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História Say X - Picture


Escrita por: thesweetjb

Notas do Autor


Volteeeeei, pois sou linda kbdkdmdb. Gente sério, tive sérios problemas pra escrever esse capítulo. Eu estava com bloqueio de criatividade. Então me perdoem a demora e o capítulo porcaria, por favor.

Boa Leitura!

Capítulo 4 - Picture


Fanfic / Fanfiction Say X - Picture

Apavorados seria uma palavra muito simples para ser usada naquele momento. Os alunos estavam com expressões indescritíveis, instalou-se um silêncio por poucos segundos até os comentários e sussurros serem iniciados.

Não tivemos mais aulas naquele dia. As explicações duraram horas. E no dia seguinte todos seriam interrogados. Megan Gibson havia sido encontrada em uma das salas que se guardavam os produtos de limpeza do colégio, com um machado enfiado na cabeça.

Todos foram dispensados após horas de perguntas sem respostas. Todos recolhiam seus pertences em silêncio, ninguém ousara falar uma palavra sequer naquele momento.

Encontrei Olly quando passei ao lado de seu armário, ele me olhou e deu um meio sorriso.

- Vai para casa? - Perguntou.

- Não, vou até a casa de Blair ver se ela está bem.

Falei enquanto andavamos para a saída do colégio. Olly se virou para mim e disse:

- É, eu acho que as coisas vão mudar por aqui.

Dito isso, saímos porta à fora.


Cheguei a casa dos King e o silêncio era ensurdecedor. Toquei a campainha e minha amiga abriu a porta com a cara de alguém que havia viajado por horas, mas uma mãe desaparecida há anos que se materializa, de repente, me parece um bom motivo para se estar cansada.

- Ah, oi Nina - Falou se virando e entrando novamente.

- Nossa, eu esperava mais entusiasmo por ver sua melhor amiga.

- Me desculpa, não estou muito bem com os últimos acontecimentos.

- Quer me contar?

Passamos o resto da tarde conversando a respeito. Ela me contou que tia Becky, realmente, havia perdido a memória. Tio Connor e Blair a levaram ao hospital e o médico alegou que sua memoria havia sido perdida por conta de uma pancada, com o tempo ela poderia retornar.

Contei a Blair sobre os acontecimentos no colégio, ao qual a mesma reagiu bem. Parecia que uma garota morta não lhe assustava tanto assim.


Naquele mesmo dia fui dormir ainda desnorteada pelos últimos acontecimentos. Pegar no sono levou tempo, quando já era quatro da manhã desisti de tentar dormir. Levantei e fiquei, no mínino, cinco minutos sentada na cama pensando no que iria fazer as quatro da manhã.

- Droga de assassinato.

Sai da cama e fui até a porta. Quando cheguei as escadas olhei para baixo e senti uma leve tontura, pisei com o pé descalço no primeiro degrau e senti a leve impressão de estar sendo observada. Ignorei, deveria ser os efeitos de estar acordada quando se devia estar dormindo.

  Quando pisei no último degrau, acendi as luzes da sala e fui até a cozinha. A cozinha é o lugar mais provável para ir quando se está com insônia. Abri os armários e decidi que iria comer cereais. Despejei cereal e leite em uma tigela e segui para a entrada da cozinha, olhei em volta e, de repente, me perguntei qual era o sentido de tudo isso.

A vida é um grande pesadelo disfarçado de sonho. Nós vivemos e depois morremos com um machado enfiado na cabeça ou em um simples acidente de carro ou somos atropelados ao atravessarmos a rua. A morte daquela aluna me intrigava, como alguém poderia morrer dentro de um colégio sem ninguém ver?

Pensei sobre o assunto por mais uns dois minutos antes de ouvir um barulho de algo caindo no chão. O som parecia vir do meu quarto. Coloquei a tigela no balcão e apaguei as luzes, voltei para meu quarto e abri a porta devagar. Olhei pela brecha que estava aberta e não vi nada, coloquei todo o corpo para dentro do cômodo e pude ver algo caído no chão, aproximei-me e vi que era um quadro.

