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História Save me - Cap. 5


Escrita por: synystrona

Notas do Autor


Desculpem a demora, aqui está mais um capitulo, haha
Aproveitem!
Comentem se estiverem gostando, por favor, é para que eu tenha incentivo de prosseguir a história

Capítulo 5 - Cap. 5


Aprox. 2001 (Dois meses depois)  

 

Os garotos tinham um show pra fazer na nossa cidade mesmo, a Valy havia me chamado para dar uma curtida e eu aceitei. Jack também iria conosco. Eu estava melhor sobre o Brian não havíamos mais nos visto desde aquele dia, entretanto tenho pensando nele e em como ele está, mas me recuso à procurá-lo, provavelmente nos veríamos hoje já que ele é um dos guitarrista da banda. À propósito nunca citei, mas a banda chama Avenged Sevenfold ou simplesmente a7x e os meninos estavam ganhando fama, logo muitas meninas estavam indo atrás deles, as tals das groupies, sinceramente, as detesto. Valary ficava enfurecida com o assédio sobre o Matt,  eu ficava sabendo que o Brian também era bastante assediado e eu não estava nem aí, se somos amigos agora que ele viva a vida dele, só me importava se ele estava bem mesmo, mas isto irá acabar. Pretendo ignorá-lo e tudo que ele já foi na minha vida. O Zacky e Jimmy é que estavam se dando bem, solteiros e cheios de garotas...  

Enfim, este era o primeiro show deles que eu iria estavam fazendo diversos por outras cidades e finalmente haviam parado aqui em HB. Aceitei ir, mas estava um tanto receosa pelo Brian, mas como eu já disse irei ignorá-lo. Nos arrumamos e seguimos para o local. Chegando lá vejo os meninos e nada do dito cujo. Me distraio, começamos a beber, estamos conversando e rindo até que me viro rapidamente, dou de cara com ele agarrado com duas garotas, rindo e com um garrafa de bebida, fecho minha cara instantaneamente e assim que ele me vê faz o mesmo. Fala algo pra as duas garotas, dá um sorrisinho, elas saem de perto e ele vem até mim, anteriormente a distância entre nós era de alguns metros. Assim que ele chegou mais perto de mim cruzei os braços, ainda com a cara fechada fiquei em silêncio, ele como sempre o quebrou: 

 - Oi. - sorriu de canto, mas dessa vez não me afetei.  

- Olá. - disse o mais seca que pude.  

- Tudo bem? - ele tentava puxar papo, e neste momento quando procuro as pessoas que estavam perto de mim, me dou conta que magicamente sumiram, bufo mentalmente.  

- Tudo. - respondo demostrando que não tenho interesse em continuar a conversa, mas ele insiste.  

- Tá curtindo o Backstage? - questiona animado.  

- É, tá legal. - dou um sorrisinho sem muita graça.  

- Você tá chateada com algo? - fala preocupado.  

- Não, não. Tô tranquila. - faço cara de despreocupada.   

- Tá com a cara fechada. - ele me indaga.  

- Já disse, tô tranquila. - falo bebendo minha cerveja e me virando de costas para ele, que permaneceu lá apesar de notar que não queria sua presença, precisava da um jeito de ele sumir dali não o queria por perto assim que um colega nosso chegou o beijei na frente dele, que ficou sem graça e sem saber como reagi, eu percebi. Mas funcionou, pois quando terminei o beijo estava o nosso colega sem nada entender e o Brian colocou a mão nos bolsos, respirou, tentou falar algo, não conseguiu e saio de lá como um raio. Aquilo me doeu, mas eu precisava afastá-lo, ou melhor, ignorá-lo, entretanto este segundo às vezes parecia impossível. Curtimos o show, e durante todo ele várias mulheres estavam loucas gritando por ele, fiquei na minha. Assim que começaram a desmontar o palco vi o Brian beijando uma garota qualquer em um canto, tinha sido a minha vez de sair de lá como um raio. Disparo, e sinto alguém me puxar pelo braço, 'ah, puta merda, não é possível!', penso encaralhada. Brian. Desta vez, eu comecei a falar:  

- Porra, Brian! O que é? - esbravejo.  

