História School Communist Project - O começo de uma nova revolução

Meu nome é Maki Nishikino, amanhã começarei meu primeiro ano no ensino médio e entrarei numa nova escola, o colégio Otonokizaka. Enquanto as férias, eu de alguma forma descobri as filosofias de Marx, Lenin, Troski, Stalin e muitos outros comunistas. E assim, o comunismo entrou em minha vida. Depois disso minha vida nunca mais foi a mesma. Passei a postar as grandes frases de Marx no twitter, pintei meu cabelo de vermelho, a cor essencial do comunismo, xingar héteros top bolsominions, postar fotos do meu copo do Starbucks escrito "テメル アウト"("Fora Temer") e chorar às noites ao lembrar que a grande União Soviética não passa de uma mera lembrança hoje em dia, e que este capitalismo opressor está cada vez mais dominando este mundo... MAS EU IREI MUDAR ISSO!!

EU! MAKI NISHIKINO! IREI COVERTER O MEUS COLEGAS DE ESCOLA PRO LADO VERMELHO DA FORÇA! E IREI LIDERAR A PRIMEIRA REVOLUÇÃO COMUNISTA DO JAPÃO. E O PROLETARIADO FINALMENTE DESTRUIRÁ O PATRIARCADO JAPONÊS!

No dia seguinte...

Finalmente o primeiro dia na escola, estava no portão da escola, as árvores de cerejeiras floresciam e se espalhavam pelo vento que ao mesmo tempo batia em rosto e meus cabelos. Me sentia como um dos bolcheviques ao ver a derrubada da monarquia russa opressora, liderados pelo nosso grande líder Lenin, na revolução que originou a grande União Soviética.

VUUUUSH!!!!! Uma ruiva retardada com um penteado esquisito correndo loucamente esbarou em mim!! Atrás dela vinha uma outra mina com o cabelo azul escuro meio roxo, bem mais devagar e ofegante.

- CARALHO HONOKA!!! SUA PUTA! PARA DE CORRER!! - disse ela.

E tinha mais uma outra mina de cabelo cinza correndo ao lado dela.

- Poxa Umi, eu queria dar uns pega contigo, mas esta sociedade patriarcal e opressora não me deixa fazer isso - disse a de cabelo cinza com uma voz fina pra porra que quase estourou meus tímpanos. Tá, talvez ela não tenha dito isso realmente, posso ter ouvido isso por estar refletindo sobre a sociedade patriarcal no momento em que ela falava.

Elas três estavam indo ao auditório, onde acontece aquelas apresentações que sempre tem no primeiro dia de aula. Entrei no auditório e... MEU SANTO MARX!! ESTE COLÉGIO SÓ TEM MENINA?!! Será que eu finalmente poderei me abrir e me assumir socialmente como sapatona?! Mas não posso me levar pela animação, devo ser cautelosa. Nunca se sabe o que podem fazer comigo ao descobrirem que sou sapatona e ainda por cima COMUNISTA!

A diretora começa a falar:

- Devido ao reduzido número de inscrições para o colégio Otonokizaka, a partir do ano que vem iremos fechar a entrada de novos alunos e quando os alunos do atual primeiro ano se formarem, a escola será fechada.

Grande parte dos alunos ficaram devastados no momento em que ela disse isso. Já eu não ligava muito, apenas pensava em como eu colocaria em prática o meu plano de revolução...

Depois tivemos que ir para as salas de aula e duas garotas me chamaram a atenção, não sei porque. Uma ruiva bem pegável de cabelo bem curto e uma de óculos com o cabelo verde , que estava com o rosto bem vermelho, parecia até uma melancia. E ainda elas duas são bem shippáveis e espero que elas não sejam héteras top bolsominions.

As aulas foram chatas pra porra, tudo culpa desse capitalismo opressor. Eu já tava saindo da sala, pronta pra ir pra casa e decepcionada por ainda não ter conseguido começar nem um pouquinho da revolução. Até que uma mina aleatória e figurante me pede pra deixar umas coisas na sala de música, e como entendo que sua pressa era uma consequência deste capitalismo e sou educada, aceitei. Fui até a sala, estava bem abafando. Tão abafado que eu conseguia me sentir como se estive na grande falecida União Soviética ao ver as grandes fábricas a todo vapor, fruto de nós, a classe trabalhadora. Havia um piano no lá e eu, animada, decidi tocar Aishiteru Banzai, música que escrevi que dedica o meu amor ao grande Stalin, líder eterno da União Soviética.

- PUTS TOMATE! - "Tomate"?! - TU TOCA PRA PORRA - diz Honoka, a menina que esbarrou em mim no começo do dia.

- Porque me chamou de tomate?!  - pergunto.

- É por causa desse seu cabelo vermelho!

- SANTO MARX!! Você não entende que a cor do meu cabelo é uma total referência à filosofia comunista?!

- "Como" o que??? Ok, foda-se isso, mas... tu canta bem! Por que tu não se junta à mim e minha amigas pra virar aquelas putas que cantam e dançam de mini-saia, idol sabe?

- Por que eu faria isso?

- Pra salvar a escola, UÉ!! Se nosso grupo de idol ficar popular, a escola vai ficar popular, ae mais pessoas vão querer entrar e assim a escola não vai fechar!

Eu ia logo dizer um não, mas aí eu pensei "Se a escola não for fechar, quer dizer que eu vou poder converter mais pessoas pro comunismo e assim a revolução será maior! E talvez eu possa até propagar as idéias comunistas nas músicas!"

- Claro que vou me juntar à vocês, mas.... Vocês já pararam pra ouvir a palavra de Karl Marx?