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História Savior - Promises you can't keep


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Hello pessoinhas, admirados com mais um capitulo tão cedo, não fiquem, porque lamentavelmente é o último capitulo ToT...
Tinha ideias realmente grandiosas para a fic, mas depois de duas crises de inspiração que me deu nela ;/ prefiro não arriscar mais, porque normalmente na terceira crise de inspiração, excluo a fic e não quero fazer isso, porque tenho maior xodô com essa fic!! Mas ainda haverá o Epílogo, promisso !! ♥
Espero que gostem e não deixem de dizer se gostaram!
PS: Contém Spoiler do último episodio da 4ª temporada de The Originals, caso não tenham visto, estão sob aviso!

Capítulo 14 - Promises you can't keep


Fanfic / Fanfiction Savior - Promises you can't keep

Tempos depois…

Manosque, França…

Os tique toque eram incrivelmente inconfundíveis conforme Sophia caminhava num cemitério tão seu conhecido, ali havia depositado as cinzas do seu outrora grande amor Tristan, no local onde ele havia á muito tempo sido lord e senhor do local, o castelo jazia em ruinas mas isso não significava que não guardasse parte do esplendor de antes, por muito que lhe tivesse custado o coração, ela o fizera, já fazia algum tempo, mas ainda doía.

Sophia simplesmente sabia que havia tempos certos na vida para tudo e o tempo deles havia sido há muito, não havia forma alguma que ela o conseguisse livrar daquela maldição que a serratura possuía e que lançada o prendia aquele local onde ele encontrava-se, por mais que ela tenha tentado quebrar a magia, parecia que a natureza concordava em mantê-lo preso e ela não podia ir contra.

E quando tivera que acabar com a sua vida vampira, fora o pior dia de sua vida imortal, pensava que tinha sentido o limite da dor como quando Mikael matara seu filho, mas vira que ainda podia sentir mais dor, que dilacerava o peito sem cessar.

A lembrança da última conversa que tiveram viera na sua mente como se tivesse sido no dia anterior.

“ Ela voltara para aquela elegante sala ao velho estilo de finais do século XVIII, toda ao estilo vitoriano, com suas ricas e finas peças, via o tabuleiro de xadrez na sua frente, via as espadas, tudo como ela recordava-se um dia.

Um toque na sua cintura alertara-a de que ela não estava sozinha, ao que ela virara-se sem soltar-se do agarre, sorrindo para quem havia segurado ela.

—Tristan…

—Você quebrou sua promessa…

—Não resisti…

—Sophia…- Mas não deixara ele continuar reclamando, puxara-a para um beijo repleto de saudade, que ele não resistira e a pregara contra si, desviando com ferocidade as peças de xadrez no chão e a colocando contra a mesa, beijando tudo que podia e queria mesmo sabendo que não era ela realmente, mas sim sua presença etérea.- Como desejaria tocar-te neste momento …

—Como eu desejaria igual…mas…

—Você sabe que não é seguro soltar-me…- Concluirá Tristan de Martel com efeito, mas ela negara olhando-o tristemente, suspirando de modo bem largo.- Que aconteceu?

—O feitiço que cerca aquele objecto é muito forte…simplesmente, não há forma de reverter você está preso irreversivelmente…e acordar você e ficar preso, sem eu puder tocar você …

Ele concluirá por ela, de rosto bem triste, revelando os seus sentimentos, sabendo que só ela veria, só ela a sua dama, a quem á muito tempo havia dado o que sobrava de seu coração.

— Seria uma tortura…mas me diga que aconteceu com Aurora?

Ela mordera o lábio inferior, isso sabia que era sinal que algo não havia acontecido, pelo que quando ia falar, colocara um dedo sob seus lábios.

—Entendi…

Ambos ficaram-se olhando, até que ele acariciando seu rosto, falara para ela de modo bem firme.

—Não se pode perder em sonhos, Sophia…você tem que buscar a vida…se liberte de mim, se liberte do passado, se liberte dos Mikaelson e vá viver…você merece mais do que isso…acabe com a minha morte de vez, Sophia…

Ela abrira imenso os olhos, como negando o que ele lhe pedia.

—Não…não…

—Sim, está na hora Sophia de você fazer isso por mim…que outra alternativa me sobraria? Hm? Viver preso na minha cabeça, minha alma presa num corpo que nunca poderá acordar? Me liberte, Sophia…se você me ama, irá- me libertar…

—Tristan…-Ela continha as lágrimas de saírem, ao que ele puxara-a da cintura, arrancando-lhe outro beijo devastador, que fizera ela perder o folego por segundos, ao que ele sorrira.

—Me ouça…- Ele sussurrava em seu ouvido, ao que ela escutava direito.- Nunca acreditei em muita coisa, na realidade sempre acreditei que só os laços familiares, como os que tinha com minha irmã, que mesmo louca, eu sempre protegi… e laços de irmandade como tive com os Strix, valiam a pena manterem-se… afinal, os outros podiam te trair…a qualquer momento…até que eu te vi naquele lago, tão linda e tão inocente…sem ter noção do perigo que era ter um vampiro perto de você…tinha tão bela voz e tão doce…eu te amei desde aquele momento, por mais que tenho sido ruim, por mais que tenha queimado cidades inteiras, por mais que tenha sido ruim ao longo dos séculos, você , Sophia Mikaelson…foi a única que amei …para minha própria maldição, por se houver algum Deus, ele saberá ver o quão odiei todos os Mikaelson, depois de partirem de meu Castelo e você era a filha do meu criador, a pessoa que mais odeio nesta morte… você, minha amada Sophia , me fez desejar ser humano novamente para ter vivido a vida que eu gostaria de ter tido com você…

Sophia chorava a cada palavra que ele pronunciava, sentindo como tocavam seu coração.

