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História Scared Of Happy - Onze.


Escrita por: bmt5hh e camilacinica

Notas do Autor


CARALHO

ESTOU EU AQUI DESSA VEZ ANTES DE MEIA NOITE PARA POSTAR UM CAPÍTULO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

DESTA VEZ VOU DEDICAR PARA A VI QUE FEZ ANIVER ONTEM E É SEMPRE UM DOCINHO DE COCO CM MEL COM A GENTE

TE ADORAMOS VITORIA!!!!!!!!

COISINHA MAIS LINDA

ENFIM MAMÃE AMA VOCÊS

BOA LEITURA

Capítulo 11 - Onze.


 

- A gente poderia assistir um filme. - Camila murmurou depois de revirar os olhos muitas vezes com algumas cenas já vistas e achando um saco. Lauren murmurou alguma coisa compenetrada demais para falar alguma coisa, apenas continuou o carinho na barriga da outra e lhe beijou a testa.

Camila bufou se contorcendo para pegar o celular sobre o criado mudo e arrancou o carregador, puxando junto o fone. A melhor coisa de suas playlists era que tinha uma para cada humor e tinha uma para seu ciclo, algo que parecia bem idiota, mas que fazia toda diferença em seu humor. Ao som de Drake, abriu o Twitter para passar o tempo respondendo alguns fãs, lendo suas mentions e rindo algumas vezes com um meme ou comentário inédito.

Foram interrompidas de seus momentos fazendo nada por batidas na porta, Lauren suspirou tendo que dar pausa e Camila grunhiu quando perdeu o contato quentinho da namorada.

- Já volto baby. - Sussurrou beijando seus lábios antes de caminhar até a porta.

- Michelle, quer avisar a esse senhor que eu não sou nenhum fã psicótico querendo invadir o seu quarto? - Lauren abriu um sorriso quando viu Mike arrastando uma mala e ao lado um segurança segurando seu braço. Não teve tempo de continuar falando já que o corpo da morena pulou em seu colo em um abraço de urso.

Camila completamente alheia ao que estava acontecendo na porta e imaginando ser uma das meninas, disse sem nem mesmo tirar os fones.

- Se eu tiver que levantar pra você vir aqui e voltar com o carinho eu vou te arrebentar. - Mike riu enquanto entravam no quarto, Lauren tacou uma almofada na namorada que se levantou preparada para xingar Deus e o mundo, mas parou vendo o sogro ali. Estava com a blusa levantada até os seios e a calça desabotoada.

- Espero não estar atrapalhando nenhum ato, digamos, ilícito. - Ambas ficaram coradas, a latina arrumou a roupa e levantou pra cumprimentar o homem.

- Não pai, estávamos só assistindo filme. - Mike assentiu e se sentou na poltrona com as pernas cruzadas.

- Agora sentem. - As meninas se entreolharam, mas mesmo assim se sentaram uma ao lado da outra, de frente para ele. - Vamos conversar.

- Pai, você... - Lauren parou de falar quando o homem levantou a mão e negou.

- Que confusão toda foi essa com Alejandro?

Lauren quis se jogar lá embaixo e morrer afogada nas águas salgadas do mar do Rio de Janeiro a ter que voltar nesse assunto. Como já era esperado, Camila abriu a boca e começou a falar, com bem menos pudor do que Lauren gostaria.

- Bom, a coisa toda foi simples. Começou no dia que ele pegou a gente transando e ele ficou todo envergonhado, em seguida nós tivemos uma noite um pouco selvagem, eu fiquei cheia de marcas, cheia mesmo, ele viu, ficou puto e me proibiu de dormir com ela e foi uma confusão do caralho porque eu ficava brigando com ele toda a hora, minha mãe se meteu e agora está tudo bem. - Falou como se estivesse contando que tomou refrigerante na noite passada. Sua cólica estava a matando sem os carinhos de sua namorada e tudo o que ela queria era voltar para onde estavam.

- Lauren! - Mike disse para a filha. - Não foi assim que eu te ensinei a tratar as moças, foi? - Caralho.

