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História SAVING ME Justin Bieber - I


Escrita por: rizzlemarz

Notas do Autor


[ESTA FANFICTION CONTÉM LINGUAGEM E CENAS SUSCEPTÍVEIS QUE PODE FERIR A SENSIBLIDADE DOS LEITORES]

Capítulo 1 - I


O meu pé apertava o acelerador como se o quisesse rebentar o motor, sabia que a taylor não gostava quando conduzia demasiado rápido sem que fosse necessário, suas mãos iam amarradas à porta, como se aquilo a protegesse de algo. Eu só conduzia assim quando estava nervosa, ou porque tinha mesmo de o fazer, desta vez era a primeira hipótese que prevalecia. O meu coração apertava, ao ponto de parecer que me queria esganar, aquela frase não me saia da cabeça "eu e a samantha estamos a pensar casar", carreguei ainda mais no acelerador, a Taylor quase me matou com o olhar.

Flashback on:

- em que estas a pensar? - ele disse, colocando a mão nos meus cabelos e me fazendo despertar dos pensamentos.

- parvoíces - sorri envergonhada.

- preciso de pagar para que me contes essas parvoíces ou posso sabe-las de graça? - aquele olhar encantador fazia com que cedesse sempre.

-só se prometeres não rir? - ele assentiu com a cabeça- um dia quando casar quero beijar o meu noivo ao som desta música - ele começou a rir e fez-me rir também pois dize-lo em voz alta me fez parecer ridícula - prometes-te que não rias - disse envergonhada e ele olhou-me nos olhos, enquanto colocava uma mexa do meu cabelo para trás.

- vou ter de esperar até o dia do nosso casamento ou posso beijar-te agora?

Flashback off

O grito da Taylor fez-me acordar do transe em que me encontrava, fiz uma paragem que fez o meu carro ficar a milímetros de um poste, suspirei de alívio ao conferir que não tinha batido.

- podes por favor dizer-me o que se passa contigo? - ela olhou-me indignada - se eu não gritasse a esta hora teria a minha cara colada a um airbag.

- desculpa - coloquei a cabeça entre as minhas mãos, ficando com a testa colada ao volante - não estou num bom dia.

- ah - fez-se de surpreendida - e novidades? - colocou-se de lado e olhou-me de frente - ainda estás a pensar naquilo que o cameron nos disse ? - coloquei a cabeça para trás, colando-a ao banco e bufei - tinha de ser, tu achas mesmo que um gajo como ele se irá comprometer com alguém? A ideia do casamento é algo do momento, provavelmente deram uma boa foda ontem e pronto a ideia surgiu - ela puxou o meu queixo fazendo-me virar para ela - oh palerma, ele daqui a uns dias vê um rabo de saia a desfilar na frente dele e deixa-a, tal como fez a ti e a outras.

- a meses que dizemos que aquilo não vai durar e no entanto, já estão quase de casamento marcado - limpei a lágrima que teimou em cair pelo meu rosto.

- sim, talvez tenhas razão e por isso é que o tens de esquecer de vez- fácil falar, difícil fazer, limpei o meu rosto por completo e coloquei-me confortavelmente no banco pronta para retomar a viagem - e agora vamos embora que eu estou empolgada com as novidades que o Frank tem para nós - sorriu e eu retribuí com um sorriso amarelo.

Devido à minha velocidade a chegada ao barracão foi feita em menos de 5 minutos, era uma armazém abandonado, ao qual nós apelidamos de barracão, fazíamos dele o nosso ponto de encontro, era longe da cidade, no meio do nada, o que ajudava a não sermos descobertos, mal passamos a porta senti o meu corpo gelar, o meu coração ameaçava sair do peito, ele estava ali, com ela, no nosso barracão, onde a entrada de estranhos era completamente proibida. Olhei Taylor que me retribuiu um olhar reconfortante, pensei voltar para trás, mas o Frank viu-nos tirando-me assim a coragem de o fazer.

- olá desaparecidas - deu-nos o seu maior sorriso - cheguei a pensar que se tinham perdido - cumprimentou-me com um beijo e depois abraçou a Taylor enquanto a encheu de beijos.

