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História Save Me - Hes just a wolf.


Escrita por: fa1th

Notas do Autor


LEIAM ESTES AVISOS PARA QUE ENTENDAM ALGUMAS COISINHAS!
LEIAM ESTES AVISOS PARA QUE ENTENDAM ALGUMAS COISINHAS!
LEIAM ESTES AVISOS PARA QUE ENTENDAM ALGUMAS COISINHAS!
LEIAM ESTES AVISOS PARA QUE ENTENDAM ALGUMAS COISINHAS!

• Pessoal, eu não respondi nenhum comentário do capítulo anterior, mas li todos, amei cada um e agradeço por eles, é sério, comentários são extremamente importantes para mim, pois assim sei o que estão achando da fanfic.

• Eu não postei este capítulo na sexta. Por quê? Bom, eu queria que vocês, leitores fantasmas, aparecessem, como os meus tão amados leitores presentes, que com os seus comentários me fazem sorrir instantaneamente szszsz

Vocês, leitores, movem a fanfic, não que eu os esteja pressionando, longe disso, mas não custa nada comentar, nem que seja um alôzinho para que eu saiba quem está acompanhando. Enfim, é com vocês.

• Como eu disse e disse, comentários, sejam de críticas ou elogios, serão sempre o estímulo.

• DÚVIDAS DESTE CAPÍTULO E DO ANTERIOR NAS NOTAS FINAIS.

• Me desculpem pelo capítulo um tanto quanto pequeno, mas enfim, boa leitura.

Capítulo 4 - Hes just a wolf.


Henri Fields – Point Of View

É terrivelmente doloroso ser machucado, assim como machucar, no entanto, não é como se você fosse ser condenado, afinal de contas, ser machucado e machucar é normal desde que mundo é mundo, portanto, não há com o que se preocupar, pois você não irá se transformar em um poço de ruindade, a menos que você saiba, ainda que no escuro, onde está pisando, porque é como dizem: tudo o que vai, volta, sendo assim, você terá de voltar e colher o que plantou.

Não sei aonde minhas escolhas irão me levar, mas independente de onde elas me levem, sei que o caos estará presente em cada passo dado posteriormente as minhas escolhas, com tudo, eu não colocarei o pé no freio, muito pelo contrário, eu continuarei com o pé no acelerador porque sei que o impacto será desastroso, o que me motiva continuar, pois não há nada que eu queira mais que vê-lo cair, mesmo sabendo que, quem com ferro fere, com ferro será ferido.

Maldito lobo, penso, ao vê-lo atravessar em minha frente, indo em direção a sua nova dona, o que era completamente cômico a meu ver, pois ele, um lobo, estava deixando-se ser domesticado. Maldito! Maldito! Maldito!

Solto um riso de escárnio ao olhar para o gesso em meu braço quebrado, tentando entender como ele saíra ileso do acidente, considerando o fato de que ambos saímos machucados do mesmo, consequentemente, não encontro nenhuma explicação plausível. É como se ele não estivesse conosco, penso, o que não é verdade, concluo.

–– Você não acha estranho? –– Disse, fazendo-a olhar por cima do ombro, para mim, mas nosso contato visual não durou mais que cinco segundos. –– Ele saiu ileso do acidente!

Bliss deu de ombros. –– Por que eu acharia estranho? Isso é ótimo!

Não pude conter um riso debochado antes de rebater: –– Ótimo? Bliss, qual é, você perdeu a memória e eu quebrei um braço... –– Bufei, puxando-a pelo braço até o espelho. –– Fora isso, nós estamos cheios de cortes e arranhões!

Assim como eu, ela bufou, puxando o seu braço de meu aperto antes de dizer: –– E daí? Ele teve sorte.

Sorri sem ânimo. –– É mais fácil acreditar que ele teve sorte quando sabemos que a verdade é assustadora, não é?

Bliss bateu a mão com força em sua perna. –– Qual é o seu problema? Ele é só um lobo!

Dei de ombros. –– Por mais que passemos uma vida inteira tentando ver e entender, nós não vamos conseguir, mas isso não significa que o que não vemos não esteja lá. –– Suspirei fundo. –– Isso é maior do que podemos ver!

Ela não disse nada, nada com que eu pudesse trabalhar para que pudéssemos chegar a um consenso, portanto, obriguei-me a insistir: –– Bliss, eu sei que você também tem a sensação de que há alguma coisa errada para com ele.