- Pai, pelo amor de Deus, não foi nada demais. Foi coisa de momento. E acredite, eu já ouvi demais por causa dessa história.

- E tem de ouvir mais, porque isso foi um ato irresponsável já que vocês estão em turnê e esse tipo de coisa não pode ficar exposta porque... - Lauren respirou muito fundo para abrir a boca, mas foi interrompida pela latina e sua boca malcriada.

- Não entendi ainda porque está todo o mundo tão incomodado se eu mesma não fiquei.

- Nós estamos fazendo isso pelo bem de vocês mesmas, quer dizer, isso não é o tipo de coisa que se exponha dessa forma. Não é questão de estar incomodado ou não. Até porque, todo o mundo sabe o que falam de vocês e...

- Que falem, eu não estou nem aí. - Foi Lauren a se pronunciar desta vez. - Estou de saco cheio das pessoas se metendo no nosso relacionamento, já tivemos demais disso, obrigada. Eu não ligo para o que as pessoas estão vendo, dizendo, fazendo ou pensando.

Camila arqueou uma sobrancelha vendo a namorada com os braços cruzados e com um bico encarando o pai, que a olhava do mesmo jeito.

- Não é por aí e você sabe disso. - Mike disse sério. - Você reclama quando falam de vocês ou de você.

- Mas pai, ninguém viu e vocês já fizeram uma tempestade. Camila mesmo disse que não achou nada demais e se você quer saber, não é a primeira vez. - A latina maneou com a cabeça enquanto pendia os cabelos, deixando manchas arroxeadas e amareladas a mostra, viu quando os olhos do sogro se arregalaram, mas não disse nada. Apenas suspirou e assentiu com os braços para o ar.

- Vocês já são adultas não vou mais me meter, mas não quero mais esse tipo de confusão. - Depois do homem sair, Lauren se jogou na cama com as mãos sobre o rosto, Camila riu se jogando ao seu lado.

- Ah, gatinha, fica assim não. - Abraçou sua cintura de lado e beijou seu pescoço, escutou a murmurando e riu. - Vem, vamos voltar para a nossa programação. - Camila se levantou puxando a morena para perto do computador e voltaram a se deitar da forma que estavam antes de Mike chegar.

- To com fome. - Lauren disse mordendo o lábio inferior.

- Quando você não está com fome, amor? - Riu se esticando para pegar o telefone no criado mudo e fazer o pedido de alguma coisa.

Camila parou com o telefone no meio do caminho.

- Mas eu só vou pedir se você tirar dessa série escrota e ligar um filme bem romântico pra gente ver. - Lauren revirou os olhos.

- Eu não falei fome no sentido de comida. - Camila arregalou os olhos.

- Lauren pelo amor de Deus eu to quase morrendo pelo útero e você tá pensando em sexo? Vai se foder. - Lauren caiu na risada e abraçou a cintura descoberta de sua namorada.

- Eu to brincando, meu amorzinho. - Camila fez um bico e Lauren o beijou.

- Eu escolho o filme. - Disse pegando o telefone enquanto Lauren fechava a sua tão amada série de forma infeliz.

Lauren não estava prestando muita atenção no pedido porque estava se lamentando internamente pela série, mas levantou a cabeça quando escutou a namorada falar a palavra "brigadeiro" de uma forma que até mesmo Lauren sabia que a pronúncia não estava correta, mas ela conseguia entender que palavra que era.

- O que foi? Eu to de tpm, vou precisar de algo pra comer quando eu começar a chorar.

- Amor, a diet... - Camila colocou a mão na boca de Lauren antes que ela terminasse a frase.

- Eu quero mais é que a dieta vá para a puta que pariu, Lauren.

- Sim senhora. - Lauren disse sabendo que era besteira contrariar a namorada. - Mas o que você pediu de comida?

- Alguma coisa brasileira, sei lá, a mulher falou uns nomes que eu não entendia e pareceu gostoso.

