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História São todos como o vento. - Prefacio, onde tudo continua, por onde ando,


Escrita por: WillianCafadho

Notas do Autor


pretendo postar sempre que puder, não vai ser algo fixo, então posso postar amanhã ou daqui há uma semana, mas pretendo postar a historia toda aqui. Espero que gostem!!

Capítulo 1 - Prefacio, onde tudo continua, por onde ando,


Prefacio

De repente tudo começa a fazer sentido, os olhos de Nathalie começam a clarear e suas pupilas se dilatam, como se fosse a primeira vez q ela abre seus olhos em meio a luz, depois da dor em seus olhos vem a claridade se fazendo em foco onde se encontra em um local cercado de flores e arvores, claramente havia caído no sono mais uma vez, em sua cabeça tudo confuso como se ela não percebesse que estava em um parque com muitas pessoas olhando e ela nem se importando com as horas, futuro, passado, muito menos as pessoas, ela nem as olha, muito menos se preocupa. Seu celular vibra, a preguiça e a paz não a deixam pega-lo, mas ele insiste. Era ele, seu futuro marido. Ela não o suporta, mas por que futuro marido se ela não o suporta? Porque foi um casamento arranjado, sim em pleno século XXI um casamento arranjado e com a pessoa que ela mais detesta.

O telefone insiste e ela atende.

- QUE?- pergunta ela com a maior ignorância do mundo contida em três letras

- Amor cadê você??- pergunta ele desesperado

- Estou meio ocupada por quê?- responde Nath com a maior calma do mundo

- Porque em 20 minutos é o nosso casamento e você some do nada, sua família esta muito preocupada. - responde

- Pois diga para não se preocuparem eu estou bem e estou a caminho Frank tenho que ir. –E ela desliga antes que possa ouvir a voz frouxa e entediante de Frank para falar mais algo que a deixaria irritada.

Nath levanta, se espreguiça, sorri para os pássaros no céu e para as crianças que estavam a brincar em um pequeno parque logo a frente dela, mas logo se lembra pra onde tem que ir, e sua expressão muda como num passe de magica e uma palavra vem a sua mente – Frank – E ela só se pergunta:

- Porque ele esta tão desesperado? Até parece que ele quer mesmo se casar... Espera, e se ele esta mesmo pensando em dizer sim? EU TO FRITA. Eu vou ter que fazer isso? Será que consigo? Jah me ajuda POR FAVÔR!!!

E num ato ridículo se ajoelha, mas logo volta a si e levanta se perguntando por que fez aquilo no meio de um parque. E ao ver as pessoas olhando sai andando em direção a sua casa em passos apertados e meio descontrolados driblando os obstáculos a sua frente (que na verdade eram pessoas). Em sua cabeça só se passava a pergunta – Por que Frank? – E claramente aquilo a estava deixando louca, a tensão, os pensamentos, a ideia de casar - se com apenas 21 anos, de quem foi essa ideia de casar ela? E não parava por ai ela só ficava mais preocupada a cada passo, pois estava chegando em sua casa, onde estava sua mãe, onde as perguntas iriam começar.

- E se eu fosse direto pra igreja do jeito que estou só pra dizer “não” e simplesmente sair? Mas e o Frank? Preciso falar com ele primeiro, é isso, vou ligar pra ele e resolver tudo e depois é só dizer não para os convidados, isso, simples.

Ela pega seu celular e vai às ultimas chamadas, e o primeiro é Frank, ela aperta pra discar e espera. Cada biiip que faz seu coração bate mais forte e o desespero sobe a cabeça – Calma Nath é só o Frank – repete pra ela mesma tentando se convencer de que não é nada demais. O “biiiip” para e a voz frouxa aparece:

- Esta vindo já?- Perguntou ele sem nem se quer dizer oi ou alô.

- Frank, precisamos conversar- Fala ela com voz de séria.

- Agora? Não pode ser depois do casamento amor?- Pergunta ele.

- Mas eu não quero casamento. – Fala ela sem pensar.

O silencio toma conta do telefone e uma voz feminina começa a falar com Nath:

- OLÁ, quem é?

- É a Nathalie cadê o Frank? –Pergunta.

