegar perto da porta do mesmo vi uma taça caída sobre o chão, o vermelho do vinho manchava o carpete preto, a porta estava semi aberta então, fui entrando e chamando o seu nome, sem resposta novamente, vi pingos vermelhos sobre o chão amadeirado, e mais uma garrafa de vinho, só que quebrada dessa vez. Em frente á garrafa uma porta, a maçaneta parecia estar cheia de sangue.

"PORRA! O que você fez Takanori Matsumoto?"

Me surpreendi quando abri a porta, vi Takanori jogado na banheira com roupa e tudo, a água transborda pelas bordas da mesma, sua mão vermelha pelo sangue estava pendurada na beira da banheira, e ainda pingava formadando pequenos desenhos, enquanto se misturava com a água. Corri até ele, rápidamente tentei ergue-lo de baixo da água morna, mas senti suas mãos habilidosas pegarem firme em minha cintura, e ligeiramente me virar de costas para a banheira, logo senti todo meu corpo gelado se molhar com a água morna, me fazendo arfar com o choque térmico da temperatura.

Antes que eu pudesse ter uma reação, e perceber, seu corpo já estava por completo em cima de mim, sinto alguns pingos gelados caírem sobre o meu rosto, Taka estava cabisbaixo, e seus fios castanhos molhados, grudavam em seu belo rosto. O encaro, ele continua sem olhar para mim, eu podia sentir uma aura negra em sua volta, no automático ergo meu braço assim encaminhando minha mão até seu rosto, mas sem esperar Matsumoto a empurra, segurando firme meu pulso entre a louça branca da banheira, aquilo machuca mas eu não me importava, tentei me mexer um pouco, mas minhas pernas estavam presas de baixo das dele.

Takanori que merda você tá fazendo? - Ele sorriu de canto, com seus cabelos ondulado escondendo o seu rosto. - Você está completamente bêbado, vou te ajudar a tomar um banho, e lhe preparar um café bem forte. - Tentei levantar, mas com a outra mão Taka segurou, e empurrou meu ombro, me impedindo de levantar. - Takanori Matsumoto! - Nossos olhos se cruzaram, deixando o local mais silêncioso do que já era.

Rai... - Ouço sua voz baixa, e abafada.

Nós encaramos, seus olhos estavam carmesim, sentia como se fosse me perder em seu olhar penetrante. Senti levemente suas mãos começarem a dealizar sobre a minha pele, soltando meu pulso, sua doce e macia mão acariciou meu rosto, a outra saindo de minhas costas se encaminhou por de baixo da blusa, indo para o meu abdômen, segui seus passos, e com as 2 mãos toquei o seu rosto pálido, e gelido.

Tão... frio... - Matsumoto tentou negar meu toque, mas logo se rendeu.

Tão quente... - O castanho desvia seu olhar do meu.

Antes que eu pudesse raciocinar, já o estava abraçando, sentindo todo seu corpo gelado, no meu corpo quente, sentindo o seu perfume doce de rosas. Quando eu o abracei, senti como se minha vitalidade fosse sugada aos poucos, como se eu fosse perdendo as forças, com carinho levando suas mãos em meus ombros, o castanho me afastou, me encarando, senti meu corpo se esquentar, e meu rosto provávelmente estava ruborisado. O mais velho apróxima lentamente o seu rosto ao meu, fechei meus olhos com força, estava um pouco nervosa, ouvi sua risada rouca em meu ouvido, ele subiu umas das mãos até minha nuca, entrelaçando seus dedos em meus fios brancos, ele puxou levemente minha cabeça para trás, deixando meu pescoço esticado, e á mostra, ele passa sua outra mão por minha cintura, me segurando forte ao seu corpo.

Eu lhe desejo com todo o meu corpo. - Estremeci quando ouvi sua voz em meu ouvido. - O que vamos fazer agora? Estou tentando me comportar, mas o pouco do álcool em minhas veias está falando por mim. - Sinto seus lábios quentes e macios deslizarem em meu pescoço.

Takanori... - Minha voz soa fraca.

Shiii! Eu sei... - Ele riu contente.

