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História School Of Teather - Chapter One -- Chapter Unic


Escrita por: mel_tzuyu_chou

Notas do Autor


Oiiieeee amores! Turo bão? Espero que sim!

Bom, sei que tenho histórias por atualizar né... mas enfim, eu resolvi postar esta história, pois ela surgiu quando eu estava ouvindo duas músicas, duas não, 3 músicas de TWICE que eu particularmente adoro! São: Meltin, Like a Fool e Precious Love. Todas bad né... fazer o que...

Então, eu tive esta ideia e vim compartilhar com vossa povoação... não existe isto, acabei de inventar.

Bom, chega de inrolar, boa One Shot para vossa povoação! Desculpem erros e beijos! :3 Até lá embaixo!

Capítulo 1 - Chapter One -- Chapter Unic


Japão, 22/09/2018

Sana

Começo hoje no meu novo emprego. Estou bastante nervosa, pois meu novo emprego consta em uma escola de teatro que integra jovens de 14 anos pra cima. A propósito, sou Minatozaki Sana, tenho 21 anos e nasci em Ozaka, mas atualmente vivo em Tóquio.

Bem, agora que já sabem um pouco de mim, vou indo pro trabalho, não quero dar vexame logo no primeiro dia né... seria muito vacilo da minha parte se eu chegasse atrasada. Bom, vou indo lá... até logo.

Taiwan, 22/09/2018

Tzuyu

Hoje, estou me mudando para o Japão, ainda não sei bem o motivo aparente, mas meus pais resolveram isso de última hora e como sempre, minha opinião não serve de nada. Simplismente chegaram e disseram: Tzuyu, você tem um voo marcado para amanhã às 9:00 h min.

A sim, eu sou Chou Tzuyu, tenho 19 anos e tenho um lixo que meus pais chamam de família. Sofro de depressão profunda e pra piorar de vez, não consigo contar pra ninguém. Tenho que guardar tudo pra mim, pois eu sou tímida demais pra dividir isto com alguém. Sou uma garota extremamente azarada, pois do nada marcaram este voo e pior, vou sozinha... acorda Tzuyu, eles querem se livrar de você, não te suportam... não querem uma filha problemática... é isso... eles querem se livrar de mim porque eu sou a garota problema. Achei o motivo...

Neste momento estou me preparando para seguir viagem. Não sei ao certo quem irá me levar ao aeroporto, mas tenho certeza de que não são meus pais.

Mãe: Anda logo garota, o motorista está aqui te esperando.

Tzuyu: Já vou.

Me levantei e peguei minhas malas e fui em direção a porta de saída pra nunca mais voltar.

Pai: Garota, lá já está tudo arranjado pra você: casa, escola... tudo. Faça bom proveito e não nos ligue nem se lembre de nossa existência.

Bom, a verdade é que meus pais me odeiam. Definitivamente eu agora estou sozinha. Pois nem Gucci pôde ficar comigo desde que eles descobriram minha orientação sexual. Há um tempo atrás, eu tive uma namorada, fui contente da vida contar pros meus pais. Resultado: levei uma surra de ficar em coma por 2 meses. Isso não é tudo. Os pais de minha ex a fizeram terminar comigo assim que saí do coma. Feito isso, eles a levaram pra longe de mim. E agora estou indo eu pra longe do país que nasci e cresci por capricho desse lixo que chamam de família. Já que querem assim, assim será. Vou esquecer da existência perversa de meus pais.

Sana

Cheguei na escola e fui guiada por uma das funcionárias. O lugar era realmente muito lindo. Cheio de árvores, tinha um gramado muito bem cortado. Os alunos podiam se sentir a vontade ali. Dahyun, a funcionária que me guiava pela escola era engraçada e muito bonita. Sim, ela era realmente bonita.

Continuamos a tur pela escola, até que Dahyun me puxa pela mão até uma sala até então desconhecida por mim.

Dahyun: Sana, essa é a sala da diretora e professora de dança, Hirai Momo. E minha namorada

Ela sussurra a última frase ficando levemente corada. Ela bate na porta e entramos em seguida sem esperar uma resposta vinda da outra.