- Por que você tá indo embora assim? - fala calmamente.  

- Volta pro que você estava fazendo! - berro.  

- Não tô afim. - fala fazendo cara de desprezo.  

- Foda-se! - nesse momento ele me segura pelos dois braços e nos encaramos nos olhos, ambos com raiva durante alguns segundos.  

- E porquê você não volta pros braços do bonitão lá?! - via a fúria nos olhos de Brian.  

- Isso não te interessa! - grito.  

- Assim como a minha vida, já que você decidiu que seríamos só amigos! - ele gritava ironicamente.  

- Foda-se a porra da sua vida, Brian! Não tô ligando! Faz a merda que você quiser! - gritei ainda mais alto e fui calada por um beijo, ele me puxou pra um canto. Não resisti, sabia que iria me odiar depois, mas foda-se. Eu tava com saudade dele. O beijo começou desesperado e depois ficou sensual, ele me envolvia com seus lábios e língua de forma precisa. Parava o beijo mordendo meu lábio inferior e voltava a me beijar. Eu tava com saudade daquele beijo, daquele cheiro. Ele me puxou pra perto apertando minha bunda com as duas mãos, gemi contra sua boca, ele sorriu. Beijava meu pescoço enquanto passava a mão em minha cintura, eu sabia onde isso iria terminar...  

- Pare! - gritei o empurrando de mim, ele deu passos até ficar na minha frente novamente me encostou na parede e me cercou com seus dois braços, me olhou nos olhos arqueando uma das sobrancelhas e sensualmente perguntou:  

- Tem certeza? - arquei um sobrancelha também e o fitava séria.  

- Absoluta! - ele me liberou passagem, mas assim que dei um passo para sair ele me acompanhou ficando na minha frente, fez isso algumas vezes o que me fez bufar. Assim que me distanciei dele e andei olhei para trás, ele estava lá, sorrindo vitorioso me olhando. Me senti burra. Havia caído na do Brian novamente. Fui para casa com o beijo dele na cabeça, a balançando levemente pela rua para tentar tirar isto do pensamento, Valary e Jack perguntavam se eu estava maluca, eu apenas dizia que não era nada. Chegamos. Subimos as escadas, fui primeiro para o banho o ocorrido não saia da minha mente, por mais que eu tentasse de tudo. Tentei cantar, pensar nas coisas que li ou assistia, nada dera jeito. Coloquei meu pijama e fui deitar, as meninas foram para o banho também, a Jack depois de mim e a Valy por último, durante esse tempo tentei dormir, até cochilava, mas acordava rapidamente lembrando do beijo. Quando finalmente consegui dormi sonhei com ele, e nós terminávamos no sonho o que havíamos começado no Backstage, de tanto que fiquei com isto na cabeça não tive tempo nem de me culpar. Acordei suada, mas não de medo ou coisa do tipo, se é que me entendem. As meninas ainda dormiam e quando olhei pro relógio eram 4;30 da manhã, droga, achei que havia amanhecido. Vi clarear, pois não consegui pregar o olho novamente de modo rápido, depois que o sol já havia nascido consegui dormir, dessa vez nada de sonhos, sono tranquilo.  

 

Pov. Brian  

 

Nossa como eu tava com saudade daquela mulher, o beijo dela. O toque dela. O cheiro dela. Fui para casa me sentindo foda, felizão. Cara, a Chelle tem quer ser minha. Eu não sabia descrever tudo que estava sentindo. Cheguei em casa e a Suzy ainda estava acordada me esperando, minha maravilhosa madrasta. Eu realmente amo a amo, é uma segunda mãe pra mim. Tanto que não conseguiu dormir até que eu chegasse, percebi pelos abajures da sala acesos e o barulho da tv. Entro em casa cantarolando baixo e sorrindo, assobio também. Suzy me olha intrigada e assim que me encara questiona: 

 - Que felicidade é essa, mocinho? - pergunta franzindo o cenho.  

- Tô de boa, Suzy! - me jogo no sofá ao seu lado a abraço e dou um beijo em sua bochecha. 