O mais velho desferiu vários beijos em meu pescoço, chupões, e algumas mordiscadas que podia jurar que sangravam, seu braço me segurava forte e apertado, era como se ele tivesse com medo que eu fugisse, ou escapasse de suas mãos. Lentamentamente me tateando, seus dedos adentraram minha blusa desabotoando meu sutiã, percorrendo a mesma pelas minhas costas, Takanori acariciou meus seios gentilmente, já me fazendo deixar escapar uns leves arfares. Selou nossos lábios de uma forma gentil que gradativamente se tornava mais intensa, ele brincava com minha língua, desfazendo o beijo com uma leve mordida em meus lábios, carinhosamente o castanho me encostou sobre a banheira, tirou minha blusa a jogando no chão molhado, desferiu beijos do pescoço até meu peito, massageou um seio, e o outro ele brincava com sua boca, dando chupões, passando sua língua, e mordendo meus mamilos, com uma mão livre ele explorava meu corpo, a passeando por todas as partes, dando leves toques, passando apenas as pontas dos dedos me fazendo arrepiar, até que chegou em minhas calças. Sempre fazendo seus movimentos cuidadosamente, e lentamente, Matsumoto abriu o botão da mesma, e abaixou o zíper, delicadamente tirou minha calça a jogando na beirada da banheira, seus toques sobre o meu corpo e minha pele, eram tão cuidadoso, parecia que ele estava com medo de me quebrar, como algo super precioso pelo qual se estragasse Takanori não poderia viver sem.

Eu não quero te machucar... - Seu olhar parece triste.

Uumm... - Balancei a cabeça negativamente. - Eu também quero... Os seus toques, o seu perfume, sua voz, o seu jeito... me fazem bem, eu gosto disso... - Vejo um sorriso forçado se desenhar em seu rosto.

O mais velho retira seu fino casaco cinzento, e sua camiseta larga, me puxando para um abraço, enfim senti sua pele desnuda na minha, passei minhas pernas em volta de sua cintura, o beijando intensamente, suas mãos seguravam a minha cintura, quando percebi eu já estava rebolando em seu colo, sentindo seu membro ficar pulsante, não me contive e sorri satisfeita, passando meus lábios e língua em seu pescoço, e dando umas mordiscadas e chupões, minhas unhas arranhavam suas costas, peitoral e abdômen, desci minha mão por entre sua fina calça, adentrei a mesma sentindo sua ereção por cima da boxer, acariciei seu membro, e para provoca-lo gemia baixinho em seu ouvido.

Logo também pude ouvir seu gemido rouco, contido, e seus afares, sua respiração se descompassava aos poucos com meus vários toques, segurei sua mão a passando em meu corpo, o castanho mordeu os próprios lábios o fazendo sangrar, o sangue tão vermelho escorreu por entre o seu queixo, prontamente passei minha língua no mesmo, e já selando nossos lábios, entrelaçando nossas línguas, aumentei a velocidade dos movimentos, balançando meus quadris, sentindo seu pênis ainda coberto se presionar de leve na minha íntimidade, mordi seu peito, desci para o abdômen, e por fim cheguei lá. Ajudei-o a tirar sua fina calça e boxer, massageie seu membro, e sem hesitar passei a língua por toda a sua extensão, com a língua eu brincava com o mesmo, olhando em seu olhos algumas vezes, aquilo me satisfazia, enquanto eu brincava com seu membro em minha boca, via o mais velho arquear a cabeça de prazer. Sem mais delongas o empurrei sobre a banheira, ficando de joelhos em cima dele, me encaixei em sua cintura. Com apenas um puxão Takanori rasgou a única peça que me mantinha coberta, me abaixei com as pernas para trás, e comecei os movimentos na minha velocidade, ele queria assumir o controle, mas segurei suas mãos entrelaçando nossos dedos, intensifiquei os movimentos conforme eu queria, eu brincava com sua vontade de me ter, algumas vezes parava os movimentos esperando que ele se mexesse, eu sentia seu membro pulsar dentro de mim. Apoiei minhas mãos em seu peito, cravando minhas unhas no mesmo, comecei os movimentos novamente e bem mais rápidos, nossas peles se chocavam, e a água se agitava, Taka também movimentava seu quadril no embalo, e no ritmo do meu, fui me soltando, e deixando meus gemidos escaparem, e se ritimarem aos dele, com as mãos firmes ele segura meus quadris, me ajudando nos movimentos, para que seja prazeroso para ambos. O castanho desliza suas mãos em minhas costelas, deixando vergões de arranhões, com as duas mãos ele acaricia meus seios, assim aumentando as estocadas, sua cabeça está semi arqueada, vejo seu gogó se mecher conforme seus arfares escapam, é mesmo muito lindo, essa pele branquinha e lisa onde deixei minhas marcas. Rápidamente chegamos ao nosso ponto máximo juntos, senti ele se desfazer dentro de mim, e seu líquido quente escorrer por entre minhas pernas, ofegante deixei meu corpo cair sobre o dele, repousando minha cabeça em seu peito sentindo o mesmo subir e descer pela ofegação. Não consegui deixar de escapar um sorrisinho por entre meus lábios, parecia que meu corpo já pedia pelo dele á séculos, e dessa forma eu permaneci, com a cabeça em seu peito, ouvindo sua reapiração descompassada, e sentindo os seus afagos carinhosos.