- Ele desmaiou aqui no meio da igreja vamos levar ele para um hospital. - Disse a mulher.

Nath não sabia se ria ou ficava preocupada imaginando a cena de uma banana caindo no chão e se espatifando lentamente.

- Para que hospital vão levar ele, para eu ir lá?? – pergunta Nath se fazendo de preocupada tentando disfarçar a felicidade.

E a ligação cai, ela fica até que meio preocupada, mas agora continua o trajeto pra casa calmamente feliz pelo casamento ter sido adiado por alguns dias dando tempo de conversar com seu noivo sobre o evento tão esperado por tantos. E quando avista sua casa – uma casa grande de esquina numa cor verde muito linda pintada por ela mesma, com uma estrutura antiga, mas modernizada pelos enfeites colocados por ela para dar mais ênfase à cor – sua mãe esta em frente olhando para os lados, pelo visto já sabia da noticia, Nath achou melhor ficar preocupada e apertar o passo.

- Filha onde esteve até agora? – pergunta a mãe preocupada com ela e seu noivo.

- estava pensando um pouco mãe. – responde ela com um sorriso muito calmo no rosto.

- você já sabe não é? O Frank desmaiou e foi para o hospital, porque estava desidratado, precisamos ir para lá urgente.

E sem que pudesse responder nada a mãe de Nathalie a puxa para o seu carro que estava bem a frente das duas – um conversível que havia ganho de Frank a alguns anos atrás – e sem dizer nada entrou no carro, ao olhar no retrovisor do carro vê que seu cabelo esta coberto de pequenas folhas da arvore em que estava deitada abaixo, ela se lembra como estava bom lá e lembra que estava com sono ainda, ela sacode o cabelo de uma vez como se fosse louca e todas as pequenas folhas caem com a ajuda do vento que batia em seu rosto da velocidade em que sua mãe estava dirigindo. E as duas seguem para o hospital pegando a rodovia.

- Por que você esta vestida assim? Seu casamento seria daqui à 10 minutos  e você esta com uma roupa dessas ainda?

- O que tem de errado com minhas roupas? Tá pode até ser um pouco informal pra um casamento, mas ainda sim estou vestida, então não reclame. – então Nath se lembra de um segundo da noite passada onde estava de calcinha e sutiã indo pra casa às 3 da manhã. - mas e papai já esta na igreja? Ou agora no hospital? Sei lá.

- Primeiro que não é um casamento sim o seu casamento e segundo se nota de longe que você não quer casar, isso me lembra de quando tive que casar com seu pai – mãe de Nath da um sorriso pequeno quase tendo um flashback no carro, mas volta – mas veja não foi de todo ruim, estamos felizes.

- Felizes... Sei, mas me conta por que eu tenho que me casar com aquele cara?

- Bom... Os Akithes e os Lisyes tem um laço bem antigo, seu pai dizia que o avô dele contava historias sobre guerras antigas da família dele com a minha e uma vez um tataravô do tataravô dele se apaixonou pela minha tatatatataravó e o pai dele achou aquilo interessante e resolveu casar os dois como um tratado de paz, desde então eles fazem isso com medo das guerras voltarem, o mais interessante é que até hoje não teve um casamento que deu errado, mesmo contra nossa vontade sempre acabam bem, acho isso legal.

- E o nome do homem da família sempre vem primeiro, tipo o seu é Akithe, mas no meu nome o primeiro é o Lisye?

- Isso.

- Que merda de família em, além de ser tudo cuzão com medo de guerra ainda são machistas. – Mais uma revolta de Nath contra essa família, se bem que gostava do lado Akithe mais do que do lado Lisye, eles eram bem fechados, mas não importava agora, ela só queria quebrar essa tradição e ser feliz sozinha.

  O carro para em frente ao hospital Central da cidade, ele é verde e azul, e como Nath sempre diz.

- Esse lugar fede, não quero entrar ai, vai lá ver se ele tá bem, volta, me conta e eu vou pra casa dormir. – O carro só fez Nath ficar com mais sono. – Toda aquela historia sobre os Lisyes me cansou.

- Vem logo e para de besteira, ele é seu noivo e você tem que ver se ele esta bem.