Momo: Olá Sana, seja bem vinda a nossa escola. Hoje, talvez não hoje, mas amanhã receberemos uma aluna nova vinda de Taiwan e quero que você seja responsável por integrá-la a nossa escola. Posso contar com você?

Momo me pergunta me fitando.

Sana: Claro, pode contar comigo sim.

Falei convencida.

Momo: Obrigada. Dahyun, termine seu trabalho e depois volte aqui.

Dahyun: Ok.

Dahyun terminou de me mostrar o colégio e fui embora logo depois.

Cheguei em casa e fui direto pro banho. Fiquei pensando em como seria a aluna nova. Será que ela é bonita? Será que é inteligente?... aish Sana, deixa de besteira.

Deixei meus pensamentos de lado e fui dormir, pois no dia seguinte, eu teria muito o que fazer.

Tzuyu

Finalmente cheguei ao Japão. E nossa, que demora! O meu voo atrasou um monte, eu fiquei tipo... caraca!

Bom, eu finalmente cheguei, isso é fato. Cheguei e tinha um carro a minha espera. Estranhei um bocado, porém, não questionei. Peguei minha bagagem e me dirigi ao carro que me esperava.

Itashi: Deixe que eu te ajude!

Tzuyu: Obrigada.

Ele pegou minha bagagem, colocou no porta-malas e abriu a porta do passageiro pra que eu entrasse.

Itashi: Sou Itashi, seu motorista. Você é Chou Tzuyu certo?

Tzuyu: Sim, certo.

Falei e recostei minha cabeça no banco fechando os olhos em seguida. Eu realmente estava cansada.

Fui despertada por Itashi avisando que já havíamos chegado. Me levantei e ele abriu a porta para mim. Pegou minha bagagem e levou pra dentro.

Tzuyu: Obrigada, daqui posso me virar sozinha. Obrigada mesmo.

Itashi: Por nada. Eu enserro por aqui também.

Ele fala e sai em seguida. Partiu vida nova.

Sana

Acordei com o barulho irritante do meu despertador. O alcancei e tratei de desligá-lo, me levantando em seguida.

Quase não dormi direito, fiquei ansiosa para conhecer a aluna nova. Por quê?

Fui ao banheiro, fiz minhas higienes e tomei um banho relativamente demorado, já que fiquei praticamente o banho inteiro perdida em pensamentos.

Terminei o banho e fui me aprontar. Ao terminar, desci para tomar meu café. Tomei o café praticamente correndo, pois estava um tanto atrasada.

Saí de casa trancando tudo as pressas e indo em direção ao meu carro. Logo que entrei, vi uma garota sair da casa a frente. Fiquei um tanto curiosa e fui checar. Ela usava o uniforme da escola em que trabalho. Mas é longe. E se ela não souber o caminho? Provavelmente ela esperava o ônibus.

Saí do carro e andei lentamente até ela. Ela parecia triste e perdida.

Cheguei até ela e toquei seu ombro. Ela se virou e deu um sorriso fraco.

Sana: Sou Minatozaki Sana. Muito prazer.

Tzuyu: Sou Chou Tzuyu.

Ela estende a mão pra mim. Eu a segurei calmamente. Sorri pra ela que retribuiu com um sorriso fraco.

Sana: Você quer uma carona?

Ofereci.

Tzuyu: Eu... eu vou pra escola de teatro.

Ela falou levemente corada.

Sana: Vou pra lá também. A propósito, eu serei responsável por você.

Disse e ela riu.

Tzuyu: Então, eu... eu aceito sua carona.

Fomos até o carro e eu abri a porta do passageiro pra ela.

Dei a volta e entrei dando partida no carro.

Fomos o caminho inteiro em silêncio, embora eu estivesse absurdamente curiosa para saber mais sobre Tzuyu, eu não sabia como iniciar uma conversa. Dirigi por mais ou menos 30 minutos até a escola. No carro, tocava uma música suave. Não resisti e olhei para meu lado direito, me deparando com a visão mais linda que eu pude apreciar: Tzuyu dormia calmamente com a cabeça recostada a almofada do banco do carona, com a mão esquerda no queixo e a boca entreaberta. Aquela visão era perfeita para deixar de apreciar. Mas infelizmente, precisei voltar a atenção ao trânsito, pois já buzinavam loucamente atrás de mim.

