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História Say You Love Me - Você vem com a gente


Escrita por: cutiepie123

Notas do Autor


Oi pessoal ~<3

Capítulo 1 - Você vem com a gente


Fanfic / Fanfiction Say You Love Me - Você vem com a gente

Elizabeth's P.O.V

-Daryl, olha isso. Tem alguém morando aqui. -Ouço uma voz masculina falar e abro os olhos rapidamente. Pulo da cama silenciosamente e pego minha arma, me dirigindo até a porta. 

-Shh. -Diz outra voz e eu paro o que estava fazendo, com meu coração quase saindo pela boca.

-Não estou ouvindo nada.

-Eu também não. Não pegue tudo, se tiver alguém morando aqui vai precisar disso depois. 

Franzo o cenho. Que ladrão mais gentil. Reviro os olhos e abro a porta com cuidado, saindo do quarto em passos lentos. Se eu conseguir chegar ao banheiro, posso sair daqui pela janela. Eles nem iam me ver. Não pode ser muito alto, o telhado deve ter cerca de dois metros, eu consigo pular. Mordo o lábio e vou andando devagar até lá, abrindo a porta do banheiro, que range alto.

Merda. 

-Por aqui. -Um deles diz e sobe as escadas correndo. Me tranco no banheiro, e quase na mesma hora começam a chutar a porta, tentando abri-la. Subo na pia e abro a janela, ouvindo o baque da porta ceder. Quase lá. 

Dois braços rodeiam minha cintura quando eu já me encontrava metade pra fora da casa, me tirando toda a expectativa de liberdade. Não, de novo não. Me debato loucamente nos braços dele, gritando e arranhando qualquer pedaço de pele exposta dele que eu conseguia. 

-Droga, ela me arranhou. -Diz o que me segurava, e um louro aponta uma besta pra minha cabeça. 

-Chega. -Olho pra ele e cerro os olhos, parando de me debater. O outro homem me solta e eu arqueio a sobrancelha, respirando fundo. 

-Quem é você? -O coreano pergunta e eu apenas os encaro. 

-Você sabe falar? -É a vez do louro e pronunciar, revelando seu sotaque do interior. 

-Tem comida e água lá embaixo, peguem o que quiserem e vão embora. -Levanto o queixo os encarando e o coreano olha pro loiro que ainda mantinha a besta apontada pro meu rosto. Suspiro e reviro os olhos, irritada pela ameaça. -Dá pra abaixar essa droga? 

O loiro se mantém em posição, enquanto o asiático me analisa de cima a baixo. 

-Você não me parece bem. Temos um acampamento, você pode vir conosco se quiser. Lá tem bastante comida e água. É em uma prisão ao norte. 

-Não estou interessada. Peguem e vão embora. 

-Você não vai sobreviver aqui sozinha. -Diz o caipira ao abaixar a besta. -Sou Daryl e esse é o Glenn. 

Arqueio a sobrancelha e aponto pra porta, fazendo a minha melhor pose de "Estou ótima e não preciso da ajuda de vocês". Eles tinham que ir. Tinham que ir antes que o Brendon voltasse. O caipira bufa e da um soco no batente da porta, saindo e descendo as escadas. Antes de segui-lo, o coreano me olha pela ultima vez, como se eu já estivesse morta. E talvez eu esteja mesmo. Suspiro aliviada e volto pro quarto, sentando na cama. 

-Que porra é essa? -Ouço a voz conhecida de Brendon e corro lá pra baixo. Merda, merda, merda. 

Quando chego no final da escada, vejo ele apontando uma arma pros dois, que mantinham as mãos erguidas. As portas dos armários estavam abertas, e suas bolsas tinham metade do que antes estivera em nossas prateleiras. Brendon não ia tolerar isso. Ia matá-los. Ele então me olha e faz sinal para eu ir até ele. Obedeço e paro ao seu lado, já me preparando pro pior. 

-Como você deixou eles entrarem? -Grita e eu fecho os olhos, mordendo o lábio. 

-Sinto muito, querido. -Peço e ele faz uma careta. 