 - Nossa, viu passarinho verde mesmo, heim Brian Jr.? - pergunta desconfiada.  

- Ah, Suzy! A vida é belaaaaa! - falo quase cantando o final.  

- Brian Elwin Haner Jr! Você não está com diversas mulheres por noite não, não é? - cruza os braços bufando.  

- Talvez. - falo arqueando uma sobrancelha e rindo brincando com ela, mas ela obviamente não levou nesse padrão.  

- Mas que merda é essa, Brian? - falou batendo no meu braço direito.  

- Ai, Suzy! - reclamo rindo, apesar de nem ter doído.  

- Moleque você toma jeito! - fala me olhando de lado, rio mais ainda. 

 - Eu tava apenas com uma garota, Suzizinha! - falo apertando seu queixo de maneira leve, ela me bate mais ainda e eu fico rindo brincando.  

- Quem é ela? - parou de bater para questionar, e sim, ainda estávamos jogados no sofá.  

- Uma aí. - falo olhando pro nada fazendo careta.  

- É aquela que veio aqui um dia desses? - me olha fazendo cara de 'eu saco as coisas'.  

- Olha como você tá manjada! - rio, fazendo uma falsa cara de surpresa, quando nos demos conta tínhamos acordado a Mckenna que estava parada no meio da escada atrás de nós.  

- Vocês tão brincando e nem chama eu! - viramos para encará-la e ela estava fazendo biquinho, como sempre.  

- Não estamos brincando filha, estamos falando sobre assuntos de adulto. - Suzy falou a pegando no colo, ela tinha descido a escada e vindo até nós.  

-  Mas eu sou adulta. - fala fazendo uma cara engraçada. Qual é? Uma criança de quatro anos querendo ser adulta. Rimos.  

- Ah é?! - pergunto olhando pra ela irônico.  

- Sou sim, seu cabeçudo chato! - fala irritada mostrando a língua pra mim, rio, o que a irrita mais ainda.  

- Mckenna! - Suzy a repreende.  

- Mas mãe, ele é... ELE É CHATO! Um cabeçudo chato, não aguento ele! - fala fazendo drama abrindo os dois braços e se jogando no colo da Suzy, onde ela já estava anteriormente sentada, tenho um ataque de riso, ela bufa.  

- Você me ama, sua pirralhuda. - falo apertando as bochechas dela, ela bate leve na minha mão e arfa as bochechas com ar fazendo uma careta que me faz rir mais ainda.  

- Mckenna e Brian, parem! - Suzy tenta falar séria, mas não contém o riso. Todos ficamos rindo por alguns segundos, até que:  

- Mas, do quê vocês tavam falando? - ela volta a atacar.  

- De nada, filhinha! - Suzy olha pra mim e pisca, eu continuo rindo.  

- Mamãe! Você piscou pra ele, eu vi, viu! - fala segurando o rosto da Suzy com aquelas mãos pequenas olhando nos olhos dela retraindo o bico e cerrando os olhos como se estivesse desconfiada, eu não aguento essa menina, ri mais ainda.  

- Eu não pisquei! - Suzy falava tentando controlar o riso e dessa vez conseguiu.  

- Mamãe... Não me faça de boba! - sentou de lado no colo da Suzy colocando uma mão na cintura, cerrando mais os olhos e apontando o dedo indicador da outra em direção à ela e o balançando, eu estava morrendo de rir.  

- Ah, Mckenna, por favor! Eu vou lavrar! - falo entre risos, esquivando do sofá para subir a escada.  

- Brian! (me viro para encará-la) Juízo! -  Suzy fala me olhando séria.  

- Belezau! - olho pra ela fazendo careta e fazendo sinal de legal com as duas mãos.  

- Mas do quê vocês tavam falando? - ouço a Mckenna questionar novamente enquanto estou na metade da escada, paro, me viro para elas e falo de uma forma que parece grito, mas em tom baixo, não podia acordar a casa inteira.  

