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História Save Me - Do you mind?


Escrita por: fa1th

Notas do Autor


LEIAM AS NOTAS FINAIS!
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Capítulo 11 - Do you mind?


Bliss Montgomery – Point Of View

Esfrego minhas mãos antes de assoprá-las em uma tentativa frustrada de esquentá-las; consequentemente, acabo devolvendo-as ao bolso do casaco, enquanto continuo observando-me no espelho, tendo a certeza de que nem todas as cicatrizes podem ser vistas, mas estão conosco, o tempo inteiro, mostrando-nos o que fomos, sobretudo, o que podemos ser.

Dou uma última olhada no espelho – e quem eu vejo olhando-me de volta é uma garotinha insegura e medrosa, o que faz com que eu afaste-me do mesmo porque, no fundo, eu sei que ela é quem eu costumava ser, lembrando-me que mudar só é possível quando não nos importamos em perder uma batalha, mas que faremos o possível e impossível para vencer a guerra, na qual lutaremos contra nós mesmos.

Saio do quarto, sendo observada minuciosamente, o que teria sido, sem sombras de dúvida, constrangedor se quem estivesse me observando não fosse um lobo cinzento. Afinal de contas, eu estive nua há, aproximadamente, dez minutos – e, depois do acidente, eu nunca mais estive nua na frente de um homem.

–– Você é só um lobo... –– Passo a mão em seus pelos, assistindo-o abanar o rabo e fechar os olhos. –– Um lobo muito bonito... –– Faço uma pausa. –– E arrogante.  

Sinto o celular vibrar em meu bolso, mas ignoro-o, atrasadíssima. –– Preciso ir. Vejo-te mais tarde, uh?

Assim que coloco os meus pés dentro do edifício, os olhares curiosos queimam em minhas costas, enquanto ouço cochichos continuamente. Provavelmente, estão tentando entender o porquê de eu estar ali, na empresa, cujo dono chutou a minha bunda – e não costuma readmitir funcionários.

Entro em minha sala, contente por ela não ter sido ocupada. Não que eu ainda quisesse ser a secretária daquele cretino – não tão cretino ou não mais cretino, considerando sua vontade, aparente, de se redimir e, não menos importante, a nossa trégua. 

–– Montgomery... –– Ryan bateu duas vezes na porta antes de entrar e estender sua mão em minha direção; apertei-a, sorrindo minimamente com o canto direito da boca. –– É um prazer tê-la, mais uma vez, trabalhando para nós. 

O que eu falo?

O que eu falo?

–– Certo.

Mas que merda, quem é que diz “certo” como forma de agradecimento? Penso, vejo-o arquear uma de suas sobrancelhas em divertimento, o que faz com que eu queira esconder-me, completamente constrangida, no entanto, ao invés disso, corrijo-me: –– Obrigada.

–– Certo. –– Riu. –– Tudo o que você precisa está na sua mesa. Suponho que você não tenha esquecido como funciona!

–– Eu não esqueci.

Ele saiu da sala, mas não antes de dizer: –– Ótimo.

Tirei o celular da bolsa e passei as mãos no rosto assim que li o que estava escrito na mensagem: “Queremos recuperar o tempo perdido então, por favor, apareça no jantar”.

–– Perfeito!

Nas últimas semanas, meus irmãos tentaram manter contato – e eles estavam enterrados em meu passado, do qual não queria me lembrar. Para o meu azar, acabei descobrindo mais um defeito; acredito que um dos maiores, que talvez tenha me levado na maior das encrencas: não saber dizer não quando, extremamente, necessário – e eu amo dizer não. Mas quando se trata do que considero importante, algo em minha garganta trava, como se, ao invés da voz, fosse sair cacos de vidro.

Apesar de não dizer em voz alta, em minha opinião, família é a coisa mais importante do mundo – e eu não estou me referindo apenas a de sangue. Por conseguinte, se eu pudesse, diria para todas as famílias cuidarem bem da união da mesma, pois é como se fossem pessoas doentes, se não tratadas continuamente, a doença irá agravar-se, até não restar mais nada. 

Apesar de não lembrar-me deles, eu não consegui dizer não.

–– Bliss!

Dou o meu melhor sorriso. –– Elle!

Retribuiu o sorriso, batendo palminhas histericamente. –– Eu não posso acreditar que você voltou. Por acaso, você está transando com o nosso chefe?

O que?

–– Não!

