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História Santuário - O Prelúdio da Guerra


Escrita por: ShiroHaru01

Notas do Autor


Oi, pessoas deste mundo como vão? Espero que bem, não é verdd? Aqui está o décimo primeiro cap da fanfic Santuário espero que gostem. Ok!? bem como havia dito eu estou colocando as capas com os personagens da fic espero que gostem. bem vamos explicar a capa as duas personagens sobre os cervos são: Beatriz (a esquerda), a ruiva dos olhos esverdeados e a seu lado direito na tela, Melissa de olhos cor de âmbar e cabelos negros. As duas paladinas que acompanham Erios em sua jornada. ah!! aquela construção mais atrás é a cidadela da Luz lar de todo os paladinos. Olha, qualquer dúvida perguntem. Boa leitura pessoal.

Capítulo 11 - O Prelúdio da Guerra


Fanfic / Fanfiction Santuário - O Prelúdio da Guerra

A noite convertia-se em dia, a aurora começava a demostrar toda a sua exuberância, e lá no horizonte o gigantesco sol a emergir do imenso mar de estrela, lançava seus primeiros raios iluminados.

Durante toda a noite Scarlett mal havia dormido, pois logo que a ruiva pega no sono a ruiva despertava de com um forte sentimento de preocupação que a abalava.  A verdade era que toda a sua preocupação estava voltada para seu pai Erios, naquele momento o seu maior medo era imaginar o que o paladino-mor estava enfrentando em seu caminho até o vilarejo de Wallhaven, e em que circunstâncias isso estava acontecendo. Contudo, outro pensamento que também atacava a mente de Scarlett maldosamente era a lembrança daquele curioso dia na floresta Encantada de Lotário, onde Jayme revelou uma identidade ainda desconhecida pela ruiva, e em razão disso, além da falta de confiança do rapaz que em nenhum momento teve a coragem de revelar o seu misterioso segredo Scarlett acabou por acreditar que Jayme não merecia mais sua amizade não merecia mais sua amizade e confiança.

Naquele dia ou melhor naquela noite o Alfenim Jayme  não pronunciou se quer uma só palavra, imaginando que aquele não era o momento de revelar seu valioso segredo. A única cousa que Jayme proporcionou a ruiva fora uma  viagem segura de volta a sua casa,  já que com a morte misteriosa do valeiro espectro dos leões-persas, outros com certeza surgiram numa busca incansável atrás do assassino. Já que também a principal razão da conquista do reino de Lotário, ministrado hoje pelo rei Abdalar  foi a escondida presença de Scarlett, a herdeira real dos tronos de Arcádia e Lórian, no vilarejo de Wallhaven.

-Bom dia minha filha. Já despertou tão cedo da manhã, porquê?- Susan entrava no quarto de Scarlett vagarosamente para não assusta-la e desperte-la. Por fim sua intenção era ver se a ruiva estava bem como todas as noites fazia.

-Sim mamãe, infelizmente quase não dormi esta noite- respondeu ela.

-Está tudo bem minha filha!?- indagou Susan curiosa.

-Estou preocupada com meu pai Erios- respondeu ela.

-Minha filha já lhe disse que seu pai é forte não se preocupe- tentou apaziguar a situação.

Scarlett fitou sua mãe com o semblante caído.

-Eu sei que ele é forte mas [...]- fez uma pausa longa e começou a desabafar- [...] eu não sei, eu só acho que estou muito preocupada com ele, com tudo isso não sei. Quando ele chegar terei de deixa-los sei que ele é minha família de sangue, mas com vocês convivi toda minha vida, eu os amo mesmo sem muitas lembranças deles, mas também amo vocês. Eu não sei o que fazer.

Susan abraçou Scarlett fortemente.

-Deixe-me lhe contar uma história minha filha- iniciou Susan- seu pai era um dos nove cavaleiros alfeiros de Lórian, uma casta hierárquica muito alta no reino, semelhante aos famosos paladinos de Arcádia. Contudo, no dia em que ele te salvou, trazendo-a e escondendo-a você aqui em Wallhaven e percebeu que o reino de Lotário estava sendo invadido e conquistado por causa de você. Logo ele que sua missão a partir de então era te proteger fazendo de você sua filha. Um pedido formal foi enviado ao rei Arquimedes de Lórian, através de de uma coruja notificando toda a missão, e o rei seu bisavô ordenou que você ficasse escondida em Wallhaven sobre a proteção de Jofrey.