- Pegar mulher! Muita mulheeeer! Ihuuul! - Subo rindo e sinto uma almofada me acertar, a Suzy havia jogado, o que me fez rir mais ainda. Me lembro do que entrei em casa pensando e suspiro. 'Ah, Chelle, que beijaço!', penso sorridente. Tão bom que me deixou querendo mais, estremeço pensando na possibilidade. Entro no banheiro e tomo uma ducha tranquilão, me jogo na cama, leve, pensando nela. Adormeço e sonho com ela, terminando o que havíamos começado mais cedo. Acordo pelo fim da manhã sorridente, e um tanto quanto complicado. Ainda bem que a Suzy não veio me acordar, vou ter que trocar esses lençóis. Recolho os lençóis com um sorriso de orelha a orelha lembrando do sonho, como eu queria que ele se tornasse realidade! Puta merda, era tudo que eu mais queria. A gostosa da Chelle na minha cama, puta que pariu, preciso disto! Preciso daquela mulher! Corro pra um banho preciso falar com ela, me arrumo o mais rápido que posso. Quando dou por mim já é por volta das 13:30 da tarde. Almoço, depois de muito protesto da Suzy e vou para casa da Michelle. Chegando próximo de lá começo a ficar nervoso, caraca, o que devo falar? Respiro fundo antes de entrar em seu terreno, respiro fundo pela segunda próximo à porta e bato. A Valary atende e assim que me vê fecha a cara.  

- Olá, Valary! - rio sem jeito.  

- O que é, Brian? - fala cruzando os braços, seca.  

- Boa tarde pra você também. - tento quebrar o clima.  

- Não tô pra gracinhas, fala logo. - fala ainda de braço cruzados com a cara ainda mais fechada, se é possível.  

- A Chelle, está? - falo morgado.  

- Michelle, pra você Brian! Está sim, mas não vou chamar. - ela faz um movimento para fechar a porta, mas eu coloco um braço e a seguro.  

- Valary, por favor. Eu sei que eu fiz merda e até demais, mas eu preciso falar com ela. - imploro ainda segurando a porta.  

 - Me dê um bom motivo. Você magoou muito minha irmã. - ela fala me encarrando.  

- Magoei? Sei lá, ela disse que não ligou, eu presumi que sim, mas eu... - falo confuso.  

- Ela ficou fodida, Brian! - fico pasmo ao ouvir isto.  

- Eu fui um otário, eu reconheço. Mas ela me disse que não ligou, que não ligava. - falo incrédulo.  

- Ela sofreu muito, provavelmente só te disse isso porque não quis demostrar o quanto sofreu por você. - joga na minha cara como se fosse óbvio.  

- Porra! - olho pra baixo, decepcionado comigo mesmo.  

- Pois é, Brian! - Valary diz com os braços levantados tipo: olha só a merda que você fez. 

 - Eu preciso falar com ela, Valary! Juro que não vou magoá-la mais, ela não merece isso. Eu também sofri, por incrível que pareça. Eu... - baixo a cabeça novamente e me calo.  

- Você o quê? - percebo que ela me olha atentamente. Respiro.  

- Eu preciso falar com a Chelle! - levanto a cabeça para encará-la e ela me olha como se estivesse decepcionada, esperando algo a mais, bufa e revira os olhos.  

- Vou chamar! - entra deixando a porta entre aberta, me viro de costas e coloco as mãos nos bolsos da calça para disfarçar meu nervosismo, só pensava no que ela havia dito sobre a Chelle ter ficado fodida, que babaca eu sou. Ouço a porta abrir, me viro e lá está ela, linda como sempre. 

 - Que é, Brian? - cruza os braços e me olha 'toda armada'.  

- Calma, eu apenas vim conversar. - trato logo de pedir paz.  

- Brian... Por que diabos você ainda me procura? - ela fala balançando a cabeça como se não entendesse a situação.  

- Olha me desculpa, eu só queria te ver. - falo baixando a cabeça.  

- Qual a função disso? - ela ainda tá 'armada', que droga.  

- Eu senti sua falta. - falo em um tom baixo, mas ela com certeza ouviu.  

- Brian, o que merda você quer? Você sumiu de novo. Que espécie de jogo é esse seu? - fala em um tom grotesco e irritado.  

- Eu sou um idiota. - falo ainda de cabeça baixa.  

