Luna on
Ele iria me pagar, não ia sair ileso assim, eu nadava que uma beleza, mas fingi afundar e não aparecer mais, os ouvi chamando meu nome e deixei meu corpo flutuar ate a superfície da piscina e continuei com olhos fechados
Matteo: LUNAAAAA – Senti a água balançar, ele deve ter pulado.
Sophie: Ai MDeus Luna, o que aconteceu?
Rique: Sabia que essa brincadeira ia da merda – senti meu corpo ser puxado para os braços que deveriam ser de Matteo
Matteo: Sera que ela bateu a cabeça? Ela sabe nadar muito bem – falou com a voz embargada, me pondo numa superfície gelada – se acontecer algo com ela, eu não sei o que faço – meu coração cortou, talvez tenha pegado pesado.
Começaram a fazer massagem cardíaca em mim e quando senti um halito quente se aproxima do meu rosto, abri os olhos dando de cara com dois olhos castanhos que estavam cheio de lagrimas, me perdi ali.
Sophie: Luna? Luna você esta bem? – Despertei e a encarei
Luna: Eu? Eu estou ótima – todos me encararam incrédulos enquanto me levantava sem me importar com nada – Isso é para aprender irmãozinho
Matteo: Eu não acredito que você foi capaz de fazer isso – falou decepcionado – eu por um momento que você tinha morrido sua idiota, como faz um tipo de brincadeira dessa? – saiu dali furioso, eu quis chorar.
Rique: Pegou pesado heim Pasquarelli – e saiu trás de Matteo
Sophie: Amiga por que fez isso? Eu quase morri do coração – falou triste
Luna: Desculpa, eu só queria que Matteo pagasse na mesma moeda – deixei as lagrimas escorrerem – só acho que peguei pesado demais
Sophie: Sim demais, precisava ver como ele ficou.
Luna: Ele nunca vai me perdoar – abaixei a cabeça
Sophie: Calma, deixa só tudo se acalmar – me abraçou – quer subir? – afirmei com a cabeça
Subimos e eu tomei um banho, ainda me sentia muito culpado, tinha magoado Matteo e apesar das nossas brigas, eu odiava ver ele assim, me destruía por dentro, mais tarde eu ia pedi-lo desculpa e tentar resolver as coisas, sai do banheiro já vestida com short jeans e uma camiseta,encontrei Sophie deitada na minha cama assistindo algo na televisão, me deitei ao seu lado.
Sophie: Melhor?
Luna: Um pouco – suspirei – e você não ficou com raiva?
Sophie: Claro, mas eu vi em seus olhos que se arrependeu de verdade – ficamos em silencio por um bom tempo assistindo algo que passava na televisão.
Quando olhei no relógio vi que se passava das 18hs, me assustei, nem vi o tempo passar, Sophie também olhou a hora e falou que tinha que ir embora, então descemos ate a sala e la encontramos meus pais sentados no sofá
Luna: Pai – pulei neles – mãe que saudades
Rugge: Oi princesa
Karol: Minha pequena nus vimos na hora do almoço – ela gargalhou
Luna: Parece uma eternidade – os abracei
Rugge: Não sabe como é bom ser recebido assim – beijou minha bochecha
Sophie: Ei Tios – ai eles perceberam a presença dela
K & R: Ei Sophi
Sophie: Já estou indo, tchau gente.
Karol: Mas já? Fica pro jantar.
Sophie: Desculpa, fiquei a tarde toda e prometi a mamãe que ia ajuda-la hoje.
Rugge: Tudo bem, manda um abraço para seus pais.
Sophie: Tudo bem, tchau – ela saiu.
Karol: Então quem estava vendo DVD do nosso casamento? – ela levantou a sobrancelha me encarando
Luna: Euzinha
Rugge: Nunca se cansa ne? – sorriu
Luna: Não, quero um dia um amor como o de vocês dois.
Karol: Awwn que linda – minha mãe falou emocionada
Rugge: Que demore anos e anos para conseguir– ele falou serio – você já tem meu amor, isso que importa.
Karol: Sempre ciumento meu amor
Rugge: Ela é minha princesa, tenho que cuidar – o abracei.
Luna: Te amo papai
Karol: Hmmm – separei dele e abracei a mamãe
Rugge: Depois eu que sou ciumento
Luna: Te amo também mamãe – sorri e voltei ficando sentada no meio deles – viram o Matteo?
Rugge: Foi dormi na casa do Padrinho dele com Henrique – Ele ainda estava com raiva
Luna: Ahhh – falei triste
Karol: Algo aconteceu?
Luna: Nada
Rugge: Brigaram de novo?
Luna: Mais ou menos
Karol: Vocês não tomam jeito nunca – suspirou – Vamos jantar – todos levantamos
Rugge: ERICK HORA DE JANTAR – em poucos minutos um pequeno serzinho veio correndo pela escada
Karol: Filho já falei que não é para correr
Erick: Ixiii – ele olhou para mim – Lunaaaaa – pulou no meu colo
Luna: Oi pequeno, como foi à escola hoje? – fui andando com ele ate a sala de jantar
Erick: Muitoooo divertido, tanta coisa para contar.
E assim passou o jantar, Erick contou tudo que aconteceu no seu dia fazendo todos caírem na risada, esquecendo-se de qualquer problema.
No outro dia....
Cheguei à escola e de cara com todos em uma rodinha perto dos armários, na verdade nem todos, Matteo não estava ali.
Luna: Bom Dia
Todos: Bom dia
Luna: Cadê o Matteo?
Rique: Ele ainda esta chateado
Luna: Imagino – falei desanimada
Alicia: Pegou pesado heim?
Luna: Todos tão sabendo já? – confirmaram com a cabeça e eu bufei – Me falem onde ele esta, por favor – implorei.
Sophie: Na lanchonete
Rique: Sophie – a repreendeu
Sophie: Eles têm que fazer as pazes
Luna: Obrigada – sai correndo em direção à lanchonete
Devo ter derrubado umas duas pessoas, mas se quer me importei, precisava falar com ele e ninguém iria me impedir, cheguei la em menos de três minutos e avistei Matteo na porta, ele conversava com Bruno um menino que a pouco tempo havia entrado na escola e como fosse impossível, ele consegue ser muito mais insuportável que meu irmãozinho. Me aproximei aos poucos e ouvi parte da conversa
Bruno: Você acha mesmo que é alguma coisa? Me poupe – gargalhou – Sou melhor que você – vi a fúria nos olhos de Matteo – Você não é nada todos nos sabemos que é adotado, não passa de um lixo que nunca deveria carregar o nome Pasquarelli Cisneros – Eu não esperei ele nem terminar de falar e me aproximei virando um tapa no seu rosto
Luna: Você nunca mais volte a falar assim com ele – apontei o dedo na sua cara – E lixo é você seu babaca, ele é filho sim de Karol Cisneros e Ruggero Pasquarelli e tudo que você tem é inveja.
Bruno: Calma ai baixinha – segurou meus pulsos –você é linda sabia – tentei me soltar para enfiar a mão na cara dele novamente
Matteo: Você solta ela agora ou vou quebrar sua cara – falou o empurrando e me puxando para ele.
Bruno: Vocês não vão se ver livre de mim assim tão cedo – e ele saiu
Me virei e abracei Matteo, eu sentia que ali eu estava segura, não sei por quanto tempo ficamos ali mas eu sei que eu não queria sair dali nunca mais. Mas como tudo que é bom dura pouco, Matt se distanciou um pouco e ainda perto ficamos nos encarando e eu fiquei perdida novamente nos seus olhos.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.