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História SAVING ME Justin Bieber - IV.


Escrita por: rizzlemarz

Notas do Autor


[ESTA FANFICTION CONTÉM LINGUAGEM E CENAS SUSCEPTÍVEIS QUE PODE FERIR A SENSIBLIDADE DOS LEITORES]

Capítulo 4 - IV.


 

Acordei com o som frenético do meu despertador, odeio ter horas para acordar, mas hoje teria um dia longo pela frente e por isso não podia ficar na cama o resto da manhã. Levantei-me de rompante para tentar eliminar a moleza e segui para a casa de banho, tomei um duche rápido, maquilhei-me e vesti algo bastante simples e confortável, pois iria trabalhar o dia todo. Quando cheguei à cozinha Taylor e Frank também já lá estavam com a mesa do pequeno-almoço preparada.

- Bom dia - disseram em uníssono.

- Vocês deviam pensar seriamente em viver juntos - sentei-me à mesa -  E bom dia.

- Estás a querer expulsar-me logo pela amanhã? - falou Taylor dando-me um beijo na bochecha.

- Ou posso estar a oferecer ao Frank um novo lar - comi um pouco de pão.

- Eu a viver com vocês as duas? Foge diabo! - Brincou Frank - Mas já que este assunto veio à baila - ajoelhou-se perante Taylor - Taylor Parker aceitas ser minha companheira de habitação? - deu-lhe umas chaves onde geralmente se coloca um anel.

- Sim sim sim - saltou para o seu colo - olha Bre o meu anel - Brincou.

- Bem afinal quem vai ficar de fora sou eu - Levantei-me ainda a comer - Felicidades aos recém colegas de casa - brinquei e dirigi-me ao quarto para pegar o resto das minhas coisas.

Peguei na minha bolsa, chaves do carro e telemóvel e voltei para a cozinha. Enquanto esperava que eles terminassem de comer fui mexendo no telemóvel e deparei-me com a mensagem que recebi durante a noite, tinha-me esquecido completamente da sua existência e agora estava ali a questionar quem me poderá ter enviado tal coisa "Para toda a ação existe uma reação",  isto podia significar imensas coisas. Mas eu estava nem aí para perder o meu tempo a desvendar inigmas, quando a brincadeira quase de certeza partira da Samantha, mais uma das suas formas de brincar comigo. Quando terminaram a refeição seguimos então viagem até ao barracão. O Frank andava há já algum tempo com umas novas ideias, mas só hoje nos iria falar o que é. Quando chegamos Cameron já lá estava, mas sem a namorada, pois não lhe foi permitida a sua presença, esta conversa era de extrema importância e sigilo. Frank sentou-se logo nem dando tempo para muita conversa.

- Como vocês sabem, o facto de não pertencermos a algum tipo de Máfia, faz de nós um grupo vulnerável, sim somos a maior fonte de distribuição aqui na Califórnia, mas Califórnia não é a América toda - falava Frank entusiasmado - e por essa razão eu acho que devíamos expandir a distribuição, começávamos por Nevada,  com sorte Arizona e depois por ai fora até conseguirmos todos os estados - abriu os braços como se tivesse tido a melhor ideia de sempre.

-Desce à terra meu - falou Cam - Achas que vamos conseguir competir contra a máfia? Eles são milhares espalhadas pelo mundo e nós somos quatro gatos pingados!

- E se eu disser que temos aliados? - Ripostou Frank.

- Nem penses que me envolvo com Máfia Albanesa, Chinesa ou outra qualquer. Não quero nada com esses tipos metidos em montes de merdas. Se assim for estou fora - levantei-me e acendi um cigarro.

Era mesmo completamente contra esses mafiosos, a sua forma de agir não era de todo o meu género, para além de que para pertencer a estes grupos eram necessários muitas vezes serem feitos sacrifícios por exemplo sermos marcados com uma tatuagem para nos identificar. Não era isso que me chocava, mas sim o que eles fazem para além do narcotráfico, como contrabando, assassinatos por encomenda, tráfico de mulheres e muitas outras coisas que eu preferia nem pensar.

- Nada disso - falou Frank olhando-me -Nós AK47 iremos fazer isso, apenas acho que temos uma pessoa que poderá ser um grande aliado.

- Quem? - foi a vez de Taylor.

- Justin Drew Bieber! - falou entusiamado.

- Nem pensar! - eu e Cameron falamos ao mesmo tempo e nos olhamos.

- Mor tu viste o que ele mandou os capangas fazer ao Cam e sem motivo aparente - Taylor estava a tentar convencer Frank que seria má ideia.