- Brian, porra! Você só faz merda e depois volta falando que é um idiota, o que é bem claro e explicito. Não é assim que se resolve as coisas, eu não sou um brinquedo ou uma de sua putinhas que você tem quando quer. Muito menos sua reserva para quando todas as suas putas somem você vir me procurar. Eu tô cansada, cansada desse seu jogo, dessa tua imbecilidade e infantilidade. - fala em um tom mais alto que o normal, eu não me atrevi à encará-la.  

- Eu não sei o que dizer. - continuo a falar em tom baixo, mas ela ouvia tudo.  

- Fala sério! - bufa e faz um movimento para fechar a porta, seguro sua mão, a puxo para perto.  

- Chelle... - a olho nos olhos.  

- O que é? - percebo que sua respiração está irregular e seu coração acelerado, eu permaneço calmo.  

- Eu posso ser o que for, mas eu te amo. - falo próximo ao seu ouvido, a sinto estremecer, ela respira fundo e eu fecho os olhos. Nos afastamos e eu ainda seguro sua mão de forma leve.  

- Vai pra casa. - ela me olha conturbada. Eu a olho incrédulo pelo o que estou ouvindo.  

- Isso é um não? - questiono com medo da resposta.  

- Não tem não de nada, vai para casa. - ela fala decidida.  

Saio de lá destruído, que sensação horrível. Quando eu consigo dizer o que sinto, ela me rejeita. Chego morgado em casa, a Suzy me pergunta o que acontecera, eu não respondo, apenas subo as escadas e me jogo em minha cama. Permaneço lá, com a sensação de vazio no peito misturado com uma angústia que não cessava. Quando reparei já havia anoitecido, a Suzy me chamou para jantar, mas eu estava sem fome o que a fez ficar assustada. Minha cara estava péssima, me levantei por dois segundos para tirar a camisa e me joguei na cama novamente. Fiquei lá... Por volta das 21:00 decido tomar um banho, preciso me animar de alguma forma. Tomei uma ducha, coloquei uma bermuda folgada e voltei pro quarto secando o cabelo com a tolha. Ouço a campainha tocar daqui e ignoro, provavelmente a Suzy atenderá a porta. Após alguns segundos ouço batidas na porta do meu quarto, abro falando:  

- Suzy, eu ainda não tô afim de comer. - fico perplexo ao me deparar com o que vejo. 

 - Oi. - ela fala sem graça.  

- Michelle?! - questiono boquiaberto.  

- Podemos conversar? - ela pergunta calma.  

- Claro, entra. - abro passagem e ela assim o faz.  

- Eu fiquei pensando no que você disse mais cedo... - ela iniciou o diálogo.  

- Ah, sim... - falo dando a entender que é para ela prosseguir.  

- Aquilo é verdade? - ela me olha confusa.  

- Sim. - falo em tom brando, cabisbaixo.  

 - Então, por quê você age desse jeito? - ela parece triste.  

- Eu não sei. - eu levanto a cabeça para fitá-la.  

- Você costuma sempre não saber de nada mesmo? - ela me olha com uma sobrancelha arqueada.  

- Eu sei do que disse mais cedo. - estamos nos olhando nos olhos.  

- Eu não sei se devo acreditar. Você age de forma contrária ao que disse. - ela baixa a cabeça e cruza os braços, me aproximo a trago pra perto e a faço sentar em minha cama. Passo a mão nos seus cabelos e a olho nos olhos.  

- Eu sou um babaca medroso. Cê mexe demais comigo.- falo quase sussurrando.  

- Por que todas aquelas vadias e não eu? - ela baixa novamente a cabeça.  

- Eu não sei lidar com o que sinto por você. - levanto seu queixo para que ela me encarre novamente. Nos olhamos nos olhos por alguns segundos, percebo que a Chelle olhava pro meu peitoral desnudo e ficava constrangida, eu a olhava de forma doce.  

- E-eu tenho que ir. - ela disse nervosa tirando o olhar do meu corpo e se levantando da cama. A segurei pela cintura, puxando-a pra perto a deixando próxima demais, suspiramos juntos e fechamos os olhos por alguns segundos. Seguro na parte inferior da sua coxa a mantendo perto de mim.  

