Karol on
Depois da ligação da minha mãe eu me despedi do Ruggero e fui para casa, eu estava com medo do meu pai não concordar com meu namoro, ele era sistemático e achava que tudo ainda tinha que ser como na sua época, para ele já era difícil me ver beijar em novelas mesmo que a maioria eram selinhos, imagina namorar alguém mais velho do que eu e eu de menor, o mesmo também sabia que Rugge namorava com Candelária e moravam juntos ate pouco tempo, em pensar nisso tudo chorei no colo da minha mãe ela tentava me acalmar falando que era para ter fé que o coração do meu pai ia amolecer.
Depois de me acalmar eu fui tomar banho e jantar, antes de dormi conversei com meu italiano ficamos uma hora ou mais ate o sono começar a incomodar e ter que me despedi dele, não demorou muito para me adormecer.
Aquela noite sonhei com varias lembranças de Candelária e Ruggero, ela falando que estava grávida, seu beijo com Rugge, quando ele falou que amava ela e que se casaria com a mesma se precisasse. Mas a ultima parte do sonho foi a pior, vi Ruggero e Candelaria sorrindo felizes com um bebe no colo, acordei chorando e suada, tentava controlar minha respiração. Eu me lembrei de um sonho que tive um tempo atrás quando o moreno tinha em suas mãos sapatinho de bebe e falava que era a melhor noticia que ele poderia ter recebido. Meu choro só aumentou fazendo minha mãe entrar desesperada pelo quarto e me abraçou ate que eu me acalmasse e contasse tudo para ela, e como era esperado tinha a mesma opinião que Rugge mesmo ela tentando por na minha cabeça que aquilo tudo era mentira eu ainda tinha medo, muito medo.
2 Dias depois.....
Ruggero on
Eu consegui um medico de confiança e ele nos atenderia hoje, queria logo resolver essa questão e provar que Candelária só estava blefando. Karol não queria falar, mas sabia que isso estava a afetando muito a fazendo ficar triste, eu não aguento ver minha pequena sofrer ainda mais por uma mentira sem cabimento dessas. Nesse momento estávamos encostados no meu carro enquanto discutíamos.
Karol: Não acho necessário eu ir, esse é um momento seu e dela – falou a ultima frase com a voz embargada.
Rugge: Você é minha namorada e tem que estar comigo, alem do mais quero te provar que ela esta mentindo.
Karol: E se ela não tiver? Não penso que ela seja tão baixa assim
Rugge: Meu amor você acredita demais nas pessoas, eu também pensei que ela não poderia ser assim, mas infelizmente o destino me passou uma rasteira e me fez enxergar ao contrario – alisei seu rosto – já esta na hora, vamos? – fiz biquinho
Karol: Sabe que isso é golpe baixo? Tudo bem eu vou – sorri e selei nossos lábios
Entramos no carro e pelo caminho cantávamos iguais dois loucos, pelo menos aliviou um pouco o nervosismo, não demorou muito e já estávamos na porta do meu antigo prédio, liguei para Candelária descer, mas nada da mesma atender liguei por mais algumas vezes e nada, decidimos então subir como o porteiro me conhecia deixou eu ir, quando chegamos la a porta estava serrada, estranhei e senti medo por alguém ter entrado e machucado Candelária, entramos não tinha sinal de que nada foi roubado ou que tinha alguém ali na casa
Karol: Ruggero – falou nervosa
Rugge: O que? – olhei para direção onde ela olhava e vi Candelária desmaiada, Karol saiu desesperada para ver o que tinha acontecido e eu fui atrás.
Karol: Ela ta desmaiada, mas parece que não tem nenhum machucado.
Rugge: Não parece que alguém entrou aqui não
Karol: Sera que ela passou mal?
Rugge: Não sei
Karol: Vamos tentar acorda-la
Rugge: Não, vamos ao medico já aproveita que a consulta ta marcada – Karol concordou com a cabeça.
Quando abaixei para pegar Candelária meu pé chutou algo, então peguei o frasco, era um produto forte que se você cheirasse faria você desmaiar na hora, eu não acredito que ela teve coragem de fazer isso? Acha que com isso não a levaria a consulta? Estava muito enganada, quando acordasse teria uma surpresa.
Dei o frasco para Karol e peguei a ruiva no colo, a baixinha me olhou confusa e falei que no caminho a explicava, descemos e pus Candelária no banco de trás e logo já estávamos indo em direção ao hospital e tentei explicar o que eu suspeitava para Ka.
Karol: Ruggero isso pode ser para outra coisa, seria doença se ela fez isso tudo, eu não acredito que um ser humano é capaz disso.
Rugge: Disso e muito mais, meu amor isso ai é a prova ela armou tudo para não ir à consulta.
Karol: Para que tudo isso? Eu achei que ela tinha sofrido algum atentado, quando a vi ali tive medo, ela não pode brincar assim com as pessoas – ela parecia perdida
Rugge: isso só mostra que ela não esta grávida e fez tudo isso para esconder.
Karol: É difícil pensar nessa hipótese
Rugge: Mas é a verdade meu amor, infelizmente é a verdade – Ka se escorou na janela do carro ainda confusa, alisei sua mão – vai ficar tudo bem meu amor – ela deu um meio sorriso
5 minutos depois estávamos na clinica, entrei com a ruiva nos braços e não demoraram a anteder a mesma. O medico veio ate mim
Doutor: O senhor é o Ruggero ne?
Rugge: Sim senhor
Doutor: Veio aqui para saber se a senhorita esta grávida? E por que ela chegou desmaiada?
Rugge: Sim, quando fui busca-la em seu apartamento e ela estava assim – peguei o fraco da mão de Ka – e encontramos isso – o entreguei e ele analisou
Doutor: Hmm... ta bom, vou la ver a paciente e volto com noticias
Rugge: Esta bom, obrigada – sentei no sofá e puxei Karol para sentar ao meu lado, a abracei.
Karol: Eu estou com medo –sua voz estava embargada, me doía ver ela assim
Rugge: Minha pequena tudo vai se resolver – beijei seus cabelos – nada vai nos separar – puxei seu rosto delicadamente para cima e dei um beijo caloroso nela a mesma correspondeu. Ficamos ali trocando carinho por um bom tempo ate que ouvimos um pigarro e o medico já estava la.
Doutor: Então já tenho o resultado.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.