- Camila! - Lauren disse de forma eufórica e irritada, a latina revirou os olhos enfiando as mãos nos próprios cabelos para não enfiar na cara de Lauren. - Você sabe pelo que as comidas brasileiras são conhecidas? - Negou sem interesse. - Eles usam muita pimenta.

- Tem noção que estamos no Brasil e não no México né? - Lauren bufou.

- Sim, mas eles não são iguais aos mexicanos que comem pimenta com água, eles usam esse ingrediente em um... - Começou a gesticular. - Útero de boi. - Camila não conseguiu e caiu na risada deixando a outra ainda mais enfurecida.

- Útero de boi? - A morena assentiu.

- São comidas pesadas, amor, e você sabe como meu estômago é sensível! - Camila teve que parar de rir para arquear uma sobrancelha para aquela informação dita entre um bico e uma cara amarrada.

- Estômago sensível? - A hispânica assentiu. - Pra começar, senhora Sabe Tudo, boi não tem útero e segundo... - Se aproximou com as mãos em suas bochechas e sussurrou. - Seu estômago só é sensível a uma coisa, eu sei bem o que é e por isso não pedi. - Lauren vincou as sobrancelhas vendo um resquício de riso no rosto da latina. - A uma bomba atônica, pode deixar que... - E não pode terminar porque levou um tapa forte no braço e caiu na cama gargalhando enquanto a outra se levantava irritada e ia para o banheiro. - Amor... - Camila até tentava, mas as lágrimas já escorriam pelo seu rosto.

- Idiota. - Lauren murmurou escutando a outra no quarto, se encarou no espelho sem saber o que tinha ido fazer ali. - Bomba atômica blá, blá, blá. - Disse baixo com uma voz infantil como uma criança reclamando.

- Cala a boca e volta aqui, minha barriga tá doendo ainda.

- Pra isso existe analgésico. - Lauren respondeu de forma seca saindo do banheiro, Camila fez um bico muito maior do que cabia na sua cara.

- Por favor, Lo, é sério. - Camila parecia com cinco anos enquanto esfregava a barriga e se encolhia na cama. Como Lauren poderia resistir aquele bebê?

- Tá bom, tá bom, eu to indo. - Lauren não ficou surpresa, ela sabia que os períodos de TPM da menor eram sempre dessa forma e não tinha quem fizesse ser diferente. - Escolhe aí o filme que você quer ver. - Disse colocando o notebook no colo da menina.

- Sim. - Camila começou a rolar a barra do Netflix enquanto Lauren se acomodava do seu lado e enfiava a mão na sua blusa novamente, começando os carinhos que só ela sabia fazer. - Esse tá bom? - Apontou para "The Fundamentals Of Caring" na tela.

- É sobre o que, Camz? - Perguntou antes de se lembrar de algo e se levantar. Camila ia choramingar, mas parou quando viu que Lauren foi buscar algo em sua mala e depois voltou para a cama desdobrando um pano.

- É um drama e comédia ao mesmo tempo, sobre um cara que é cuidador de um menino e leva ele numa viagem onde várias coisas acontecem, pelo menos foi o que eu entendi.

- Ah. - Lauren suspirou e Camila observou ela subir na cama com a mantinha cinza que ela usava para se cobrir no avião.

- Pra que isso, Lolo? - Indagou levantando as sobrancelhas.

- Pra cobrir sua barriga. A barriga descoberta dói mais, sabia?

Lauren desdobrou a mantinha e colocou sobre a barriga de sua namorada, dobrada, colocando sua mão por dentro para continuar acariciando-a. Em seguida ela se ajeitou na cama e deitou ao seu lado para ver o filme.

- Obrigada, Daddy. - Camila sussurrou.

Lauren não soube se quis matar ou beijar Camila naquele momento. Desde a confusão toda elas não tinham feito sexo de uma maneira que chegasse ao ponto da latina usar essas palavras e juntando a confusão hormonal que Lauren também estava aquilo lhe causou um arrepio e um fogo descontrolado entre as pernas.

