História Sasusaku - A Herdeira do Poder - 03 - O Massacre

O Massacre

    Quase uma semana havia passado, na casa do Senhor Feudal, encontravam-se alguns representantes de varias vilas, entre eles esta Danzou representante de Konoha, só que ele não havia sido mandado pelo Hokage, pois o mesmo não estava acreditando em tais informações que lhe fora enviadas. Ele acreditava que havia algum equivoco, já que conhecia o chefe do clã Akamatsu desde alguns anos quando nenhum dos dois tinha tão importantes cargos, mas mesmo assim Danzou desobedeceu às ordens do Hokage e estava disposto ao que fosse preciso para acabar com tamanha ameaça. 

    Senhor Feudal - Todos sabem o motivo de estarem aqui, então não preciso explicar novamente: Disse ríspido.

    Danzou – Não podemos mais perder tempo, temos que agir.

    Todos da sala concordaram, discutiram os últimos detalhes e o dia apropriado para tamanha ação.   

    Danzou – Há algo que esta mim incomodando: Falou direcionando o olhar para todos na sala.

    Representante da Névoa – O que tanto lhe incomoda? Perguntou para o mesmo.

    Danzou – Receio que possa haver retaliação dos membros do clã, mesmo que atingíamos apenas o chefe e sua família, eles não ficariam parados com tamanha afronta.

    Senhor Feudal – Isso é um ponto que temos que pensar os Akamatsu por mais que sigam apenas ordens de seu chefe, não ficariam parados enquanto acabamos com a família principal.

    Representante da Névoa – Então tenho uma solução simples para esse problema: Disse com um sorriso perverso no rosto. Vamos acabar com todos eles.

    Danzou – Essa seria uma solução aceitável, si eles não fossem o clã mais poderoso do mundo ninja, e em enfrentamento direto poderia acarretar em muitas perdas para todas as nações.

    Representante da Névoa – O que seria algumas perdas se poderíamos acabar com algo que estava incomodando a varias décadas? Claro quem deve tomar dar a ultima palavra é o Senhor Feudal, pois os mesmos por mais que sejam rebeldes em relação as suas ordens, garantem a soberania do país do relâmpago.

    Então depois de alguns minutos de reflexão, o Senhor Feudal concordou com a proposta, pediu para que todos os ninjas fossem avisados que sairiam dali quase que imediatamente. Atrás de uma porta, escondido ouvindo o plano traçado para eliminar seu clã, inclusive o mesmo, está o informante traidor, que depois de ouvir tamanha barbaridade pensou em seus pais, avós, tios e o resto de sua família que acabariam mortos, já que o plano inicial era somente fazer com que á família principal fora acusada de incitação à guerra e como consequência seriam executados, mas os planos mudaram drasticamente, de tal forma que todos acabariam mortos. Com esses pensamentos, tomou uma importante decisão, contaria a verdade para Hayato, omitindo apenas o plano inicial e o mandante, já que se o denunciasse, mesmo depois de sua execução como traidor, toda sua família também seria morta.

    Saiu da casa do Senhor Feudal às pressas e escondido para que ninguém o visse, a viagem de onde estava até a sua aldeia duraria exatamente três dias, os mesmos dias que os ninjas levariam para chegar à mesma. Ele tinha que correr o mais rápido possível para chegar ao máximo algumas horas antes para salvar principalmente sua família e depois procuraria Hayato.

    Sakura havia saído com sua mãe para fazer algumas compres todos na rua às cumprimentavam e elogiavam ambas que eram queridas por todos na aldeia. A menina sempre andava com um sorriso no rosto, mas havia reparado que sua mãe estava preocupada e distraída, então resolveu perguntar.

    Sakura – Oba-san tá bem? Perguntou olhando pra mãe.

    Akemi – Está tudo bem querida, a mamãe só está um pouco pensativa, mas não é nada para uma criança tão pequenina se preocupar. Ela estava tendo alguns pressentimentos ruins nos últimos dias, mas não era um assunto para se tratar com uma criança.   

    Sakura – Oba-san não sou tão pequena, vou fazer três aninhos: Falou com um biquinho na boca como forma de reprovação pelas palavras da mãe.

    Akemi – Tudo bem senhorita “não sou tão pequena”, de qualquer forma não há nada para você se preocupar.

    As duas terminaram de fazer as compras e se dirigiram a casa principal. A noite logo chegou, depois de jantarem todos foram dormir e como em todas as noites que podia,

Hayato era quem botava a filha para dormir. Passaram-se os três dias, ainda era manhã quando o informante adentrou a aldeia dirigindo – se em direção ao distrito Akamatsu, ao chegar nos portões, dois ninjas o impediram de entrar, pois primeiramente deveria falar com o senhor Hayato. Ele ficou receoso de que o mesmo estivera sabendo de algo, mas logo os ninjas eliminaram essa hipótese, então o mesmo dirigiu-se a casa principal. Não muito longe dali, os ninjas que foram recrutados para a missão estavam a menos de duas horas da aldeia, juntamente com alguns superiores menos Danzou e logicamente o Senhor Feudal.

    Na casa principal, Hayato e alguns anciões discutiam algumas coisas em respeito ao clã, quando a porta fora batida, o mesmo deu permissão para que entrasse, por ela passou o informante que logo começou a falar.

