Karol on
Acho que Candelária tinha se arrependido e nos deixaria em paz, estava bem melhor depois de ter botado tudo para fora, necessitava daquilo. Fui ate o Ruggero o mesmo parecia tenso, estava com o rosto entre as mãos e sua perna balançava freneticamente.
Karol: Meu amor – ele levantou me encarando
Rugge: Eae como foi? Estava preocupado
Karol: Foi tudo bem, falei umas verdades para ela e acho que ela enfim entendeu tudo e deve nos deixar em paz – sorri de lado.
Rugge: Sera? Não sei, não confiaria totalmente assim.
Karol: Algo me diz que sim, mas vamos esperar para confirmar.
Rugge: Ta bom – ele ainda estava desconfiado – vou la pagar a consulta
Karol: Não vai vê-la?
Rugge: Não quero, quem sabe mais para frente, não acho que esteja com paciência para isso – ele suspirou pesado – acreditava que ele era um tipo de pessoa e ver que estava errado meio que... – ele não conseguia falar
Karol: Te machucou ne? Eu sei que não é fácil, mas vai passar – dei um selinho nele – eu estou aqui com você
Rugge: Eu te amo tanto que nem imagina minha mexicana – ele acariciava minha face me causando arrepios
Karol: Eu também meu italiano – rocei nossos narizes
XX: Desculpa interromper de novo – viramos era o Doutor de mais cedo
Rugge: Sem problemas Dr. Hernandez
Dr: Então daqui uma hora a paciente recebera alta, vão espera-la? – encarei Rugge – E só Fabio, por favor.
Rugge: Então Dr...Fabio, eu no momento não estou com humor para vê-la mas posso deixar o dinheiro do taxi
Dr: Eu entendo, mas pode deixar já esta acabando meu expediente e qualquer coisa a deixo em caso – Eu e Rugge nos encaramos sorrindo.
Rugge: Ta bom então – sorriu para ele – onde eu pago a consulta?
Dr: Pode me passar – então Rugge entregou o dinheiro ao mesmo
Rugge: Então vamos indo, obrigada – apertou a mão do Fabio – Tchau.
Dr: Tchau Ruggero e... – estendeu a mão para mim
Karol: Karol – sorri e apertei sua mão – Tchau
Eu e Rugge saímos em direção ao carro e quando entramos o mesmo teve uma crise de risos.
Karol: O que?
Rugge: O Dr. Tava interessado na Candelária ne?
Karol: Muito
Rugge: Sera que rola? Ou ela não vai querer?
Karol: Boba se ela não quiser, ele é muito bonito – vi Ruggero fechar a cara e eu ri.
O Doutor Fabio era jovem e muito bonito não tinha como negar, tinha cabelos pretos, pele clara e olhos azuis, um corpo bem atlético, deixaria qualquer mulher aos seus pés menos eu que já era apaixonada por um certo Italiano.
Rugge: Ta rindo do que?
Karol: Desse ciúmes seu – ele fez bico
Rugge: “Boba se ela não quiser, ele é muito bonito” – falou com desdém imitando minha voz.
Karol: Bobo eu gosto só de você – dei um selinho em seu bico e quando ele desmanchou o mesmo o beijei intensamente
Candelaria on
Eu estava arrependida de tudo que fiz, estava ficando doida, mas as palavras de Karol me fizeram acordar para vida e ver a burrada que estava cometendo. Doeu? Claro mas era necessário. Passaram-se uns 10 e eu ainda chorava, o medico entrou pela porta e sorriu para mim, tinha que admitir que ele era lindo e seu sorrindo encantador
Dr: Tudo bem?
Cande: Fisicamente sim
Dr: Eu sei que não tenho nada haver com sua vida – ele se sentou na beirada da minha cama – mas uma menina tão jovem e bonita (Autora: não a acho bonita, mas sou uma pessoa boa kkk) – eu corei – pode fazer isso tudo por alguém que não gosta de você?
Cande: Eu sei, estava cega, mas Karol me fez enxergar coisas que minha inveja e orgulho não deixavam – lagrimas começaram a cair dos meus olhos – eu não o amava como homem e sim estava acomodada. Como sempre tive o que quis, vendo que alguém podia roubar algo que era “meu” não quis aceitar.
Dr: Eu entendo como é, mas parece que agora você esta aceitando.
Cande: Sim, eu vi o quanto eles se amam de verdade, eu só queria um dia encontrar um amor como deles – abaixei a cabeça, ele se aproximou e levantou minha cabeça.
Dr: Talvez você ate já encontrou – me perdi em uma imensidão de azul e sorri e ele sorriu de volta
No outro dia...
Karol on
Era sábado e eu estava sentada no sofá, estava tremendo e as palavras tinham fugido e meu pai estava na minha frente me encarando.
Pai: Então minha filha o que você queria falar? – minha mãe que estava ao meu lado apertou minha mão me dando forças
Karol: E...Então.. é queestounamorando – falei rápido
Pai: Fala mais devagar minha filha
Karol: Eu estou namorando – abaixei a cabeça
Pai: Namorando? Você não acha que não esta com idade para isso? – o encarei
Mãe: Ela já vai fazer 17 anos, não tem problema.
Pai: Com quem é?
Karol: Só quero que entenda que eu o amo
Pai: Amar? Com essa idade?
Karol: Pai o amor não tem idade – ele gargalhou e meus olhos encheram de água
Pai: Fala logo quem é
Karol: É...È...- eu gaguejava e ele me encarava – o Ruggero
Pai: RUGGERO? RUGGERO PASQUARELLI QUE TRABALHA COM VOCÊ? – Ele parecia surpreso e nervoso, seus gritos nos assustaram.
Mãe: Ele mesmo, por que essa gritaria?
Pai: Por quê? Você sabia disso ne?
Mãe: Sim, sempre soube.
Pai: Eu não acredito que você permitiu essa palhaçada
Mãe: Claro, eles se amam.
Karol: Isso quer dizer que..? – não consegui terminar a frase
Pai: Amam? – ele gargalhou – Sim isso quer dizer que nunca vou permitir que essa loucura aconteça.
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