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História SAVE ME (Vkook - 2 temp.) - 11. talvez... esperança?


Escrita por: diskvantae

Notas do Autor


então, só apareci aqui pra avisar que terminei de escrever a fic e que ela terá 15 cap, sendo o 13 divido em dois porque ficou muito grande...

aproveitem o capítulo <3

Capítulo 11 - 11. talvez... esperança?


— Como ele está? — Tia Jess se levantou rápido quando o médico veio em nossa direção.

Estavam ali eu, tia Jess, o pai do Jungkook e a minha mãe, que abraçou tia Jess pelos ombros.

— Ele acordou, mas nós o medicamos e está em coma induzido, precisa descansar — ergueu os olhos da prancheta. — Ele chegou a tempo, algumas horas mais tarde e poderia estar bem pior, ou até mesmo... Morto. Mas há algo que preciso conversar em particular com o responsável por ele.

Tia Jess o acompanhou até sua sala, enquanto eu me encolhia nos braços na minha mãe. Ela deixou um beijo casto em minha testa.

— Você foi muito corajoso querido — suspirou me forçando a olhá-la nos olhos, espremendo meu rosto entre suas mãos magras e ossudas. — Mas se fizer isso outra vez, vai estar muito encrencado, ouviu bem? Vamos para casa agora mocinho, quando ele acordar nós voltamos, ele está bem.

Concordei sem muita escolha, a seguindo em direção à saída.

[...]

— Como você está? — Hoseok sentou na cadeira da escrivaninha.

— Você passou por poucas e boas, não foi? — Namjoon cruzou o braços, se sentando ao meu lado na cama.

— Estou bem — chacoalhei os ombros. — Me sinto leve agora que o Jeon está a salvo e bem. Mas algo...

— O Sean, não é? — Yoongi se desencostou da porta.

— Sim, a polícia ainda não o encontrou. Fico com um pé atrás — murmuro.

Suspiro e jogo minhas pernas encima do Namjoon, que riu e me chamou de folgado.

— Mas ele está bem, e é isso o que importa — Hoseok falou, enquanto mexia em meu notebook. — Está em tudo quanto é noticiário, Jungkook agora é famoso e o Sean está foragido, quem diria que um dia chegaríamos a esse ponto, não é?

— Realmente — Yoongi suspirou.

[...]

— Eu quero vê-lo! Por que estão assim? — Pergunto já irritado. — Ele é o meu namorado.

— Não seja assim Tae, ele ainda está se recuperando — minha mãe disse, pousando as mãos em meus ombros.

— Por que estão todos estranhos assim? Acham que eu não reparei nessa troca de olhares? O que aconteceu? — Encaro tia Jess à espera de respostas.

Depois de parecer sair de um conflito interno deu com a língua nos dentes:

— Tudo bem Taehyung, eu vou deixar você vê-lo, mas prometa que não irá se assustar.

— Eu não entendo, mas tudo bem — ando até a porta do quarto e seguro a maçaneta. — Não vou pirar com o que quer que seja.

— Se precisar é só chamar querido — minha mãe mordeu o lábio.

Abro a porta de olhos fechados e entro, fechando-a atrás de mim. Giro os calcanhares devagar e vejo o Jungkook erguer os olhos.

Ele me parecia bem, suas bochechas estavam um pouco mais cheias e as marcas no rosto estavam amareladas, quase curadas. Estava sentado em sua cama com um caderno de desenho em mãos.

Fazia tanto tempo que não punha os pés naquele quarto, estava tudo do mesmo jeito de sempre.

Lentamente caminho até seu lado e me sento na cadeira que estava ali. O vejo sorrir levemente.

— O que está desenhando, hum? — Pergunto e vejo que ele estava recriando o desenho da borboleta que havia feito para mim, o que me arrancou um sorriso feliz. — Por que está desenhando isto outra vez?

Ele ficou calado e seu sorriso foi morrendo aos poucos.

— Eu senti tanta a sua falta Jungkook, não sabe o que eu passei todo esse tempo em que estivemos afastados. Eu sofri tanto, mas está tudo bem, você está aqui e está bem.

Ele franziu o cenho parecendo confuso.

— Não vai dizer nada? — Pergunto quando o mesmo não faz questão de abrir a boca. — Não está feliz em estar de volta? Feliz em me ver?

Jeon recuou sua mão quando fiz menção de toca-la, me deixando sem jeito. Ele não queria me tocar?

— Jungkook?

O vejo abrir um sorriso fraco.

— Me desculpe, mas... — piscou devagar. — Quem é você?

Rio sem graça, sem entender.

— Como assim quem sou eu? Não brinque com essas coisas Jeon.

Ele continua a me encarar com o olhar perdido. Demorei um tempo até perceber que ele não estava brincando.

— Tia Jess?! — A chamo me levantando rápido. A porta se abre e ela entra rápido. — Por que ele está perguntando quem sou eu?

A vejo abrir a boca algumas vezes, parecia escolher as palavras com cuidado até resolver falar algo:

— Ele perdeu a memória de algumas coisas Taehyung, e você foi uma delas. Os médicos disseram que a carga emocional que sofreu todo esse tempo o causaram alguns distúrbios, perda de memória foi um deles.

— Isso quer dizer que ele não sabe quem eu sou? Não se lembra de tudo o que passamos?! — Apontei para ele totalmente descrente. — Não posso acreditar nisso!

— Bom... É... — Ela me olhou triste. — Os médicos disseram que é temporário, mas que ele pode ficar com sequelas. Então só temos que esperar até que ele se lembrar de tudo, ou não.

Sai pela porta sem olhar para trás, só queria ficar sozinho, não aguentava tudo aquilo tão de repente, tinha que digerir todas as palavras.

— Vamos para casa — olhei minha mãe com os olhos ardendo.


Notas Finais


oi

joguei na rodinha e saí correndo

eu sou uma pessoa horrível

bjus


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