Na foto estampada ali eu podia ver o lindo sorriso de Blair, sua feição era de quem acabou de ouvir uma piada. Já eu, estava fazendo uma careta como se não achasse graça alguma. Podia me lembrar desse dia, estávamos no parque, Nolan levará sua câmera para fotografar as crianças e idosos que estavam por ali. Enquanto isso, eu contava a Blair sobre como a prova de física havia sido um inferno, ela riu e disse que deveria ter tirado, no máximo, quatro. Então, comecei a fazer uma palestra de como números são maldições e o quando deveriam ser expulsos da Terra, ela gargalhou alto, e bem nessa hora Nolan virou sua câmera para nós e bateu uma foto.

Mas como aquilo tinha ido parar no chão?
Levantei devagarinho e fui até o banheiro, escancarei a porta e rolei os olhos a procura de algo estranho ou fora do lugar. Não achei nada que me parecesse suspeito. Voltei para o quarto e dei uma ultima olhada antes de me deitar e pegar meu notebook.

Iria pesquisar sobre assassinatos estranhos. Achei assassinatos dos últimos 20 anos, os antigos eram os mais bizarros, mas hoje em dia acontecia mais constantemente.

Encontrei sobre um homem que deveria ter uns 49 anos hoje em dia, ele matou todos os amigos e familiares, seu nome era Henryk Riggs. Uma morte mais horrível do que a outra, como uma cabeça decapitada, gargantas cortadas, alguns carbonizados e, a maioria deles, enforcados em árvores. Depois disso ele fugiu para Los Angeles e construiu uma nova família, mas ele ainda tinha marcas do passado. Quando a polícia o encontrou ele estava em frente a sua casa, que estava em chamas. Ele foi levado por ser pego em flagrante. O homem chorou e admitiu tudo que havia feito e alegou que fez tudo aquilo por nunca conseguir fazer com que as pessoas o amem o suficiente. E então, ele foi encontrado morto um mês depois de sua prisão.

Passei toda a madrugada pesquisando sobre assassinos em série, acabei pegando no sono enquanto via sobre uma mulher chamada Sara Williams que havia matado o marido e sua amante. Ela também morreu, mas nenhuma autoridade sabe a causa de sua morte. O caso não havia sido resolvido até hoje.


Me vesti e desci as escadas para a cozinha. Hoje seria um dia e tanto, policiais e investigadores estariam a nossa espera para interrogar cada um de nós, desde alunos até inspetores.

- Preparada para um dia de questionamentos? - Nolan perguntou quando apareci na cozinha.

- Nem um pouco - Disse com tédio.

Sentei-me a mesa junto a mamãe, Ava e Nolan.

- Não foi ao colégio hoje Ava?

Perguntei a garota de olhos negros e cabelos igualmente brilhosos à minha frente. Ava só tinha dez anos, mas era linda como garotas de quinze anos não conseguiam ser. Ela era natural e sorridente, gostava de filmes e colecionava bonecos do One Direction, eu ensei ela bem. Um dia brigamos o causa do Louis.

- Mamãe disse para eu ficar em casa, vamos até a loja de brinquedos, vou comprar a coleção dos Vingadores.

Ela disse como se estivesse rindo internamente de mim. Cerrei os cílios para ela e fiz uma careta horrível.

- Você só pode estar brincando. Vai querer brigar por causa dos Vingadores também?

- Calma, eu ainda nem sei quem é meu favorito - Disse sorrindo.

- É bom que não seja nenhum, são todos meus, e não se aproxime de Tony Stark, muito menos do Capitão. Se você chegar aqui com os bonecos dos Vingadores eu coloco fogo nas suas bonecas - Disse. Ela me olhou assustada por alguns segundos - Faça coleção de moedas.

- Moedas?

- Sim.


Nolan e eu tínhamos acabado de chegar ao colégio e ainda estavamos dentro do carro nos preparando para entrar.

- Não sei se queria fazer parte disso.

Nolan me lançou um olhar apreensivo.

- Nós não estamos envolvidos nisso. Não tem com o que se preocupar - tentei o confortar.

- Tudo me parece tão estranho agora, como vai ser de agora em diante?

Por mais que sua reação me parecesse estranha, eu podia entender, um assassinato havia acontecido em nosso colégio enquanto estávamos em horário de aula. Não haviam suspeitos, e não me parecia reconfortante termos que responder perguntas das quais não sabíamos as respostas.

- Olha Nolan, por mais que isso seja bizarro, vamos ter que enfrentar isso. É a única forma de descobrirmos o assassino entre nós.

