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História Sândalo... - The Closer


Escrita por: kitkat_nix

Notas do Autor


Boa leitura jovens 😉

Capítulo 7 - The Closer


Fanfic / Fanfiction Sândalo... - The Closer

*Conversa On*

Você precisa me ajudar.

O que? Não, não. Não me meta nesse rolo.

Sthefano, você tem a obrigação de ajudar a sua mãe anciã.

O que? Tá maluca é Freya?

Sthefano! - A mais velha faz um dengo.

Tá, tá, tá... - O mais novo diz revirando os olhos.

Kyaaa!! Thanks! - A ruiva o puxa dando um beijo em sua bochecha o deixando corado.

Aish! Só faço isso por que você é como uma mãe pra mim, e a Rai é como uma irmã. - Ele cruza os braços se dando de ombros.

Hã? Irmã? Acho que eu não ouvi bem. - Freya diz em tom de deboche.

Ah Freya, não enche tá. Eu não gosto mais da Rai. - Ele cora novamente.

Aham, acredito. Você não engana a sua mãe adotiva aqui não. - Ela faz um bico e ergue uma sobrancelha.

Ok. Vamos mudar de assunto. Sobre a Rai... Aquele caído voltou? - O jovem pergunta dando um gole em seu chá.

Sim. Ao que vejo, sim. - A ruiva cruza suas pernas se acomodando no encosto do sofá, também bebendo seu chá.

E... O que você está pensando em fazer? Dá ultima vez seus pais morreram tentando protege-la.

Sim, mas uma cigana da tribo Destiny tinha lhe dado... - Seus olhos ficam maiores.

Tinha lhe dado? - O loiro espera ansioso Freya terminar sua frase.

É isso, claro. - Ela estala os dedos colocando sua xícara sobre a mesa.

Eu... não estou entendendo. - Ele olha torto.

Lembra a pulseira que Rai usava.

Sim. É uma pulseira toda trançada, com alguns símbolos celtas. Certo?

Bingo! Antes dela embarcar no dia em que estava indo pro Japão, como lembrança ela deu uma pulseira de presente para o Adrian.

E essa pulseira? - Ele faz uma breve pausa - Não me diga que aquela cabeça de vento deu a pulseira para aquele retardado.

Yup! Ela deu. Disse que era para a sorte do Adrian. Já que era assim que acreditava que a pulseira funcionava.

Isso tem o seu pingo de culpa.

O que você disse meu jovem? - A ruiva lança um olhar mortal em direção ao rapaz.

É o que você ouviu Freya. Se desde o começo você tivesse dito pra ela o que realmente Rai é, nada disso estaria acontecendo.

Tá tentando me dar uma lição é? - A alta cruza os braços.

Não. Só estou dizendo que, mentir para a coitada não é, nem vai ser, e nem foi o melhor caminho.

Runf! - Ela vira o rosto empinado o queixo. - Eu não sabia o que fazer. Estava desesperada e, achei que se ela não soubesse que é uma bruxa, tudo estaria resolvido.

É, mais não funcionou. Você como uma anciã, era seu dever passar os ensinamentos a ela. A filha mais velha deve atender ao chamado.

É, é, é, eu sei... - A ruiva faz uma cara de quem sabe o erro que cometeu.

Adrian? - Ele a fita curioso.

O que tem o Adrian?

Ele sabe?

Bem... veja... - Ela torce os lábios.

Freya! Eu não acredito, o Adrian sabe sobre sua origem, mas a única enganada nessa estória, que está sofrendo até agora é Rai.

Ela não foi enganada. Eu apenas não lhe contei a verdade. - Ela faz um bico.

E isso não é a mesma coisa que mentir? - O loiro joga seu corpo pra frente, apoiando seus cotovelos em ambas as pernas e encarando a mais velha.