Apertou as coxas com os olhos fechados e tentou acalmar o coração que batia rápido, Camila percebeu, mas nada falou, apenas segurou o riso e voltou a se aconchegar no peito da namorada enquanto olhava para o notebook. Depois de um tempo, Lauren parecia mais calma e até concentrada no filme, mas a namorada está completamente ao contrário, como se o feitiço tivesse virado contra o feiticeiro. Teve que apertar as próprias coxas para aliviar a tensão ali em baixo. Remexeu tanto que, em certo momento, sua bunda já estava colada à intimidade de Lauren.

- Você tá me zoando? - Lauren sussurrou em sua orelha quando se esfregou mais uma vez nela. - Fica quieta, pelo amor de Deus. - A latina fechou os olhos quando o corpo arrepiou inteiro com a voz rouca tão próxima.

- Lauren... - Não foi uma fala e sim um gemido. - Eu odeio ficar no vermelho. - A hispânica riu subindo a mão que repousava na barriga da mesma para seu sutiã e envolvendo seu seio com firmeza, Camila sabia que se não estivesse deitada tinha caído.

- Eu mal posso falar o quanto odeio também. - Respondeu ainda dando leves apertos sobre o sutiã e virando para beijar seu pescoço, sabia que era pecado, mas instigar Camila sendo que ela não poderia fazer nada era uma deliciosa vingança por toda teimosia e brincadeiras que recebia.

- Você... - Teve que engolir seco quando recebeu uma mordida no pescoço e um chupão. - Eu te odeio.

- Claro que odeia. - Disse baixo. Puxou sua cintura e em um movimento rápido estava de quatro sobre a latina que tinha as mãos enfiados no cabelo de Lauren e os olhos fechados enquanto pensava no trabalho que sua maquiadora teria no dia seguinte.

Lauren passou a língua lentamente desde a sua clavícula até o lóbulo de sua orelha, onde ela sugou lentamente, piorando ainda mais o estado de Camila. A mais nova estremeceu e puxou sua namorada para beijar sua boca, querendo amarrar as mãos dela para pararem de tortura-la daquela forma horrível.

Como se não fosse suficiente, Lauren desceu o quadril e começou a rebolar sobre o de sua namorada, sentindo os dedos dela apertarem suas mechas com vontade e ouvindo gemidos sôfregos escapando de sua garganta. Lauren também estava em um estado deplorável, mas era bom se vingar de Camila daquele jeito.

- Não para, daddy. - A menor gemeu muito mais alto do que a sanidade de Lauren permitia.

Ela sentia que a sua provocação estava se voltando contra ela mesma, então a sua única saída foi piorar a situação de Camila, ainda que aquilo parecesse (e fosse) maldade.

- Está bom assim? - Lauren indagou perto do ouvido da outra.

- M-m-mui-t-t-to. - Ao ouvir a resposta ela enfiou as mãos dentro da blusa da menor, que aquela altura não sabia nem a porra do seu nome.

Encontrou novamente os seios de sua namorada, dessa vez subindo a blusa até acima dos seus seios e deixando eles cobertos apenas pelo pano do sutiã, que rapidamente teve as taças afastadas. Salivou ao ver os seios intumescidos de sua namorada e levou a boca diretamente a um deles, não sabendo como Camila não teve uma convulsão no estado em que ela estava. Levou a outra mão ao outro mamilo, puxando ele sem muita delicadeza, tudo sem parar de se mexer sobre ela.

- Ainda está bom?

Camila murmurou alguma coisa inaudível e Lauren soltou uma risada gostosa encarando os bicos excitados da namorada, massageou um deles com a ponta dos dedos enquanto sugava delicadamente o outro.

- Deus... - A latina sussurrou descendo uma das mais até a bunda da namorada e apertando, mas não sem antes arranhar a extensão de suas costas. A hispânica apertou os olhos com a fisgada que sentiu e respirou fundo retomando a situação.

- Sabe... - Subiu a boca para a sua e passou a língua por seu lábio inferior. - Eu queria muito uma coisa agora. - Disse passando para seu pescoço e chegando a sua orelha. Camila não perdeu tempo e enfiou uma das pernas entre as da mulher e pressionou, Lauren viu todo seu plano de vingança quase indo por água abaixo quando se sentiu à beira de um orgasmo. A mão da latina tinha subido para seu seio e apertava assim como sua intimidade.