Assim que chegamos em frente à escola, olhei novamente para Tzuyu e confesso que fiquei admirada com sua beleza. Seu sono era sereno, porém, teve que ser interrompido pois já havíamos chegado.

Sana: Tzuyu, acorde, nós já chegamos.

Falo a balançando de leve. Ela abre os olhos lentamente e estica os braços antes de pegar sua mochila e descer do carro. Eu fecho o carro e ofereço a mão a ela que fica envergonhada, mas logo a segura.

Tzuyu: Sana...

Ela chama com certo medo.

Sana: Diga.

Eu respondo com um sorriso que passa segurança.

Tzuyu: Obrigada.

Sana: Não precisa agradecer Tzuyu, eu faria tudo de novo e de novo.

Respondo e a vejo sorrir um pouco mais abertamente.

Enquanto eu mostrava a escola para Tzuyu, eu pensava em como quebrar o silêncio que existia entre nós. Tzuyu era aos meus olhos, uma garota frágil, eu sentia que desvendá-la era meu dever, mas eu não fazia ideia de como faria tal coisa.

Continuávamos a andar pela escola e Tzuyu sempre boqueaberta com tudo. Parecia uma criança feliz quando ganhava um presente ou ia a um lugar diferente. Até que numa dessas andadas pelo imenso pátio, me veio uma curiosidade e então, resolvi perguntá-la.

Sana: Hey, Tzu, você veio por transferência?

Ela ficou tensa e começou a apertar minha mão com uma certa força. Parecia que ela não gostava ou não queria falar sobre tal assunto. Muito bem Minatozaki, você conseguiu começar bem.

Olhei para ela com um olhar de "Por favor, ponha menos força neste aperto" e ela pareceu entender, pois logo afrouxou o aperto.

Tzuyu: Desculpe... Eu... eu prefiro não falar sobre isso aqui.

Ela disse um tanto envergonhada e com os olhos marejados... Não pode ser Minatozaki Sana, você fez a garota chorar... Mas que coisa.

Sana: T tudo bem... Se precisar desabafar, eu vou estar aqui ok.

Falo e lanço um sorriso reconfortante para ela que apenas balança a cabeça em concordância. Termino de mostrar a escola para ela e então, a levo a sala de Momo para que ela assinasse alguns documentos.

Chegando em frente a porta de Momo, dou 3 batidas e ouço um "entra" meio cheio... Provavelmente, Momo estava comendo. Abri a porta e deixei Tzuyu entrar e já ia saindo quando Tzuyu puxa meu pulso delicadamente.

Tzuyu: S Sana... Não... não vá

Ela me pede com lágrimas nos olhos, o que me faz querer protegê-la do mundo perverso.

Sana: Ok Tzu, eu não vou.

Entrei junto a ela na sala de Momo.

Tzuyu

Entrei na sala da diretora acompanhada por Sana e me dirigi a cadeira que me foi indicada enquanto secava as lágrimas teimosas que insistiam em cair. Me sentei a frente da moça loira que tinha uma pasta a sua frente e um sorriso que não deixava seu rosto. Ela tinha um rosto de anjo, tinha traços japoneses, assim como Sana também tinha. Pigarriei um pouco para chamar sua atenção, já que o bolinho que tinha em sua mão esquerda parecia mais interessante que conversar comigo.

Momo: oh, me desculpe... seja muito bem vinda a esta magnífica escola senhorita...

Tzuyu: Chou Tzuyu.

Respondo, fazendo sua expressão de dúvida ser substituída por um sorriso amigável.

Momo: Ok, Chou Tzuyu, muito prazer, eu sou Hirai Momo, como já lhe foi informado, sou a diretora e professora de dança. Bem, espero que você tenha um ótimo rendimento em nossa escola. Eu vou lhe fazer algumas perguntas e você terá que assinar alguns papéis. Bom... vamos lá... Qual curso gostaria de praticar?

