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História Schwarzwald - Floresta Negra - Capítulo 2


Escrita por: littlesenhorita

Notas do Autor


Segundo capítulo. Espero que gostem! ♥

Capítulo 2 - Capítulo 2


Todas as lembranças da noite passada voltaram como um soco no meu estômago, e eu perdi a força nas pernas. Caí diante do lobo gigante à minha frente, e outra vez, a falta de ar começou.

Senti mãos fortes nos meus ombros, e logo depois, alguém me deitou. Meus lábios encostaram porcelana fria, e eu me forcei a engolir o conteúdo, deixando que o líquido quente acalmasse meu corpo.

Me pegaram no colo, e levaram para dentro da casa, novamente. Uma briga entre os rapazes começou, enquanto eu assistia, deitada no sofá, encolhida e tentando recuperar o ritmo da respiração. Pelo jeito, Kihyun não aprovou a atitude intimidadora deles, antes de eu tentar escapar, pela segunda vez. O rapaz forte e ele discutiam.

Eu olhei para fora do vidro, e o lobo ainda estava lá. Fechei os olhos e tentei me acalmar, raciocinar tudo o que estava acontecendo. As vozes exaltadas deles entravam na minha cabeça, como facas afiadas.

Assim que eu recuperei o fôlego, tentei gritar com todas as minhas forças.

― Parem! Estão me deixando pior! – Agarrei com força as barras da camiseta, e sentei com dificuldade no sofá, novamente.

Tinha conseguido chamar a atenção deles, e agora, todos me olhavam. Um dos rapazes entrou novamente na sala através da porta de vidro, silenciosamente. Eu olhei na direção das árvores, fora da casa, e o lobo tinha sumido.

― O que são vocês?! – Eu perguntei em um sussurro, tentando ignorar o que tinha acabado de acontecer diante dos meus olhos.

― Lobisomens. – Kihyun respondeu.

Aquilo não era racional. O que estava acontecendo comigo não era verdade, eu deveria estar deitada na terra ainda, delirando.

― Todos nós, na verdade. – Minhyuk se aproximou com cautela.

― Não. Vocês... Lobisomens não existem...

― Você está na frente de sete. – Wonho replicou.

― Um bando inteiro. – O outro rapaz, que tinha entrado na sala por último, completou. Sua voz era grave, do tipo que fazia cócegas nos ouvidos.

― Não é possível...

Eu já tinha ouvido diversas histórias. Vampiros, fantasmas, demônios, coisas que te perseguem, todos os tipos de maluquices que a criatividade humana pode dar vida, e nunca acreditei em nenhuma sequer, pois todas eram mentiras para mim.

Agora, sete rapazes que supostamente eram lobisomens, estavam bem na minha frente.

― O que está acontecendo comigo? Eu estou ficando maluca? – Me encolhi, juntando as pernas ao peito, envolvendo a cabeça dolorida nas duas mãos.

― Não. – Kihyun se aproximou de mim, se ajoelhando na minha frente mais uma vez, – Mas passou por uma coisa bem ruim.

― Porque vocês não me deixam sair? – Eu senti os olhos encherem de lágrimas, enquanto olhava de forma suplicante para ele.

― Se você sair, vão te caçar. – A voz grave novamente ecoou. O rapaz se aproximou de mim, de vagar, enquanto tentava parecer amigável. – Aquela coisa que tentou te matar, não estava sozinha. Se você sair sem proteção, ou for embora, vão te perseguir, até mesmo fora da floresta.

Ele se ajoelhou ao lado de Kihyun na minha frente, uma expressão do rosto estranha, compassiva. Eu o encarei, surpresa pelo tom aconchegante como ele agia. Seus olhos eram como dois finos riscos, mas eu pude enxergar a cor neles. Eram as mesmas que as do lobo que pulou na minha frente.

Kihyun pegou outra xícara, a encheu com chá, e me ofereceu. Aceitei relutante o objeto das mãos dele, e tomei um gole.

Aos poucos eles foram sentando em volta do sofá, e me explicando tudo o que tinha que saber. Passei as horas seguintes fazendo perguntas e obtendo todas as respostas que queria.

Eles eram em sete, um bando completo de lobisomens, todos jovens, mais ou menos da minha idade. O mais velho era o Alpha, o rapaz alto e forte, Shownu. Kihyun, era o Betha do bando. Os outros eram Wonho, Minhyuk, Hyungwon, o mais alto de todos, Jooheon, com a voz grave, e Changkyun, o mais novo do grupo, o único que ainda não tinha falado comigo.

Eles explicaram que me encontraram na floresta, após notarem uma movimentação estranha nos limites do território que eles dominavam. A minha sorte era que tinha caminhado o suficiente até atravessar a linha entre o território deles, e o que eles chamavam de “linha negra” da floresta, um local perigoso, onde outras criaturas brigavam por espaço.

