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História Santuário - Crocosmia


Escrita por: ShiroHaru01

Notas do Autor


Olá pessoal demorei a postagem porque andava muito ocupado mais aqui está um novo cap espero que gostem. Boa leitura.

Capítulo 7 - Crocosmia


Fanfic / Fanfiction Santuário - Crocosmia

Durante toda a noite Erios o paladino-mor de Arcádia cavalgou em seu cervo Safira em toda velocidade que pode alcançar. Seguido pelos seus leais soldados, o paladino logo pela manhã já estava bem longe dos limites do reino de Arcádia prosseguindo ao leste, onde jazia o misterioso reino de Lotário, reino este em que se localizava o vilarejo de Wallhaven e que por fim todo o reino estava sob o controle dos Leões-persas.

-Mestre Erios já estamos a bastante tempo viajando. Veja já amanheceu. Acho que poderíamos fazer uma pausa. Nos permitiria faze-lo?- Indagou Eregon, O centurião.

Erios e seus subordinados agora estavam nos famosos bosques De La Nymphe, reino de Crocosmia um dos sete reinos do norte, aliado a Arcádia.

-Tudo bem, descansem. Vou analisar o perímetro, para descobrir se alguém está nos seguindo.- Relatou o paladino-mor.

Erios partiu rapidamente para analisar toda a área, enquanto os demais ficaram a sua espera, montando um improvisado acampamento. Contudo o paladino-mor de Arcádia nada encontrou e decidiu regressar ao simplório acampamento já montado.

-E então algum perigo?- Questionou Beatriz.

-Não, está tudo livre.- Respondeu Erios, que desmontava Safira.

Todos estavam exaustos, porém nas suas condições de guerreiro arcádios, este cansaço era motivo de empolgação, por fim era convertido em força, ânimo e coragem. Esse era essa a motivação dos destemidos guerreiros arcádios.

-Esse reino é pacífico!- Comentou Peter que admirava a beleza do bosque e sua calmaria.

-Sim ele é pacífico. Mas antes de toda essa paz. Esse lugar ficou conhecido como Caminho de Sangue.- Revelou Melissa que afiava o machado.

-Porque diz isso?- Indagou Peter. Uma forte brisa desceu dos céus, que balançou as árvores de Carvalho retirando suas folhas.

-Há muito tempo existiu um rei severo nesta terra, seu nome era Tiamat, O Maligno- Iniciou Melissa e continuou- Tiamat torturava por diversão os moradores de seu reino, ladrões, assassinos, estupradores, adúlteros, camponeses, aldeões, homens e mulheres, por fim até crianças não conseguiam escapar de suas mãos, já que no seu particular prazer, Tiamat pessoalmente escolhia suas vidas não importando quem fossem, para arrancar-lhe os membros vagarosamente, até lhe implorar a morte.

-Como pôde existir alguém assim?- Irou-se Peter.

-Eu concordo! Segundo os antigos livros dos reis. Tiamat durante todas as estações primavera, verão e outono, mandava incendiar todas as florestas e bosques para que ninguém ousasse imaginar entrar em suas terras desapercebido- Melissa levantou-se da rocha onde se sentara- Por fim segundo as cantigas o primeiro rei de Arcádia, chamado de Bór O Destemido, ao lado de Lexur O Fiel, rei de Lórian, lutaram bravamente contra a tirania de Tiamat até que o maligno rei fora derrotado e tirado-lhe a cabeça.

-Há quanto tempo isso aconteceu?- Indagou Peter curioso. -Isso meu caro amigo Peter, já aconteceu há mil anos.- Finalizou Melissa, dando dois tapas no ombro de Peter.

Melissa virou as costas para Peter caminhou na direção do emaranhado de árvores para pegar lenha, já que todos ali estavam famintos e precisavam repor as energias, antes do meio-dia, momento escolhido por Erios para dormirem todos, salvo o que ficaria de sentinela por duas horas, para que depois outro viesse a substituir este.

-Erios! Como você está?- Aproximou-se Beatriz.

-Fisicamente estou bem. Contudo não digo o mesmo com relação a minha mente- Desabafou Erios, que estava encostado em uma árvore.- Já não sou o mesmo Beatriz, estou cansado. Desde o dia em que vi Scarlett ser raptada e eu como o paladino-mor não ter feito nada.

Beatriz fitou o paladino atenciosamente.

-Erios! Meu amigo não se culpe por nada do que aconteceu. Você é o Paladino-mor de Arcádia e fraqueza não é seu forte. Tenha ânimo homem.- Encorajou Beatriz.