- por pouco não tivemos um acidente - bati na Taylor para que ela se calasse e todos nos olhavam preocupados - ahm au - queixou-se - quer dizer foi só uma simples gatito que se atravessou à nossa frente- tentou remediar.

- hm hm - o cameron pigarreou várias vezes tentando nos chamar a atenção

- oi otário - a Taylor disse dando-lhe um beijo - olá savanna - Taylor cumprimento-a com um sorriso de orelha a orelha, enganando-se no nome, apenas para a provocar.

- é samantha - riu-se sinicamente

- ou isso - taylor disse enquanto olhava o que os rapazes estavam a fazer.

- oi - fiz um gesto com a mão cumprimentando ambos - então Frank, para quê tanto histerismo, já nos podes dizer para que nos chamas-te?

- sentem-se - olhamos confusas mas assim o fizemos - temos alguém muito importante interessado no nosso produto - gostava do facto de o Frank ir direto ao assunto invés de enrolar - não sei quem é, mas quem me contactou fez-me garantir que se a entrega fosse bem feita o número dos nossos clientes aumentaria, mas - fez uma pausa - a entrega tem de ser feita por um de nós, ele não quer que coloquemos nenhum dos nos dealers ao serviço.

- mas isso vai fazer com que descubram quem somos - disse preocupada - se for tudo uma emboscada estamos fodidos e vamos dentro Frank, é demasiado perigoso ser um de nós.

- o tipo que falou, não era o cliente, era o braço direito, ele deu-nos o seu nome completo e o que fizemos foi investigar quem ele é, inclusive persegui-lo, sabemos onde mora e sabemos que tem família, caso não passe de um truque para nos apanhar, faremos rolar cabeças - cameron prosseguiu.

- alinham? - Frank falou entusiasmado

- estou dentro - taylor nunca recusava nada, nunca chegava a pensar sequer nas consequências, pelo contrário eu ficava sempre de pé atrás - alinhas? - todos me olharam

- seja o que Deus quiser - sorri entre os dentes

- boa - Frank ficou ainda mais entusiasmado - meninas, uma de vocês vai ter de ir com o cameron, ele está mais a par do caso, foi ele quem fez a investigação.

- eu posso ir - a piriguete da namorada intrometeu-se fazendo com que eu e a taylor nos desatasse-nos a rir.

- tu ? meu amor, dá-te por contente estares onde estás, por mim nunca aqui tinhas entrado - taylor fez-lhe frente.

- calma tay, ela é minha namorada, estava na hora de lhe mostrar o que faço - colocou o ombro em volta do pescoço da samantha.

- eu vou! - vê-lo protege-la fez-me ficar enervada, odiava o facto dela estar ali, odiava ela ter-se voluntariado para algo que ela nunca conseguiria fazer, a raiva estava a tomar conta de mim, fazendo-me voluntariar por inconsciência.

- boa, alguém que sabe perfeitamente qual é o seu lugar e qual o nosso trabalho - taylor deu-me uma palmada no rabo - assim é que tem de ser miúda.

Senti o olhar da samantha me fuzilar, quem é que ela pensa que é? Provavelmente pensa que vamos vender sabonetes, ao invés de droga. Os nervos estavam a virar adrenalina, eu ficava sempre por de trás das missões, quando o negócio era pequeno tínhamos os nossos dealers espalhados pela cidade que faziam a entrega, quando era algo em grande, um de nós agia, eu era quem organizava os planos, já a taylor fazia as entregas com os rapazes, o seu corpo chamativo, fazia com que acabassem por vender um pouco mais. Mas hoje, por muito que o cliente fosse importante eu precisava de o fazer, queria provar que era capaz e que aquela piranha não me iria tirar o lugar novamente.

- hoje à noite, vai ser feita uma pequena entrega, que irá servir para mostrar ao cliente que a nosso produto é de melhor qualidade, depois conto com vocês para se mostrarem disponíveis para o que ele precisar, dar-lhe um pouco de paleio e leva-lo nas nossas cantigas, para que ele comece a comprar a droga em grandes quantidades e vende-la pelos seus bares e discotecas - Frank disse enquanto separava a droga que iríamos levar - agora você os dois podem ir-se preparar, jantem e ponham-se bonitinhos que hoje vamos facturar, em minha casa à meia noite.