Susan fez uma pausa rápida ao lembrar-se de como fora tudo no inicio.

-Tudo bem!?- indagou Scarlett.

-Sim tudo bem minha filha- respondeu ela- estou relembrando que tudo no inicio foi difícil para Jofrey. Ele mau sabia cozinhar, na verdade era que sem mim lá ele estava completamente perdido.

Scarlett riu.

-Sim! Então o rei Arquimedes me deu permissão, para me encontrar com meu marido. Fazia um mês que já não o via mais, fooi doloroso cada min uto sem ele, mas eu entendia que era sua missão. Scarlett não posso ter filhos, mas você foi um milagre que aconteceu em nossas vidas.

-É verdade você foi o maior milagre que aconteceu conosco muito obrigado minha filha- aproximou-se Jofrey trajado em sua reluzente armadura.

-O que é isso? Não me diga que...- Susan entrou em pânico e elevou as mãos aos olhos.

-O que aconteceu papai? Porque esta de armadura?- indagou Scarlett curiosa.

Jofrey estava cingido em sua reluzente armadura, e com suas agudas espadas embainhadas. Seu plano inicial era manter Erios e os seus parceiros sob sua vigilância através dos olhos de sua mistica águia chamada Harpia, para que em um oportuno momento de necessidade dos guerreiros, o alfeiro viesse a ajuda-los.

-Através de minha águia guerreira vi que o paladino Erios. Ele está passando por problemas e estou aqui para ir a a seu encontro ajuda-lo- revelou o guerreiro.

O coração de Scarlett palpitou ao escutar as palavras de Jofrey.

-O que aconteceu com meu pai?- indagou a ruiva nervosa.

-Mas porque você precisa ir Jofrey? A muito tempo você largou sua espada. Porque logo hoje?- indagou Susan pouco tremula.

-Através dos olhos de Harpia vi que um grande grupo desconhecido o atacou e a seus parceiros deixando seu pai gravemente ferido. Vi também que uma das habitantes de Carnavale, o salvou com sua magia. Desde então decidi prestar apoio a eles. Arcádia não é uma nação acostumada com criaturas magicas desde muito tempo talvez devem ter sofrido a derrota por causa disso.- revelou ele- Se eu for agora em 3 horas encontro eles.

A verdade era que as águias de Lórian voavam tão rápido quanto as treinadas montarias de Arcádia que obivíamente tinha como característica a velocidade.

-Você não pode ir?- implorou Susan, ao ver a determinação do marido.

-Não vá meu pai. A mamãe já disse que meu pai de sangue é muito forte. O senhor mesmo disse que agora ele está bem. Então, não precisa ir meu pai- pediu Scarlett.

-Não posso jurei a meu rei que protegeria todos os seus interesses, ou seja que defenderia a princesa dos dois tronos até o fim. Além do mais é da minha responsabilidade proteger a vida de seu pai já que foi eu mesmo que o atraí até Wallhaven- declarou Jofrey como um verdadeiro guerreiro.

-Mas você não pode. Jofrey você pode morrer lá fora. Você sabe que as ruas estão repletas de guerreiros persas, fazendo sentinela para encontrar Scarlett. S e você for agora nos todos ficaremos vulneráveis- alertou Susan.

O alfeiro viu a aflição sentida pelas mulheres de sua casa e resolveu aproximar-se delas.

-Não se preocupem. Pedi sigilosamente ao rei Týr de Carnavale seu auxilio. E ele me permitiu que Jayme, seu amigo Scarlett e Mirana uma ninfa guerreira de Carnavale que a vigiasse e a sua mãe para que nenhum mal viesse vos acontecer- revelou Jofrey.

Uma enxurrada de sentimentos e pensamentos invadiu o coração e a mente da ruiva. Parecia loucura aquilo, o que estava acontecendo. Jayme defende-la ao lado de uma desconhecida ainda? Era ridículo  o que estava  acontecendo imaginou ela. Até então Scarlett imaginou que poderia está  vendo alucinações ou melhor foi o que ela procurou acreditar.