Elle continuou em silêncio, forçando-me a perguntar: –– É o que estão dizendo por aí?

Assente. –– Acredito em você, mas não posso culpá-los. Você foi a primeira a voltar!

Dou de ombros. –– Preciso trabalhar.

Ela sorri fraco e diz antes de deixar a sala: –– É bom tê-la de volta.

[…]

Justin Bieber – Point Of View

Eu nunca fora um homem amistoso nem paciente, ao contrário, sempre fui nocivo, o que acredito não ser novidade para ninguém; considero-me como um livro aberto, ainda mais após ter minha vida exposta na internet; não tenho ideia de quem ousou contar sobre a minha infância, completamente fodida, a um site de fofoca, que só acolheu a informação por eu ser um homem muito bem sucedido – e cobiçado, que a cada noite costumava sair com uma mulher diferente, o que me tornou, infelizmente, notório.

Se eu pudesse, teria sorrido em satisfação quando ela entrara no apartamento, tirando-me do meu devaneio, com um sorriso de escárnio em seus lábios. –– Eu queria que você fosse humano.

Ela sentou-se no sofá, com as pernas cruzadas, enquanto aguardávamos a transformação que, como sempre, aconteceu em uma hora. –– Você sabe que vou cobrar o favor. –– Jogou a sacola, que trouxera com as minhas roupas, em minha direção. –– Não sabe?

Reviro os olhos, assentindo antes de ir ao banheiro, tomar um banho e vestir-me. –– De qualquer forma, obrigada.

Ela levanta-se e alisa o meu braço, com uma de suas sobrancelhas arqueadas e um sorrisinho malicioso em seus lábios, claramente me testando. –– Você pode agradecer-me de outro jeito, também.

–– Posso, mas não vou.

Cruza os braços. –– Boa sorte.

–– Amélia... –– Bufo antes de endireitar a gravata em frente ao espelho. –– Mantenha suas ironias para você.

Após ela entregar-me uma cópia da chave do apartamento, não pensei duas vezes antes de sair do mesmo, deixando-a para trás, completamente irritada; Para o meu azar, acabei esquecendo-me de perguntar como ela conseguia voltar à forma humana sem uma maldita frase como antídoto.

Demorou, aproximadamente, trinta e cinco minutos até o taxista estacionar em frente a minha empresa; assim que entrei na mesma, senti os olhares dos meus funcionários queimando sobre mim, sem contar os cochichos, que cessavam quando eu os encarava, com a minha melhor cara de aborrecimento.

Ryan veio em minha direção e colocou uma de suas mãos em meu ombro e disse: –– O que você... Eu pensei que... Você voltou?

Sorrio de lado. –– Não, de verdade.

Assente. –– Então, o que está fazendo aqui? Por acaso, você está aqui para ver como está sua querida Bliss?

–– Eu sou o chefe dela, não você. –– Esforço-me para parecer indiferente. –– Aposto que você jogou um monte de merda em cima dela sem sequer explicar quaisquer mudanças.

–– Você tem razão. –– Ele ri. –– Desde quando você se importa?

–– Sempre me importei com a empresa.

Ele balança a cabeça de um lado para o outro, negando. –– Desde quando você se importa com ela?

–– Eu não me importo. –– Bufo, escutando cochichos ao nosso redor. –– O que está acontecendo?

Sorriu malicioso. –– Você transou com a Bliss?

–– Não!

–– Não? –– Arqueia uma de suas sobrancelhas. –– Bem, é o que estão dizendo por aí.

–– Por quê?

–– Você a readmitiu. –– Permaneço em silêncio, sem entender, o que o faz revirar os olhos e continuar: –– Você nunca readmitiu ninguém!

–– A empresa é minha. –– Rebato antes de olhar os funcionários e dizer: –– Faça essa merda parar!

–– Você se importa.

–– Ryan... –– Passo as mãos no rosto, desconcertado. –– Só faça essa merda parar!

Sem saber o que dizer, eu o deixo sozinho e caminho em direção ao escritório de Bliss; como sempre, entro sem bater, então me obrigo a pigarrear, chamando a atenção dela, que não notara a minha presença. –– Bliss!

Ela levanta da cadeira e estende sua mão para mim, que não tardo a apertá-la em cumprimento – e só então notei que seus olhos e a pontinha de seu nariz estavam avermelhados, o que me levava a acreditar que ela chorara antes de eu entrar em seu escritório. –– Bieber!

