História Say Love - Becstin - Capítulo 11

Rebbeca POV

Austin saiu e eu fiquei assistindo canais aleatórios. Realmente não era a vida de "casada" que eu sonhei. Fiz um lanche para mim, comi e fui dormir.

[...]

Acordei, fiz minha higiene e me arrumei. Preparei o café da manhã e fiquei por ali sozinha. Ouvi a porta ser destrancada e Austin logo apareceu na cozinha.

— Boa noite. -disse ele meio sonolento.

— Bom dia. -respondo com desdém.

— Me desculpe a demora é que eu estava...

— Me poupe das suas explicações sobre sua noite, Austin. -disse me levantando da cadeira.

 — Brava? -perguntou segurando meu braço. — Porque eu não passei a noite com você? -perguntou próximo ao meu ouvido.

— Eu acho você um tanto iludido. -respondi e me soltei dele.

— Eu sinto que você fica diferente com minha presença. -disse ele passando o dedo indicativo nos lábios.

— Já disse que você é iludido. -disse e subi para o meu quarto.

Não, não iria dar certo nós dois debaixo do mesmo teto. Peguei minha bolsa e desci a escada rapidamente e Austin me olhou com a boca cheia de pão.

— Vou sair e não sei que horas eu volto. -disse e saí sem esperar por uma resposta dele.

Não pretendia voltar tão cedo. Peguei um táxi e fui para a casa dos meus pais. Peguei o meu carro lá e nem dei ouvidos para as conversas de minha irmã Stephanie. 

Parei em uma cafeteria e fiquei por ali até depois do almoço. Fui visitar meus avós e fiquei a tarde toda com eles. Depois acabei que tirei um cochilo e já era tarde, quase 00:00AM
Despedi dos meus avós e fui embora para o apartamento e com certeza Austin não estava lá. A porta do apartamento estava trancada, procurei pela chave e abri a porta. Austin estava na sala assistindo filme e olhou para mim assim que eu fechei a porta.

— Você demorou! O que estava fazendo da vida Rebbeca? -perguntou se levantando do sofá e vindo até mim.

— Não devo satisfação da minha vida para você, assim como você também não. -disse e ele bufou alto.

— Eu me preocupei com você. -ele disse respirando fundo. — Liguei várias vezes e nada de me atender. -disse ficando irritado.

 — Por que?

— Você é mulher...

— Cala a boca e não fale asneiras. -disse e fui em direção da escada.  — Você é um machista. -disse e joguei meus sapatos nele e ele revirou os olhos desviando.

"O odeio com todas as forças"