História Sândalo... - Mais que amigas. Grandes companheiras.

*CL POV ON* 

Acordei com uma mega dor de cabeça e Rai parecia não estar em casa, provavelmente foi trabalhar. Rai trabalha dia e noite, fins de semana e até feriados se deixar. 

"Ah... merda... minha cabeça está pesada. O que fizemos ontem? Se não me lembro, é porque a noite foi ótima haha." 

Me levantei e fui direto para o banheiro tomar um banho. Eu já estava acostumada com a casa de Rai e a conhecia como a palma de minha mão. 

"Bem, vamos ver que roupa ela tem aqui." 

Depois do banho dei uma pequena fuçada no guarda roupa da maior, maior só no sentido de altura mesmo. Depois de muito fuçar acabei achando algo que me servia, então vesti um pequeno shorts vermelho e uma camiseta comprida, branca e sem estampa. 

"Estou me sentindo como se estivesse vestindo a roupa de um namorado."

Saio do quarto e vou fuçar na cozinha, estava morrendo de fome e Rai sempre tinha coisas gostosas para comer. Já estava ficando de tarde e nada dela chegar, eu já estava ficando entediada o dia todo naquela casa. Tentei ligar várias vezes para ela mas, só foram tentativas em vão.

"Porra... atende essa merda."

Sim, sei que ela estava trabalhando mas, ela nunca ficava sem me atender quando eu ligava.

*CL POV OFF*

"Por favor rapazes, todos juntos aqui na frente. Façam suas melhores poses, essa é a ultima foto para o photoshoot de comeback. Ok! Ficou muito bom. Obrigada pela compreensão meninos."

Terminada a sessão de fotos do grupo VIXX, vejo que meu celular está cheio de ligações perdidas da CL. Mando apenas uma mensagem me desculpando por não atender-la, e avisando que chegaria um pouco tarde. Arrumei todo o meu equipamento mas, algo estava me intrigando como se estivesse me chamando. Era aquele casarão sinistro, onde os rapazes inicialmente iriam fazer as fotos mas, não conseguiram a permissão, porque diziam que o local era assombrado. Eu não podia resistir e deixei minha câmera em mãos. 

Comecei a caminhar naquela pequena trilha, dos lados da mesma só haviam árvores e mato. Um pouco de cerração/russo/neblina começou a descer por entre os verdes das árvores, aquilo era tão lindo que acabei fotografando. Chegando no topo da estreita trilha, me deparei com um enorme portão de ferro, todo desgastado, com várias coisas detalhadas que pareciam símbolos. 

O mesmo não estava trancando, e nem se quer tinha correntes ou cadeados o fechado, e isso só se tornava mais convidativo para entrar ao meu ver. Claro, tirei mais uma foto do belo portão, e o abri vagarosamente. Naturalmente um "Conlicença" meio tímido saiu de minha boca, mesmo que não tivesse ninguém ali, ainda sim me senti na obrigação de dizer aquilo. Afinal, estava adentrando um terreno que não era meu e muito ao menos o conhecia. Acabei tirando mais algumas fotos admirando o local.

Era um terreno enorme, coberto pelas folhas secas que caiam das árvores, há minha esquerda tinha um pequeno jardim de rosas vemelhas, que ao meu ver pareciam muito bem cuidadas apesar que o lugar parecia abandonado, há minha direita tinha um pequeno chafaris desativado, e logo á minha frente, havia uma grande porta de madeira que era a entrada para dentro da casa. Caminhei até uma pequena escada que dava de frente para a enorme porta, e a mesma também parecia não estar fechada, então simplesmente a abri e entrei. Mais uma vez me senti na obrigação de pedir licença, para poder adentrar aquele local desconhecido.

