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História Scars Of Talent - Chapter Six


Escrita por: LordsBabe

Notas do Autor


Oi pessoas! Tentem não me matar, por favor, eu tive que demorar. Estava em semana de provas e não estava conseguindo conciliar as duas coisas, mas agora acabou, então voltei com mais um capítulo.
Ps.: acho q ta fofinho, n sei.

Capítulo 6 - Chapter Six


Três semanas. Foi o tempo que Mark passou no hospital. Dorine Tuan fez questão de que o filho ficasse por lá até estar completamente restaurado e estava contente pelo tempo de recuperação do filho ter sido relativamente curto. Mas Mark estava impaciente. Tinha perdido muito tempo de ensaio e não sabia se ainda faria parte do espetáculo.

Mas aquele era o dia de tirar a prova.

Quando Mark passou da segunda parte do auditório - do qual sentia imensa saudade - foi recebido com uma salva de palmas. Todos os bailarinos estavam ali, sorridentes a olhar para ele, como se ele fosse um veterano de guerra ou algo parecido.

A senhora Zhou, Min Hee, Junghyun e todos os outros estavam ali e aquilo fez o pequeno Tuan se sentir imensamente feliz. Sorriu abertamente, como não fazia há algum tempo, e caminhou até o palco, sendo recebido com um abraço pela professora Wang.

-Bem-vindo de volta, Mark! - e logo o simples abraço tinha virado um abraço coletivo, envolvendo todo o corpo de baile, que não era pequeno.

-Obrigado, gente. - o Tuan sorria tímido, mas por dentro estava radiante de felicidade.

Era bom saber que alguém sentia sua falta.

No auditório, o loiro observava a cena com curiosidade. Tentava entender o motivo de tanta euforia apenas pelo fato de Mark ter voltado. Ele não era tão importante para o corpo de baile, se fosse algum dos protagonistas, seria compreensível. Mas ele?

O que Jackson não sabia era que Mark conseguiu conquistar a todos com seu jeito tímido e gracioso, mesmo que sem a intenção de o fazer. Quando a notícia do "assalto" chegou aos bailarinos, todos se compadeceram do menino delicado com seu sonho.

E Jackson Wang não conseguia entender como ele havia feito aquilo.

Mas para ele, pior do que sua curiosidade que não o largava, era constatar que havia sentido falta de Mark. Sentia falta de vê-lo dançar todos os dias, de vê-lo evitando seus olhares e sorrindo timidamente enquanto dançava sozinho, ou até mesmo quando estava perdido em pensamentos durante o alongamento.

Jackson sentia falta de Mark Tuan. Sentia falta de algo que nunca foi seu.
                   
Os meses se passaram depressa. Estavam no final de novembro, ou seja, estavam todos ansiosos e a senhora Zhou Wang beirava a loucura com a proximidade do dia da apresentação. Apesar de já ter apresentado aquele espetáculo inúmeras vezes, tanto na China como fora dela, sempre ficava ansiosa. Era o que a mantinha viva.

Mark estava dando o seu melhor. Depois do dia tenebroso - o qual ele queria enormemente esquecer -, não encontrou mais com seu pai, o que agradecia imensamente. Sua relação com Jackson era quase nula, apenas olhares, em grande parte vindos do loiro. O Tuan estava focado no que tinha que fazer e estava, em partes, sobrecarregado pelo esforço. Se ele, mero figurante, estava daquele jeito, mal poderia imaginar como estavam os protagonistas.

-O que está acontecendo com vocês hoje? Estão querendo que eu tenha um infarto, é isso? - a professora gritava, reprovando as meninas que dançavam com Min Hee. - Vocês tem que ser leves, graciosas, onde está a tristeza de vocês? - a mulher dizia desesperada.

E as meninas começaram de novo. Era um dos poucos momentos de descanso que Mark teve no dia, então o aproveitava sentado, bebendo água em sua garrafa e fazendo absolutamente nada. O rapaz lembrava de quando via o espetáculo com a mãe, as bailarinas pareciam voar de tão graciosas. As meninas não estavam nesse nível, mas não estava péssimo como a mulher fazia parecer.

Mark queria saber o que estava acontecendo. Queria saber o porquê de Jackson não ter tentado nenhuma aproximação depois do beijo, que havia sido simples mas, para o mais novo pelo menos, significativo.

Quando o ensaio finalmente acabou, Mark viu a oportunidade certa de abordar Jackson e esperava, do fundo de ser coração, que sua timidez não estragasse tudo. E lá estava ele. Sozinho, de costas para si, andando em direção à saída. Tocou seu braço de leve, mas foi o suficiente para fazer o loiro virar e encarar, surpreso, o menor.

-Wang... - respirou fundo, a timidez o fazendo fraquejar. Não desestiria ali. - eu preciso falar com você.

