Luna on
Estava tocando e cantando a musica que eu mais gostava e lembranças rondaram minha cabeça fazendo meus olhos marejarem. Senti que estava sendo observada e quando levantei minha cabeça, Matteo estava ali, nossos olhos mergulharam um no outro e ficamos assim por um tempo ate ele sair pro seu quarto, bastou isso para me largar o violão do lado e começar a chorar, pus as mãos no rosto tentando abafar o choro. Alguém entrou no quarto e sentou ao meu lado me puxando para seu colo.
XX: O que aconteceu minha filha? – era meu pai
Luna: Nada
Rugge: Nada? E você chorando desse jeito? Lu sabe que pode confiar em mim
Luna: Mas não é assunto que nos dois podemos discuti
Rugge: Claro que sim, sou seu pai, mas também seu amigo.
Luna: Acho que o senhor não vai gostar muito do assunto – já tinha me acalmado um pouco.
Rugge: Não vou gostar? – pareceu parar para pensar – Não me diz que é por causa de algum menino? – falou serio e eu afirmei com a cabeça – Ai meu Deus, minha menininha.
Luna: Paaai – o repreendi
Rugge: Desculpa, mas não é fácil para o seu pai aqui saber que minha menininha cresceu e já esta com problemas com meninos.
Luna: Eu avisei que você não ia gostar
Rugge: Gostar talvez não mesmo, mas isso não queira dizer que não vou te apoiar e esta aqui de braços abertos para te ninar.
Luna: Obrigada, te amo – levantei e o abracei.
Rugge: Agora me conta o que aconteceu – eu deitei de novo em seu colo e ele fez carinho em meus cabelos
Luna: Err... então tem um menino e ele não gosta de mim – suspirei pesado e tentei segurar as lagrimas – e eu acho que gosto dele.
Rugge: Como existe alguém que não possa gostar de você? – falou indignado – você é a menina mais linda, maravilhosa e especial do mundo.
Luna: Você pensa assim por que é meu pai
Rugge: Eu penso assim por que é verdade, esse menino que é um cego em não vê a menina que ele tem na sua frente.
Luna: Papai dói, dói muito – deixei algumas lagrimas saírem
Rugge: O meu amor, dói mais em mim te ver assim – sua voz parecia embargada – eu só queria da uns belos tapas nesse ordinário que faz minha princesa sofrer
Luna: Mas ele ta certo, a gente não pode – limpei as lagrimas e levantei minha cabeça do seu colo.
Rugge: Por que?Como assim? – ele estava confuso
Luna: Eu não posso falar, quem sabe um dia – o encarei – me da mais um abraço?
Rugge: Todos que quiser – e me abraçou
XX: Essa cena maravilhosa me deixa mais do que feliz – nos separamos encarando a mamãe que estava na porta – será que mereço um abraço também? – sai correndo em sua direção e a abracei
Luna: Todos – senti algo abraçando minhas pernas
Erick: Eu também quero – ele fez o biquinho, mas fofo do mundo.
Rugge: Vem no papai garotão – ele correu e o abraçou
Karol: A mamãe também quer – saímos abraçadas de lado ate eles.
Mamãe sentou ao lado do papai e Erick correu para colo dela e eu sentei um pouco a frente deles e os mesmos me puxaram envolvendo todos em um abraço só
Karol: Só faltou o Matteo – senti meu coração disparar só de ouvir seu nome
Rugge: Daqui a pouco enchemos nosso filho de abraços – ouvi alguém batendo na porta
Era empregada avisando que a janta estava pronta, eu não podia acreditar que já estava de noite, minha mãe falou que já desceríamos, que avisasse Matteo para descer também, era sagrado que todos almoçassem e jantassem juntos mas naquele dia o moreno não desceu, queixou dor de cabeça, então levaram comida no quarto e quando a refeição acabou meus pais subiram ate ele e eu segui para o meu quarto para tomar um banho para ver se todos aqueles pensamentos sem futuro saiam da minha cabeça.
Ruggero on
Estava no meu escritório e meu melhor amigo estava ali comigo
Agus: Então por que me chamou aqui?
Rugge: Eu tenho um problema
Agus: Qual?
Rugge: A Luna esta apaixonada e sofrendo – ele abriu a boca surpreso – parece que o menino não gosta dela
Agus: Eu não acredito
Rugge: È verdade, para mim já é difícil aceitar que ela cresceu e esta gostando de um menino, imagina saber que seu coração esta machucado.
Agus: Você sabe que tenho a Alicia, mas Luna sempre vai ser minha pequenininha também e estou querendo encher de porrada esse palhaço – ele sempre tratou Luna como filha
Rugge: Mas nem sabemos quem é
Agus: Mas iremos descobrir e juntar os dois ou consumir com ele da vida dela para sempre – eu sorri e lembrei do nosso tempo da adolescência.
Mais tarde naquele dia...
Luna estava tendo um pesadelo, ela se via em algo que parecia ser uma entrevista e nela perguntavam sobre seu namoro com Matteo e do nada todos começaram a vaiar e xingar.
“Vocês são nojentos”
“Doentes”
“Seus pais são tão maravilhosos e deixam isso acontecer”
“ Vamos interne-la “
Veio enfermeiros querendo prende- la em uma camisa de força, então ela acordou assustada com próprio grito que proferiu. Matteo que estava no quarto ao lado como ainda não tinha dormido ouviu o grito e saiu correndo para quarto de Luna e a encontrou assustada e chorando na hora não pensou em nada e só a abraçou tentando acalma-la.
Eles deitaram na cama, ela em seu peito enquanto ele fazia carinho em seus cabelos.
Matteo: Calma pequena, eu estou aqui – beijou o topo da sua cabeça.
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