Respirando fundo, eu disse: –– O que estão dizendo por aí... Eu não tinha ideia de que isso aconteceria.

Ela encolhe os ombros antes de sussurrar: –– Eu não ligo... Sabe, para o que os outros estão dizendo.

Sorri de lado ao lembrar-me de vê-la nua em minha frente, o que faz com que eu não perca a chance de provocá-la: –– Então você quer que seja verdade o que estão dizendo por aí?

Ela arregala os olhos. –– Não!

–– Acalme-se, eu não estou falando sério. –– Entrelaço os dedos, colocando-os na altura da minha barriga. –– Mas é sobre esse assunto que quero falar.

Na verdade, eu não sei o que estou fazendo aqui, penso.

Seus ombros relaxaram um pouco. –– Certo.

–– Eu não gostei de saber o que estão falando por aí. –– Dou um passo em sua direção, fazendo-a corar. –– O que você acha de puni-los?

Morde o lábio inferior. –– Eu... Não... Por que você se importa?

Instantaneamente, meus olhos caem para os seus lábios, o que a faz soltá-los. –– Eu não me importo. Mas é sobre mim que estão falando e... Bem, sobre você, o que não é muito relevante.

Com uma mecha de cabelo atrás da orelha e tão pequenina em minha frente, ela diz: –– O que aconteceu com a nossa trégua?   

–– Você tem razão. –– Bufo, lembrando-me da maldita trégua, que eu sequer sabia como funcionava. –– Não estou aqui para humilhá-la, de verdade.

Ela sorri minimamente. –– Ótimo.

Mas que porcaria, penso ao me dar conta de que perdi-me em seu sorriso, ocasionando uma carranca imediata, enquanto viro-me para ir embora, o que a faz chamar-me, incerta: –– Bieber?

Sem virar para olhá-la, eu disse: –– Sobre o que estão dizendo por aí... Ryan colocará um fim nessa merda, não se preocupe!

 

 


Notas Finais


ALÔÔÔÔÔÔÔÔÔ, QUEM TÁ FALANDO?

Para ser sincera, eu odiei o capítulo anterior. Pensei até em excluí-lo, masSssSsSsSs decidi que não vou fazê-lo porque, apesar de MUITO chato, ele foi importante. Se eu demorei a postar? Demorei, sim. JURO QUE NÃO FOI POR QUERER, NÃO.

Eu estava, como eu posso dizer, cheia de ideias, mas não consegui trabalhar com elas; simplesmente não consegui escrever. Eu travava e ficava olhando para a tela do computador como uma babacona. Felizmente, o capítulo saiu (EU OUVI UM ALELUIA, IRMÃO????? OUVI, SIM. É PRA GLORIFICAR DE PÉ EHUEHUEHUE)

Como podem ver, o capítulo mostra como a personagem principal se sente sobre muitas coisas, que comentei no início da fanfic, mas que não entrei em detalhes. Inclusive, ela não é tão diferente do nosso querido e arrogante lobinho (LOBINHO? QUE HORROR, ALGUÉM CORTE OS MEUS DEDOS. POR FAVOR!)

GENTE, PRESTA ATENÇÃO AQUI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

EU SONHEI QUE ESTE CAPÍTULO CHEGOU AOS 40 COMENTÁRIOS ~INDIRETA~ BRINKS, GENTE (SÓ NÃO É BRINKS SE QUISEREM CHEGAREM AOS 40 COMENTÁRIOS EHUEHUE). QUERO SABER MESMO SE VOCÊS ESTÃO ENTENDENDO???????? NO COMEÇO DA FANFIC, EU RECEBIA MUITAS DÚVIDAS. AGORA, POUQUISSÍMAS. SE AINDA TIVEREM DÚVIDAS, POR FAVOR, DEIXE-AS NOS COMENTÁRIOS PARA QUE EU POSSA ESCOLHARECÊ-LAS.

Enfim, que bom que, assim como eu, vocês também tenham aprovado uma trégua, que será bem engraçada porque O JUSTIN NUNCA DEU UMA TRÉGUA ANTES né non.

Termino essa nota agradecendo a todos os comentários do capítulo anterior, que são a minha maior motivação. Se não fosse por vocês, eu já teria desistido de SM. Então MUITO OBRIGADA; vocês são importantíssimas. Especialmente a ~PRAYSTITUEI, ~iconfident e ~crwzy <3333333

FIQUEM COM DEUS E ATÉ A PRÓXIMA!


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