A coisa que tinha me atacado era um tipo de aberração, pequenos seres que caçavam outros maiores e procuravam manter o pouco território que tinham na floresta. Eu provavelmente atraí ele por conta do ferimento, porque, segundo a explicação dos meninos, eles farejam medo e sangue. Assim como lobisomens.

Já o mal-estar, foi causado porque cortei o braço numa raiz venenosa, quando tropecei e caí. O veneno da raiz era típico da floresta, difícil de ser encontrado fora dela. Causava todo o tipo de alucinações, enquanto paralisava o corpo e corroía os órgãos, aos poucos. Os únicos que conheciam o antídoto eram os habitantes da própria floresta e de um vilarejo localizado a alguns quilômetros dela.

― Existe um vilarejo aqui perto? – Perguntei, surpresa.

― Sim. – Shownu, respondeu.

― Foi onde buscamos os ingredientes para o chá que você está tomando. – Hyungwon completou, – Demoramos um pouco porque fica longe daqui, mas sob a forma de lobo, levamos meio dia para ir e voltar do vilarejo.

Eu encarei os sete rapazes na minha frente, dificilmente acreditando que eles poderiam se transformar em lobos gigantes.

― Então, todos vocês são irmãos, ou algo do tipo?

― Não, tecnicamente... não temos o mesmo sangue, mas ainda somos família. – Minhyuk respondeu. Ele parecia um pouco mais animado agora, feliz em responder minhas perguntas. Aquilo era adorável.

― Isso não importa muito, já que o laço é forte. – Jooheon comentou.

Eu olhei para dele, tentando buscar traços que indicassem que ele era um lobisomem. Ele era relativamente grande, com um porte físico forte, mas estranhamente diferente do físico do Alpha, Shownu, e do maluco que não parava de sorrir para mim, Wonho. Ele tinha um jeito aconchegante e calmo, e eu não conseguia acreditar que ele tinha se transformado a poucas horas atrás, pulando na minha frente.

― Laço? – Eu perguntei, ainda olhando para ele.

Jooheon notou que eu o encarava demais, e se remexeu em desconforto, antes de responder.

― É o que nos liga como bando, o que nos faz ficar juntos. Meio difícil de explicar para quem nunca sentiu. – Ele explicou.

Definitivamente, daquele momento em diante eu sabia que iria amar a voz daquele rapaz. Sorri para mim mesma, enquanto olhava para a xícara vazia nas minhas mãos.

― E você? – O mais novo, Changkyun, finalmente se manifestou, – Não sabemos nada sobre você.

― Verdade. – Os olhos de Wonho me mediam, de cima a baixo – Você já sabe de quase tudo sobre nós, mas nós não sabemos nem mesmo seu nome.

Reparei que todos os meninos me olhavam curiosos, esperando pela minha resposta. As expressões em antecipação, cada um à sua maneira. Decidi que não alimentaria mais a ansiedade deles. Era a minha vez de ser inquirida.

― Meu nome é Elisa, e eu tenho mais ou menos a idade de vocês.

― O que você fazia na floresta, à noite, sozinha e despreparada? - Hyungwon era do tipo direto, que não dava voltas desnecessárias para saber o que queria. Ele era um pouco parecido comigo.

O problema era explicar o porquê eu estava na floresta à noite. Seria bem difícil. Eu tinha me exposto ao perigo por livre e espontânea vontade, e por um motivo, no mínimo, fútil.

Respirei fundo, sentindo uma pontada leve no pulmão, apesar o efeito calmante que o chá fazia sob meu corpo dolorido.

― Foi por causa de uma aposta.

― Uma o que?! – Todos eles explodiram ao mesmo tempo, várias vozes e perguntas ecoando juntas.

Wonho e Changkyun riam em conjunto, se divertindo com a situação, enquanto a maioria dos outros rapazes demonstravam confusão ou indignação. Minhyuk permanecia com os olhos arregalados, Hyungwon estampava uma expressão hilária no rosto. Shownu continuava com a cara séria, o que era mais engraçado ainda. Kihyun e Jooheon eram os mais revoltados.

Aquilo inesperadamente me fez rir, e eles pararam com o barulho imediatamente, surpresos.

― Você não bate muito bem da cabeça, não é? – Wonho perguntou entre sorrisos.

― Mais ou menos. Eu sou muito impulsiva, e sempre tive amizade com as pessoas erradas.

― Eu ainda não acredito que você foi parar lá por causa de uma coisa dessas. – Kihyun esfregava a mão nas têmporas, parecendo o tipo de pessoa velha demais para a idade.

― Você quase morreu, sabia? – Jooheon estava claramente bravo.

― Foram uns dois dias só para abaixar sua febre. – Kihyun completou.

