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História Say Something - Pai


Escrita por: RLS

Notas do Autor


Boa noiteeee
Então tive um tempo e estou postando
Desculpa qualquer coisa e erro
Obrigadaa

Capítulo 42 - Pai


Fanfic / Fanfiction Say Something - Pai

Luna on

Estava tocando e cantando a musica que eu mais gostava e lembranças rondaram minha cabeça fazendo meus olhos marejarem. Senti que estava sendo observada e quando levantei minha cabeça, Matteo estava ali, nossos olhos mergulharam um no outro e ficamos assim por um tempo ate ele sair pro seu quarto, bastou isso para me largar o violão do lado e começar a chorar, pus as mãos no rosto tentando abafar o choro. Alguém entrou no quarto e sentou ao meu lado me puxando para seu colo.

XX: O que aconteceu minha filha? – era meu pai

Luna: Nada

Rugge: Nada? E você chorando desse jeito? Lu sabe que pode confiar em mim

Luna: Mas não é assunto que nos dois podemos discuti

Rugge: Claro que sim, sou seu pai, mas também seu amigo.

Luna: Acho que o senhor não vai gostar muito do assunto – já tinha me acalmado um pouco.

Rugge: Não vou gostar? – pareceu parar para pensar – Não me diz que é por causa de algum menino? – falou serio e eu afirmei com a cabeça – Ai meu Deus, minha menininha.

Luna: Paaai – o repreendi

Rugge: Desculpa, mas não é fácil para o seu pai aqui saber que minha menininha cresceu e já esta com problemas com meninos.

Luna: Eu avisei que você não ia gostar

Rugge: Gostar talvez não mesmo, mas isso não queira dizer que não vou te apoiar e esta aqui de braços abertos para te ninar.

Luna: Obrigada, te amo – levantei e o abracei.

Rugge: Agora me conta o que aconteceu – eu deitei de novo em seu colo e ele fez carinho em meus cabelos

Luna: Err... então tem um menino e ele não gosta de mim – suspirei pesado e tentei segurar as lagrimas – e eu acho que gosto dele.

Rugge: Como existe alguém que não possa gostar de você? – falou indignado – você é a menina mais linda, maravilhosa e especial do mundo.

Luna: Você pensa assim por que é meu pai

Rugge: Eu penso assim por que é verdade, esse menino que é um cego em não vê a menina que ele tem na sua frente.

Luna: Papai dói, dói muito – deixei algumas lagrimas saírem

Rugge: O meu amor, dói mais em mim te ver assim – sua voz parecia embargada – eu só queria da uns belos tapas nesse ordinário que faz minha princesa sofrer

Luna: Mas ele ta certo, a gente não pode – limpei as lagrimas e levantei minha cabeça do seu colo.

Rugge: Por que?Como assim? – ele estava confuso

Luna: Eu não posso falar, quem sabe um dia – o encarei – me da mais um abraço?

Rugge: Todos que quiser – e me abraçou

XX: Essa cena maravilhosa me deixa mais do que feliz – nos separamos encarando a mamãe que estava na porta – será que mereço um abraço também? – sai correndo em sua direção e a abracei

Luna: Todos – senti algo abraçando minhas pernas

Erick: Eu também quero – ele fez o biquinho, mas fofo do mundo.

Rugge: Vem no papai garotão – ele correu e o abraçou

Karol: A mamãe também quer – saímos abraçadas de lado ate eles.

Mamãe sentou ao lado do papai e Erick correu para colo dela e eu sentei um pouco a frente deles e os mesmos me puxaram envolvendo todos em um abraço só

Karol: Só faltou o Matteo – senti meu coração disparar só de ouvir seu nome

Rugge: Daqui a pouco enchemos nosso filho de abraços – ouvi alguém batendo na porta

Era empregada avisando que a janta estava pronta, eu não podia acreditar que já estava de noite, minha mãe falou que já desceríamos, que avisasse Matteo para descer também, era sagrado que todos almoçassem e jantassem juntos mas naquele dia o moreno não desceu, queixou dor de cabeça, então levaram comida no quarto e quando a refeição acabou meus pais subiram ate ele e eu segui para o meu  quarto para tomar um banho para ver se todos aqueles pensamentos sem futuro saiam da minha cabeça.

Ruggero on

Estava no meu escritório e meu melhor amigo estava ali comigo

Agus: Então por que me chamou aqui?

Rugge: Eu tenho um problema

Agus: Qual?

Rugge: A Luna esta apaixonada e sofrendo – ele abriu a boca surpreso – parece que o menino não gosta dela

Agus: Eu não acredito

Rugge: È verdade, para mim já é difícil aceitar que ela cresceu e esta gostando de um menino, imagina saber que seu coração esta machucado.

Agus: Você sabe que tenho a Alicia, mas Luna sempre vai ser minha pequenininha também e estou querendo encher de porrada esse palhaço – ele sempre tratou Luna como filha

Rugge: Mas nem sabemos quem é

Agus: Mas iremos descobrir e juntar os dois ou consumir com ele da vida dela para sempre – eu sorri e lembrei do nosso tempo da adolescência.  

Mais tarde naquele dia...

Luna estava tendo um pesadelo, ela se via em algo que parecia ser uma entrevista e nela perguntavam sobre seu namoro com Matteo e do nada todos começaram a vaiar e xingar.

“Vocês são nojentos”

“Doentes”

“Seus pais são tão maravilhosos e deixam isso acontecer”

“ Vamos interne-la “

Veio enfermeiros querendo prende- la  em uma camisa de força, então ela acordou assustada com próprio grito que proferiu. Matteo que estava no quarto ao lado como ainda não tinha dormido ouviu o grito e saiu correndo para quarto de Luna e a encontrou assustada e chorando na hora não pensou em nada e só a abraçou tentando acalma-la.

Eles deitaram na cama, ela em seu peito enquanto ele fazia carinho em seus cabelos.

Matteo: Calma pequena, eu estou aqui – beijou o topo da sua cabeça. 


Notas Finais


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