- Por que não fazemos... - Teve que parar para gemer quando Lauren sugou seus lábios. -Como das outras vezes? - A hispânica riu baixinho levantando a cabeça para encarar os olhos castanhos.

- Quer me chupar? - Camila suspirou assentindo, que tipo de pergunta era aquela? É claro que ela queria, se não poderia receber prazer da forma tradicional, receberia dando a namorada. - Mas sabe o que eu quero? - Lauren arqueou uma sobrancelha antes de fechar os olhos e lamber os lábios. - Brigadeiro. - O sorriso de Camila morreu e deu lugar a uma feição confusa. – Um potão de brigadeiro, bem cheio mesmo.

- Lauren... - A hispânica segurou o riso quando escutou o tom de voz da latina, se levantou e foi para perto do telefone.

Deixou que Lauren colocasse o telefone no ouvido e esperasse alguém atender. Sua namorada não se lembrava que a latina já havia pedido brigadeiro.

Pois é, cuidado com a burra.

- Hija de puta. - Camila murmurou em espanhol. Lauren largou o telefone para atender.

- Camila, você vai ficar o dia todo com esses peitos de fora ou eu posso abrir a porta?

- Vai se foder, Lauren. Vai se foder. - Camila ajeitou o sutiã e a blusa, se lembrando que existia uma coisa chamada cólica e que agora ela se misturava com o incomodo que ela sentia entre as pernas. Ela abraçou a manta e fez carinha de bebê, vendo sua namorada ir abrir a porta.

A camareira entrou com o carrinho, sorridente e dizendo algumas coisas em português. Lauren se limitou a sorrir e dizer um "obrigado" enrolado em português, fechando a porta em seguida murmurando algo que Camila não entendeu.

- Não sei o que é, mas cheira bem. - Lauren disse tirando a tampa dos pratos. - Não vai comer? - Indagou parada do lado do carrinho.

- Não quero comer do seu lado, Lauren. Eu to com raiva.

- Claro, aí quando você faz essas coisas comigo eu tenho que achar legal né.

- Vai se foder, Lauren. - Lauren revirou os olhos.

- Vem logo, Camz, eu to com fome.

- Por mim você pode passar fome o resto da vida. - Lauren passou a mão nos cabelos.

- Delicada. - Resmungou pegando um prato e puxando uma cadeira pra comer.

Não deu dois minutos e Camila estava em pé abraçada com a manta do lado do carrinho de comida. Seus cabelos estavam bagunçados e ela tinha um bico enorme no rosto, provavelmente provocado por dor, fome e manha. Lauren não disse nada, apenas pegou seu papel de trouxa e foi buscar uma cadeira para a namorada, que se sentou colocando a manta sobre o colo e começou a comer.

- Isso é realmente bom. - Disse dando uma garfada.

- Verdade.

- Qual é o nome?

- Eu que vou saber?

- Foi você que pediu né.

- O que não significa que eu tenho que decorar o nome. E cala a boca porque eu ainda to com raiva.

- Mas eu não te fiz nada.

- E também não deixou eu fazer. – Camila largou o garfo. – Você vai deixar eu te chupar depois do almoço, não vai?

Lauren sentiu a comida parar em sua garganta e quase a fez engasgar, respirou fundo e viu pelo canto dos olhos a namorada rindo fraquinho.

