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História Saved In The Stars - Um tipo diferente de jogo, entre tapas e beijos.


Escrita por: YuraYamato

Notas do Autor


Mais um capítulo da SITS, espero que gostem.
Estava meio que sem criatividade, mas ta ai né ^_^
Boa Leitura :3

Capítulo 2 - Um tipo diferente de jogo, entre tapas e beijos.


Fanfic / Fanfiction Saved In The Stars - Um tipo diferente de jogo, entre tapas e beijos.

Quando eu estava me dirigindo para a porta, Natsu me impediu. O que será que ele quer desta vez...

Ele me encarou por alguns segundos e logo pronunciou.

- Fica aqui?

Fiquei em choque. Bom, não custa nada, afinal, já estava tarde e seria perigoso voltar pra casa.

- Está bem.

Logo eu sentei em sua cama com as pernas cruzadas e o encarei sem expressão.

- Sabe... - Iniciou. - Desde que comecei a morar sozinho, e desse jeito que me sinto... meio sozinho. 

- Por isso quer que eu fique?

- Sim, para me fazer companhia. - Sorriu.

- Ta, mas onde eu iria dormir?

- Na minha cama.

- E você?

- Na minha cama. - Senti meu rosto esquentar.

- E eu?

- Na minha cama. - Disse já impaciente. - Entenda, eu, você, na minha cama. - Ao ver minha expressão e meu rosto super vermelho ele disse. - Ora Luce, você tem uma mente muito pervertida, só pensa coisas indecentes. 

Respirei fundo.

- Eu não pensei coisas indecentes. - Disse lutando para não gaguejar.

- Aham, claro que não, então por que estava corada? - Perguntou me olhando maliciosamente.

- Eu não estava corada. - Ele riu.

- Mas, enfim, minha cama é grande, cabe nós dois. - Suspirei derrotada, não iria querer que ele dormisse no sofá afinal.

Tomei um banho e ao sair, Natsu estava deitado na cama de seu quarto olhando para o teto com as mãos na nuca, ao me ver levantou e saiu do quarto dizendo:

- Venha, vamos comer alguma coisa, tô morrendo de fome. - Assim, eu o segui em direção na cozinha. 

- Ai! - Reclamei quando o mesmo parou do nada e eu bati em suas costas. - Por que parou?

Ele se virou pra mim e sorriu.

- Vamos assistir um filme?

- Qual filme?

- Terror.

- Ah não, você sabe que eu não gosto.

- Vamos Lucee! Estarei aqui por você.

- Como se resolvesse alguma coisa. - O rosado fez um enorme bico. - Nem vem com essa caria que não vai funcionar desta vez.

Assim fez uma cara de choro como se estivesse magoado.

- Ah! - Reclamei. - Está bem.

O rosado abriu um sorriso de orelha a orelha.

- Eu escolho o filme e você faz a pipoca.

- De qualquer forma eu teria de fazer a pipoca, a não ser que você quisesse botar fogo na casa também.

- Não está falando da escola né?

- Tenho minhas dúvidas ainda.

- Não seja má comigo loirinha.

- E você é um santo não e mesmo?

- É claro que sou. Eu sou um anjo.

- Nossa nunca vi um anjo tão lerdo igual a você.

- Você deveria me agradecer.

- Pelo que?

- Por eu ter te escolhido, eu sou o seu anjo da guarda.

- Não sei se é pra eu me sentir segura ou não.

- Vai logo fazer a pipoca, vai. - Revirei os olhos.

Assim eu fui fazer pipoca e o Natsu escolher o filme.

Quando eu terminei a pipoca, fui até a sala e encontrei Natsu deitado no sofá no menu do filme "Invocação do Mal" , me aproximei.

- Natsu... - O mesmo arqueou uma sobrancelha. - Eu posso sentar?

- Pode, por que ta me pedindo isso?

- Então me deixa sentar, pode começar tirando seus pés.

- Ah... 

Assim, Natsu tirou os pés e quando eu me sentei novamente ele os colocou em meu colo.

- Folgado. - Murmurei. - Então, vamos lá né.

Assim Natsu deu play no filme e ficamos assistindo, Natsu ficava olhando pra mim o tempo todo, eu estava com os olhos semicerrados, e as mãos cobrindo metade do rosto. Ele riu com a situação.

- Não ria. - Eu disse.

- Não tem como, é uma gracinha.

Em um certo momento, cansada desse esforço pra não assistir o filme, só agarrei e escondi o rosto atrás do braço do Natsu.

- Shiii... - Disse já no final do filme enquanto acariciava meu cabelo - Não há o que temer, estou aqui, ninguém ousaria assombrar você. - disse cheio de pose e eu ri. - Agora, pode soltar meu braço, ta dormente. - Fez uma expressão de dor.

 Fiquei olhando para ele, ai eu percebi que estava agarrada em seu braço ainda e me afastei rapidamente.

Natsu riu da minha cara vermelha. Dei um bocejo longo e Natsu disse:

- Já está com sono?

- Quantas horas?