Ao meu ver aquela mansão não tinha nada de mais, era uma mansão como qualquer outra, só um pouco antiga, velha e mal cuidada. Comecei a explorar cada local da grande casa, e sem deixar de tirar fotos. Tudo ali parecia realmente muito antigo, e até bonito aos meus olhos. Já tinha explorado a sala de estar, sala de jantar, cozinha, banheiros, e uma mini biblioteca que estava cheias de livros, alguns quartos na parte de baixo, e agora estava na parte de cima e só faltava apenas um quarto para que eu visse. Levei bastante tempo olhando tudo, a sessão de fotos tinha terminado ás 5:30 mas, tudo parecia ter escurecido tão rápido, para a minha sorte, a lua estava cheia e me agraciando com a sua luz. Então abri a última porta, do último quarto que ainda me faltava ver. Logo que adrentei o quarto, um arrepio percorreu todo o meu corpo, e senti um vento fria assoprar os meus cabelos. 

Calmamente comecei a observar aquele local, e tirei minhas últimas fotos da sinistra. Eu estava reconhecendo aquele pequeno quarto, sim, era aquele o mesmo do meu sonho. Como isso era possível? Sorri com a surpresa. Era tudo examente igual. Um quarto todo amadeirado, um grande guarda roupa antigo, uma cama de ferro enferrujado, com lençois brancos e desarrumados, uma grande janela ao lado da cama, com umas cortinas pretas que dançavam conforme o vento as tocava. Isso foi nostálgico se assim posso dizer. Toda aquela sensação do sonho meio veio a mente novamente. Inconscientemente meus pés começaram a se mover, caminhando em direção daquela janela, era como se eu pudesse ver a imagem daquele homem parado ali em pé.

"O que é isso? Não consigo parar. Parece que estou hipnotizada. Tem algo ou alguém controlando o meu corpo?"

Por sorte, fui interrompida do meu devaneio quando o meu celular tocou.

*Ligação on*

YAAA, SUA VACA! PORQUE NÃO ME ATENDEU? - CL estava aos berros no celular.

Oh... me... desculpe? - Coço a cabeça sem saber como reagir.

AISH! Sua pequena... - Posso sentir a sua raiva e frustação dela pelo outro lado.

Bem... é... eu já estou voltando. Vou te levar algo bem gostoso para comer e beber. Ok? - Sorrio sem graça saindo dali as preças.

É melhor vir rápido. Já são 8:00 horas. - Já posso imaginar que ela está fazendo beiço feito criança.

Ok, ok. Logo estarei em casa.

*ligação off*

(...)

Chaerin-ya!! - A chamo com um grande sorriso.

Hm...? - Ela responde de um jeito seco.

Chaerin... Gomen ne! - Abaixo a cabeça, e junto as mãos na frente do rosto.

Depende... Vou verificar o que você trouxe. - Ela me olha torto e fuça as sacolas.

Então? - Mordo meus lábios inferiores a espiando. - Estou perdoada? - Coço a cabeça e sorrio.

É... acho que sim... por enquanto. TSC! - Ela joga os cabelos pra tráz.

Acabamos nos empanturrando de pizza, sorvete, chocolate, coca cola e no fim acabamos na sala, sentadas no chão, encostadas no sofá, bem na frente da TV, tomando vinho, e assistindo á filmes de comédia e terror. Sim, sempre assistiamos primeiro os filmes de comédia e depois, borravamos as calcinhas no de terror. 

Acho que já estavamos um pouco alteradas, e ao invés de medo e gritos, riamos muito de várias cenas do filme. CL estava encostada em mim, com suas mãos envoltas na minha cintura, como sempre ficávamos desde que fizemos amizade á 8 anos atrás. 

Sinto sua mão gelada entrar por de baixo da minha camiseta, assim me fazendo arrepiar. Ouço ela soltar um risinho malicioso, então ela sobe umas das mãos até meu seio esquerdo. Permaneço normal com seus toques enquanto presto a atenção no filme. 

Ra-i... - Ela solta meu nome em um tom de sussurro em meu ouvido.

Hm...? - Ergo uma sombrancelha sem desgrudar os olhos da TV.

Aff... Você pode prestar a atenção em mim? - Ela diz meio irritada e fazendo biquinho.