- Camila, hoje você está...-

- Você não me respondeu. - Interrompeu segurando o rosto da morena e olhando dentro dos seus olhos. - Você me zoou e tudo bem, eu mereço. - Riram. - Mas não a existe nada que me impeça de fazer isso, aliás, há muitos pontos a favor. - Lauren arqueou uma sobrancelha parando de comer e concentrada em Camila pontuando nos dedos. - É uma ótima sobremesa. - Piscou deixando a hispânica vermelha. - Nós não estamos fazendo nada e nem vamos fazer por agora, eu sei que você quer porque seus olhos estão tão escuros que está parecendo um vampiro que não caça há muito tempo. Você já está com seu humor alterado e logo é a sua vez de morrer de cólica e então não teremos nada sexy pra fazer a não ser trocarmos beijos, que nem serão tão quentes porque não poderemos nos mexer com medo de... - Lauren negou apontando pra comida e a latina assentiu pulando aquela parte um tanto quanto nojenta, mas logo voltou a seu raciocínio. - E eu to com saudades de escutar seus gemidos. - Desceu a mão para a coxa de morena e apertou vendo a fechar os olhos e respirar fundo. Só aproximou e depositou um beijo em seu pescoço.

- Camila... Você não existe sabia? - Sussurrou já com os dedos enfiados entre as mechas castanhas.

- Por favor... - A latina sussurrou mordendo sua orelha e escorregando a mão para o meio de sua perna e dando um pequeno sorriso. - Por favor, Daddy. - Lauren esqueceu até de respirar com aquilo. Não existia mais nada tão sexy do que quando Camila a chamava daquele jeito. Antes não gostava, pois seus fãs a faziam parecer um homem, mas depois de Camila começar a usar a expressão, entendeu que não tinha nada a ver com o sentido masculino e sim com algo respeitoso e bem excitante. Amava quando a chamavam assim, mas esperava que seus fãs nunca soubessem disso, apenas Camila.

- Você pode fazer o que quiser, Camila. - Sorriu fechando os olhos sentindo a língua da namorada por seu maxilar até sua boca. - O que você quiser.

- Lo que quiero, Daddy? - Lauren afundou na cadeira, toda e completamente rendida pelos beijos que recebia no pescoço, sem contar as mordidas. Camila apertou a coxa de Lauren com força, mordendo o lóbulo da sua orelha. - Yo te hice una pregunta, Daddy.

- S-s-sim. - Lauren respondeu com a voz tão fraca que chegava a ser patético.

Camila enfiou os dedos no elástico da calça de Lauren sem cerimônias, acariciando-a por cima da calcinha e vendo o quão molhada ela estava mesmo que mal tivesse sido tocada. A hispânica empurrou os quadris na direção dos dedos da namorada, gemendo baixinho e olhando para baixo para ver o que a outra fazia. Camila não perdeu um segundo e se ajoelhou na frente de Lauren, puxando sua calça e sua calcinha pra baixo de uma vez só. A mais nova não pode deixar de salivar ao ver a intimidade rosada e úmida de sua namorada na sua frente, olhando para cima de forma quase inocente para encontrar o olhar de Lauren, que tinha as pálpebras caídas e a respiração pesada.

Camila não demorou nadinha a enfiar a cabeça no meio das pernas da maior e começar a chupá-la, exatamente do jeito que a outra queria, arrancando-lhe gemidos altos e longos.

- Daddy, seu gosto é tão bom. - Camila disse se afastando por um momento e limpando o canto dos lábios.

- Cala a porra dessa boca. - Lauren disse agarrando os cabelos da nuca da latina e fazendo-a voltar para a sua intimidade.

Lauren jogou a cabeça pra trás gemendo com os lábios entreabertos e com os olhos fechados, Camila era tão experiente que a fazia ter vontade de chorar.

- Deus... - Sussurrou quando acariciou seu couro cabeludo ainda a pressionando contra si. Camila lambeu toda a extensão antes de chupar intensamente seu clitóris, começou a usar dois dedos em sua entrada estavam a deixando louca. Camila parou por um momento somente para tirar os cabelos do rosto. - Faz seu trabalho, Camila. - A latina quase teve uma sincope com o tom que Lauren usou, teve certeza que teve um orgasmo pois suas perna tremeu e perdeu a forma a fazendo cair. Lauren riu de uma forma gostosa e puxou seus cabelos para cima.

- Você gozou, não foi?- Sussurrou analisando os lábios vermelhos e melados da namorada, seu cabelo desarrumado e sua respiração descompassada. - Foi um pergunta, vagabunda. - Sussurrou agarrando sua bochecha e lhe dando um selinho.