Tzuyu: Teatro, dança e canto.

Falo e vejo Momo sorrir grande.

Momo: Boa escolha senhorita Chou. Suas aulas de dança serão comigo, teatro com Dahyun e Sana e canto com Jihyo.

Tzuyu: Ok.

Respondo assentindo.

Momo: Certo, só mais uma pergunta: Onde estão seus pais?

Eu estava relaxada até ouvir esta pergunta. Senti meus músculos todos tensionarem e lágrimas quererem sair dos meus olhos. Era pra eu esquecê-los, porém, isto se torna difícil, a partir do momento que se tem Hirai Momo para lembrar-me de que eles existem. Fiquei atordoada com um turbilhão de pensamentos e sentimentos embaralhados na minha mente, que tudo que consegui fazer, foi ficar estática, imóvel. Eu não mexia um músculo se quer. Notando o clima pesado que se instalara ali, Sana resolve se pronunciar.

Sana: Momo, deixe que eu assine os documentos para Tzuyu, serei a responsável dela.

Agradeci mentalmente por ela ter se pronunciado, poupando-me de falar algo pessoal ali naquele momento. Senti meus músculos relaxarem quando Momo disse que eu já estava liberada. Me levantei com certa pressa, sentindo uma leve tontura tomar conta de mim, me fazendo apoiar na mesa.

Sana: Tzu, você está bem?

Sana me pergunta com um olhar preocupado.

Tzuyu: Sim, eu... eeeestou bem.

Falo com a voz arrastada por conta da tontura.

Momo: Sente-se, vou buscar um copo d'água para você.

Pede e se levanta indo em direção a uma outra sala.

Sana: Lembre-se Tzu, se quiser conversar, eu estarei aqui.

Sana diz fazendo um leve carinho em meus cabelos.

Sana: Tzu, você está pálida... Você comeu algo ao se levantar?

Sana pergunta agora com um ar mais preocupado e protetor. Ela se aproxima de mim e toca minha testa.

Tzuyu: Eu estou bem, não se preocupe.

Sana: Não está, você está suando frio.

Ela fala e me abraça. Momo chega em seguida trazendo o copo com água. Eu bebo e logo vejo tudo girar. Sana segura meu queixo me fazendo olhar pra ela.

Sana: Tzu, vem comigo. Obrigada Momo.

Ela fala e sai me carregando em uma cadeira de rodas.

Sana

Eu estava realmente preocupada com Tzuyu. Eu a levei a uma lanchonete, mesmo contra a sua vontade, a paguei um lanche. A vi voltar a seu tom de pele normal. Sorri com isso.

Sana: Tzu, quero cuidar de você, você não pode deixar de se alimentar. Vou te levar pra casa hoje, por favor, assim que sua aula terminar, me espere no jardim dos fundos, por favor Tzu.

Pedi e a vi assentir de leve com a cabeça.

Tzuyu

Sana me leva até minha sala e antes de ir, ela me dá um carinhoso selar na minha testa. Isto me fez sorrir. Sana realmente se importa comigo... mesmo tendo acabado de me conhecer, ela já se importa comigo.

Jihyo entrou na sala e começou a sua aula. Como sempre, eu tive que me apresentar pra classe e tals, mas isto não era tão difícil. A aula foi bem produtiva, já que Jihyo era uma ótima professora, muito atenciosa e amigável. Ela notou que eu tinha dificuldades para me juntar as pessoas, então, ela resolveu me ensinar individualmente assim que a aula terminasse. Então, fui para a aula de teatro e em seguida para a de dança.

Assim que Momo terminou sua aula, ela me puxou para um canto.

Momo: Tzuyu, você está bem?

Ela me perguntou visivelmente preocupada.

Tzuyu: Estou bem sim Momo, obrigada!

Depois da conversa com Momo, fui até a sala de Jihyo, ela me passou o que tinha dado na aula de hoje e eu peguei tudo rápido. Assim que a aula acabou, fui para o vestiário para tomar um banho, afinal, a aula de dança foi cansativa. Tomei um banho rápido e me troquei logo indo em direção ao jardim dos fundos.