Não me olhe assim. - Muito séria ela diz - O dia que você também tiver filhos, e ficar sabendo que ele ou ela nasceu para ser um sacrificio, você vai saber o por que eu agi dessa forma. Ter que mentir para a sua própria filha sobre sua verdadeira origem... - A mais velha bufa, deixando o rapaz sem fala. - Isso também dói em mim meu caro.

*Conversa off*

"Estou tão cansada." Tive que ir trabalhar no outro dia, quase não prestei a atenção no que fazia, estava difícil de me concentrar, e tudo aquilo da noite passada não me saia da cabeça. Trabalhei mais uma vez até tarde, cheguei em casa exausta, tomei um banho, praparei um chocolate quente com marshmallow, abri meu notebook e comecei as edições das novas fotos. O dia e a noite hoje estavam frios novamente. "O que está acontecendo com o tempo ultimamente?" Isso não me encomodava, como já disse, eu amo frio e chuva, e também gosto da neve, mas tudo estava estranho ultimamente. Olhei pela janela e o tempo parecia todo enfumaçado, e alguns pequenos floquinhos de neve começaram a cair. Reafirmo, ultimamente tudo estava parecendo estar cada vez mais estranho e bizarro. 

Respirei fundo, a noite parecia calma e muito silênciosa, a num ser pela vizinha do apartamento de cima, ela é gente fina, mas uma mega rampera de categoria. Ela não parava de gemer, eu já estava quase acostumada com isso, desde que me mudei pra cá passei a ouvir ela, e seus gemidos de prazer. Sinto pena de Aoi, o apê dele é bem do lado do dela, isso me faz rir feito uma idiota. Bem, hoje é quinta, provavelmente ele esteja com sua turma, fazendo mais um show em uns daqueles bares badalados do centro de Tokyo. "Aff... Como posso me concentrar assim?". Peguei meus fones, e dei play no modo aleatório, tentei continuar meu trabalho, mesmo com a música alta nos fones, eu ainda podia ouvi-la gemer. "Puta que pariu! Essa grita mais que gata no cio." Pelo menos durante mais uns 10 minutos ela continuou toda sua gritera, irritada tirei meus fones, e me joguei no chão do quarto, em cima daquele tapete felpudo, fechei meus olhos, e naquele momento uma especie de visão passou em minha cabeça.

*Visão On*

Vi uma mulher nua, ela ria maliciosamente para alguém, um homem misterioso estava sentado em uma poltrona em seu quarto, a mais velha se insinuava para ele, e começou a dançar sensualmente no colo do mesmo, o cara ainda de roupa, a pegou pela cintura e a jogou na cama, assim começando a fazer sexo com ela, de um jeito um tanto quanto violento, e ela parecia gostar muito. O castanho a colocou de quatro, e enquanto a penetrava com muita força, ele levou gentilmente suas mãos até o seu pescoço, a acariciou e, sem nenhuma expressão em seu rosto começou a sufoca-la, apertando seu magro pescoço bem de vagar, e depois aumentando a pressão em sua mão, deixando a pobre coitada aos poucos sem ar, e um sorriso de canto surgia em seus lábios. Ele continuava as suas fortes estocadas, enquanto sufocava a mulher, ele continuou ambas as ações, até que ela desse o seu último suspiro de vida, e ele a deixasse nua, jogada na cama, com seus lábios roxos e, os olhos avermelhados como se seu sangue quisse escapar por entre os mesmo. O cara ri sinicamente, ajeita sua calça fechando o zíper, passa a língua nos dentes, e simplesmente sai calmamente pela porta de seu quarto.

*Visão off*

Senti algo fria e consistente pingar no centro de minha testa, levei a mão no mesmo passando o dedo, e senti um cheiro de ferrugem, abri meus olhos para ver o que realmente era, e me assustei um pouco, virei minha cabeça para fitar o teto do meu quarto, e para minha surpresa, mesmo querendo que não fosse isso, vi uma pequena mancha vermelha no teto, e mais um pingo caiu sobre o meu rosto. 