- Deve haver uma explicação para esse comportamento - levantou-se Frank prosseguindo – Ele é o gajo mais poderoso da América, enganam-se a pensar que ele é apenas dono de meia dúzia de Bares. Este gajo controla tudo, conhece tudo o que é politico, agente da judiciária e mafiosos, o nosso produto é bom, mas estamos com demasiada concorrência, temos de dar um passo em frente.

- Ele não vai aceitar - falei firme - não depois do que aconteceu - todos me olharam à espera de mais - os capangas não agrediram o Cam por brincadeira, eu é que... - fiz uma pausa - eu dei um tiro no Bieber - olhei o chão.

- Ah?! - Frank estava a fuzilar-me - Onde tinhas a puta da cabeça e que é que te levou a fazer uma merda dessas? - gritou.

- Eu não o baleei propriamente, passou rente à sua perna - tentei justificar-me - Frank ele estava a ser um porco e eu não estava nos meus dias.

- E por isso atiras no nosso mais recente e melhor comprador?! - Frank estava realmente zangado comigo - Dá-me a tua arma! - estendeu-me a mão - Agora caralho.

- Frank calma, ela não tem culpa - Cam falou colocando-se em frente a ele - Eu vi como ele a tratou, aquele gajo é um filho da puta de um porco - ele estava a defender-me.

- Toma - disse pousando a minha arma na sua mão - Não que eu devesse isso para contigo, mas porque de facto é o melhor - eu também estava zangada com a sua atitude.

- Quero ver como vamos concertar a situação menina Brenda - falou um pouco mais calmo.

- Mandamos uma ofertazinha do nosso melhor produto, servido por duas putas e pronto resolvido - sugeriu Cameron.

- Junta-se duas coisas que ele bem gosta, coca e gajas - conclui - Vês Frank é fácil.

- Sim, totalmente, o Bieber nem tem isso quando quer, seria mesmo uma forma diferente de lhe pedir desculpa - Frank estava a ser irônico.

- Porque não ires tu Bre? É uma forma de te redimires pelo que fizeste.

Gosto muito da Taylor, mas quando ela abre aquela boca, geralmente só sai merda e desta vez ela tinha exagerado. Eu redimir-me perante aquele animal? É que nem pensar! Iria arranjar forma de resolver a situação. Levantei-me para fumar um cigarro quando senti o meu telemóvel vibrar no bolso de trás das calças. Uma mensagem recebida, em desconhecido:

                                                                                                                                                        " What goes around                                                                                                                                                                       comes around"

Fodasse, mais uma? Fiz uma lista mentalmente de todos os meus inimigos e apenas um nome me vinha à cabeça "Samantha", só ela teria razões para me odiar. Provavelmente descobriu que eu e o Cameron dormimos juntos recentemente. Mas este assunto é para ficar para depois, eu tratarei dela de outra forma. Agora tenho coisas mais importantes para tratar. Como por exemplo visitar a Alba ao hospital e entregar os papeis da sua adoção ao advogado. Sim, finalmente tomara a decisão de a adotar. A gravidez da Taylor fez-me perceber que está na hora de eu a trazer comigo para casa. Saí do barracão dando mais uma vez uma desculpa esfarrapada, eu sempre fazia isso quando ia visitar a Alba. Não que eu tenha de dar justificações de para onde vou, mas para não haver perguntas prefiro sempre dizer que vou ali ou acolá. Segui rumo ao hospital, mas a meio do caminho comecei a sentir que estava a ser perseguida, não consegui perceber quem era ou que carro era, apenas me sentia observada. Por precaução, pois não queria ser seguida até ao hospital, estacionei o carro junto a um café na estrada. Olhei em volta, mas não vi nada, podia ser filmes na minha cabeça. Entrei, sentei-me ao balcão e pedi uma cerveja. Iria esperar cinco minutos, caso nada se passa-se segui-a caminho. Estava para dar o meu primeiro gole quando sinto uma mão pousar no meu ombro. Levei imediatamente a mão à cinta com o objectivo de pegar na minha arma, mas foi em vão pois não a tinha. Merda, eu tinha-a entregue ao Frank. Virei-me lentamente para o individuo e quando finalmente dei de caras com a pessoa, fiquei surpreendida por ser alguém conhecido.

- Agora deste numa de me seguir? - disse virando-me novamente para a frente.

- Não - sentou-se - quer dizer, sim eu segui-te, mas foi uma excepção.

- Tens a certeza disso? Se bem me lembro não é a primeira vez. Mas diz lá Cameron, o que te fez seguir-me desta vez? - dei um gole na cerveja.

- Preocupação, percebi que ias visitar Alba, pareceste-me mais nervosa que o costumo. Fiquei com medo que tivesse acontecido algo de grave com ela. - pediu também ele uma cerveja.

- Está tudo bem, não precisavas de te teres dado ao trabalho - falei rude.

- Mas se ias para lá porque paraste aqui? deu-te a sede foi? - riu-se.