Ao chegar, me sentei no gramado em frente a uma árvore frondosa e comecei a ler um livro que eu havia comprado quando estava a caminho daqui. Li bastante até que me bateu um sono. Então guardei o livro na mochila e deitei com a cabeça sobre minha mochila.

Fui despertada quando senti leves carinhos nos meus cabelos. Eu abri um pouco os olhos, logo me arrependendo de ter feito tal ato. A claridade me incomodou um pouco. Pisquei algumas vezes até que consigo ficar com os olhos abertos de vez. Inspiro o perfume doce da garota a minha frente que presumi ser o de Sana, porém esta garota tinha traços um pouco diferentes, embora ela também tivesse traços japoneses, ela não se parecia muito com Sana. Nem com Momo, pois o perfume de Momo era masculino, daqueles bem fortes, que por onde passa, fica o cheiro no ar. Parei um pouco e pensei, mas não me vinha ninguém a mente. Até que a garota notou meu ar de confusão e resolveu falar

??? Olá, muito prazer, eu sou Myoui Mina.

Falou sorrindo com sua voz calma, doce e tímida.

Tzuyu: O prazer é todo meu. Eu sou Chou Tzuyu.

Falei também sorrindo, agora sentada a frente dela.

Mina: Sou dançarina de balé. Eu venho aqui toda a tarde para regar as flores. Porém, hoje tive uma surpresa: Uma bela flor dormindo à sombra desta frondosa cerejeira, que por acaso é minha árvore favorita daqui.

Ela disse com um sorriso adorável, que me lembrava o sorriso de Sana.

Tzuyu: Hm, eu sou do curso de teatro, dança e canto. Cheguei hoje.

Mina: Tzuyu, você é especial... muito especial.

Ela falou e sorriu em seguida. "Eu sou especial? Eu realmente sou especial pra alguém"? Pensei enquanto olhava fixamente para Mina que tinha agora os olhos cheios de lágrimas.

Mina: Sabe Tzuyu, você me lembra alguém. Alguém que foi especial para mim, mas que não está mais comigo.

Tzuyu: Por quê? O que aconteceu?

Perguntei um tanto incerta se deveria perguntar.

Mina: Son ChaeYoung. Minha namorada, ela foi embora pra sempre.

Ela falou e eu entrei em choque. Ela conhecia ChaeYoung?

Tzuyu: Meus sentimentos! Ela era minha prima, ela me visitava de vez em quando. Ela estava nas últimas, quando me visitou pela última vez. O câncer a levou. E provavelmente me levará também. Leucemia, será difícil. A propósito, Chae deixou algo comigo, ela me disse que eu guardasse para entregar a alguém especial para ela. Parece que ela sabia que iríamos nos encontrar.

Falei e tirei uma caixinha da minha mochila a entregando para Mina, que me abraçou apertado.

Mina: Obrigada Tzuyu, obrigada por ser especial tanto quanto a Chae era. Por favor, lute, tem alguém que precisa de você, se a Chae era impedida de ficar comigo, era por culpa de seus tios. Mas sei que não irão te impedir de ser feliz novamente, por isso, lute Tzuyu, lute, pois você reacendeu a alegria no coração da minha prima. Sana era triste, triste até você aparecer, lute por vocês duas Tzuyu, não deixe nenhum momento passar em branco, não deixem que estraguem sua felicidade mais uma vez.

Ela falou ainda abraçada a mim e eu não pude evitar as lágrimas que chegavam molhando meu rosto. Mina finalizou o abraço e se levantou.

Mina: Boa sorte Tzuyu, obrigada novamente. Adeus!

Ela disse e em um giro, desapareceu. "Será que era um anjo"? Pensei comigo mesma até que Sana estava vindo em minha direção. Tratei de limpar as lágrimas que ainda escorriam por meu rosto.

sana: Oiee Tzu, desculpe a demora, tive algumas aulas extras.