Despedi-me dele e da taylor que não viria para casa comigo hoje, pois para não ficar sozinha decidiu dormir na casa do frank. O cameron e a sua companheira - lê-se puta de serviço - despediram-se de nós e ao sair samantha dá-me um encontrão.

- psiu - taylor chamou samantha - seu nome é tamara? É que você tamaravilhosa

- é samantha! - disse batendo com o pé, em forma de birra.

- ah então samantenha longe daqui - mostrou-lhe o dedo do meio e samantha saiu irritada, provocando em nós uma grande gargalhada.

- podes explicar-me agora o porquê de a teres deixado cá entrar - dei um carolo no ombro do Frank

- ele não parava de insistir, que ela estava a começar a desconfiar e que se não visse o que ele fazia quando saía de casa que estava tudo acabado - franziu o sobrolho - enfim, temos de ajudar um irmão.

- e eu que viva com isso - cruzei os braços - bem vou indo, meia noite em tua casa - mandei um beijo.

Saí do barracão, ainda não tinha anoitecido, entrei no meu carro, fiz macha atrás e tomei rumo à minha casa. O meu coração mostrava o quanto estava nervosa, não podia falhar, era a primeira vez que dava a cara numa entrega, sempre preferi deixar esse negócio para a taylor. Quando cheguei a casa, fui logo direta para o banheiro, o meu corpo pedia-me um banho relaxante, liguei a banheira e deixei que a água morna subisse até metade, coloquei a música no modo play e depois quando já estava completamente nua entrei. Passadas cinco músicas já tinha o banho tomado, embrulhei o meu corpo numa toalha e limpei o cabelo noutra. Enquanto passava hidratante na pele, olhava meu reflexo no espelho e pensava para mim própria, que aquela pessoa ali reflectida, com um olhar abatido, esta noite tinha de fazer os homens cair de queixo no chão. Escolhi um vestido provocante, que salientava as minhas curvas e dava a impressão de que tinha um peito com um tamanho favorável, ilusão, pois não era uma rapariga com o corpo muito definido, talvez devido à minha falta de peso. A maquilhagem que não era muito extravagante, dava-me um ar sofisticado, muitas pessoas diziam que parecia uma atriz famosa e era a impressão que queria passar, não a de uma prostituta. Optei por colocar o cabelo ondulado, fazendo os cachos caírem-me pela cinta. Para jantar encomendei uma pizza, para que não tivesse o trabalho de cozinhar, à segunda fatia já sentia a minha barriga querer rebentar o vestido, guardei o resto no forno, servindo para outra refeição mais tarde. O meu relógio marcava trinta minutos, para a meia-noite, peguei na minha bolsa, coloquei mais um pouco de batom e perfume e entrei no carro. Quando cheguei a casa do Frank, o Cameron já lá estava, não trouxe a sua acompanhante o que me fez sentir aliviada.

- e aí meu povo - sorri, cumprimentando todos.

- eita mulher, se eu não tivesse namorado e a minha bissexualidade não estivesse apagada eu te pegaria - taylor disse piscando o olho.

- realmente brenda, esmeraste-te! - foi a vez de Frank comentar.

- o negócio não me vai ocupar a noite toda, tive de me aprontar para um eventual encontro com um gatinho - sorri maliciosamente.

- pronto já estamos preparados os dois, o material já está no carro já podemos ir? - cameron falou arrogante

- cada qual vai no seu carro - respostei - não quero ser obrigada a vir quando tu quiseres.

- não te preocupes, se eu quiser vir mais cedo, o teu gatinho chama um táxi para ti - Cameron falou mais uma vez arrogante e virou costas.

- ui, o macho está bravo - taylor disse rindo - sabe o que perdeu - deu-me um beijo de despedida - agora concentração e boa sorte com o negócio.

- tou no ir meninos, portem-se bem - disse saíndo.

Entrei no carro e o cameron já lá estava, bufava que nem um touro, eu estava a adorar vê-lo dessa forma, para irritar um pouco mais, coloquei a música num volume que chegava até a ser insuportável, mas eu queria vê-lo deitar fumo. Comecei a dançar seguindo o ritmo da música, com alguma dificuldade pois tinha o sinto a impedir-me. Quando chegamos ao local senti o meu coração querer saltar pela boca, ao mesmo tempo senti um alívio, pois se ficasse mais algum tempo no carro com ele, a qualquer momento teria a sua arma apontada à minha cabeça. Ele pegou nos saquinhos com a coca, como o Frank tinha dito, não era muita quantidade pois era apenas à experiência. Era impressionante como ainda não tinha-mos trocado uma palavra, se fosse à uns meses atrás já o teria em cima de mim a algum tempo. Sacudi a cabeça para afastar as recordações do passado e pensar naquilo que iria fazer a seguir.