-Você querendo falar comigo? Que novidade! - dizia o loiro, ironicamente.

-Não é como se nós não tivéssemos nenhum assunto pendente... - Mark falava, cansado dos joguinhos do outro. Cansado de sempre ter que tentar interpretar o que ele falava nas entrelinhas.

-Diga o que quer, garoto. Eu não tenho tempo para ficar aqui de conversa. - Jackson disse, rude como sempre era.

-Por que me beijou aquele dia no hospital? - Mark disse de uma vez. Se não dissesse naquela hora, não diria nunca.

-Então é isso? - riu o loiro. - Te beijei porque deu vontade, simples assim.

-Não é tão simples assim! - o mais novo se exaltou um pouco. - Você me tranca no banheiro, descobre coisas íntimas a meu respeito, me toca do jeito que você fez, me beija no hospital e quer que eu acredite que fez tudo isso simplesmente porque você quis? - o rapaz disse toda a frase quase sem respirar, resultando na vermelhidão em sua face e em suas veias do pescoço saltadas.

-Você não tem que acreditar em nada, garoto, é apenas a verdade. Assim como antes, estou com vontade de te beijar agora. De verdade. - Jackson imprensou Mark na parede do corredor em que se encontravam e o mais velho olhou para os dois lados, conferindo se não havia ninguém que pudesse ver o que ele faria.

Nenhuma viva alma passava naquele momento. Mark tremia de nervosismo e ansiedade. O olhar do loiro estava fixo em sua boca e ele parecia estar observando uma caça. Parecia estar prestes a dar o bote.

-Por que está tremedo, garoto? - o loiro estava muito perto do menor, ao ponto de suas respirações se misturarem. - Está com medo?

-Não tenho medo de você. - e, num ímpeto de coragem, Mark puxou Jackson pela nuca, iniciando o beijo.

O loiro foi pego de surpresa, mas não podia dizer que não havia gostado da atitude do Tuan. Mark, por outro lado, completamente inexperiente, beirava o pânico. Wang, mais por ego e por não aceitar ser comandado do que por qualquer outro motivo, tomou as rédeas do beijo. Jackson mordeu o lábio inferior de Mark, fazendo o mesmo abrir levemente a boca e, com a abertura, deu profundidade ao beijo.

As sensações eram completamente novas para Mark e, mesmo que ele negasse para si mesmo, estava adorando tudo aquilo. O aperto forte das mãos do maior em seu corpo esguio fazia o menor ceder sem muita insistência. Uma das mãos de Mark estava entrelaçada aos cabelos loiros de Jackson e a outra estava no ombro, se apoiando.

Depois de um tempo, se separaram por iniciativa de Mark. Aquele havia sido o seu primeiro beijo de verdade, além de um selinho, e mesmo que tivesse sido com o homem que o confundia tanto, não podia negar que havia gostado.

-Eu... - o mais novo estava rubro de vergonha ao cair a ficha sobre o que tinha feito.

Jackson sorria em satisfação. Tinha suprimido, por enquanto, seu desejo em relação a Mark e descobriu que a realidade poderia ser muito melhor que a sua imaginação. O corpo do outro estava completamente entregue, os dois participaram daquilo por inteiro e o mais velho havia gostado da experiência.   
      
-Você o quê, garoto? - achou meiga e engraçada a forma com que o mais novo conseguia ficar com vergonha mesmo depois de ele mesmo ter tomado a iniciativa do ato.

-Pare de me chamar assim, eu tenho um nome! - o menor parecia irritado.
Jackson se aproximou de Mark.
Colou seus corpos novamente e depositou um selinho nos lábios trêmulos do menor. Depois disso, se dirigiu à orelha alheia.

-Eu sei disso, Mark Tuan. - Jackson sussurrou ao ouvido do mesmo, antes de morder-lhe o lóbulo e afastar-se, indo embora.

Mark estava escorado à parede, ofegante, assimilando o que tinha acontecido. Ele e Jackson se beijaram de verdade. O Tuan não reprimiu o sorriso que surgiu, tocando em seus lábios ainda inchados pelo beijo trocado há poucos instantes. Lembrava-se de cada detalhe, de como a sensação era boa e de como se sentiu acolhido nos braços dele. Ouví-lo falar seu primeiro nome pela primeira vez naquele tom usado por ele e naquelas circunstâncias fez algo dentro do menino se acender, algo que ele nunca tinha sentido antes.

Desejo.

E, se Mark Tuan tinha uma certeza, era a de que queria beijar Jackson Wang de novo.


Notas Finais


TEVE BEIJINHO MARKSON SIIIIIIIIM
Espero que vocês não queiram me matar e que tenham gostado.
Me digam o que acharam :)


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