- Duas na manhã. - Disse olhando pro relógio que tinha na parede.

- É estou com sono.

- Mas ainda é cedo loira.

- Cedo? Quantas horas você dorme?

- Quando der vontade... Mas, podíamos fazer alguma coisa até ficarmos com sono. - Me olhou maliciosamente.

- Mas eu já estou com sono.

- Então vamos fazer algo até eu ficar com sono.

- Tipo o que?

- Jogar algum jogo.

- Qual jogo?

- Bem... Baralho?

- Não.

- Xadrez?

- Não, eu nem sei jogar isso.

- Eu te ensino.

- Eh... Não.

- Damas?

- Não.

- E que tal... Esse. - Estendeu uma caixa. - Eu ganhei.

- De quem?

- Da Erza, ela disse que comprou e não queria mais, pois ninguém quer jogar com ela, daí ela me deu.

Erza é uma de nossas amigas, ela possui cabelos escarlates, é bem durona, sempre pontual, e é a representante da turma.

- Certo, vai este mesmo. - Concordei. - Em falar da Erza, ela estava na festa da Cana? Eu não a vi.

- Sim, ela estava conversando com Jellal.

Jellal é um garoto bonito, com cabelos azuis assim como os da Levy, e tem uma tatuagem no olho direito. 

- Não sei não, acho que os dois tão se pegando.

- Com certeza, acho que esconderam por um tempo, mas agora não estão nem tentando.

- Bom, vamos lá. Que jogo é esse?

- Não sei, não tem nome, olha, é só uma caixinha vazia. - Ele abriu. - Bem, tem um papel dentro “O jogo pode ser jogado com quatro ou mais jogadores. Ele é bem simples, você sorteará um nome e depois uma ação ou consequência/desafio , podendo ser boa ou não. Todos precisam estar de acordo para jogar e realizar ou receber as ações sorteadas. Caso não queira realizar, deverá beber um shot você e o jogador sorteado. Já, caso não queira receber, terá que beber dois shots. O jogo não tem fim, é apenas para divertimento." - Natsu terminou de ler e eu arqueei a sobrancelha - Haha, gostei.

- Aposto que foi a Erza que fez e não quer admitir.

- Ela admitiria sem nenhuma vergonha na cara.

- É realmente, é a cara dela essas bobagens. Enfim, o que mais tem ai?

- Ué, vamos jogar esse mesmo.

-Não! Não sei o que esperar desse jogo. E além do mais, está dizendo claramente que é pra mais de quatro pessoas.

- Aah Luce! Pense bem, você não é obrigada a fazer nada disso, é só beber. E você vai seguir um jogo que não tem nada escrito na caixa?

- Você só deve ter bebida ruim. E se sair algo pra eu te beijar?

- É, a bebida só é forte, mas não é ruim. E qual o problema em me beijar Luce? nós já nos beijamos antes.

- Foi diferente, foi você que me beijou.

- Não me diga que não gostou? E foi só um selinho. Agora vamos jogar!

- O qu...

- Tarde demais, já estou pegando a primeira ação.

- Arg! Está bem.

Assim, Natsu chacoalhou a caixinha com alguns papéis, ele foi o primeiro a começar, assim, tirou um papelzinho e leu:

- Fazer cafuné. - Ele sorriu.

Ele se inclinou para frente, já que estávamos sentados no chão, e fez cafuné na minha cabeça.

- Viu, não é tão ruim.

- Me passe o pote logo.

Assim o fez, eu chacoalhei novamente e tirei um papelzinho.

- Beliscar. - Ri. - É, não é tão ruim assim.

Dito isso, eu lhe dei um beliscão no braço.

- Você me odeia por acaso?

- Vamos logo. - Lhe entreguei o pote.

- Calma, vamos com calma loirinha, pra que a pressa pra me beijar. - Ele tirou um papel. - Abraçar. - Sorriu - Ta muito básico.

Logo Natsu e eu nos inclinamos e nos abraçamos. É não é tão ruim assim. O abraço de Natsu é quente e aconchegante, depois de alguns segundos nos separamos.

Tirei outro papelzinho.

- Faça uma serenata. - Gargalhei e cantei alguma música melosa do momento.

- Se você estivesse na minha janela com um violão e cantasse essa música, eu me apaixonaria por você.

- Eu nem preciso fazer isso tudo pra isso, você se apaixona fácil. 

- Não sei com base no que você tirou essa conclusão. - Rimos

Logo o rosado tirou outro papelzinho.

- Mordida na orelha. - Natsu não tirava o sorriso do rosto.

- Mas que diabos alguém iria colocar algo deste tipo ai? 

Eu simplesmente não cogitei beber, nem havia me lembrado. Então, Natsu prosseguiu.

Logo o rosado se aproximou e ficou de frente pra mim, jogou meu cabelo para trás da minha orelha e se aproximou dela e mordeu o lóbulo da mesma, e logo depois sussurrou em meu ouvido:

- Vai dizer que não está gostando deste jogo? - E se afastou.

Estava arrepiada, pelo hálito quente do rosado.