- dá-me a mão - ele disse quebrando o silêncio.

- para quê? 

- preferes que pensem que és uma simples puta que me está a acompanhar? - falou rude.

- assim sabem que estou disponível - provoquei

- tu é que sabes - afastou-se em direcção ao bar e eu apressei o passo para chegar a ele e segundos antes de chegar ao porteiro dei-lhe a mão.

- de volta aos velhos tempos - sorri e pode ver um sorriso fugir por entre os seus lábios.

- nomes? - o porteiro com estrutura de macaco fez-nos parar, pois para entrar teríamos de ter os nossos nomes na lista e como era de esperar os nomes que demos eram falsos, de modo a proteger a nossa identidade.

- James Smith e karen Smith - o cameron deu os nossos nomes, surpreendendo-me com o facto de ter colocado o mesmo apelido, dando a entender que estávamos casados.

- podem entrar, o chefe já está a vossa espera, porta atrás do DJ - eles já estavam avisados que iríamos lá.

Entrar naquele bar, tal  como em muitos outros, era como estar numa realidade parelala, mulheres a dançar em cima de homens, algumas delas nem parecia ter atingido os dezoito anos. Cheguei a recuar uns anos e a ver-me a mim ali. Senti alguns olhares virados para cima de mim, um dos homens tentou inclusive aproximar-se, mas o cameron chegou-me mais para ele, colocando o braço por cima do meu ombro, fazendo com que sentisse o cheiro que eu tanto sinto falta, quando dei por mim já estava em frente à porta, juntamente com um segurança que agora nos dava a autorização de entrar.

- senhor e senhora Smith - a voz de um homem fez-se ouvir e quando o segurança se afastou deu-nos a vista privilegiada do que estava a acontecer.

A sala tinha dois seguranças, sem contar com o que nos acompanhou, homens com estruturas grandes, vestidos de preto, chegavam até intimidar. Num sofá grande estavam sentados dois homens, um moreno e outro loirinho, que era bastante bonito, devia ser um pouco mais novo que o moreno, pois ainda apresentava um ar jovem, de volta deles estavam algumas mulheres, com pouca roupa que iam dançando e roçando neles.

- sejam bem vindos - o moreno levantou-se, era com ele que iriamos fazer negócio com certeza - eu sou o Derik e este é o meu chefe Justin Drew Bieber - o loiro levantou-se atirando uma das raparigas que dançava em cima dele para o lado e eu fiquei surpreendida com o facto de ser ele o chefe.

- James Smith - cameron deu o braço para cumprimentar.

- Karen Smith, prazer - trinquei o lábio inferior quando ele me cumprimentou com um beijo na mão.

- o prazer eu dou depois - sussurrou, aproximando-se do meu ouvido mas não foi o suficiente pois o cameron ouviu e pode vê-lo fervilhar.

- vamos aos negócios - interrompeu Cameron.

- a vadia vem incluída? - naquele momento apeteceu-me ir à cara daquele parvalhão, vadia é tua prima, filho da puta. Tentei manter a postura para não acabar com a venda.

- vim cá para vender o produto e não a minha mulher - disse cameron fazendo-me arrepiar "minha mulher".

- é bom que seja a melhor que eu já experimentei, se não, vou ter de ficar com a vadiazinha para compensar.

Aquele canalha já me estava a irritar, mas eu não podia passar-me, isto era importante para nós e estava nas minhas mãos fazê-lo ser nosso cliente e eu ia jogar forte para conseguir isso.

- é uma pena, mas tenho a certeza que não irá precisar que o compense, o que tem aí é suficiente para o levar aos céus - lambi os lábios e sorri de forma provocante.

Cameron tirou do bolso o saquinho da coca e atirou para cima da mesa, em frente ao cliente, que já tinha uma nota enrolada e um cartão, que ajudaria a formar as carreirinhas de pó.