— Mas infelizmente esse não foi o nosso destino…devia de ter ouvido você quando me pediu para escolher entre você e a vingança…se pudesse ter voltado atrás o faria…mas infelizmente o tempo não volta atrás…Sophia…seja forte e acabe com isto…e me prometa uma coisa…

—O que?

—Que irá viver a sua vida, construir uma família…chega de remoer o passado…e chega de viver em função dos outros…me prometa…

—Eu…prometo…- Assentira, olhando os olhos dele, que sorrira de modo sincero e dando –lhe um último beijo, acordara do sonho para não mais voltar. “

E ela fizera o que havia-lhe prometido, após sair do sonho que tivera com ele, muito a custo, cremara o seu corpo dissecado e vira ele tornar-se cinzas, ante seus olhos, ao que ela fora amparada por Gia, que não lhe quisera deixar depois de terem deixado New Orleans, tendo vindo com seu filho consigo.

Continuava controlando o que sobrava da Strix no Mundo, apesar de Marcel Gerard, num ato de raiva ter matado parte deles, mas também eram desobedientes de suas ordens não se ralou muito com isso.

Com o sangue que Elijah dera, libertara os que sobrara com o necessário aviso, que não se aproximassem dos Mikaelson novamente, não iria querer chatear-se com ela.

Mas, ela notara conforme o tempo passava, que era bem fácil prometer mas fazer? Como seguir e construir uma nova vida, com uma carga tão pesada sob suas costas, uma carga de séculos de existência, de uma vivência que era-lhe entranhada na carne e que nunca poderia esquecer, ela não podia.

Ela era presa ao passado, ela tinha suas memórias e elas nunca iriam, não desejava também que fossem no fundo.

E depois de muito tempo ali voltara, sendo que havia prometido que não o faria, mas um convite inesperado a fizera repensar sobre o assunto.

E de passos bem determinados, vindo na sua direcção, ela via alguém que ela jurara não colocar os olhos novamente.

Klaus Mikaelson.

—Espero que tenha um bom motivo para me chamar aqui…tinha deixado claro que não queria nenhuma conexão com vocês…mantenho-me bem e viva e vocês vivem acho que o trato era simples…

Klaus parecia conter a vontade de dizer algo bem desagradável, o que ela considerou algo inédito, pois da última vez que vira o hibrido original, ele não era tudo isso de calma, não mesmo.

Parecia a seus olhos estranhamente diferente, não só isso como a presença mágica maligna que ele transparecia, aquela energia negativa que parecia murchar a natureza em volta, literalmente.

—Hollow?

Ele mantivera a mesma expressão, retornando o olhar para ela lentamente e fixando, distorcendo aos poucos o olhar num claramente sarcástico.

—Conhecidas?

—Não…mas Ayana me contou sobre ela…era bem temida entre os lobos e seus ossos eram passados de geração em geração…você próprio vivia perto dos lobos, onde seu irmão Henrick morreu, não é mesmo?...

—Incrivel, como nunca soubemos de você e sempre soube de nós…- Seu tom era profundamente acusatório, ao que ela arquejara a sobrancelha, seria olhando-o meio fria.

—Infelizmente, vocês foram uma decepção ao longo de minha vida…me perdoe…- Klaus notara muita ironia no que ela havia dito, sem sombra de dúvida.- Se não quis fazer parte disso…

Ele limitara-se a assentir, o que lhe surpreendera, esperava uma resposta mais mordaz da parte dele, mas não, ele olhara para ela aproximando-se, o silêncio alongara-se por um tempo relativamente incómodo, mas ela nada dissera esperara que ele prosseguisse, ao que ela mantivera as mãos dentro dos bolsos do seu casaco preto.

—Túmulo de Tristan?

—Até que você é bem inteligente, pensei que só pensasse em matar indiscriminadamente.

Ele sorrira de modo indiscreto, ao que ela arquejara a sobrancelha, como não entendendo a sua reacção.

—E sarcasmo, dom de família…minha querida sobrinha… quando se tenta desviar do assunto, parece que tem traços Mikaelson em você …mesmo que odeie tanto.

Ela revirara os olhos, suspirando sem muita paciência.

—Que você quer diga de uma vez, não me fez arrancar de onde eu estava para vir para aqui, sem nenhum motivo, não é mesmo?

Fora ai que ele ficara mais sério, olhando-a, voltando o olhar para o Castelo em ruínas, parecera-lhe subitamente a ela, que ele tinha envelhecido anos, com a sua postura mais quieta e de ombros descaídos, ao que ela centrara seu olhar nele.

—Elijah perdeu as memórias, não se lembra de nenhum de nós, seus irmãos…esqueceu tudo…

Sophia ficara ainda olhando para ele, como absorvendo as palavras. Suspirara longamente, como se questionando o que isso tinha a ver com ela.

—Só achei …que você podia saber sobre isso e fazer algo sobre…

—Fazer o que? Porque acha que deveria fazer algo?

Ele fizera um sorriso deveras enigmático, ao menos a ela, até que suavizara num melancólico como se olhasse para ela, mas não visse a ela realmente, podia apostar.

—Se houver algum Deus, eu acho que Elijah merece ser feliz sem o peso da família em suas costas e você Sophia, é filha dele por muito que não goste…e sei que ao longo deste tempo…ele não se esqueceu de você, um segundo que fosse…

E dito isso, virara costas, deixando-a olhando suas costas, mas ainda assim falara, sabia que com sua audição vampírica ele ouviria.

—Hope te fez bem…

Mesmo que ela não visse, Klaus dera um sorriso deveras triste, continuando a andar sem olhar para trás e deixando uma pensativa Sophia, olhando aquele local onde fora feliz um dia, pensando que fazer em diante.


Notas Finais


<3


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