Segunda-feira, 14:30.
— Eu também senti sua falta, Jun. - Kris disse depois de dar uma abraço apertado em seu amigo Junmyeon, e pros mais íntimos, Suho.
— Suho, me diga a verdade. - Kris disse, parecia preocupado.
— A verdade..? - Suho perguntou, preocupado e curioso.
— Quem você acha que é o killer? - Kris perguntou, e viu os olhos de Suho se arregalarem.
— Ahn.. - Suho pensou — Acho que... ChanYeol? Ele é bem distante, some do nada e depois aparece.. Zitao? Não fala com ninguém, só fica naquela porra daquele tablet o dia todo. Kai é distante também, mas é bobão, não faz sentido ser ele.. Eu não sei..
— É... Tem razão. Eu aposto mais no Zitao, ChanYeol é tímido, faz sentido ele ser mais distante.
— Kris.. Byun volta para LakeWood amanhã, você sabe. Ele é a principal vítima. Temos que tomar cuidado, se nós não morrermos, ele morre. - Suho disse, parecia estar assustado.
— Eu sei, Jun.. Eu sei.. Nós vamos cuidar bem de todo mundo, huh? — Kris perguntou, sorriu ao ver a cara de Suho de "preguiça".
— Certo. — Suho disse, se levantando em seguida, deu outro abraço apertado no amigo, e foi para sua casa.
Logo após Suho sair, Kris recebeu uma ligação, sorriu para o celular ao ver que era Byun.
— Kris! Ya! — Uma voz fofa ecoou do outro lado do celular.
— Ya, como vai, Byun? — Kris disse.
— Estou bem, cansado, mas bem. E você, huh?
— Eu estou bem, também. — Kris sorriu fraco.
— Estou com medo. — Baekhyun sussurrou.
— Medo de que, pequeno?
— De tudo se repetir.. — BaekHyun dizia calmo, mas estava realmente assustado.
Kris não disse nada, apenas suspirou.
[...] 19:30
— Estão desconfiando de mim, caralho! — ChanYeol dizia, parecia bem irritado.
— Foda-se, Yeol! Temos que manter sigilo, ou iremos morrer! — Disse Kai, tentando acalmar o maior.
— Todo mundo morre um dia, não é?
— Não estão desconfiando só de você, pare de ser dramático. — ZiTao disse ao entrar no porão.
— VOCÊ VAI VER QUEM É O DRAMÁTICO. — ChanYeol deu um forte soco na mesa que estava á sua frente, e se levantou. Estava pronto para bater em seu amigo.
— A menininha vai me bater, é? — ZiTao riu sarcástico. — Tenta pra ver. — Estava sério, olhavam fundo nos olhos negros de ChanYeol, que ardiam em luxúria e confiança.
— Parem vocês dois agora. — Uma voz ecoou no quarto. Era Kodaka, um dos líderes do "time".
Os dois pararam e se sentaram. ChanYeol olhava para ZiTao com fogo nos olhos, o outro não estava muito diferente. Levar desaforo pra casa não era com ele.
— ChanYeol, não estão acusando apenas você. Controle-se! — Kodaka disse, ele realmente dava medo. Não tinha dó, nenhum pouquinho de dó. Quando se tratava de armas, facas, morte, sangue... Ele entendia muito bem. ChanYeol assentiu, e permaneceu quieto.
— E você, ZiTao. Pare de se achar melhor do que os outros. Aqui você não é ninguém. — Disse Kodaka. ZiTao ficou quieto.
— Kai, ajude-me a desempacotar as compras que chegaram. — Kodaka ainda era sério.
Kai assentiu o seguiu seu chefe. Chegou lá embaixo e começou a abrir as sacolas, caixas.. Em uma das caixas, encontrou uma faca, era uma faca diferente, parecia bem cara. Kai definitivamente já sabia quem era o líder, e não era nenhum deles.
Terça-feira, 6:30.
— Byun.. Acorde.. Nós vamos perder o voo. — A mãe de Byun parecia calma, mas por dentro, estava preocupada.
— Hnm.. Estou levantando, omma.. — A mulher inalou o cheiro doce de Byun, e sorriu logo em seguida. Era bom saber que seu filho estava ali, que ele ainda estava vivo. Ainda.
— Vamos, querido.. Levante, vá. — A mulher sacudia o pequeno em sua cama. Sorriu ao ver o mesmo se espreguiçar e levantar com suas madeixas cinzas bagunçadas. — Vá tomar um banho, e arrumar este cabelo. — Ela disse, e recebeu um curto selar em sua testa.
Byun levantou e foi até seu banheiro, escovou os dentes, e foi para o banho. Não iria se preocupar com o horário, o voo era só as 8:00, e suas malas já estavam todas prontas.
30 minutos depois, o menino saiu do chuveiro. Vestiu-se, e desceu para falar com seus pais. Ele trajava uma camisa preta do Nirvana, uma calça preta com rasgos no joelho e seu all star de sempre. Foi até uma parte da sala, e pegou um perfume caro e importado. O perfume tinha um cheiro mais forte, cheiro de um verdadeiro homem.
[...] 8:30
Byun e seus pais já estavam no avião. Os celulares desligados, os pais de Byun estavam em cadeiras diferentes, Byun estava sozinho. Achou estranho seu celular começar a vibrar, sendo que estava desligado. Pegou o celular devagar para ninguém ver, e viu que estava chamando. O número era desconhecido.
— Alô? — BaekHyun disse baixo.
— Hello, BaekHyun. Já faz algum tempo, não é mesmo?
— Ah, não.. Eu só posso estar ficando louco. — O menino disse, rindo sarcástico. Paralisou quando escutou uma risada extremamente assustador, e conhecida do outro lado da linha. Era a risada de Sungoh, o antigo Killer que foi assassinado à um tempo.
— Não está ficando louco não. Hahaha, soube que está voltando para LakeWood. — O cara disse, o rosto de BaekHyun ficou pasmo.
— Pare de me perturbar, e esqueça eu e meus amigos, seu... Seu filho de uma puta! — BaekHyun já estava irritado.
— Como quiser.. — A voz do outro lado da linha parecia cansada.
— Vá encher o saco de outras pessoas, e em outra cidade, seu merda. — BaekHyun disse, não estava se importando em xingar um suposto assassino.
— Ai, ai.. Menino Byun... Tudo. Acaba. Com. VOCÊ. — O moço disse pausadamente, deixando a palavra "você" em um "destaque".
BaekHyun não aguentou, e desligou o celular. Logo em seguida recebendo uma mensagem:
"Não coloque a polícia no meio, se não, diga adeus a sua mãezinha querida.
Um abraço, unknown."
BaekHyun pegou o celular, e desligou o mesmo. Estava cansado, queria dormir. Mas não parava de lembrar daquela "mensagem" "Tudo acaba com você".
Se o alvo sou eu, porquê ele não me mata logo? Porquê ficar me torturando? Me fazendo sofrer? Matando meus amigos na minha frente? — BaekHyun pensava.
Não se preocupe, Byun. Tudo está sobre controle.
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