- Não, na verdade senti que alguém me estava a seguir e preferi parar e não éestava certa?! -falei ironicamente.

- Mas afinal que se passa? - Ia responder mas ele interrompeu - E não digas "nada" porque te conheço demasiado bem.

- Vou entregar hoje os papéis para adoção da Alba - dei o último gole na cerveja.

- Vai ser difícil... sabes dos problemas que ela tem.

- Se vieste para me dizer o óbvio podes ir - disse levantando-me - ninguém a conhece melhor que eu e já esperei demasiado tempo por isto. Finalmente juntei dinheiro suficiente para lhe dar tudo o que ela precisa. Se esperar pode ser tarde de mais.

- Tens a certeza? - pegou na minha mão e eu assenti com a cabeça - então eu estou do teu lado, vou lá contigo. Nem vale a pena dizeres não, sou a única pessoa que sabe deste teu segredo, precisas de mim ao teu lado.

O Cameron lá me conseguiu convencer que seria melhor ele vir comigo. Iriamos passar primeiro no hospital e só depois iria ao advogado. Pelo sim pelo não queria perguntar a Alba a sua opinião relativamente à adoção. Quando lá chegamos eu entrei na sala do costume, e ela estava a fazer o mesmo de sempre. O cameron escondeu-se detrás da porta. Quando lá cheguei, chamei por ela, olhou-me e com algum esforço veio até a mim, baixei-me para lhe dar um beijo e disse-lhe ao ouvido que tinha uma surpresa para ela. Cameron saiu por de trás da porta e pode ver no olhar de ambos uma felicidade inexplicável, visto que na verdade só estiveram juntos uma vez. Alba "saltou" para o seu colo, mas não deixou que ele lhe desse um beijo.

- tou tateada contigo - deu uma leve tapa no seu ombro.

- Alba não se bate - disse retirando-a do seu colo.

- Ele nunca mais me veio ver - cruzou os braços chateada.

- Tens razão princesa - disse cameron ficando do seu tamanho - mas eu prometo que a partir de agora me vais ver muitas muitas muitas vezes - disse enquanto lhe espalhava beijos pelo rosto.

- Vais ser meu papa? - perguntou fazendo olhinhos.

- Pai não. padrinho, pode ser ? - ela assentiu - mas olha, acho que vais ganhar uma mama - olha para mim.

- Vou benda vou? - disse quase gritando.

- Só se tu quiseres - baixei-me também.

- Que'o muito - deu-me um abraço.

Ficamos um tempo na conversa. Alba estava em êxtase com a novidade, porém avisei-a que as coisas podiam não correr como nós queremos. Dei por mim a imaginar uma família feliz, eu, ela e o Cameron, tudo o que eu sempre sonhei. Mas não dava, não podia ser e por isso eu já ficava feliz em poder tê-la ao meu lado. Depois da nossa visita, seguimos para o advogado. Entreguei os papéis e ouvi mais uma vez o quanto difícil iria ser adotar uma criança com os problemas da Alba. Mas eu estava pronta para lutar pela minha menina. No fim seguimos cada um para sua casa. De facto tinha sido bom ter o Cameron do meu lado nesta altura. Quando cheguei a casa, senti tudo muito vazio, as coisas da Taylor já lá não estavam, vivia oficialmente sozinha. Nem se despediu de mim... Amanhã iria tratar de a xingar o quanto podia. Não estava com fome, aliás mesmo que estivesse não ia conseguir comer, o meu estômago anda numa de rejeitar tudo. Não, não estou grávida! E sim tenho a certeza! Deitei-me na sala, liguei a TV numa tentativa de me sentir acompanhada. Adormeci, ao som de um filme clássico. Estrondo! Barulho! Acordei assutada, levantei-me logo de seguida, percebi que não era a TV, fui ao escritório, abri o cofre e tirei de lá uma arma. Dei uma volta pela casa, por fim fui até ao meu quarto. Senti vento, a janela estava partida. No vidro a batom vermelho estava escrito:

                                                                                                      "La vendetta è un piatto che va servito freddo"

"A vingança é um prato que se serve frio" A  janela estava apenas um bocado partida, por isso quem escreveu a mensagem conseguiu entrar com facilidade. O vidro partido foi apenas para me assustar. Desta vez a brincadeira tinha ido longe de mais, entrarem na minha própria casa? Cada vez mais tinha certezas que isto é obra da menina Samantha. Por esse motivo preferi não chamar ninguém. Deitei-me no quarto de Taylor e adormeci com a arma debaixo da almofada. 

- Samantha Evans - disse enquanto lhe beijava o pescoço - que bela surpresa, viva à felicidade de rendição - penetrou-a.

  - Bieber - gemeu prazerosamente.


Notas Finais


CONTINUA...


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