- boneca tens a honra de ser a primeira - justin passou-me a nota, mas eu não aceitei.

- não vou consumir - aliás eu nunca consumia, eu só dava a consumir.

- como posso ter a certeza que isto é fiável quando a própria vendedora não consome?

- nunca ouviu dizer que um bom traficante não consume em serviço? - disse debruçando-me um pouco sobre ele, dando-lhe um visão privilegiada do meu decote.

- dá cá isso - Cameron tirou a nota da mão dele - eu mostro que é de confiança - disse um pouco irritado e depois snifou aquele pó.

Depois foi a vez do derik e só no fim é que ele decidiu fazê-lo. A última carreira ficou para uma das raparigas que continuava a dançar loucamente em cima de Derik. Justin deu-nos ordens para sair e só depois mais tarde nos chamaria para dar a resposta. Eu aproveitei a ocasião para soltar um pouco o ódio que estava a sentir por aquele porco, fazendo movimentos ritmados ao som da música, o Cameron apenas me observava, de braços cruzados e de rosto fechado, decidi aproximar-me, enquanto continuava a dançar.

- podias ao menos disfarçar - disse ao seu ouvido

- tinhas mesmo de te atirar assim a ele? - falou finalmente, mais ainda continuava frio.

- se bem me lembro disseram que tínhamos de fazer de tudo para conseguir o negócio e o que tu estavas a fazer era acabar com ele - passei a mão no seu peito - eu só ajudei a alcançar o objecto

- ele ficou mais interessado em ti de que no produto -falou furioso.

- ao menos não está tudo perdido, pelo menos para mim - cheguei-me ao ouvido dele - ele não é nada mau partido - ao dizer isto cameron empurra-me.

- estás a fazer isto só para me provocar não estás? - eu ri-me.

- sentes-te provocado? Não devias, eu sou apenas uma amiga! - trinquei o lábio e aproximei-me.

- não gosto de te ver atirar a outros homens -amarrou-me no pulso, cheguei a pensar que me iria apertar, mas não, apenas me puxou, colando os nossos corpos - odeio o jeito que ele te olhou - disse mais calmo e aquela frase quase pareceu um suspiro.

- se bem me recordo, tu fizeste de mim uma mulher descomprometida à uns meses atrás - olhei-o.

- isso não significa que devas andar aí a tirar-te a tudo que mexe - com esta ele ofendeu-me, separei-me dele zangada.

- em primeiro a vida é minha e eu faço dela o que vem me entender e em segundo eu não ia ficar o tempo todo a lamentar por te ter perdido, enquanto te via amarrado à vagabunda pela qual me trocaste - uma lágrima correu pelo meu rosto e pela primeira vez vi arrependimento no seu olhar.

Ele ia começar a falar, mas o segurança chamou-nos dando autorização para entrar, desta vez, só lá estavam eles dois, as raparigas já tinham saído, eles pediram para nos sentar e assim o fizemos, eu estava a tentar esconder a minha tristeza, os meus olhos ardiam pois eu estava a tentar conter as lágrimas. O cameron parecia arrependido com o que tinha dito, mas eu não o ia perdoar por esta.

- vamos direto ao assunto - justin ajustou-se no sofá enquanto falava - eu decidi que vamos fechar negócio - cameron e eu suspiramos de alívio - mas meu amigo - falou para o cameron - tens de agradecer aqui à tua esposa pois se não fosse ela nunca fecharíamos negócio - senti orgulho em mim própria naquele momento.

- não se vai arrepender bieber - cameron levantou-se preparado para se despedir, só mais tarde iriamos ter informações sobre a quantidade que iriamos passar a vender.

- quero-te ver cá na próxima entrega - justin puxou-me o braço quando já me estava a ir embora - caso contrário nada feito - sorriu maliciosamente e eu assenti - mas quando voltares tenta vir mais alegre e caso estejas a precisar de alguém que te faça mais feliz eu posso ajudar - apertou a minha cintura, me fazendo arfar.

- ela já tem quem a faça feliz - cameron puxou-me fazendo-me sair daquela sala.