- Sim, daddy. - Sussurrou ainda se remexendo, sabia que depois que o fogo do momento passasse sentiria ainda mais cólica, mas quem liga? Lauren Jauregui estava com as pernas abertas bem em seu rosto praticamente em sua boca, ela não tinha o que reclamar.

- Mas eu ainda não. - Lauren voltou a empurrar sua cabeça em direção a si se concentrando em finalmente ter um orgasmo. Mas, como nem tudo são flores, uma batida na porta fez ambas si assustarem lentamente.

- Mila. - Era Alejandro. Lauren suspirou e olhou para menina com um semblante confuso.

- Nós estamos dormindo. - Camila sussurrou com um sorriso malicioso. A hispânica sorriu da mesma forma e assentiu sentindo as chupadas voltarem com toda pressão fazendo todo seu corpo arrepiar.

Lauren se controlava para arfar baixo ao invés de gemer, evitando a necessidade de causar barulhos que seu pai não necessitava e não podia ouvir, já que ele achava que as duas estavam dormindo. Camila começou a trabalhar mais rápido em sua intimidade, como se ela soubesse que era mais divertido torturar a mais velha só porque ela não podia gemer.

- Camila? - A voz de seu pai se fez presente de novo e a latina não era capaz de acreditar que ele estava acabando com o clima entre as duas novamente. Não que Lauren, à beira de seu orgasmo e com uma expressão de prazer maravilhosa no rosto parecesse dar a mínima.

Lauren arqueou o corpo, empurrando os quadris na direção da boca de sua namorada, suas pernas tremendo e as mãos que apertavam os braços da cadeira. Ela mordeu o lábio, se esforçando para não fazer barulho e Camila intensificou os movimentos com os dedos e da língua, ouvindo o único gemido mais alto que Lauren havia soltado desde que seu pai apareceu na porta e sentindo o corpo dela relaxar na cadeira. A latina enfiou os dedos na boca enquanto se levantava, vendo a respiração de Lauren começar a se acalmar. Subiu na cadeira e sentou nas coxas da sua namorada depois de ajudá-la a ajeitar a calça e a calcinha de volta no lugar, querendo se jogar no chão quando ouviu a voz de seu pai de novo, chamando seu nome.

- Obrigada, Daddy. - Camila falou baixinho no ouvido de Lauren, tentando ignorar o fato daquilo parecer irônico.

A hispânica não era capaz de acreditar que ela podia sentir alguma coisa no meio de suas pernas estando sensível, trêmula e relaxada daquela forma, mas uma sensação parecida percorreu seu corpo quando Camila a chamou daquele jeito.

- Você é maravilhosa, Camz. - Lauren puxou Camila para abraçá-la, a latina encaixou o rosto no seu pescoço, sorrindo ao ouvir seu apelido. - Não vamos mesmo atender seu pai?

- As batidas pararam, ele deve ter se mancado.

- Vai ver ele queria falar alguma coisa importante.

- O que quer que ele tenha pra falar, pode ficar pra depois. - Camila se ajeitou no colo de Lauren, se encolhendo quando lembrou que a cólica existia.

Lauren, por sua vez, se lembrou que almoço existia e que ela não tinha terminado o seu, muito menos Camila o dela. Então ela se esticou e arrastou o prato da namorada para perto do seu, ajeitando a comida no garfo para dar na sua boca. Camila apenas observava Lauren cuidando de si enquanto acariciava seu pescoço com as pontas dos dedos.

- Isso é gostoso. - Murmurou quando acabaram a refeição que já começava a esfriar. Lauren sorriu finalmente conseguindo firmeza em sua perna para se levantar com a outra no colo como um bebê coala e se jogarem na cama.

- Mais tarde podemos pedir de novo. - Disse ajeitando as cobertas sobre a latina que parecia uma bolinha em seu peito com o rosto enfiada em seu pescoço.

- Como se você nem sabe o que pediu? - Disse em tom de brincadeira e a outra deu de ombros.

- Ah, eu dou um jeito. - Riu sem graça abraçando sua cintura e beijando sua testa demoradamente.