Ela balançou a cabeça de um lado para o outro, negando. –– Você está errado, eu não tenho. Não perca o seu tempo insistindo, Fields.

Chutei o ar, completamente aborrecido. –– Que merda, Bliss.

Bliss Montgomery – Point Of View

É claro que eu poderia fechar os olhos e concordar com ele, mas seria claramente pelos intuitos de ainda sentir-me parte de alguma coisa, de encaixar-me nesta vida e ser um deles, no entanto, eu sei que nunca serei como eles e tampouco queria ser, pois sei que passei os meus dezenove anos vivendo uma vida que não é minha, deixando que outrem me limitasse, escolhesse e caminhasse por mim, portanto, colocar-me-ei na direção da minha vida, o que é, com toda a certeza do mundo, libertador.

Eu acredito que uma pessoa é e sempre será a maior inimiga dela mesma, mas é claro que conscientemente ninguém vai se maltratar, mesmo achando que é conscientemente, não é, ninguém quer se machucar, de fato.

Às vezes acontecem coisas com as quais nós não estamos preparados para lidar, mas tudo o que passamos é um aprendizado, um aprendizado não tão efêmero quanto gostaríamos, no entanto, de qualquer forma, ele não é eterno. A vida é feita de esperas tanto quanto é feita de agoras, penso.

–– Eu vou provar que estou certo.

Mordi o lábio inferior antes de olhar por cima do ombro e dizer: –– Você ainda está aí?

Ele travou o maxilar. –– Você vai se arrepender, Bliss.

J estava atento a nossa conversa, como se pudesse, realmente, entender o que estava acontecendo, fazendo-me lembrar de que ele não parece gostar muito de Henri. –– Você sabe que está sendo ridículo, não sabe?

–– Eu estou tentando ajudá-la! –– Disse de modo exasperado. –– Você vê como ele está atento a nossa conversa?

Permaneço em silêncio, ciente de que está conversa não nos fará entrar em um consenso, sendo assim, desnecessária. Consequentemente, ele bufa e saí, batendo a porta, completamente aborrecido, de fato.

–– O que há de errado com você?

Aparentemente, não há nada de errado com ele, mas sinto que há tudo de errado com ele, fazendo-me colocar as mãos em meus cabelos, puxando-os, desnorteada.

[...]

Assustada, forço os meus olhos, tentando entender o porquê de estar sentada em uma cadeira, presa por correntes, mas as luzes não estão acesas, consequentemente, eu não vejo nada e nem ninguém que explique o que está acontecendo e, estranhamente e inexplicavelmente, é como se, além do meu corpo, minha alma também estivesse presa por correntes.

Escuto uma voz rouca e masculina pronunciar o meu nome do lado de fora do quarto, uma voz um tanto quanto divertida, como se soubesse o que estava acontecendo dentro do quarto, comigo, com tudo, eu não poderia cogitar culpá-lo, não quando sei que, se esta situação terrivelmente constrangedora não estivesse acontecendo comigo, eu também acharia divertido. De fato, não há como negar que esta situação é completamente cômica aos olhos de outrem.

Enfim, a porta fora aberta, revelando quem pronunciara o meu nome com tamanho divertimento, o que me fez morder o lábio inferior de imediato, completamente desnorteada, no entanto, ciente de que, apesar de tudo, com toda a certeza do mundo, no final das contas, eu sequer me importaria em dar carta branca para ele fazer o que quiser para comigo, mesmo quando ele fora, de longe, quem mais me causara danos e que fora ele quem me prendeu de corpo e alma, o que deveria ser assustador, confesso, mas não é.   

–– Você não deveria me prender assim... –– Suspirei fundo. –– Você não joga limpo!

Ele elevou os lábios em um maldito sorriso bonito antes de passar o seu dedo indicador em meu rosto, sujando-o com calda de chocolate para posteriormente lamber e sussurrar, descendo os lábios para o meu pescoço hipersensível: –– Eu gosto de sujo!

–– Justin!

Acordo, com o coração acelerado, em um sobressalto ao escutar alguém batendo com força em minha porta, fazendo-me chutar os lençóis para em seguida levantar-me da minha cama, completamente atordoada. Que porcaria de sonho, penso, enquanto caminho até a sala e abro a porta, revelando uma mulher loira, um tanto quanto ansiosa; ela olha para dentro do meu apartamento com expectativa e sorri de lado ao ver o lobo, o que me fez sair do apartamento, fechar a porta, cruzar os braços e dizer: –– Quem é você e o que quer?