Eu estava sentada olhando fixo para qualquer ponto que não fosse os olhos de Sana.

Tzuyu: Tudo bem unnie, não demorou nada.

Eu disse ainda sem a olhar nos olhos.

Sana

Me aproximei de Tzuyu e peguei seu rosto delicadamente a fazendo olhar pra mim.

Sana: Você estava chorando Tzu?

Perguntei preocupada.

Tzuyu: Sana, você acredita em anjo?

Ela me perguntou baixinho.

Sana: Sim, por quê?

Perguntei e ela me respondeu com outra pergunta

Tzuyu: E em amor à primeira vista?

Eu sorri com a pergunta.

Sana: Sim, mas;;;

Fui interrompida por seus lábios macios colados aos meus. Os olhos levemente fechados e suas mãos faziam um leve carinho em meus cabelos. Ela movimentava seus lábios vagarosamente, me causando uma sensação maravilhosa. Tzuyu tinha de fato mexido comigo assim que eu a vi na frente da minha casa. Mas eu jamais imaginaria que fosse recíproco. Agora sei qui Tzuyu sente o mesmo por mim.

Tzuyu se afastou assim que o ar fez falta e sorriu pra mim.

Tzuyu: Vamos!

Ela falou se levantando devagar.

Sana: Claro.

Me levantei também pegando sua mão.

Fomos até meu carro em silêncio, ambas com um sorriso no rosto. Eu queria sentir mais daquela sensação maravilhosa de ter os lábios de Tzuyu junto aos meus.

Sana: Tzuyu, por que estava chorando?

Perguntei novamente assim que entramos no carro. Ela suspirou e então disse

Tzuyu: Bom, Sana, quando eu estava no jardim, encontrei sua prima...

Sana: Mas minha prima não está mais conosco Tzu.

Falei e a vi sorrir.

Tzuyu: Por isso perguntei se você acreditava em anjo. Ela apareceu e me falou coisas lindas. Sabe Sana, ela era namorada da minha prima, ChaeYoung. Mas infelizmente meus... p... pais não a deixaram ser feliz. Então o câncer a levou. Eu provavelmente serei a próxima. Por isso, Mina me aconselhou a aproveitar cada segundo com você, me aconselhou a lutar enquanto ainda tenho forças, pois não sei quanto tempo terei para viver. Meus pais me mandaram para cá apenas com passagem de ida. Não me querem mais Sana, eles me odeiam. Apenas pelo fato de eu ser lésbica. Não me consideram mais. Disseram pra eu esquecer deles. Isso me deixa tão mau, pois apesar de tudo, eu os amo demais, não sei se sobreviverei por muito tempo Sana, mas enquanto ainda estou aqui, vamos aproveitar.

Ela falou e eu não pude segurar as lágrimas, Tzuyu era doente por culpa daqueles doentes. Eu não podia deixá-la e não vou. Tzuyu precisa de mim.

Tzuyu: Sana, por favor, vamos pra casa, não estou bem. Lá te conto tudo.

Sana: Ok, vamos lá.

Dirigi com certa velocidade, pois Tzuyu era minha prioridade agora. Eu a vi ficar pálida de repente e fiquei preocupada.

Sana: T... Tzuyu, você...

A vi ficar cada vez mais pálida e pôr a mão sobre a barriga.

Tzuyu: S... Sana, preciso que abra a porta para mim, por favor.

Fiz o que ela pediu sem contextar e ela desceu, indo até um cercadinho ali perto. Fechei o carro e a segui. A vi vomitar sangue e fiquei mais preocupada ainda. Me aproximei e segurei seus cabelos e a ajudei a se livrar do mau-estar.

Sana: Está melhor Tzu.

Tzuyu: Sim, estou bem agora. Vamos.

Ela falou e seguimos em direção ao carro. Já no carro, eu lhe dei uma garrafinha d'água que eu sempre trazia comigo.

Tzuyu: Não é muito pessoal?

Ela pergunta resseosa.

Sana: Não, pode beber, afinal, o que é meu, é seu.

Ela assentiu e bebeu a água.