Se fizer essa cara, e esse bico de brioco de galinha... Talvez pode ser que eu não resista. - Dou uma leve risada e selo nossos lábios rápidamente.

Aish... - Recebo um leve tapa no ombro. - Você tá pior que o último cara que namorei. - A mais velha bufa um pouco irritada.

Opa, opa. Não me compare aos bundas moles e bocas abertas que, você já pegou... Sua dedo po-dre! - Estiro a língua fazendo careta.

Hã...? - Recebo um tapinha na cabeça. - Tú me respeita, sua branquela.  Sou mais velha que você.

Sem ligar muito, volto minha atenção para o filme que já estava no seu final. Irritada, CL passa suas pernas por cima das minhas, se sentando no meu colo, tentando tirar minha consentração do final do filme. Ela joga seus lindos cabelos loiros para o lado, passa seus lábios de vagar em meu pescoço, posso sentir a sua respiração quente dançar sobre a minha pele, a mais velha deposita leves beijos estalados sobre meu pescoço até a clávicula, a loira dá leves mordidas em minha orelha, passando a mão por meus seios e abdômen. 

Eu já não estava mais entendo o fim do filme mesmo, decido entrar em seu jogo, mesmo naquele momento, eu tinha e não tinha vontade de fazer sexo, mas decidi ir no embalo. Chaerin abre os botões de minha calça abaixa o zíper, e toca o tecido de minha calcinha, a safada tinha um enorme sorriso estampado no rosto de orelha a orelha. 

CL sela nossos lábios num beijo lento e ardente, minhas mãos autómaticamente sobem até a sua cintura, a apertando com força e trazendo para mais perto de mim. A danada ri mais uma vez entre o beijo, e mordendo meus lábios inferiores os puxando com os dentes. Tento me levantar para dominar a situação, mas essa baixinha é mesmo forte, ela bota as mãos nos meus ombros, me empurrando com força de volta para a beirada do sofá. Chaerin rasga minha camiseta, e disfere beijos nos meus seios até minha barriga, me fazendo arrepiar. Ela sobe sua mão em uma de minhas pernas, apertando e arranhando minhas coxas, me fazendo jogar a cabeça para tráz e soltar um leve arfar melódico, que sai por entre os cantos de minha boca.

Isso... É isso o que quero ouvir. Os seu gritos e gêmidos de prazer, enquanto a toco e exploro cada centímetro do seu corpo. Esse é o seu pagamento e punição por não me atender, e chegar tão tarde. - CL solta um riso maldoso celando nossos lábios novamente.

Até parece que você já não conhece. Sabe todos os meus pontos fracos, e por onde dedilar seus pequenos dedos ligeiros. - Levanto a cabeça e a olho nos olhos. 

Sua pequena porém habilidosa mão, começam a adentrar minha calcinha, e ela começa a me masturbar, mas me sinto um pouco estranha de repente, perdendo toda a pouca vontade que eu tinha de ter uma noite de prazer, e a faço parar.

O que? Por quê? Eu te machuquei? -Ela me dá um olhar confuso.

Não sei... Só me desculpa. Eu tô... Ah, sei lá. - Respiro fundo encostando a cabeça no sofá e fechando os olhos.

Hey, talvez eu tenha ido muito rápido. Você tá bem? - Chaerin fala com uma voz calma e me fita preocupada. 

Eu não a respondo virando o meu rosto, então sinto a mesma envolver seus braços em minha cintura em um doce abraço consolável. Sempre quando eu estava mau, Lee Chaerin esteve ao meu lado, me apoiando, me dando o seu melhor sorriso, me trazendo comidas, e tentando me alegrar e no final... No final eu sempre podia contar com o seu amigável, grande, apertado, acolhedor, consolável e quente abraço. Ficamos assim durante alguns minutos. Então Lee se levantou, me pouxou pela mão até meu quarto, me deitando em minha cama e me cobrindo, ela se deitou ao meu lado e, pude dormir agarrada à ela, sentindo o perfume natural de sua pele, e sentir seu calor me aquecer, e me embalar num sono gostoso e relaxante.