   Nath entra no hospital tampando o nariz e triste, mas não por Frank estar lá e sim porque não vai dormir. Ela está com fome também, muita fome. Tem até uma maquina com salgadinhos ali no canto, mas ela tem muito nojo pra comer naquele lugar, um espirro de alguém e ela pode ficar gripada. Na recepção a atendente, uma ruiva bem desanimada e cansada de trabalhar, seu nome era Mirah pelo que diz sua identificação presa à blusa na altura do peito. Nath não conseguiu não reparar nos olhos de Mirah e de como ela é bonita, mas sua mãe estava ali do lado, não podia chamar a garota pra sair assim.

- Boa tarde, em que posso ajuda-las? – Pergunta Mirah.

  Ela tem unhas lindas e bem feitas pintadas de rosa bem claro, por causa do trabalho talvez, mas não importa agora.

- Viemos visitar Frankie Akithe Lisye. – Responde Nath e olhando fixamente aos olhos de Mirah.

“Ela tem olhos muito lindos preciso chama-la pra sair.”

- E qual seu nome?

- Eu sou Nathalie Lisye Akithe.

Capitulo 1.

   Aquele hospital é gigante, corredores intermináveis, médicos bonitos, enfermeiras lindas, o quarto 603 ainda estava longe, ainda tem o elevador e sua mãe falando do seu lado. Ela sabe que deveria prestar atenção no que ela dizia, mas seu cabelo platinado tinha ficado realmente bonito. ”Pra uma quarentona até que ela tá bem, se eu chegar aos 40, solteira e assim tô feita na vida”.

- Mãe vai indo lá que eu vou comprar um suco.

- Tá bom filha, mas não demora viu.

 Ao entrar no quarto vê um amarelo deitado na cama, “parece que ele se tornou mais banana ainda”, em volta sua mãe, mãe de Frank e o pai dele, ela não viu seu pai e achou estranho, mas perguntaria depois.

- Amor você chegou! – Frank falou com uma animação moribunda que soou até engraçado.

- Sim estou aqui Frank. – Aquilo saiu tão seco que ela até se sentiu mal quando notou e completou se aproximando e dando um beijo em sua testa. – Como você esta?

- Estou melhor, mas o medico disse que terei que ficar aqui por um tempo. – Ele estava quente e sua família com um rosto não muito feliz. – Eles tiraram meu sangue e disseram que até a noite terão uma resposta.

  Nisso um enfermeiro muito bonito entrou no quarto pedindo para todos saírem para Frank poder descansar, Nath deu um beijo na mão de Frank e um sorriso bem verdadeiro, ela não queria casar, mas também não queria que o coitado morresse. Fora do quarto o medico que examinou Frank aguardava parado com uma expressão pior ainda, ela já esperava por algo, ele estava amarelo e quente.

- Ele esta bem Dr. Marcos? – Perguntou desesperada Ruth (mãe de Frank).

- Senhora, sinto lhe informar, mas seu filho tem VHB... – O silencio pairou sobre o local, Nath sabia o que era aquilo, Hepatite B. – E esta avançada, teremos que fazer os exames pra saber se ele desenvolveu câncer de fígado. Sinto muito.

   Quando ele terminou de dizer aquilo Nath estava afastada do grupo indo em direção ao elevador, ao entrar no elevador sua cabeça encheu de ideias e ficou cheia de confusões, ela precisava se acalmar, sair dali o mais rápido possível, aquele cheiro horrível em todo lugar, ela precisava beber, tinha pego a chave de seu carro, sua mãe pode ir com pai ou com a irmã. Ela precisava sair dali, saiu quase que correndo, entrou no carro e se fechou lá, sem saber o que pensar ou dizer, nem sabia por que estava daquele jeito, mas sabia que não estava bem, ligou o carro e acelerou em direção à rodovia (as grandes pistas há faziam pensar mais claramente), ligou o som e seu cd favorito estava tocando uma musica que há fez pensar mais.

“Antes de bater o vento eu já pensava em voar,

antes do Sol clarear eu desapareci,

por cima dos prédios,

estrelas vermelhas não brilham no céu”.