- Fica mais um pouco, eu visto uma camisa. - rio baixo, sem graça. Fito-a.  

- Eu não sei de devo e a casa é sua. - ela evita meu olhar.  

- Por que você resolveu vir aqui? - continuava a fitá-la sem retribuição. Ela olhava para o lado.  

- Eu já disse, fiquei pensativa com o que você disse. - ela não me encarava de jeito nenhum. 

 - Olha pra mim. - falo sério a encarrando, ela me olha totalmente 'armada', rio sem graça novamente. Ficamos em silêncio.  

- Eu realmente preciso ir. - ela fala quebrando o silêncio, mas não sai de perto de mim, eu rio. - Vai. - falo a segurando. Quando ela faz uma movimentação para sair a puxo de volta, a olho nos olhos por alguns segundos e a beijo contra a parede do meu quarto. O beijo era desesperado, paramos para respirar, ela começa a chorar.  

- Por que você faz isso comigo, Brian? Você transa comigo e some, fala que me ama, mas não diz o que quer. - ela leva à mão ao rosto para enxugar as lágrimas, fico destruído ao ver essa cena.  

- Chelle, eu prometo, eu não vou mais sumir. - falo encostando nossas testas e depois seguro seu rosto com minhas duas mãos.  

- O que você quer, Brian? - ela me fala tentando conter as lágrimas, me olhando com os olhos vermelhos de choro, seco as lágrimas que teimavam em cair.  

- Eu quero você. - a puxo e beijo de forma doce e carinhosa. Seguro sua cintura e a mantenho perto. Ela envolve meu pescoço com os braço e depois passa a mão nas minhas costas ainda desnuda. Respondo ao toque de forma mais bruta, a puxo pra mais perto, se continuasse assim, seríamos apenas um. Nos beijamos calorosamente, tiro sua camisa. Ela me olha com aprovação, mordendo o lábio inferior. Me afasto um pouco para o lado, ainda grudado nela e tranco a porta do quarto. Agora a 'festa' vai começar, sorrio malicioso. Seguro sua bunda com minhas duas mãos, ela geme contra mim. Fico satisfeito com o que vejo e ouço, mas eu quero mais. Beijo seu pescoço de forma lenta e sensual, ela continua a gemer, aperto seu seio esquerdo e ela estremece e se arrepia. Tiro seu sutiã e continuo a apertar seu seio esquerdo, enquanto abocanho o direito. Ela joga seu pescoço para trás inebriada, e eu louco por vê-la assim. Ela me empurra e abre o botão da minha bermuda a puxando um pouco para baixo e me pega no meu membro, minha vez de gemer. Ela me masturba do cima da cueca e eu louco, meu Deus, que mulher! Tiro sua mão e as seguro para cima, jogando-a na parede novamente, passo a mão na sua silhueta e olho os detalhes do seu corpo, Michelle é perfeita. Passamos uns segundo nos olhando, analisando nossos corpos e paramos olho no olho, suspirei e passei a mão em seus cabelos, ela fechou os olhos e me surpreendeu ao dizer:  

- Eu te amo. - a beijei com calor após ouvir isso. Continuamos o que havíamos começado. A joguei na cama, tirei seu shorts e eu já havia jogado minha bermuda longe. Meu membro estava ereto coberto apenas pela cueca. Ela senta na cama em um movimento rápido, me empurra contra a cabeceira, senta no meu colo e começa a rebolar, gememos juntos. Beijo seu pescoço, enquanto ela continua a movimentação, aperto seu seio direito, ela joga a cabeça para trás, inverto nossas posições, a deito na cama e beijo seu corpo, tiro sua calcinha e quando me preparo para fazer oral nela, ela me olha e diz:  