- Tudo bem, vamos fazer isso.

Ele afirmou mais para si mesmo que para mim. Saímos do carro e nos dirigimos à entrada.

Os alunos estavam espalhado pelos corredores. Burburinhos vinham de todos os lados, alguns assustados e outros sorriam como se estivessem na Disney.

Avistei Blair surgir na entrada, quando me viu mudou seu percurso e veio até mim.

- Como está? - Perguntei abraçando-a.

- As coisas estão difíceis lá em casa, mas nada que não possa ser resolvido.

- Porque veio? Quero dizer, você nem estava aqui ontem.

Perguntei enquanto rolava os olhos pelos alunos a procura de Olly ou Savannah.

- Era melhor do que ficar em casa - Deu de ombros.

Quando avistei Savannah à alguns metros dalí já estávamos sendo chamados.

- Peço para que todos vocês se direcionem até a biblioteca e fiquem lá, iremos chamar um por vez para nos contar onde estavam ou algo a mais que saibam.

Um oficial nos informou e um outro policial nos direcionou para a biblioteca, onde deveríamos ficar.

Eram muitos alunos que estavam aqui quando tudo ocorreu, então levariam horas. Todos estavam presentes para falar o que sabiam. Exceto Blair, que só estava alí ocupando espaço. Me sentei no lugar onde sempre ficava quando ia ler ou matar aula.

Logo Olly e Gardner se aproximaram e sentaram-se conosco.

- Hey filha de Hermes - Olly me cumprimentou.

- Filho de Hades, é bom te ver.

- Que isso? - Perguntou Gardner.

- Eles são meios-sangue, coisas de leitor. Nem queira saber - Blair lhe lançou um olhar de tédio e revirou os olhos.

- É incrível, você pre...

Fui cortada por uma voz que eu poderia reconhecer a quilômetros de distância.

- Posso me sentar com vocês? - Justin se materializou ao nosso lado.

- Claro - Respondeu Blair, sendo gentil.

Ele se sentou e ficou apenas ouvindo o que falávamos, parecia relaxado, mesmo que estivéssemos prestes a dar um depoimento de assassinato.

Estavam todos conversando até que a porta de vidro da biblioteca foi aperta fazendo um barulho alto. Harvey atravessou a porta apressado, procurou com o olhar algum lugar onde se sentar, e fiz um sinal para que vinhesse conosco.

- Obrigado, acordei atrasado - Nos informou antes mesmo que pudéssemos perguntar.

Então Harvey se sentou e não parou de falar. Ele era do tipo que falava tudo que lhe viesse a cabeca.

- Vocês não estão empolgados? Vamos dar depoimento de um assassinato para a polícia da Califórnia.

Ele disse sorrindo e, quase, pulando na cadeira. Todos olhamos para ele como se estivesse louco.

- Por que diabos nós estaríamos empolgados por uma garota ter sido morta no nosso colégio? Ta ficando maluco?

Gardner parecia indignado. Cheguei a dar uma risada interna pelo modo que ele perguntou.

- Como não ficar? Imagina ser assassinado com um machado na cabeça, deve ser super maneiro - Disse ainda empolgado com o assunto - Bem, é melhor do que morrer atropelado ou dormindo.

- Por que morrer dormindo parece ruim pra você? - Perguntou Blair, abismada.

- Qual a graça de morrer dormindo? Nem vamos ver nada.

- Ah meu Santo Posseidon.

Reclamei revirando os olhos.

Cinco minutos com Harvey falando sobre como ser assassinado deve ser o máximo e como ele queria ter esse privilégio um dia.

Um oficial apareceu e estava chamando cada um de nós para depôr. Quando chegou em Gardner o garoto levantou muito nervoso e seguiu para a sala onde ninguém ouviria o que seria falado.

- Espero que isso não demore.

Disse Savannah. Ela estava conversando com Madson, havia se aproximado de nós só agora.

Já fazia uns dez minutos que Gardner estava naquela sala. Quando avistamos aquela cabeleira negra suspiramos aliviados.

- Vocês acreditam que estavam desconfiando de mim? Fala sério, a essa hora eu estava na aula de história dormindo feito uma pedra.

Disse quando já estava próximo de nossa mesa. Sorriu indignado para nós, que apenas o observavamos.