   Abriu as janelas e cantou para o vento, seu cabelo voando sem rumo, mas ela sabia pra onde ir, sabia onde queria chegar, e somente acelerou, acelerou e sua mente se esvaziando, podia ver uma barrinha diminuindo, parou numa lojinha de estrada e comprou 2 cervejas, estava escurecendo e ela queria chegar lá antes disso, o céu estava claro e limpo, a lua já havia aparecido e estava ficando mais clara a cada segundo. Desligou o celular e acelerou. Parou numa casa as pressas, desceu do carro e apertou a campainha. Uma ruiva surgiu na janela e fez um sinal para que ela esperasse, Nath já estava inquieta, precisava ir logo, entrou no carro e buzinou uma vez, então Mirah aparece no portão com um vestido preto com flores cor salmão, que realçava sua pele branca como algodão, Mirah entrou no carro e Nath disse:

- Hoje eu vou te mostrar algo incrível, e me desculpa não ter trocado de roupa, sai do hospital e vim direto pra cá, mas esta pronta?

- Que medo, aonde você vai me levar? – Mirah tinha o sorriso lindo como Nath imaginava. Seus olhos não mostravam nenhum medo e sim adrenalina e vontade.

- Não se preocupa Ruiva, hoje você será livre comigo. – E acelerou em direção á rodovia novamente fazendo um caminho de volta a sua casa, mas entrou numa saída onde dizia “Lá mesmo” escrito a mão. O cd acabara, na entrada da saída e Nath colocou o cd do Arctic Monkeys. O Rosto de Mirah ficou tão tranquilo e lindo que Nath queria beija-la ali mesmo.

- Onde fica “Lá Mesmo”? – Perguntou quase se importando.

- Aqui. – Respondeu pra Mirah enquanto o carro pegava uma subida que parecia não ter fim, mas tinha um fim e no fim tinha um terreno vazio e a visão mais linda que os olhos podem contemplar, o Sol se pondo de um lado e a cidade se ascendendo do outro. Nath saltou do carro, abriu o porta malas, tirou as duas cervejas de um isopor pequeno que lá havia, deu uma a Mirah, aumentou o som e ao som de Wanna be yours, disse enquanto propunha um  brinde:

- Aqui é onde me sinto insignificante e poderosa, aqui sou tudo que posso ser, aqui sou livre, aqui sou infinita.

E após brindarem e cada uma dar um gole em sua cerveja um beijo espontâneo e libertador aconteceu.

“Maybe I just wanna be yours
I wanna be yours, I wanna be yours
Wanna be yours
Wanna be yours
Wanna be your”…

Capitulo 2.

Tá frio… Cadê minha coberta?” Nisso Nath abre seus olhos e vê seu teto diferente, seu colchão esta diferente, a luz que entra é diferente. Olha para o lado e não vê ninguém, uma cama de casal vazia, mas não é sua cama, nem seu quarto, então se lembra de Mirah, a casa dela, o cheiro dela.

-Cadê ela?

 Então da mais uma olhada em volta e vê suas roupas jogadas no chão, estava nua e descoberta, então levanta, pega a calcinha que estava jogada e coloca, logo após coloca uma jaqueta de moletom que estava na cadeira em frente ao computador ao lado da cama, fecha e sai do quarto, desce as escadas, uma sala espaçosa com uma televisão grande e um sofá marrom de couro, vê uma mesinha de entrada ao lado da porta onde está seu celular, chave do carro e documentos e ao lado um bilhete.

-“Oi, tive que trabalhar, fica o tempo que quiser, volto as 5pm, tem café na cozinha, fique a vontade e se quiser dar uma arrumada não sou conta k. Beijo Mirah Ukhis”.

 Nath da um sorriso pequeno lembrando-se de como Mirah falaria aquilo e de como foi a noite com ela. Sai na porta da casa e vê seu carro dentro da garagem, vai até o carro entra e pega um cd de dentro do porta luvas, entra na casa e coloca o cd no som que esta ao lado da tv na estante, espera carregar e coloca na faixa 9 onde está sua musica favorita do cd Jigsaw falling into place, aumenta e vai pra cozinha, no balcão uma cafeteira cheia e ao lado uma garrafa de uísque.