Depois de uns 20 minutos dirigindo, chegamos a frente de nossas casas. Desci e Tzuyu desceu atrás de mim.

Sana: Tzu, me espere aqui, vou guardar o carro.

Pedi e a vi assentir levemente.

Abri o portão da garagem e levei o carro para a garagem. Em seguida fui até Tzuyu. Ela abriu a porta e eu vi sua casa. Ela era confortável e aconchegante.

Tzuyu: Pode se sentar Sana, fica a vontade. Desculpe qualquer bagunça, tenho estado muito cansada para arrumar. Quer beber algo?

Ela pergunta e eu assinto. Loggo ela vai em direção da cozinha.

Tzuyu

Fui até a cozinha e peguei um copo de suco logo voltando para a sala e o entregando a Sana.

Sana: Você não vai beber?

Tzuyu: Não, eu estou bem. Agora vamos lá, vou te contar tudinho desde o começo.

Falo e começo a contar tudo para ela.

Tzuyu: Bem, eu era feliz, tive uma infância desejada por qualquer criança no mundo. Um verdadeiro conto de fadas. Regada de presentes quando queria, cheia de mimos, embora eu não me portasse como uma criança mimada na casa de outras pessoas. Eu era a criança que qualquer pai gostaria de ter. Eu era amada e adorada por todos. Minha adolescência não foi diferente. Eu era a garota mais desejada de toda a escola. Mas eu não ligava pra isso, já que meu único interesse era inteiramente em garotas, e os olhares que me eram direcionados eram apenas de garotos. Tudo mudou com a chegada de uma garota que tinha um estilo meio de garoto. Ela era linda e de cara me notou. Nós fomos nos aproximando e eu comecei com tudo. Até que um dia ela me pediu em namoro... Me lembro como se fosse hoje...

Flashback On:

JeongYeon: Tzuyu, eu tenho algo importante para te pedir. -- ela me disse me olhando nos olhos. -- Tzuyu: Pode pedir. -- eu disse com um sorriso. -- JeongYeon: Tzuyu, você aceita ser minha namorada? -- Ela me perguntou com um lindo sorriso, um bouquet e um anel de brilhantes. Eu sorri ainda mais acompanhado de um choro de alegria. -- Tzuyu: Claro que eu aceito Jeong, é tudo que eu mais quero na minha vida. -- eu disse ainda sorrindo e selamos com um beijo apaixonado.

Flashback Off

Depois de JeongYeon ter feito o pedido, eu voltei para casa com um sorriso maior que meu rosto e fui contar aos meus pais. Eles sabiam da minha orientação sexual, mas não aceitavam, mas eu estava tão feliz que pensei que pra eles não importaria, que minha felicidade era mais importante para eles. Então, eu resolvi contar tudo para eles, mas não obtive sucesso, ligaram para um canil e mandaram levar meu cachorrinho para longe de mim. Logo em seguida, os dois me desferiram sequências de socos, tapas, chutes e puxões de cabelos. Mas isso não doía, o que doía mais eram as coisas que me diziam. Diziam coisas do tipo: "você é uma aberração, você não é fruto do nosso amor" e outras coisas que me deixam tonta só de lembrar. Só pararam com as surras e os insultos quando notaram que eu estava inconsciente. Nem se preocuparam em me levar para o hospital. Quem cuidou de tudo, foram os pais de Chae, que apesar de terem perdido a filha, não deixavam de me visitar. Eles não gostavam de meus pais, mas sempre acabavam sendo influenciados por eles, já que meus pais quem pagavam o aluguel da casa deles. Emtão eles me contaram que fiquei 2 meses em coma e que desenvolvi leucemia ainda no coma. Assim que acordei, vi quem eu mais queria ver depois de meus tios. Jeong estava ali, mas não estava feliz, ela estava com um cemblante sério e com um sorriso triste. E então, ela me disse a verdade, pois seus pais e os meus estavam ali. Mas seus pais não pareciam contentes, com certeza foram pagos para fazer isso. Então Jeong terminou comigo. Terminou com algo que nem podemos aproveitar. Ela me deu um último beijo salgado por conta das lágrimas e disse que sempre me amaria. Então, ela se foi. Se foi pra sempre. Eu entrei em depressão profunda e a cada dia piorava mais. Mas eu guardava tudo pra mim, pois além de não ter ninguém, eu sou tímida demais para contar isto. Você é a única que sabe, pois Chae se foi antes deste pesadelo. Sabe Sana, tive medo, muito medo de me apaixonar novamente e sofrer aquilo tudo de novo. Mas meus pais, me fizeram um favor: me mandaram para cá, então, aqui eu conheci você, e meu peito se encheu novamente. O vazio foi embora. Ainda me lembro de Jeong, mas tenho certeza de que ela está bem e encontrou um amor que possa ser para ela o que eu não pude ser. Estou feliz que você tá aqui.

