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História Scars Of Talent - Chapter Ten


Escrita por: LordsBabe

Notas do Autor


Olha só quem tá postando capítulo dois dias seguidos, toda bonitinha
Olha eu to tendo que reescrever os capítulos pra postar aqui, então me amem bastante.
Boa leitura gente :)

Capítulo 10 - Chapter Ten


Mark conferiu o endereço três vezes pra ter certeza de que aquele era mesmo o local indicado no cartão. De fato, era aquele o lugar. O prédio enorme e espelhado à sua frente o remetia às grandes empresas que apareciam em filmes americanos. O bailarino adentrou o edifício, se deparando com uma mulher de cabelos pretos e curtos. A mesma sorriu dócil para ele.

-Está perdido? - Mark devolveu o sorriso à mulher, pondo em prática toda a sua cordialidade.

-Um pouco, a senhora poderia me ajudar? - o mais novo aproximou-se da mulher, um pouco perdido.

-Claro, procura por alguém especificamente? - disse ela, ainda sorrindo.

-Procuro por Im Jaebum. - disse, estendendo o cartão para que ela conferisse.

-Acabou de achar. - uma voz soou atrás deles, fazendo Mark dar um pequeno pulo, devido ao susto. A mulher virou-se para o dono da voz, dando um pequeno aceno de cabeça antes de sair de perto deles.

-Então você veio realmente. Não sabe como isso me alegra! - disse o moreno, com um sorriso radiante nos lábios.

-O senhor disse que cuidaria da minha carreira. - Mark disse simples, mais baixo do que desejava.

-E vou cuidar, se você assim quiser. Vamos até a minha sala, lá poderemos conversar melhor e com mais calma. - disse Jaebum, levando uma de suas mãos ao meio das costas do menor e o empurrando levemente, conduzindo-o.

Mark o seguiu em direção ao elevador, observando tudo à sua volta. Não gostava daquela sensação de ficar sozinho com alguém em completo silêncio como estavam. Saíram do elevador, andando por um grande e largo corredor. Podia ouvir diferentes melodias conforme passava em frente as salas, o que fazia o lugar se assemelhar mais a uma escola de balé e menos a um edifício empresarial.

Mas aquela impressão se esvaiu completamente ao adentrarem a sala de Jaebum.

A enorme parede de vidro atrás da mesa de madeira escura fazia o lugar parecer sombrio, mesmo que fosse muito iluminado. Mark pôde notar em cima da mesa um porta-retrato vazio. Se perguntou por um instante se Jaebum não possuía ninguém importante o suficiente para ter uma foto em um porta-retrato na sua sala.

-Deve estar se perguntando o porquê de o porta-retrato estar vazio. - o bailarino virou-se rapidamente, com as faces coradas devido à vergonha de ter sido pego prestando atenção em algo que deveria ser pessoal para ele.

-Me desculpe, senhor Jaebum, eu não queria... - o menor foi interrompido por um levantar de dedos do moreno.

Apenas um simples gesto foi capaz de calá-lo.

-Não precisa pedir desculpas por isso, Mark. Sente-se, vamos conversar sobre a sua contratação. - e assim eles fizeram.

Ao contrário do que imaginava, a conversa com Jaebum, que se havia mostrado tão misterioso na noite anterior, havia fluído bem. Ele era um dos diretores daquela grande empresa que administrava as mais variadas companhias de dança e havia sido mandado para o espetáculo como um olheiro, à procura de novos talentos.

Também cuidava de grande parte da administração daquela empresa, o que ele dizia com orgulho. Jaebum explicou a Mark que ele teria que passar por uma fase de aperfeiçoamento, onde ele aprimoraria suas técnicas e entraria num ritmo mais intenso de ensaio. Já era de noite quando a conversa acabou, com o bailarino cheio de esperanças e expectativas. Apertou a mão do moreno com convicção, afinal seu contrato já estava assinado.

Mark voltou feliz para casa, mesmo que tivesse que fugir de seu pai e todo aquele drama diário que ele passava. O Tuan estava feliz. Não prestava muita atenção na música que escutava pois estava imerso em pensamentos e planos para o futuro. Estava confiante de que conseguiria sair de casa com o salário que ganharia da empresa. Queria abandonar aquele homem que só havia feito mal a ele e levaria sua mãe consigo.