-Jofrey porque pediu ajuda de Carnavale? Tanto seu rei como seu povo nos odeiam, por nossos ancestrais roubarem o que era deles- declarou Susan.

-Eles não nos odeiam mais a prova é que Jayme e sua família estão desde o inicio a nos ajudar- respondeu ele.

-Pai me perdoe,mas não quero ver Jayme e sua amiga Mirana- declarou a ruiva.

-Minha filha já estou ciente do que aconteceu entre vocês dois e lhe garanto que pode confiar nele se ele ainda não pode falar nada sobre sua condição é por que ele assim foi ordenado.- declarou Jofrey.

-Tudo bem meu pai eu entendo mas ainda assim não precisa se arriscar assim- declarou a ruiva meio tensa.

-Scarlett minha filha entenda que o futuro depende de você . Um futuro no qual não somente Arcádia e Lórian deveram se unir, mas sim todos os grandes reinos da terra. Arcádios, Lemurianos,  Atlantis e Lotárianos todos deveram juntar suas forças e enfrentar um inimigo em comum. Os leões-persas são apenas os peões desse imenso tabuleiro.- revelou o guerreiro- todos necessitaram de uma líder como você.

A ruiva não compreendeu muito as palavras de seu pai adotivo, mas Scarlett percebeu uma coisa. Algo grande estava por vir, e de alguma forma ela era o epicentro da situação.

-Jofrey não faça isso. Não se coloque em risco- suplicou Susan uma vez mais. 

-Me desculpem mas o futuro dos reinos depende disso- respondeu ele levantando-se.

Scarlett percebeu que seu pai estava irredutível e preferiu não pedir mais nada, pois sabia que só iria atrapalha-lo ainda mais.

-Tudo bem mamãe devemos confiar nele afinal ele nunca nos desapontou estou certa?- declarou a ruiva.

- É verdade minha fila confiaremos em você. Só me prometa volte com vida.- Pediu a mulher.

-Assim farei.

Novamente Jofrey aproximou-se de Scarlett, desta vez para tirar da bainha uma espada bem sofisticada com padrão digno de um rei e a pôs diante de Scarlett.

-O que isso significa?- indagou curiosa a garota.

-Veja esta espada minha filha seu modelo , sua estrutura, seu material. Esta é uma das nove Valkiria dos alfeiros. Amuito tempo ela foi formada pelas mãos dos antigos sacerdotes de Lórian e também de Arcádia quando ainda eram uma só nação. Não importa quem a empunhe, desde que seu coração seja puro e aspire justiça. Use-a quando mais precisar e ela te guiara a vitória minha filha.- finalizou o guerreiro presenteando a ruiva com lâmina.

Scarlettt assusto-se com o presente, mas ao tocar no cabo da lâmina mais pareci que todas suas haviam se fortalecido, mais parecia que não podia mais ser derrotada por ninguém.

-O que está acontecendo comigo?- riu ela.

-Isso é força da espada que te envolve agora minha filha estranhamente parece que as duas tornaram-se uma só. Parece que você se tornou a primeira Valkiria, ou seja parece que você e a espada são apenas um.- Revelou ele-Bem isso lhe explicarei uma outra hora, agora devo ir minha filha.

-Obrigada pelo presente- agradeceu a ruiva.

-Vamos filha acompanhar seu pai- convidou Susan.

-Sim, vamos

Scarlett e Susan levantaram-se da cama e seguiram Jofrey até a saída de sua casa. Naquele momento ou melhor naquela hora da manhã não havia ninguém nas ruas. Até mesmo o número de sentinelas persas naquela afastada ala de Wallhaven havia diminuído.

-Se proteja- pediu Susan, ao se despedir com um beijo.

-Vou fazer isso.

Um estrondo rasgo o céu, chamando a atenção da ruiva. O som que Scarlett havia escutado, mais parecia o de uma águia, assim como imaginou. E ela estava certa, ao longe mais parecia uma sombra, mas a medida que se aproximava a ava criava forma. Ao fim após a aterrissagem do bicho a ruiva constatou que se tratava da águia guerreira, Harpia, há quem seu pai adotivo Jofrey comentara.