- Você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida, sabia? - Camila confidenciou depois de algum tempo apenas encaram os olhos verdes clarinhos e relaxados, embora cansados. - Obrigada por lutar contra você mesma por nós, eu nunca vou esquecer isso. - Lauren parou de sorrir quando notou o tom sério que Camila adorou na conversa, suspirou e acariciou seu rosto.

- Eu faria qualquer coisa por você, Camila. - Juntou suas testas. - Eu tenho esse jeito meio cabeça dura, sou paranoica e eu tenho muitas certezas e uma delas é que eu te amo, muito e que sou capaz de qualquer coisa por você. - Camila já sentia os olhos lacrimejando com a declaração da hispânica. Não que Lauren fosse uma pedra, elas só não achavam necessários afirmar com declarações e mais declarações o tempo inteiro sobre uma coisa que já tinham certeza. Mas quando acontecia, sempre era no momento certo, e seus hormônios não estavam contribuindo para que o choro continuasse em sua garganta.

- Eu escolheria você e suas paranoias um milhão de vezes, porque você é a mulher da minha vida.

Lauren deu um sorriso tão lindo que Camila se derreteu, entre as lágrimas que escorriam pelo seu rosto. A hispânica beijou sua testa, igualmente emocionada, apertando a outra com força entre seus braços. A latina não conteve as lágrimas, apenas deixou elas escorrerem, dessa vez expressando alívio e felicidade por onde elas estavam naquele momento.

- Alguns dias atrás eu realmente achei que fosse perder você. - Lauren começou a falar de novo. - Eu vi nos seus olhos que você queria desistir de mim, de nós. E eu sabia que a culpa era minha, por toda a confusão que se passava em mim. Foi a pior sensação da minha vida ver você parada na porta com aquela expressão, sabia? - Camila abriu a boca, mas Lauren apenas continuou, afastando os cabelos da menor do rosto. - Eu nunca mais vou deixar isso acontecer, Camz. Eu não vou dizer "eu prometo" porque eu já disse isso muitas vezes, mas eu não vou deixar. Eu nunca vou deixar de lutar por nós duas, isso você pode ter certeza. -  Camila avançou e selou seus lábios por algum tempo, quando se separaram ela acariciou o rosto de sua namorada, uma paz inexplicável se apossava de seu peito naquele momento, ainda que fosse irônico se sentir bem daquela forma se comparada a dor que ela sentia no útero.

- Eu sei que isso é difícil pra você, Lolo, mas eu to aqui com você. Obrigada por não desistir da gente. - Lauren deixou algumas lágrimas caírem também, imediatamente limpadas pelos dedos finos da outra.

- Isso não é uma opção, você sabe disso, Camz. - Sorriu em meio às lágrimas e grudou suas testas. - Eu te amo muito, viu?

- Eu também te amo, Lolo.

Camila se virou de costas para Lauren quando elas pararam de chorar. Felizmente, a hispânica conhecia a latina muito bem e entendia perfeitamente o que ela tinha a insinuar, grudando seus corpos e voltando a enfiar a mão dentro de sua blusa, fazendo carinho para que assim a mais nova conseguisse dormir. Lauren não estava com tanto sono, mas acabou se distraindo e dormindo enquanto ficava quieta tentando adivinhar se Camila dormia. 


Notas Finais


FILHAS DA PUTA AAAAAAAAAA

SERÁ QUE VOCÊS NÃO ESTÃO ESTRANHANDO ESSA CALMARIA TODA????????

PORQUE EU E BRUNINHA SOMOS ASSIM, VAMOS LUBRIFICANDO PRA DEPOIS METER COM CARINHO NO CUZINHO DE VOCÊS

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DESSA BOCETINHA

QUALQUER COISA CHAMEM A GENTE NO TWITTER @ COICEDALAUREN E @ CAMILACINICA

COMENTEM O QUE ACHARAM E ATÉ SEMANA QUE VEM (OU ATÉ MAIS CEDO RSRSRSRS)

BEIJOS DE LUZ NA ENTRADINHA MELADA


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