- Pelo amor de Deus, Brian! - entendo o recado. Tiro minha cueca e a penetro de uma vez, gememos um contra a boca do outro. Continue as estocadas fundo, segurando seu quadril enquanto ela também se movimentava embaixo de mim. Nos beijamos sem parar o sexo, estávamos suados e loucos um pelo outro. Aumento a velocidade assim que sinto mais necessidade dela e ela de mim, chegamos ao ápice. Ela primeiro e eu alguns minutos depois. Ficamos ofegantes, testa com testa. A olhei e a beijei suavemente. Nossas respirações irregulares, olho no olho. Passei a mão esquerda em seus cabelos, o tirando de seu pescoço, ele estava grudado lá com o suor, o segurei e cheirei, ela fechou os olhos. Desci pro seu pescoço e fiz o mesmo lá, a puxei para o meu peito e ficamos lá, abraçados em cima da minha cama, eu nos cobri e ficamos um bom tempo em silêncio. Então, eu decidi quebrá-lo. 

 - Essa é a melhor sensação que eu já tive. - falo com um sorriso bobo nos lábios.  

- Eu também. - ela repousa uma mão em meu peitoral e o beija.  

- Chelle... - eu fecho os olhos, sorrindo.  

- O quê? - ela me questiona sorridente também.  

- Eu faria isto para sempre. - falo sério a olhando.  

- Eu também. - ela deita novamente me meu peito e suspira.  

- Por que então não fazemos? - arqueio a sobrancelha e a encaro, ela me olha confusa.  

- Não sei. Agora eu me sinto um pouco idiota. - ri sem graça.  

- Por quê? - franzo o cenho a encarando sério.  

- Eu cedi novamente para você, mesmo depois de tudo que fez. - ela se senta na cama, cruzando as mãos e olhando para baixo, me sento junto à ela.  

- Chelle, eu não te vejo como um brinquedo. - falo e ela permanece cabisbaixa.  

- Eu sei. - ela fala sem graça, parecendo triste.  

- O que foi? - levanto seu rosto para encará-la.  

- Brian, eu sofri muito quando você sumiu. - estamos cara a cara, mas ela não me olha nos olhos.  

- Eu sei, a Valary me disse. - falo murcho.  

- Disse? - ela finalmente me olhou, e eu assenti com a cabeça sobre sua pergunta.  

- Eu sinto muito, de verdade. Eu não queria ter magoado você. Mas... porquê você disse que não se importava? - nossos olhares eram triste.  

- Eu achava que você não se importava. - ela fala como se aquilo a deixasse péssima.  

- Mas é claro que eu me importo. - seguro suas mãos de forma firme.  

- De verdade, Bri? Mesmo, mesmo? - me olha insegura.  

- Claro! - a olho como se aquilo fosse óbvio.  

- Me sinto aliviada em ouvir isso. - sorri ainda um pouco tensa.  

- Vem cá! - a puxo para um abraço apertado, ficamos assim por alguns segundos. Sentados na cama abraçados.  

- Eu tenho que ir. - ela fala ainda agarrada à mim.  

- Tem mesmo? - a olho fazendo biquinho, acho que aprendi com a piralhuda, ela ri.  

- Olha a hora! - ela aponta pra um relógio na parede do meu quarto, que indicava ser 23:35.  

- Dorme aqui hoje. Dorme comigo. - pedi com a melhor cara de pidão que tenho.  

- Não sei, eu só tenho essa roupa aqui. - ri, segura meus cabelos o afastando da testa.  

- Usa as minhas, ué. - falo como se fosse óbvio.  

- Ah, é? E que desculpa eu vou inventar pro meus pais, senhor ''tenho solução pra tudo''. - fala rindo e falando a última parte fazendo aspas com as mãos.  

- Eu resolvo isso! - faço cara de 'sou foda' e pego meu celular, ela gargalha.  

- Como mesmo? - continua a rir e eu faço uma ligação e após alguns minutos sou atendido, as palavras que falo são: ''Michelle vai dormir aqui, se vira para avisar e arrumar desculpa. Valeu, cara!'', ela me olha sem entender. 

 - Cê tava falando com quem? - pergunta unindo as sobrancelhas.  

- Com seu cunhado. Sou um gênio, pode falar. - abro os braços e sorrio, ela gargalha.  

- Mas como se acha esse menino, nada de gênio. Eu apenas diria esperto. - fala me provocando.  