Fui até ao carro calada, não queria nem olhar para a cara dele, estava farta dos ciúmes estúpidos, das bocas injustas e principalmente estava farta de o ter ali e não o poder beijar. A viagem para lá foi feita na mesma calada, mas desta vez eu não o queria provocar, eu queria simplesmente ir para casa. Estacionou o carro à porta do prédio, o meu carro também já lá estava, provavelmente um dos empregados do Frank trouxe-o para cá. Depois de muito me chatear, Cameron convenceu-me que me levaria até a porta de casa.

- não precisavas de te dar ao trabalho de me trazer até aqui - disse enquanto abria a porta.

- não queria que nada te acontece-se. 

- nada me iria acontecer, e se fosse caso disso eu sei me defender sozinha - falei zangada.

- brenda -pegou na minha mão e virou-me para ele - desculpa - baixou o olhar - eu não queria dizer-te aquelas coisas, mas deixa-me louco ver os outros homens a olhar-te e tu a gostares -fechou o punho.

- eu a gostar? Sabes, o meu mal foi nunca ligar para aqueles olhares, porque eu só queria que fosse um homem a olhar-me, só queria que fosses tu a querer comer-me com os olhos, só precisava que fosses tu - as lágrimas voltaram a cair.

- e eu só queria, não querer olhar para ti!

Cameron amarrou-me pela cintura, colando os nossos corpos, olhou meus lábios e depois beijou-me de uma forma descontrolada, como se já estivesse à espera daquilo à muito tempo. Eu não me tentei afastar, coloquei as mãos em volta do seu pescoço e retribuí o beijo da mesma forma, um beijo selvagem, mas com uma saudade à mistura, tornando todo aquilo desesperante. Entramos em casa e com o pé fechei a porta, sem nunca parar de nos beijar, as mãos deles deram-me balanço para que subisse no seu colo, enrolei as pernas à sua cinta enquanto ele me transportava para o quarto. Com cuidado ele depositou-me na cama e por segundos olhou-me com insegurança, como se o que estávamos prestes a fazer fosse incorrecto, estava preparada para lhe dizer que não precisava de continuar, quando ele colou o dedo nos meus lábios, impedindo-me de falar, arrastei o meu corpo até ao cimo da cama e ele segurou seu peso com as mãos enquanto voltava a beijar-me, um beijo que se tornou mais calmo, embora demonstrasse o quanto queríamos mais. Eu queria tê-lo dentro de mim, queria voltar a sentir que o seu corpo desejava o meu e que todo o prazer que ele sentia, era proporcionado por mim. Sentia-me bastante molhada, o meu corpo precisava de o ter. Parei o beijo para conseguir retirar por completo a sua camisa e ele aproveitou para me atacar o pescoço, senti a minha pele ser sugada pela sua boca, causando uma leve dor, que logo desapareceu dando lugar ao prazer. Com uma das mãos desapertou o fecho do meu vestido e eu ajudei-o a retira-lo por completo. O olhar dele não escondia o quanto ele gostava do que via, com uma das mãos ele retirou meu soutien fazendo os meus peitos ficarem desnudos, juntamos os nossos corpos e eu senti minha pele arrepiar quando nossos peitos se tocaram. Coloquei-me de joelhos no meio das suas pernas e retirei as suas calças, deixando-o apenas de boxers, o seu órgão parecia querer rasgar aquele pedaço de tecido, com os dentes puxei os seus boxers, até os retirar, Cameron sorria malicioso, enquanto colocava as mãos atrás da cabeça - olá velho amigo - passei a língua por toda a extensão do seu pénis, o que o fez delirar, puxou o meu braço fazendo-me cair ao seu lado e logo tratou de se colocar em cima de mim, retirou-me as cuecas com alguma violência e mal fiquei completamente nua, senti o seu órgão me penetrar, como se não pudesse esperar mais. Coloquei as minhas pernas em volta da sua anca enquanto ele me penetrava cada vez com mais força, estava a começar a sentir o meu corpo fraquejar, eu estava a chegar ao meu ápice, tal como ele, que amarrou os lençóis enquanto se vinha para dentro de mim, eu gemi, me contorcendo de prazer. Estava exausta, meu corpo gritava por descanso, Cameron saiu de mim e deitou-se ao meu lado, colocando o braço por debaixo do meu pescoço e acabamos por adormecer assim.


Notas Finais


CONTINUA....


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