Erios riu.

-Obrigado Beatriz.- Agradeceu Erios.

-O que minha irmã Aria viu em você?- Suspirou Beatriz com deboche.

Como hábito Erios não deu importância ao comentário irrelevante de Beatriz. Ao longe Erios fitou Melissa que se aproximava com as mãos repletas de lenha, para fazerem uma fogueira e logo atrás da paladina, Eregon irmão de Peter aproximava-se com um veado, que havia capturado e matado, para dele todos se alimentarem.

-Está aqui o animal mestre Erios.- Arremessou o animal no chão- O que devemos fazer agora?

-Ora Eregon! Retire a pele, abra-o por fim limpe-o. Depois pegue as estacas finque-as no chão em posição vertical, mantendo um certa distancia do local onde ficara a fogueira. Por fim novamente pegue do chão, sei-lá, uma terceira estaca para fincar no animal morto. Compreendeu!?- Beatriz respondeu a pergunta no lugar de Erios.

Por mais inteligentes e fortes que fossem os gêmeos centuriões, Peter e Eregon na batalha, os dois irmãos não possuíam conhecimento algum quando o assunto se tratava de preparar uma refeição.

-Sim minha senhora compreendi- Respondeu Eregon com desdem.

-Não sei como você se tornou um centurião rapaz.- Provocou Beatriz.

-Tudo bem, já chega. Eregon não se importe com Beatriz.- Usou sua autoridade- Você está sendo muito dura com ele Beatriz.

-O que foi?- Indagou Beatriz. -Não quero problemas nesta delicada missão, eu quero companheirismo, fidelidade, sinceridade e acima de tudo compromisso.

-Está tudo bem senhor.- Respondeu Eregon virando-se para preparar a refeição.

Erios fitou Beatriz com decepção. -Beatriz quando ira crescer por completo?

-Meu caro amigo eu já cresci.- Saiu ela.

-Vamos logo! Já está próximo do meio dia. Quero que se alimentem e descansem enquanto eu fico de sentinela por duas horas e depois Peter me substituíra, depois dele Beatriz ficara até despertamos.- Finalizou Erios e saiu.

Assim como foi ordenado pelo seu líder Erios, todos alimentaram-se e descansaram. O paladino-mor, por sua vez assim como havia dito ficou por duas horas em vigília, até que o seu substituto Peter despertou para assumir o seu lugar e também por duas horas o centurião ficou em vigília, até o despertar de Beatriz que o substituiu.

Assim todo os três sentinelas descansaram quatro horas cada um, salvo Melissa e Eregon que tiveram seu descanso prolongado por mais duas horas, completando seis horas os dois.

-Como está tudo?- Indagou Erios que se aproximava de Beatriz.

-Nenhuma ameaça!- Respondeu Beatriz analisando sua espada.

O dia já havia dado espaço para a noite e as seis horas de conforto, já havia acabado.

-Então vamos, já está tudo pronto.- Avisou Erios, que montava Safira.

O misterioso reino de Lotário não estava muito longe. Se tudo ocorresse bem ao passar pelo último reino do norte aliado de Arcádia, os guerreiros só teriam apenas mais dois de viajem para alcançar o reino de Lotário e de lá prosseguir discretamente, para o vilarejo de Wallhaven.

-Agora nosso caminho pode ser perigoso.- Anunciava Erios- Vamos entrar na trilha secreta do reino de Polaris do Sul.

Fiquem todos atentos, pois apesar de nossa aliança com seu rei Drakkar, não seremos bem-vindos sem um convite formal.

-Então o reino de Polaris do Sul, regido pelo rei Drakkar, não é tão amistoso e pacífico, como aqui nas terras de Crocosmia!?- Admirou-se Peter.

-O rei Drakkar é instável e perigos, mesmo para nos seus aliados. Dizem que foi amaldiçoado ou algo assim.- Respondeu Erios.- Agora vamos.

De fato Erios estava certo não seria uma passagem fácil, como aconteceu no reino de Crocosmia. A verdade era que algo de natureza obscura que fedia a sangue, aguardava os guerreiros dentro da Floresta Negra de Polaris do Sul

-Vamos! já estamos fora das terras de Crocosmia. Em algumas horas chegaremos a Floresta Negra de Polaris do Sul.- Relatou o paladino, cavalgando verazmente.


Notas Finais


Obrgado por lerem comentem se gostaram. xau bjs


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