- Ah, é? - falo me aproximando dela fingindo indignação.  

- Exatamente isso que você ouviu. - me olha com a sobrancelha arqueada ainda provocadora, beijo sua boca com vários selinhos e faço cócegas nela, ela se debate rindo.  

- Implore misericórdia para o maravilhoso Synyster Gates! - cesso as cócegas por um instante, ela respira, está toda vermelha de tanto rir.  

- NUNCA! - ela fala entre risos.  

- Pois bem, resposta errada mocinha. - volto a fazer cócegas e ela pede para eu parar, pega um de meus travesseiros e bate na minha cabeça.  

- Toma isso! Maravilhoso Synyster Gates! - fala ironicamente rindo como uma criança.  

- Mas que danadinha! - falo fazendo cara de 'você vai me pagar'. A puxo pra perto e a beijo lentamente, fico sério, ela ainda ri, mas quando percebe minha cara, sua feição muda.  

- O que aconteceu? - ela questiona preocupada.  

- Nada. - a olho bobo e passo minhas mãos em seus cabelos.  

- Ah, Bri que susto! - ela parece aliviada, fico sério novamente.  

- Eu não sei o que eu vou ter que fazer ou dizer para você ter 100% de certeza de que eu te amo. - a encarro mais sério ainda.  

- Eu acredito. - ela fala me olhando docemente nos olhos.  

- Podemos ficar juntos? - pergunto receoso.  

- E nós já não estamos? - ela sorri largo, eu sorrio também, me levanto e pego uma camisa e cueca limpa, a entrego. Ela segue pro banho e assim que ela volta, eu tomo o meu. Ela ficou linda com minhas roupas, eu tô muito apaixonado. Fico só de cueca. Deitamos na cama e passamos a madrugada assim. Juntinhos, conversando e rindo lembrando da época de escola, pegamos no sono. Dormimos agarrados. Assim que acordamos pela manhã sorrimos um para o outro, eu sentia uma paz no peito inexplicável, ela me trazia isso. Chelle vestiu sua roupa e eu uma descente, descemos para o café, ela estava envergonhada, mas eu a puxava insistentemente enquanto ela perguntava se aquilo era realmente necessário, e ria e dizia que sim. A Suzy abriu um sorriso assim que a viu, todos a trataram super bem. Meu pai, Suzy e a  Mckenna, que amou a Michelle e ficou cutucando a Suzy de dez em dez segundos perguntando se nós namorávamos, o que deixou Chelle constrangida, eu ri. Meu irmão estava em seu quarto como sempre. Terminamos o café, nos despedimos e eu a levei em casa. Nos despedimos em seu quintal com um beijo, e ela entrou em casa. Eu estava no paraíso. Assim que chego em casa, sou bombardeado de comentários.  

- Quem te viu, quem te vê, heim Brian Jr.? - meu pai começou.  

- Adorei ela! - Suzy falava sorridente.  

- Pois é, pessoal! - falo dando de ombros.  

- Suzy, o moleque tá apaixonado. - meu pai dizia rindo.  

- Ai que lindo! - Suzy me abraça e eu acompanho as risadas do meu pai.  

- Tô mesmo, coroa. Ela é incrível. - falo sorridente.  

- O cabeçudo tem namolada! - a Mckenna apareceu meio que cantando isto e se jogando no meu colo, eu a peguei rindo, aliás todos riram.  

- Eu acho que sim, piralhuda chata. - eu imito seu ritmo, todos riem mais ainda.  

- Estou feliz por você filho, finalmente se aquietou. - meu pai fala sério.  

- Eu também estou feliz por você! - Suzy se aproxima e me abraça.  

- Eba! Abraço triplo! - Mckenna grita animada em meu colo. Nos abraçamos, na verdade ela quase matou a Suzy e eu esmagados, meu pai assistia a cena rindo. - Vem papai! - ela falou por último, meu pai nos abraçou também, ficamos ali por alguns segundos. Eu estava feliz, mais que feliz. Eu estava em paz.  

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


E aí, será que agora a paz reinará entre Mich e Brian?
TAM TAM TAM TAAAAAM
VAMOS ESPERAR...


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