Ao adentrar aquela sala, clara demais. Que chega a dor de cabeça.
- Bom dia. - Disse um homem simpático, mexendo em alguns remédios em seu armário. Me curvo, como forma de respeito.
Ele ri.
- Não precisa disto, parece que sou velho. - Ele me estende sua mão.
Pensei em apertar e pensei em não apertar. Mas acabei apertando, se não seria vista como mal educada.
- Sua mão está fria.
Aquele mesmo homem, coloca suas mãos naquela que tinha estirado para apertar.
- Está nervosa?
- S-Sim...
Ele sorriu, bem simpático.
- Bom iremos começar… Que tal um teste? É simples.
Eu assenti. Ele me direcionou para um espécie de cadeira e sofá.
- Deite-se e relaxe.
Assim fiz. Suspirei e olhei. Só agora que percebi que ele poderia ser mais jovem que eu, aparência juvenil. Ele é bonito. Ele pega uma pasta, em cima de uma mesinha ao meu lado.
- Nossa… Você tem muitos problemas. Sendo ser jovem. Apenas com 24 e tem isto tudo. Você tem acompanhamento?
- Com certeza.
- Ótimo, agora só temos um propósito. Irei começar, apenas relaxe.
Suspirei mais uma vez.
- Pelo que parece você já tinha está suspeita não é?
- Sim…
- Ainda acredita que não tem?
- Não tenho certeza.
- Isso pode ocorrer depois de traumas e algumas doenças que afetam o psicológico. Você vem tendo isto desde de quando?
- Sei lá… Quatro anos de idade?
Ele anotava tudo.
- Tenho que te supervisionar um pouco mais. Coisas assim são sérias, como doutor, só quero seu bem. Vamos andar um pouco.
Ele me levanta co cuidado e me leva até um porta atrás de sua mesa. Ao abri- la vejo que a um jardim através dela. Caminhamos um pouco lá e vejo duas figuras semelhantes. Vou apertando os olhos para ver. Seriam eles?
Eu puxei a manga do Doutor.
- Hum?
Ele olhou para mim.
- S-São eles...
- Eles quem?
- Meus pais…
- C-Como?
- Eles estão aqui...
Eles mexiam a boca para formar palavras algo parecido como: " Filha, vamos juntos… "
- EU NÃO QUERO MORRER!
Caí no chão, o desespero em meu olhar era visto de longe. Dr. Park me levou de volta para sua sala, onde trancou as portas.
- Agora é verdade. Se você não se controlar acontecerá constantemente…
Eu tremia. Ele tocou em meu braço onde eu o olhei assustada. Onde vi a cara de meu pai invés a dele.
- Pai… Irei me machucar também?
Eu o abracei, deixando algumas lágrimas doloridas e teimosas sair.
- Sook?
Eu o olhei de novo e vi o Dr. Park. Onde o soltei rapidamente.
- Posso te dar o resultado neste momento?
Perguntou carinhosamente, eu já temia o pior. Assenti.
- Com estes seus ataques, diria que você tem…
Ele respirou fundo antes de falar estava me dando aflição e não era pouca.
- Doutor?
Ele olhou para mim.
- Eu quero saber o que é.
Sorri fraco. Ele suspirou e pegou sua pasta.
- Com estes seus pequenos devaneios e fala tanto dos pais diria que você tem… Esquizofrenia.
Esquizofrenia?
- A Esquizofrenia é um transtorno mental complexo que dificulta na distinção entre as experiências reais e imaginárias, interfere no pensamento lógico, nas respostas emocionais normais e comportamento esperado em situações sociais.
Ele deu prévio resumo.
- Meus pais estão mortos?
- Infelizmente sim… Sinto muito, Sook.
Eu desabei no chão, e comecei a gritar e chorar alto. Pensei que estavam errados no começo, era para ter sido. Mas nunca foi.
- Sook, acalme-se.
Suas palavras gentis não me ajudavam. Eu comecei a gritar mais e chorar. Até que algumas pessoas chegam e me pegam e me levam a força. Onde eles me levariam? Entro em uma sala. Onde ele me colocam em uma cama. Onde me debatia para sair e clamava pelos meus pais.
- Sook, me desculpe…
Dr. Park trazia uma agulha junto, com um líquido transparente nele.
- MÃE! PAI! NÃO ME DEIXEM!
Eu os vi perto da porta, no outro lado da sala.
" Te esperaremos filha… Sempre. "
As últimas palavras que disse foi.
- Não me deixem de novo…
E apaguei, logo depois de segundos de Dr. Park tem injetado aquilo em mim.
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