- V-volte para o seu lugar. - O mesmo riu e voltou a se sentar.

Assim, peguei o pote e tirei um papelzinho.

- Beijinho no canto da boca. Ok, não irei. Pega a bebida.

Natsu emburrou, fez uma expressão de desanimo e pegou a bebida. Bebemos e continuamos a jogar.

E claramente, recusei alguns, Natsu recusou outros, que não envolviam carícias. E no fim, ficamos bêbados.

- Mordida no pescoço. - Arregalei os olhos. 

- Sacanagem...

- Olha, olha Luce. Sem reclamações. - Inflei as bochechas e cruzei os braços.

Natsu se aproximou de mim e se sentou a minha frente aproximou seu rosto do meu e deu uma mordida no mesmo, com uma lambida de bônus, o que me fez arrepiar todinha novamente.

- É só uma mordida, por que lambeu? - Reclamei.

- Foi um extra. - Riu.

Peguei o pote e tirei um papelzinho. Ah não...

- Beijo na Bochecha. 

Natsu abriu os braços e sorriu.

- Venha loirinha, me encha de beijos. 

- Besta, é só um, e é na bochecha. - Senti meu rosto esquentar.

Fiquei de frente ao rosado e aproximei meu rosto do seu que estava virado para dar o beijo, assim, toquei meus lábios em sua bochecha quente. Ao me afastar, pude ver um pequeno sorriso em seus lábios.

- Certo agora minha vez de tirar o papel... – Assim, tirou um papelzinho. – Beijinho de esquimó. – Sorriu.

Natsu se aproximou e tocou nossas testas, assim se soltando logo, e tocando o nariz no meu, e balançando a cabeça de um lado para o outro. Seu sorriso estava tão grande.

Logo tirei outro papelzinho.

- Mande uma mensagem para algum contato da pessoa.

Gargalhei, e Natsu já ficou apavorado.

- O que você pretende mandar, e pra quem?

Fiquei pensativa e sorri.

- Surpresa! - Natsu segurou firme o celular, hesitando. - Nem pensar. - Fiquei chateada, mas bebemos.

Natsu pegou outro papel. Ele sorriu como nunca sorriu antes, seu sorriso estava de orelha a orelha, não quero nem saber o que é...

- Selinho. – E o sorriso não saia de seu rosto.

Senti meu rosto esquentar, eu devia estar mais vermelha do que os cabelos de nossa querida amiga Erza.

Como já estávamos próximos, ele apenas aproximou nossos rostos, e assim me dando um selinho bem demorado, mas bem demorado mesmo. Nos separamos e meu rosto devia estar mais vermelho que um tomate maduro. Nos encaramos por alguns segundos, fitei sua boca, que sorria sem mostrar os dentes. Pisquei algumas vezes e afastei.

Tirei outro papelzinho.

- Apertar as bochechas. – Ri.

Assim, peguei as bochechas de Natsu, e apertei com muita força.

- Oe! Lembre-me de nunca deixar você apertar as minhas bochechas de novo Loira.  – Gargalhei.

Assim, Natsu pegou o porte e tirou outro papel, o seu sorriso, foi maior que o anterior, se o outro foi enorme, imaginem o de agora.

- Amasso. – Meu rosto estava mais vermelho que a cor vermelha.

- O QUE?! – Gritei.

- A-m-a-s-s... – Começou a soletrar

- Eu já entendi! – Respirei fundo e me acalmei, mas o tom avermelhado não saia de meu rosto.

- Vamos, pra finalizar!

– Arg! Vamos acabar logo com isso. 

O rosado colocou uma mecha do meu cabelo que estava caída pra frente, atrás da orelha minha e aproximou seu rosto do meu, seu hálito era quente, nossas respirações de misturavam, e estavam rápidas, meu coração estava acelerado, o rosado logo fechou os olhos, nossos rostos estavam a centímetros, fechei meu olhos e pude sentir nossos lábios se tocarem, ele pediu passagem com a língua e eu cedi, foi um beijo calmo e quente, eu preciso admitir, Natsu beija super bem, nenhum de nós queria se separar, mas o maldito ar nos faltou, e sem nenhum pingo de vontade, nos separamos ofegantes, recuperando todo ar que perdemos durante o beijo.

Natsu sorriu e pude ver que suas bochechas estavam levemente vermelhas, e tenho certeza que não estão por causa de meu aperto.

- Bom, agora podemos dormir. - Ele estava adorando tudo isso.

- S-sim. – Gaguejei.

Assim, eu e Natsu guardamos o jogo e fomos para o quarto, sem pronunciar uma palavra, nos deitamos em sua cama e ele me abraçou, eu retribui.

- Boa Noite Loira! – Disse.

- Boa noite Natsu!

E assim dormimos abraçados, não o afastei, pois eu mesma não queria sair dali, os braços do Natsu são muito confortáveis.

...CONTINUA...


Notas Finais


Que noite hein?
auhsuahsuahs :3
Espero que tenham gostado ;D
Kisses ;*


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