-Minha filha esta é Harpia minha águia guerreira- declarou Jofrey ao montar no bicho. A Harpia havia posado. Scarlett por sua vez ficou encantada com o animal alado, e ver Jofrey seu pai adotivo monta-lo era algo emocionante. Afinal não é algo que se ver todo dia por aquela cena.

-Olá Scarlett é um prazer- respondeu o animal. A ruiva ficou anestesiada ao ver o animal falar, e Jofrey logo percebeu isso.

-Ei! não tenha medo se há ouviu responder, isso só aconteceu porque te dei minha espada, e você se encheu de seu poder- explicou ele brevemente rindo do susto da ruiva- Agora está na hora até logo.

Scarlett tranquilizou-se com a explicação do guerreiro, mas não deixava de ser estranho ainda sim. Mãe e filha acompanharam Jofrey voar no céu majestosamente até sumir entre as nuvens.

Aquelas horas o sol começava resplandecer toda a sua luz sobre os céus de Arcádia. Eron o supremo rei de Arcádia, como de costume todas as manhãs bem cedo, no momento em que não havia ninguém na sala do trono, levantou-se e dirigiu-se a esta, onde lá sentou-se na fria escadaria do trono, para lá refletir sobre sua vida particular. A verdade era que aquele era o único momento em que o rei de Arcádia poderia ser apenas um homem comum chamado Eron nada mais, nada menos que isso. Contudo, ainda assim Eron era o rei de Arcádia, e a manhã naturalmente decorria desta forma o homem comum teria não poderia ser visto em seu momento íntimo e teria de dar espaço, para que o homem rei assumisse. Eron regrediu ao seu quarto, passado algum tempo depois de seu café o rei retornou a sala do trono para o seu trabalho real. Por fim, o que o rei encontrou foi uma grande agitação por parte dos sacerdotes, soldados, dos duques, e de seu arauto.

-Que alvoroço é esse? O que está acontecendo Mondragon?- questionou o rei curioso, ao arauto.

-Meu senhor essa agitação que vês é por causa do paladino Isack que trás notícias do reino dalém do mar ocidental, das terras Lemúrianas- respondeu o arauto.

-O que aconteceu? Onde está Isack? Mande-o entrar- ordenou o rei curioso.

-Sim senhor O arauto correu rapidamente ao salão exterior do castelo, onde o paladino Isack aguardava ansiosamente, para dar as novas ao rei.

-Paladino Isack, o rei aguarda sua presença- declarou o arauto. Rapidamente Isack seguiu Mondragon, até a grande sala do trono, e se pôs diante do rei ao chegar ao fim fez reverencia diante deste.

-Meu senhor. Eu o cumprimento- Cumprimentou o paladino.

-Obrigado Isack. Agora o que tem a me dizer? Isack levantou o rosto para o rei, com um semblante fúnebre.

-Trago uma mensagem do rei Apollyon de Lemúria. Assim diz o rei Apollyon de Lemúria reino do ocidente. Humildemente eu o rei rogo sua ajuda. Não possuímos nenhuma aliança para que me ajude, mas aqui também está um pai de família desesperado. A realidade hoje enfrentada pelos reinos do ocidente, é a de fome, sede, pestilências, batalhas que não parece ter fim e tem o vírus que a cada dia mata mais pessoas dos reinos aliados do ocidente dalém do mar. Lepharus, Aníron, Noble, Oblivion e a grande Lemúria estão padecendo com os ataques diários causado pelas mitológicas criaturas esquecidas chamadas de Tártaros, os primevos habitantes. Não sabemos o que fazer nossas armas não estão capacitada para enfrenta-los, o que resta são poucos soldados que não resistiram por mais tempo. Me perdoem mas se negarem o apelo estaremos perdidos- finalizou Isack.

Eron ficou aterrorizado com o relato, já não bastava o oriente declarar guerra contra Arcádia, agora tinha esse novo problema com o ocidente. O que poderia fazer? Afinal os Tartaros eram lendas, história para se contar a crianças antes de dormir, imaginou ele. O fato era que se isso fosse verdade, os leões-persas deixariam de ser o problema. E um inimigo extremamente poderoso acabara de se levantar.


Notas Finais


Olá pessoas de outro mundo rsrs. Gostaram!? comentem, perguntem em fim comentem rsrs. Por fim, tchau tchau, bjs a todos


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