Terminei de contar tudo para ela e então ela me abraçou forte chorando junto a mim.

Sana: Tzu, eu vou estar sempre com você.

Ela falou e então a mágica aconteceu. Ela me beijou com carinho, fazendo movimentos vagarosos com seus lábios contra os meus. Eu então pedi passagem acariciando seus lábios com minha língua.

Sana

Senti Tzuyu pedir passagem e sem hesitar, cedi ao beijo que eu tanto almejava. Ela pousou suas mãos em minha nuca aprofundando mais o beijo. Sentir a língua de Tzuyu passear por minha boca era uma das sensações mais deliciosas de todas que eu já senti. Seu beijo era doce, calmo e apaixonante. E viciante. Fiz o mesmo com ela antes de nos lembrarmos que o oxigênio era necessário para que pudéssemos respirar.

Sana: Tzuyu, você aceita ser minha namorada?

Pergunto para Tzuyu com um sorriso sincero e carinhoso.

Tzuyu: Claro que sim Sana!

Ela responde sentando em meu colo de frente pra mim e me dando um beijo tão carinhoso que eu poderia facilmente me perder do mundo.

Ficamos assim até Tzuyu falar

Tzuyu: S... Sana, se eu partir, promete que vai ser feliz.

Ela falou agora me olhando séria!

Sana: Tzu, você não vai...

Ia começar mas Tzuyu me cortou.

Tzuyu: Sana, não tenho muito tempo agora, minha doença está cada vez mais agravada e eu não sei quanto tempo mais vou viver.

Neste momento eu fiquei sem reação... pragueijei mentalmente o por que de não tê-la conhecido antes? Por que com ela? Por quˆê?

Eu me perguntava enquanto olhava para Tzuyu, ela tinha o corpo debilitado, era tão magrinha e seus cabelos já caíam.

Sana: Tzu, vamos aproveitar.

Eu disse enquanto me levantava.

Sana: Se apronte, eu venho te pegar daqui a pouco.

Eu disse e saí de sua casa indo em direção a minha. Entrei e fui logo em direção ao banheiro, pois não podia demorar, logo Tzuyu estaria pronta e eu teria que fazê-la sentir bem até que... Ai... não quero nem pensar nisto. Terminei meu banho e fui me aprontar. Coloquei uma roupa casual, arrumei meus cabelos e finalizei com um leve perfume para não soar desagradável. Fiz um make básico apenas destacando olhos e boca. Peguei bolsa, dinheiro e celular e saí. Pus um moleton, pois estava frio. Saí trancando tudo e indo em direção a casa de Tzuyu. Ao me aproximar, encontrei a morena sentada sobre o batente da porta.

Sana: Vamos Tzu.

Falei e a mesma se levantou cabisbaixa.

Sana: Tzu, o que foi?

Perguntei visivelmente preocupada.

Tzuyu: Sana... Eu... eu te amo!

Ela disse e me beijou. Me beijou como se fosse o último. Me beijou com lágrimas escorrendo por seu rosto.

Sana: Tzu, não chore, eu vou estar aqui pra você sempre.

Falei quando paramos o beijo.

Sana: Eu também te amo Tzu.


Notas Finais


Foi isso anjinhos! Espero de coração que tenham gostado e deixem seus coments pra eu saber que gostaram! Beijos estrelados para todos!


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