Me afastei e corri até o banheiro, lavando meu rosto, encarei o mesmo no espelho, e aquele sorriso sinico apareceu atrás de mim no escuro, me fazendo dar um salto, e correr para acender a luz do banheiro, respirei aliviada por não ver ninguém. "Que tipo de merda tá acontecendo aqui?" Falei comigo mesma dando um riso de nervosa. "Preciso ver o que essa rainha das varinhas tá aprontando." Vesti meu sobretudo de crochê cor de pele, coloquei uma toca vermelha, calcei meu velho allstar preto e surrado. 

Caminhei saindo do quarto e passando pela sala, abri a porta, sai e caminhei até o elevador, apertando o botão para o 4º andar. Sai do elevador e caminhei até a porta de seu apartamento, chegando um pouco mais perto, pude ver que o mesmo estava com a porta semi aberta. "WTF? Ela é uma biscate, mas espero que não esteja morta." Bati na porta antes se entrar e pedi licença, olhei de um lado ao outro, na sala parecia tudo bem, e também podia ver algumas de suas roupas ali, jogadas em um canto perto da TV. "Olá? Tudo bem?" Claramente não obitive resposta. "É... Eu sou a vizinha do apartamento de baixo. Haruka-san, você está bem?" Na cozinha nada, me direcionei ao seu quarto. Não sei o por que, mas algo me dizia para não ir até lá, sentia arrepios percorrerem meu corpo dos pés a cabeça. "Haruka-san?" Chamei baixinho, com a voz tremula, coloquei lentamente minhas mãos sobre a porta de seu quarto, e mais lentamente ainda fui empurrando a porta. "Haru..." Nem consegui terminar de chamar o seu nome quando vi aquele cena. Haruka estava nua, jogada em sua cama, seus olhos abertos e vermelhos, sua boca completamente roxa, no chão uma grossa possa de sangue tinha se formado mesmo com medo, me aproximei mais um pouco, e pude ver que ela tinha um grande rasgo em seu pescoço, sua cama e os lençóis rosa, estavam pintados com o seu sangue, em seu peito tinha um oco, parecia que seu coração tinha sido arrancado, então reparei que tinha algo eascrito em sua parede "Eu estou próximo. E esse é o meu presente para você HA HA HA HA :)". Levei a mão na boca em um estado de choque, na hora eu estava muito atordoada, e nem sabia o que fazer naquele momento. Respirei fundo tentando me acalmar, peguei meu telefone e imediatamente liguei para a polícia, enquanto espera eles chegarem, cobri o corpo dela. "Morrer assim, que crueldade. Eu sinto muito por você Haruka-san." Fechei seus olhos que mantiam aquela expressão desesperada, pareciam que estavam olhando diretamente pra mim, e isso me dava medo.

Alguns minutos e a polícia chegou, juntamente com paremédicos, e uns legistas vieram também. Os políciais  fizeram suas investigações, os legistas olharam o corpo, todos conversaram entre si. No primeiro momento chegaram até a me achar suspeita, devido a minha frieza. Fizeram o seu serviço e então vieram até mim, pegaram meus dados, me enchenram de perguntas, visitaram meu apartamento também, e depois caminharam em direção ao elevador para irem embora.

Aoi estava chegando de seu show, quando o elevador parou no meu andar, e ele viu os políciais e os paramédicos saindo do meu apartamento. O mesmo correu até mim preocupado, me olhando de cima em baixo, me virando para os lados, me fazendo girar e me bombardeou de perguntas.

Você está bem? O que aconteceu? Te fizeram alguma coisa? Você aprontou uma? Um tarado invadiu a sua casa e você matou ele? - Ele me dá um olhar preocupado.

Não. Nenhuma, nem outra. Mas pode ter um morto aqui, se você não parar com essas perguntas idiotas. - Fitei o moreno irritada.

Tá. Pela patada vejo que está mais do que bem. Esta completamente ótima.

Gomen ne... Estou um pouco irritada e assustada. - Dou um riso forçado.

Então, o que aquele pessoal fazia aqui.