–– Eu queria ver com os meus próprios olhos: A garota que domesticou o lobo. –– Riu pelo nariz antes de sussurrar: –– De fato, era só uma fera esperando o domador.

Justin Bieber – Point Of View

Flashback

Dezessete anos atrás.

Abraço o meu urso, sentindo-me terrivelmente cansado, mas não consigo dormir, portanto, arrasto-me para fora da cama, escutando a guerra que os meus pais estão travando um contra o outro, como verdadeiros adversários, defendendo causas diferentes, o que me deixa completamente atordoado e faz com que eu escore-me na parede do meu quarto antes de fechar os meus olhos, apertando-os tanto que doía assim como as minhas mãos em meus ouvidos em uma tentativa falha de não escutar o que ambos clamavam.

–– Justin viera para destruir o nosso casamento, você não vê? Não somos mais os mesmos. –– Ela, mamãe, bufou, jogando algo contra a parede. – Jeremy, você só trabalha e trabalha, não tem tempo para mim!

Apertei minhas mãos em meus ouvidos com mais força, recusando-me a escutar a resposta do papai, temendo que ela consiga fazê-lo mudar de ideia e me odiar, mas a resposta não viera, com isso, mamãe não tardou a falar: –– Escolha, ele ou eu!

Escutei a porta do quarto dos meus pais, que é de frente para o meu, ser aberta e passos firmes descerem as escadas de madeira, mas não antes de escutar o meu pai dizer: –– Não me peça para escolher porque, você sabe, sempre será ele.

Não demorou muito e mamãe abriu a porta do meu quarto, com os seus olhos avermelhados fixos em mim, enquanto um sorriso medonho surgia em seus lábios. –– Você destruiu a minha vida! –– Ela ergueu sua mão e apontou o revolver, que segurava firmemente em seus dedos finos, em minha direção. –– Você é mal!

–– Mamãe... – Sussurrei. –– Eu não sei o que fiz de tão mal, mas, por favor, me perdoe, eu sou o seu garotinho, como você pode me empurrar para fora do seu mundo? Ame-me, mamãe!

Ela balançou sua cabeça de um lado para o outro, negando. –– Você é mal! –– Repetiu, mudando a direção do revolver, o que me fez fechar os olhos, afinal, apesar de tudo, eu não queria ver o que ela faria a seguir, pois, mesmo não entendendo os seus motivos, eu sabia que era o culpado e que isso me atormentaria para o resto da minha vida. –– Não se esqueça de que você é o culpado!

Eu sei, penso.


Notas Finais


EU COLOQUEI TODAS AS DUVIDAS E PERGUNTAS RESTANTES DE VOCÊS AQUI, CASO AINDA TENHAM OUTRA DÚVIDA, COMENTEM AQUI EM BAIXO.

• Bliss sofreu um acidente? Gente, sério? Ela sofreu, sim, o que é super comum quando quem está dirigindo está nervoso, alterado, distraído, com raiva e em alta velocidade e etc, né.

• Justin é o lobo? Sim, ele é e será o lobo até que o feitiço seja revertido.

• Quem cuidará da empresa? Esperem, pois explicarei isto em outro capítulo.

• Só quem sofreu alguma coisa no acidente foi a Bliss? Como vocês leram, esta dúvida foi explicada neste capítulo.

• Vai aparecer o Justin narrando daqui em diante? Sim, vai.

• A fanfic acabará no capítulo 15? Eu ainda não sei :/

• Henri gosta da Bliss? Até então, não.

• Como a Bliss sabe quem é Justin? Explicarei no próximo capítulo.

• Não entendeu o Flashback do Justin? Pois bem, acho que no segundo capítulo ele explica que perdeu sua mãe e taí como e o porquê.

• Tem twitter? Sim, é @glowisddl szsz

E AÍ? CONTINUAM NÃO GOSTANDO DO JUSTIN???????????
ENFIM, MAIS UMA VEZ, EU AGRADEÇO DO FUNDO DO CORAÇÃO PELOS COMENTÁRIOS ANTERIORES E PEÇO DESCULPAS POR NÃO TER RESPONDIDO, MAS, COMO EU DISSE, EU LI E AMEI TODOS SZ
Vocês que disseram os seus nomes nos comentários do capítulo anterior.... Gente, eu sei o nome de todo mundo, exceto daqueles que não colocam nome no perfil, ok? Estou por dentro de tudo ;) sz


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