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História Saviors - The dawn of the red day


Escrita por: rigges

Notas do Autor


Oi bbxinhos ❤

Que saudades que eu tava do Social e de vocês, finalmente pude voltar hehe enfim, pra quem não me conhece - provavelmente todo mundo rs - podem me chamar de Cele.
Essa não é a minha primeira Fanfic, eu tinha outra que exclui pois estava seguindo o mesmo rumo de todas as histórias com o Carl: a garota perdida chega em Alexandria, se apaixona por ele, etc.
Então, eu tava com essa história escrita a mttt tempo e só agora tive um tempinho pra postar. Eu espero que vocês gostem, de coração, pois me dediquei muito a ela.
Fui pesquisar as fanfics postadas recentemente e tem várias com o mesmo enredo, mas antes que alguém me questione, deixo dito que essa ideia é minha, SEM INSPIRAÇÃO ALGUMA em qualquer outra Fic.

Whatever xuxuzis, aqui vão algumas informações sobre a história:

• Os personagens de The Walking Dead não me pertencem, porém os personagens criados por mim e suas ações sim.
• Não vou aceitar o menor dos plágios ou inspirações, denunciarei na hora pois acredito que você tem criatividade o suficiente pra escrever sua própria história sem copiar nada da minha.
• Comentários construtivos e CRÍTICAS são totalmente bem-vindos.
• A capa da Fanfic foi feita no Blog Sucker Designs. (<333)
• A Fanfic se passa na sexta temporada.
• Na foto desse capítulo, vocês veem Primo, um dos Salvadores, deitado no chão abaixo de Rick. Na minha versão, nesta Fanfic, Florence está no lugar dele.
• Leiam as Notas Finais, expliquei parte do capítulo para vocês não ficarem perdidos (caso fiquem).
• Leiam Falling, Fanfic da minha amiga, é a única que eu realmente acompanho aqui pois é boa de verdade. Vale a pena, de verdade,


E por favorrr, não esqueçam de comentar o que acharam. Kisses ʕू•̫͡•ूʔ

Capítulo 1 - The dawn of the red day


Fanfic / Fanfiction Saviors - The dawn of the red day

Então quando a última e sofrida hora

Este espetáculo em ruínas devorar,

O trompete será ouvido ás alturas,

Os mortos viverão, os vivos morrerão,

E Música perturbará o céu.

                          - John Dryden

 

- Tudo bem, Florence. – Paula disse, colocando as duas mãos na cintura. – Tente de novo.

Estávamos no galpão do entreposto, entre caixas vazias e ferramentas e a única coisa que eu precisava fazer era atirar em uma lata que estava sobre uma pilha de pneus. A excitação que me embalava por estar segurando uma arma pela primeira vez já tinha sumido, acredito que foi logo após eu errar o quarto disparo.

Tentei mirar novamente, as duas mãos segurando a arma com tamanha força que as dobras de meus dedos ficaram brancas. Estava com raiva, aquilo era culpa de meu pai, Negan. Graças a ele eu levaria séculos para aprender algo tão simples.

- Chega, Paula. – Bufei, virando-me para ela e esticando a arma na sua direção. – Eu não vou conseguir.

Ela suspirou e tombou a cabeça para o lado.

- Você disse que queria que eu te ensinasse a atirar, não é? – Assenti. – Então precisa continuar tentando ou vai ficar para sempre sobre a proteção de seu pai.

Abaixei o braço com a arma e olhei para a mesma, decepcionada comigo mesma. Paula sabia como meu pai era rígido quando o assunto era me deixar sobreviver por minha própria conta. Ela estava certa, eu precisava terminar aquilo.

Virei-me, mas antes que pudesse me preparar para outro disparo, um som absurdamente alto invadiu nossos ouvidos. Era a buzina - cuja qual só tocava quando alguém estava invadindo o entreposto. Em uma fração de segundos já era possível ouvir os homens do prédio correndo pelo corredor. Paula foi até a janela e olhou pela mesma enquanto retirava a arma da bainha, seu rosto agora carregava um claro semblante enfurecido.

- Droga. – Esbravejou, mantendo seu olhar fixo no lado de fora da janela. – Eu prometi para o seu pai que te manteria segura aqui no entreposto, e só então esses filhos da puta resolvem invadir.

Senti minhas pernas bambearem. Eu já havia presenciado invasões antes, mas foram no Santuário, onde eu estava diante do olhar de meu pai, que nunca deixaria nada acontecer comigo.

- Escuta, Florence. – Paula veio em minha direção e segurou meus braços. Ela agachou-se até deixar nossos olhos na mesma altura. – Eu quero que você fique aqui e não abra a porta para ninguém, está bem? 