Haruka foi assasinada. - Falei cruzando os braços.

Oi? Assa... ssinada? - O mais velho me fita confuso.

É. E eu quem achei o corpo dela. - Suspiro.

Wow! - Aoi solta um assobio baixo - E você? Tá bem? Parece um pouco atordoada, mas fria ao mesmo tempo.

HA HA HA... - Rio e abaixo a cabeça.

Qual a piada? Quero rir também. - Ele coça a cabeça, arrumando sua guitarra nas costas.

Foi a mesma coisa que os polícias me disseram. - Imito o polícial - Garota, você é fria em. Apesar de parecer assustada, você não demostra reação nenhuma. E mais importante, não gritou fazendo um alarde e pudemos resolver tudo numa boa. Eu posso até dizer que, você parece a suspeita perfeita. Uma psicópata sanguínaria sem sentimentos. - Imito também seu jeito de gesticular.

Concordo com ele. - Aoi diz super sério.

O que? - Dou um tapa em seu ombro - Oh....

Oh? O que? - Ele me encara.

Será que, só por essa noite eu... poderia possar no seu apartamento. - Faço uma carinha fofa, batendo o dedo indicador no outro.

Ha Ha Ha... Você fofa? Me poupe sua safada. Mas bem, sim. Mi casa es su casa. - Yuu da um largo sorriso.

Yay! Obrigada Yuu. - Dou um selo nele.

Entrei em meu apartamento novamente, peguei uma muda de roupas, e meu notebook. Yuu também entrou e viu o meu quarto, que também tinha agora uma pequena poça de sangue, bem em meu lindo tapete felpudo. Fui para o seu apartamento, e fiquei no quarto de hóspedes. Me ajetei na cama macia, peguei meu notebook e editei as últimas fotos que faltavam, fechei o mesmo, tirei meus óculos, deitei tentando relaxar. "Espero não passar por isso nunca mais." Resmunguei tristonha pra mim mesma. Quando percebi, algumas lágrimas quentes percorriam o meu rosto gelado, puxei as cobertas assim cobrindo a cabeça, antes que eu percebesse, estava chorando baixinho e super ressentida. Na minha cabeça começou a passar todo aquele filme, aquele mesmo filme com as lembranças da morte de meus avós. De alguma maneira eu sabia que, a morte deles foi por minha culpa, por minha causa, eu inteiramente, sozinha fui a causa da morte deles. Parando pra pensar, a visão que tive, foi muito parecida com a que tive antes dos meus queridos avós morrerem. Então, eu previ a morte dela, da Haruka, mas como no passado, eu simplesmente cheguei tarde de mais para conseguir ajudar-la. Um soluço alto escapa, sinto meu rosto e o travesseiro cheios de lágrimas me viro de lado, me encolhendo, e abraçando meus joelhos, sinto a coberta atrás de mim se levantar, o colchão se abaixar de leve, algo quente encosta em minhas costas, uns braços longos e forte envolvem minha cintura, sinto também um braço de baixo de minha cabeça me servindo de travesseiro, uma mão grande toca suavimente meu rosto, sinto seus dedos calejados pelas cordas de guitarra limparem as minhas lágrimas, e sua voz doce e suave dizer em meu ouvido.

"Não posso dormir ouvindo seus soluços. Ver você sofrendo sozinha me deixa aos pedaços. Então, essa noite, eu serei o seu cavaleiro negro, e protegerei os seus sonhos."

Fecho os olhos ouvindo sua linda voz, entrelaço nossas mãos a apertoando forte, e quando menos percebo, já estou no mundo dos sonhos.


Notas Finais


Dessa vez eu estava estourando de idéias, então simplesmente fui escrevendo e, acho que me empolguei um pouco rs Devo ter escrevido de mais 🙈👉👈 Espero que gostem e não esteja ficando confuso :v Eu não sabia que ibagem colocar nesse cap então, coloquei essa provisóriamente :D Vlws meus abores 💝


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