- Quem bebe uísque às 10 horas da manhã? Eu logicamente. – E da um sorriso enquanto pega a garrafa e se serve uma dose no primeiro copo que encontra. Começa a cantar andando em direção à geladeira - Come on and let it out, come on and let it out, come on and let it out -  da um pequeno gole na dose e abre a geladeira, vê um pedaço de queijo, cheira e devolve a prateleira, fecha a geladeira e continua cantando e agora dança um pouco - Just as you take the mic, just as you dance, dance, dance – vai em direção ao armário, abre a primeira porta e vê um pacote de salgadinhos pela metade, pega e vai até a sala, senta no sofá marrom e termina sua dose deixando o copo na mesa de centro , abre o pacote de salgadinhos e começa a comer, então começa a tocar Last flowers to the hospital e ela se lembra de Frank “Ele quer se casar mesmo? Não posso deixar ele se iludir assim, Frank não é o cara pra mim, mas mesmo assim é legal e um bom cara. Ah vou ver ele e aproveito pra devolver a chave da casa da Mirah e vejo ela também, ela é legal, quem sabe chamo ela pra sair de novo” levanta do sofá e vai em direção as escadas e vai para o quarto se trocar, ao descer passa pela cozinha e coloca café num copo térmico parado no balcão, pega seu celular, chave e os documentos, tranca a porta e vai pro carro.

 Nath esta com a mesma roupa de ontem, por mais que tenha tomado banho não podia aparecer no hospital com a mesma roupa, ligou o celular e pegou a rota pra sua casa, mensagens chegavam o tempo todo, mais de 20 ligações perdidas, “acho que tenho 12 ao invés de 21” coloca o fone e retorna uma das ligações de sua mãe.

- Diz dona Marina. – Mesmo não parecendo tanto o tom de medo habitava a voz de Nathalie.

- Onde você se meteu garota maluca, sai do nada e me deixa naquele hospital fedido, não atende nenhuma de minhas ligações e ainda me liga com esse tom autoritário, onde você esta?

- Estou a caminho de casa, vou me trocar e ir pro hospital ver o Frank.

- Onde você passou a noite garota? – Pergunta a mãe com tom desconfiado e com muita certeza de saber que ela estava onde não deveria.

- Dormi na casa de uma amiga mãe, nada a se preocupar, precisava absorver a ideia do Frank ter hepatite B, isso me lembra que tenho que fazer os exames pra saber se ele me passou também.

- Vocês...?

- Não, só nos beijamos algumas vezes, mas vai que...

- É bom fazer filha, nunca se sabe. – “se eu tiver Mirah vai ficar muito puta comigo, enfim...”.

- bom mãe tenho que desligar, tô chegando em casa, beijo.

- O.K filha beijo e se cuida.

- Irônico... – Irônico porque quando Nath avistou sua casa começou a tocar Home sweet home, mas ela não deixou de cantar como faz com toda vez que toca essa musica.

Nath entra em casa e se troca rapidamente e vai em direção ao hospital.

- Lugar fedido, aqui estou de novo... – Disse para seu carro, seu radio e ela mesma. – Vamos lá.

 Sai do carro e entra no hospital com olhos atentos e esperando ver Mirah na recepção como da ultima vez, “será que ela tem uma expressão a mais hoje ou simplesmente não foi nada?”. Continua andando entrando até ver a recepção e não ver nenhum cabelo vermelho por lá.

-Oi você pode me dizer onde Mirah está? – Pergunta para uma recepcionista loira com o nome de Beth no crachá. Até que ela é bonita, mas Nath não ficaria com uma colega de trabalho da Mirah.

- Mirah esta em horário de almoço, daqui uns 15 minutos ela tá de volta. – Disse a recepcionista com um sorriso lindo.

- Tudo bem, eu vou ver Frankie e volto pra falar com ela, o quarto dele esta liberado, né?

- Desculpa qual seu nome?

- Nathalie Lisye Akithe.

- Ah tudo bem, pode subir ele esta no quarto 203 para uns exames e vai ficar por lá.

- O.K. Obrigada. – “Ele desceu 400 números, acho que ele tá mal mesmo”. Deu um sorriso imperceptível aos outros enquanto seguia em direção ao elevador naquele corredor fedido. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado e sempre terão muitos capítulos ainda...


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