Assenti, então ela estampou um sorriso nervoso nos lábios e correu em direção a porta, fechando-a em seguida. Umedeci os lábios, tentando convencer-me de por em prática o pensamento que naquele mesmo segundo passara pela minha cabeça. Praticá-lo seria o começo para o que eu chamava de independência, por isso não pensei duas vezes antes de efetivar meu plano: fugir pelos fundos do entreposto, provando a todos, mas principalmente a meu pai, que eu podia me virar sozinha.

Sai da sala com a arma previamente destravada. Meu plano era voltar para o Santuário em uma moto saqueada por Dwight, que Paula havia me mostrado mais cedo. Caminhei apressadamente até a grande porta vermelha que dava acesso aos fundos do prédio, onde a moto estava. Naquele momento, além do som da buzina, eu ouvia gritos e tiros, amplificados pelo chão de metal e pelas paredes de concreto. Ficavam cada vez mais altos, uma ária de agonia. Só de pensar em todos Salvadores que eu poderia estar perdendo naquele momento, inclusive Paula, meu corpo inteiro serpenteava.

Abri a porta lentamente, a mesma era pesada e rangeu enquanto eu a arrastava. Ao sair, senti um vento frio colidindo contra meu rosto. Fechei o casaco e me forcei a correr até onde a moto estava. A grama estava molhada e batida, deixando meus tênis encharcados.

Faltando apenas dois metros para alcançar a moto, algo atingiu minha perna. Um grito exorbitante foi inevitável. Caí no chão em um baque, a cabeça oscilando. Olhei para trás, procurando me orientar, e vi que havia uma flecha cravada na minha panturrilha. A mesma já tinha ensanguentado minha calça assim como a grama abaixo de mim. A pequena inércia do meu corpo parecia ter aumentado, eu não conseguia me levantar. Era como se a dor tivesse levado todas minhas forças, estava me oprimindo com o peso repentino de uma avalanche.

- Daryl, espera! – Uma voz soou ao longe.

Tentei me arrastar para longe, já sentindo os olhos arderem e a dor na perna se alastrar como fogo. Minha tentativa de fugir foi falha, enquanto lutava contra a palpitação na perna senti uma forte pancada no quadril, com a força de uma biqueira de aço. Meu corpo foi lançado para o lado. A dor atravessou meu abdômen. Tentei respirar, a boca já cheia de sangue.

- Daryl, já chega. – Ouvi a voz ao longe novamente.

Olhei para o lado, havia um homem agachando-se na minha direção, as mãos vigorosas vindo com voracidade em direção a meu pescoço. Ele puxou-me pela parte da frente de meu casaco e tentou manter-me sentada, olhando para ele. Seus olhos azuis eram fulgurantes, pareciam flamejar em ódio. Algumas mechas de cabelo cobriam parte deles.

- Onde você conseguiu essa moto? – Indagou, expelindo gotículas de saliva em meu rosto. Ele não podia controlá-las, a raiva e o alto tom de voz não o permitia.

Meus lábios tremeram em uma débil tentativa de pedi-lo para parar. Ele soltou meu casaco, jogando-me novamente de costas na grama. Um frio gélido se espalhou por meu corpo e embaçou minha visão.

- Chega, Daryl. – A voz ao longe gritou mais uma vez, dessa vez mais audível, parecia estar mais perto. – Você vai matá-la!

- Responda! – O homem ao meu lado disse, e em um segundo vejo sua enorme forma compacta pairando acima de mim. Ele lançou seu corpo com um peso enorme; deixando perceptível que, naquele momento, seu único propósito era me machucar. Senti suas mãos novamente puxando-me pelo casaco, minha cabeça saindo brutalmente do chão.

Eu iria receber outro golpe, ficaria daquele jeito até morrer nas mãos naquele brutamonte. O pior era que o homem que gritava ao fundo parecia nunca chegar e impedi-lo. Meus punhos estavam serrados, porém eu não tinha mais força alguma para movê-los. Minha perna latejava abaixo do pujante corpo sobre de mim. E então, quando o tempo ficou vagaroso diante dos meus olhos, e senti que o sangue que descia pelo canto da minha boca já podia me afogar, ouvi algo ruindo no bolso de meu casaco. O olhar do homem que me flagelara impiedosamente direcionou-se para o mesmo, e só então vi mais pessoas surgindo ao meu redor.

O som vinha do walkie-talkie que Paula me deu quando cheguei no entreposto para que ela pudesse se comunicar comigo caso algo acontecesse. E naquele instante, era a voz dela que saía do mesmo.

- Soltem a garota e abaixem suas armas. Agora!


Notas Finais


O que vocês acharam da Flore? To mtttt ansiosa pra saber. Pra quem não entendeu, ela é filha do Negan, ou seja, uma Salvadora. Paula - a ruiva do episódio "The same boat" - convidou ela para passar um tempo no entreposto, sem saber que o grupo de Rick iria invadir. No episódio da série, quem tenta fugir com a moto do Daryl é Primo, outro Salvador, mas nessa Fanfic, é a Flore.
COMENTEM O QUE ACHARAMMM! BJSSS


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