-Cuido de você depois. -Meu corpo inteiro treme ao imaginar o que ele faria comigo. Os dois rapazes trocam um olhar indecifrável e eu olho em volta de soslaio, procurando algo pra ajudá-los. Eles não iam morrer hoje. Avisto um abajur e o pego disfarçadamente, enquanto Brendon estava ocupado ameaçando nossos visitantes. 

-No três. -Digo muda pra eles que concordam levemente com a cabeça.- Um. -Respiro fundo. -Dois. -Fecho os olhos. -Três! -Grito e dou com o abajur na cabeça do moreno ao meu lado. -Corram! Anda! -Mando ao ver que eles vinham na minha direção. Meu estimado marido então abre os olhos e eles me obedecem, saindo da casa. Olho pra cima por conta da nossa diferença de altura e ele leva a mão até a cabeça, vendo que esta sangrava. Tento correr, mas ele me segura pela cintura, dando um sorriso de canto. 

-Você vai aprender, sua vadia. -Me dá um tapa com tanta força que me faz cair. 

Sinto seu corpo em cima de mim, e o mesmo rasga meu vestido fino. Não. Tento me debater e fugir com todas as minhas forças, mas ele é forte demais. Começo a gritar desesperadamente, na esperança de que algum zumbi apareça e o tire de lá, então ele tapa a minha boca. É isso. Eu vou morrer aqui. Sinto seu membro me invadir como se fosse uma faca me rasgando de dentro pra fora. Eu era virgem. Uma lágrima escorre do meu olho, seguida por várias outras conforme ele vai me adentrando. Suas mãos passeiam livremente pelo meu corpo até pararem no meu pescoço. Uma música começa a tocar na minha mente, numa tentativa de abafar seus gemidos. E então tudo fica preto. 

-Brilha brilha estrelinha, eu queria ser você. 

Daryl's P.O.V

-Corram! Anda! -Grita assim que vê que iamos ajudá-la. O babaca em quem ela bateu começa a se levantar e Glenn me puxa pra fora. Merda.

-A gente não pode deixar ela sozinha. -Falo entredentes e o coreano nega com a cabeça. 

-Também não podemos voltar lá desarmados. 

Merda.

Olho em volta a procura de alguma coisa, mas não tinha nada. Estavamos em frente a uma cabana no meio do mato. Ouço gritos vindos da casa e meu sangue ferve quente nas minhas veias. Pensa, Daryl. Avisto um celeiro e imediatamente corro pra lá. Glenn me segue meio confuso, mas não tinha tempo pra explicar. Meu pai tinha um amigo que tinha uma fazenda. No celeiro, eles guardavam todas as ferramentas. Se Deus está de bem comigo, aqui deve ter alguma coisa também. 

Chuto a porta e olho em volta, achando um machado. Glenn pega uma pá e nós corremos de volta pra casa. Faço sinal pra ele ir pelos fundos e ele obedece. Abro a porta da cabana sem muita cerimônia e o encontro em cima da pequena loira, que estava estirada no chão. Dou com o machado nas suas costas e ele grita, então o tiro de cima dela. Glenn vem me ajudar e dá com a pá na cabeça dele. Ele era um filho da puta gigante, de quase 2 metros. Quando ele finalmente cai no chão, cravo o machado em sua cabeça, o fazendo parar. Respiro fundo e direciono o olhar pra loirinha que estava estirada nua no chão. 

Merda. 

-Pegue algumas roupas pra ela, ela vem com a gente. -Suspiro tirando minha jaqueta e colocando sob o seu corpo, percebendo o sangue que saia de suas partes íntimas. Trinco o maxilar e o Glenn apenas concorda, subindo as escadas. Levo ela pro banheiro que tinha ali no andar de baixo e a coloco na banheira, ligando a água. Limpo seu corpo sem nenhuma malícia, ainda que ela tenha um corpo maravilhoso. Não era hora pra isso. 

-Brilha brilha estrelinha, eu queria ser você. -Murmura com um pequeno sorriso. Franzo o cenho e a tiro de lá, pegando uma toalha que já se encontrava ali para secá-la. Glenn chega no banheiro e eu a entrego pra ele. 

-Vista ela que eu vou preparar o carro. 



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