Quando chegou perto de sua casa, Mark notou algo diferente: um carro preto e aparentemente muito caro estava estacionado em frente à sua casa. Dentro dele, tamborilando os dedos no volante, estava Jackson Wang. O bailarino suspirou, exausto. Já havia posto um ponto final na sua relação com Jackson, mas ele era incrivelmente persistente quando queria alguma coisa.

Ao ver a figura do bailarino vindo em sua direção, Jackson saiu de seu carro. Não o deixaria fingir que nada do que houve entre eles aconteceu, porque ele queria que aquilo continuasse. Por mais que tentasse negar, estava apegado a Mark e à todas as sensações novas que o envolvimento com ele trazia. Quando se encararam de perto, Mark percebeu que o olhar de Jackson continuava o mesmo: completamente vazio. Sabia que assim que ele abrisse a boca, seria coberto por mais dúvidas do que já tinha.

-O que faz aqui, Wang? Eu te disse que acabou. - disse o bailarino, sério.

-Oi pra você também, garoto. - o loiro respondeu ironicamente. - Vim saber como foi sua conversa com o Jaebum.

-Acho que isso não te diz respeito. - disse o menor, devolvendo a ironia.

-Facilita a minha vida, garoto. Quero saber o conteúdo da sua conversa com o Jaebum e vou descobrir de um jeito ou de outro, então você poderia fazer o favor de parar com esse joguinho ridículo e me dizer logo o que eu quero saber. - o olhar do loiro era cortante sobre o mais novo, que se sentia um pouco acuado e assustado.

-Wang, eu estou exausto, passei o dia todo fora de casa, então por favor... vai embora. - o mais velho suspirou, permanecendo no mesmo lugar. Um pequeno sorriso brotou em seus lábios ao lembar-se de algo.

-Já que está tão cansado, a gente pode entrar na sua casa pra você ficar mais à vontade.  - disse, tentando não sorrir ao prever a reação do Tuan.

-NÃO! - por instinto, Mark tampou sua boca depois de gritar. Sabia que poderiam tê-lo ouvido e, principalmente, tinha medo de seu pai, que estava dentro de casa.

-Por que essa exaltação toda, garoto? - o loiro parecia se divertir com o sofrimento alheio.

-Jackson, vai embora. - o menor disse, sério, como o mais velho nunca o tinha visto ficar.

-Não saio daqui até saber o que eu quero. - o olhar do Wang exalava superioridade, como se quisesse intimidar o menor e induzí-lo a fazer o que ele queria, o que, de fato, ele estava fazendo.

-Eu assinei o contrato com ele, ok? Satisfeito? Agora pode ir embora! - o bailarino estava visivelmente irritado e nervoso.

-Eu não pensei que chegaria tão longe... - Mark quis chorar ao ouvir o tom de decepção usado por Jackson. Mas ele não se arrependia do que havia feito.

-Esse emprego é uma oportunidade pra mim. Aliás, eu nem sei o porquê de estar te dando satisfações, você não é nada meu. - o loiro trincou o maxilar, farto de ouvir sempre as mesmas coisas.

Num movimento brusco, Mark foi imprensado contra o carro de Jackson. As mãos firmes do mais velho passeavam pelos ossos ressaltados da área da cintura, deixando o menor ansioso e com um leve formigamento por onde os dedos passavam. Como já era de se esperar, Jackson beijou Mark, que tentou, realmente, impedí-lo, mas a maior qualidade - ou defeito - do Wang era a insistência. Logo, sem saída, Mark decide entregar-se ao beijo, aproveitando ao máximo todas as sensações que aquilo lhe proporcionava.

Mas aquele momento logo foi interrompido por algo que fez o sangue de Mark congelar e o paralisou por completo. A única reação que Mark Tuan conseguiu esboçar foi virar-se em direção à voz de seu pai, que gritava, nervoso e vermelho.

-O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?


Notas Finais


O que será que o pai do Mark vai fazer hein??
Me digam o que acham :)


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