Horas haviam passado. Logo Justin foi chamado e passou menos de cinco minutos lá dentro, o que eu achei bem estranho.

Quando chegou em meu nome levantei e segui para a tal sala.

Estava assustada, pois quando tudo ocorreu eu estava nos vestiários, então seria fácil desconfiar de mim. Sentei em frente a um homem engravatado que me olhava como se estivesse fazendo uma pesquisa em todas as minhas memórias recentes.

- Olá Nina, sou o detetive Frederick. Gostaria de lhe fazer algumas perguntas, tudo bem?

Falou me analisando para ver minha reação.

- Não é para isso que passei horas esperando? Vá em frente, faça suas perguntas.

Fui direta, fazendo ele me olhar desconfiado. Não havia motivos para se estar de bom humor. Passei horas esperando lá fora, uma garota foi morta e, o pior de todos, eu não tinha um carro.

- Então vamos ao que interessa. Onde estava as dez e dezessete da manhã? Aqui indica que você deveria estar na aula de sociologia, mas está com falta.

- Eu estava jogando com os garotos, pois faltava alguém no time deles, e eles foram me chamar, depois disso fui para o vestiário e acabei perdendo a aula de sociologia.

Disse normalmente, eu não havia matado ninguém. Como uma garota que aponta os dedos para as estrelas e que diz que se vestiria de capitão america em uma festa fantasia poderia, ao menos, pensar em matar alguém?

- Onde foi depois disso? - Perguntou.

- Depois disso a diretora nós chamou pelos interfones do colégio.

- Você viu algo suspeito?

Ele parecia não acreditar naquilo que estava lhe falando. Pensei em dizer que vi Madson nos vestiários quando estava de saída, mas achei melhor não tocar no assunto.

- Não, não vi nada.

Não que eu estivesse mentindo para as altoridades, apenas não estava dizendo tudo que sabia.

- Tudo bem senhorita Ross, pode se retirar.

Falou enquanto escrevia alguma coisa naquela bendita prancheta. Levantei e sai da sala. Sentei novamente no lugar vago e ninguém fez perguntas.

Nenhum de nós fazia perguntas. Acho que não queríamos acusar ninguém, ou até suspeitar de alguém caso dissessem algo que parecesse suspeito. Depois de todos serem entrevistados fomos dispensados, quando digo todos, quero dizer todos que estavam no colégio quando tudo aconteceu, ou seja, era muita gente. Me despedi de todos e fui para o estacionamento esperar Nolan.

Fazia cinco minutos que estava esperando o idiota e nada dele aparecer. Meu celular vibrou e quando o peguei entendi o por quê da demora. Ele havia mandando um sms avisando que iria conversar com Brooklyn, e me mandou pegar uma carona com Blair.

- Mas que droga.

Não sabia como iria para casa agora, todos já haviam ido embora. Andei pelo estacionamento a procura de alguém que pudesse me ajudar, quando avistei Bieber prestes a entrar no carro. Corri até ele antes que o mesmo desse partida e fosse embora. Parei em frente ao seu carro fazendo ele me olhar surpreso, mas logo adquirir tédio em sua expressão.

- Será que pode me dar uma carona? - Perguntei tentando ser simpática.

- Não, agora sai da frente. - Disse impaciente.

- É que o meu irmão teve um imprevisto e não pôde me levar para casa.

Ignorei o que ele havia dito antes e já fui lhe contando meu problema.

- Isso é problema seu. - Disse seco.

- Vai mesmo me deixar aqui? Uma garota foi morta nesse colégio. Aliás, esse é um lugar perfeito para se matar alguém, nunca viu filmes de terror? Matar garotinhas inofensivas em estacionamentos é um clássico.

Fui convicta. Eu precisava estar em casa em vinte minutos ou não conseguiria colocar minhas séries e livros em dia.

- Ta legal, entra logo nesse carro.

Sorri contente e entrei no carro, que aliás, era uma caminhonete muito maneira. Coloquei o sinto e olhei para Justin que estava com uma cara nada boa.

- Essa cara é só por quê vai me dar uma carona?

Ele não me respondeu, apenas deu partida no carro e saímos do colégio. Estava um silêncio ensurdecedor dentro do veículo. Resolvi quebrar o gelo.

- Não sabia que tinha um carro. - Falei olhando pela janela.