     Informante – Senhor, o senhor queria falar comigo? Disse sem olhar diretamente para o mesmo.

    Hayato – Sim, soube que você vai muito a cede do Senhor Feudal? Disse e todos direcionaram seus olhares para o informante.

    Informante – Sim senhor como trabalho com vendas de chás medicinais, vou muito a outras vilas e na casa do Senhor Feudal, pois o mesmo e todos que com ele vivem gostam muito de chás.

    Hayato – Certo então você tem alguma novidade para contar? Nesse momento o informante olhou para o senhor Hideki, que o olhava com intensidade o intimidando, engoliu em seco e respondeu que não havia nada interessante.

    Fora dispensado, mas antes de sair uma dor na consciência o atingiu e em um impulso virou-se para todos na sala e ajoelhou-se. Todos olharam para o mesmo sem entender sua atitude até ele começar a falar.

    Infor – Meu senhor perdoe-me, pois sou um traidor: Disse com os olhos tristes pero que havia feito.

    Hideki – O que pensa que esta dizendo? Falou com um olhar mortal para o homem a sua frente, pois previa que o mesmo acabaria com seus planos.

    Hayato – Irmão o deixe falar, temos que ouvir atentamente o que ele tem a dizer.

    Então ele contou sobre o todo o plano, omitindo somente o nome do verdadeiro mandante, e assumindo toda a culpa, disse que não estava satisfeito com as decisões tomadas por Hayato, mas não imaginava que seus planos fossem mudar tão drasticamente. Todos do conselho ficaram chocados com tamanha revelação e exigiram que Hayato tomasse uma decisão sobre o traidor e principalmente sobre qual melhor solução para evitar um massacre. Hideki afirmou que a melhor solução era atacar primeiro, já que dificilmente seriam derrotados, mas Hayato não via essa ideia como a melhor solução, pois isso acabaria atingindo muitos inocentes inclusive sua filha.

    Finalmente às três horas haviam passado enquanto eles ainda discutiam o melhor a si fazer, depois de muitas discursões, Hayato foi praticamente obrigado pelos conselheiros a atacar, por mais que ele quisesse preservar a paz, em tal situação ele não poderia tomar essa decisão sozinho. De repente ouviram um sino tocar três batidas os que significavam que havia problemas.

    Hideki – Eles chegaram, precisamos mostra que ninguém pode cometer tamanha afronta contra nosso clã.

    Hayato – Espere nii-san, primeiro eu quero tentar falar com o encarregado dessa missão, talvez se conseguir explicar a verdade poderia evitar essa guerra.

    Hideki – Não seja tolo Hayato, é claro que eles não acreditarão, eles vem nisso uma chance para acabar conosco.

     Hayato – Preciso somente de alguns minutos, se não conseguir fazer com que eles mudem de ideia então você terá minha permissão para atacar.

    Contrariado, Hideki não viu outra opção a não ser aceitar o pedido do irmão. Todos saíram de suas casas já devidamente equipadas e prontas para lutar se fosse preciso, direcionaram-se para o centro do distrito. Assim que Akemi chegou no local com a pequena Sakura no seu colo, começou a procurar no meio da multidão por seu marido, queria saber o que estava acontecendo, pois só ouviram o som do sino anunciando que estavam em alerta, encontrou Hayato afrente de todos os outros ninjas, tentou se aproximar mais fora impedida pelo cunhado que logo lhe explicou o que estava acontecendo, a deixando nervosa e preocupada.  

    Finalmente já podiam ver o exercito de ninjas que se apreçavam em direção ao distrito, assim como muitas pessoas da vila correndo para procurar abrigo, pois, já imaginavam o que iria acontecer. Quando chegaram aos portões do distrito, os encarregados da missão puseram- se a frente dos demais ninjas para revelar o motivo deles estarem ali. Hayato contestou tentando convence-los que tudo não se passava de uma mentira e que eles não tinham nenhuma intenção de criar caos no mundo ninja, pediu que torcessem o traidor, mas fora informado que o mesmo havia cometido suicídio na sela onde se encontrava de qualquer forma os ninjas a sua frente não acreditavam nas desculpas do homem e se puseram em posição de ataque, o mesmo suspirou vendo que nada que dissera poderia impedi-los, e por mais que pregasse a paz não poderia permitir que seu clã sofresse, dando então permissão para que seu irmão comandasse o contra ataque, p mesmo não pensou duas vezes para atacar.

    Enquanto uma batalha sangrenta dava-se inicio, Hayato tentava a todo custo encontra sua esposa e filha para mantê-las seguras daquela batalha, depois de alguns minutos enquanto lutava, avistou lindos cabelos Castanhos e outros róseos sendo protegidas por alguns ninjas, tentou se aproximar, mas a situação estava difícil. Quando menos esperava ouviu-se um grito que ele imediatamente reconheceu, desesperado correu em direção as duas mulheres que mais amava na vida. AL aproximasse reparou a feição dos ninjas ao seu redou tanto do seu clã, quanto seus inimigos, ao se encontrar com a esposa viu que a mesma estava com sai roupa ensanguentada e ficou sem reação com o que viu.