Ele me ignorou novamente. O caminho para minha casa não era tão longo, mostrei para ele onde ficava e o silêncio voltou ao ambiente. Fiquei olhando para a janela e não há coisa melhor do que ver o mundo dentro de um carro em movimento. Minha casa era em um lugar menos movimentado da Califórnia, havia muitas árvores por alí, era um lugar magnífico. E eu adorava morar distante da civilização, as pessoas e seus pensamentos limitados me irritavam, porque não há limites para os sonhos mais desejados.

Antes que percebesse disparei as palavras:

- Obrigada por suas breves palavras.

É claro que fui irônica, pelo fato de ele quase não ter me dirigido a palavra.

- Tem sorte de, ao menos, ter tido minhas breves palavras.

Me olhou enquanto falava, mas estava sem expressão. E quando olhou novamente para a estrada olhou pelo retrovisor e arregalou os olhos.

Estávamos em alta velocidade. Olhei para Justin e logo me virei para ver do que ele estava correndo, quando vi uma lamborghini, incrivelmente, azul.

- Justin o que está havendo?

Perguntei assustada, não fazia sentido estarmos fugindo de alguém, bom, pelo menos eu achava que não fazia sentido.
Ao invés de responder minha pergunta ele virou-se para trás e estava assustado. Estávamos em uma enrascada.

- Bieber presta atenção ou vai bater o carro.

  Justin estava tão nervoso que parecia não me ouvir, viramos uma rua e, de repente, o carro que nos perseguia sumiu.

- Será que pode me dizer o que foi isso? - Lancei-lhe um olhar indignado.

- Fica quieta Nina, acabamos de ser perseguidos e poderíamos ter sido pegos.

- Pegos? Pegos por quem? Poderíamos ter morrido.

Gritei para ver se ele entendia o que estava acontecendo. Ele não disse mais nada, apenas continuou olhando para os lados preocupado.

- Que merda de lugar é esse? Onde nós estamos? - Perguntei ao notar que não conhecia aquele lugar.

- Eu não sei, me perdi quando estava fugindo daquele carro.

- Ah eu não acredito, estou perdendo tempo aqui, poderia estar colocando as séries em dia nesse exato momento.

- Quase morremos e você tá preocupada com suas séries? - Arregalou os olhos perplexo.

- Mas é claro, já imaginou se eu morro com tantos livros ainda para serem lançados?

- Você é maluca, completamente louca - Sussurou boquiaberto.

Peguei meu celular para tentar ligar para o meu pai e pedir para ele nos ajudar. Estava sem área, como já era de se esperar.

- Bieber para o carro.

- Como é? - Perguntou surpreso.

- Vou tentar ligar para o meu pai nos ajudar, preciso procurar sinal.

Ele assentiu. Encostou o carro e pulamos fora do mesmo. Atravessei tentando achar algum sinal, dei algumas voltas pelo lugar, mas sem sucesso. Voltei para perto do carro e fiquei na ponta dos pés, estava praticamente de bruços no teto da caminhonete quando consegui sinal.

Sorri feliz, mas então ouvi uma freada no começo da estrada, então vi a lamborghini vindo em nossa direção. Olhei rápido para Justin que já me olhava espantado, entramos rápido no carro e demos partida saindo dali.

- Droga de perseguidor, preciso chegar em casa.

Andávamos em alta velocidade para despistar o carro.

- Não acredito que peguei carona com você, olha onde me meteu. Eu poderia ter ido pra casa andando, aliás me lembre de nunca mais te pedir ajuda.

- Exato, poderia ter me deixado em paz. E nada disso estaria acontecendo.

Ele olhava para mim enquanto falava, quando teve que virar a rua perdeu o controle do carro.

- Cuidado!

Gritei, mas já era tarde, pois batemos em uma árvore. Bieber desmaiou com a batida, mas eu permaneci acordada. Vi a lamborghini parar atrás de nós e alguém sair do carro, se aproximou e parou ao lado de Justin. Quando foi se abaixar para olhar nossos rostos, fechei os olhos.

- Digam "X"

E então, tirou uma foto nossa.


Notas Finais


ACABOOOOU, quem será que é? não sei haha. Adeus e não faço ideia quando volto, mas não desistam de mim. FELIZ NATAAAAL 🎄❤

Beijos da tia mels


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