Eu nunca sentia culpa pelas ações que tomava, muito menos pelas consequências que as seguiam. Mas a frase de Kihyun me fez refletir, algo bem raro de se acontecer. Eu tinha feito uma das maiores idiotices da minha vida, e se não fosse por estes sete rapazes, eu estaria morta.

― Obrigada. – Eu disse, sem muito esforço. – E me desculpem. Não deveria ter agido daquela forma com vocês...

― Você quase foi morta por uma aberração no meio da floresta, por mais imbecil que seja o motivo de ter parado lá, além de ter dado de cara com lobisomens. É claro que estaria assustada e nervosa. Não precisa se desculpar. – Hyungwon disse, esboçando um pequeno sorriso.

Permaneci um momento em silêncio, olhando para a xícara quente nas minhas mãos.

Os meninos eram muito gentis, isso tinha ficado claro. Muito provavelmente os sete tinham passado os últimos dias cuidando de mim, uma completa estranha que deveria ter causado a maior confusão na casa. Eles provavelmente aguentaram sessões inteiras de vômitos, o que não é nada agradável.

No mínimo, eu deveria ser mais gentil, também. A hostilidade que tinha demonstrado com eles, momentos atrás, não era justa.

Meus olhos passearam da xícara com chá quente que foi constantemente abastecida durante toda a conversa, para o cobertor que cobria minhas pernas, e eu sorri novamente. Kihyun tratou de me fazer tomar uma chaleira inteira do líquido, enquanto Minhyuk, ao notar que eu estava envergonhada com o que vestia, buscou rapidamente um cobertor grande, para que eu pudesse colocar sob as pernas descobertas.

Um silêncio estranho pairava na sala.

― Vocês não querem me perguntar mais nada? – Eu falei, tentando perecer simpática.

Não deve ter funcionado muito bem, porque nenhum dos rapazes falou. Agora que tudo havia sido explicado, eles pareciam um pouco tímidos em falar comigo.

Eu, porém, tinha mais algumas coisas martelando na mente.

― Ok, só vou fazer mais uma pergunta. – Olhei na direção deles novamente, obtendo atenção, – Quantos dias eu fiquei desacordada? E eu juro que não toco no assunto de quem trocou as minhas roupas, para evitar desconforto meu e de vocês.

Os meninos permaneceram em silêncio, todos desviando o olhar de mim, as orelhas e bochechas vermelhas. Aquilo era adorável.

― Quatro dias. – Kihyun respondeu.

O que?!

― Quatro dias inteiros? – Eu repeti, surpresa.

― Sim. Hoje é o quinto dia que você passa aqui em casa. – Minhyuk respondeu, enquanto evitava manter contato visual direto comigo.

― Oh, não... – Muito provavelmente já estavam procurando por mim, por toda a floresta.

Shownu pareceu adivinhar meus pensamentos.

― Nós percorremos a floresta, procurando por equipes de resgate. Não havia nenhuma.

― Como? – Eu quase deixei a xícara cair das minhas mãos.

― Não tinha ninguém atrás de você. Como você veio parar aqui? – Changkyun perguntou.

― Meus amig-

Parei de falar na mesma hora, enquanto minha mente estalava.

Eu havia sumido depois de ser largada no meio de uma floresta, à noite. Todos que me acompanhavam estavam no mínimo bêbados demais, e ninguém pensou nas consequências daquela aposta ridícula. É claro que eles não iriam avisar ninguém, pois se acontecesse alguma coisa comigo, eles seriam culpados.

Covardes malditos.

― O que foi? – Jooheon perguntou, notando minha raiva.

Os meninos eram muito perceptivos. Devia ser alguma coisa de lobisomem, porque eles realmente notavam cada mudança mínima de atitude que eu tinha.

― Os imbecis que estavam junto comigo me trouxeram até a floresta, e foram em bora, para que eu cumprisse a aposta. Ficou combinado que eles iriam me buscar de manhã, mas acredito que eles não vieram. Todos estavam bêbados, e inclusive eu, para ter aceitado fazer parte da idiotice. Eles não devem ter entrado em contato com ninguém, e estão escondendo o que aconteceu, com medo das consequências.

― Se você quiser voltar... – Minhyuk disse.

― Não, em hipótese nenhuma. Se ela ficar sozinha os drowls caçam ela. – Kihyun disse.

― E eu vou ficar aqui para sempre? – Minha voz saiu um pouco brava demais, ainda nervosa com os imbecis que eu havia chamado de amigos.

― Não, claro. Mas você precisa ficar aqui por mais um tempo. Nós matamos um dos drowls por sua causa, e agora muito provavelmente eles estão rondando a casa para ver se você faz parte do bando ou não, querendo vingança. Se você sair cedo demais, vão achar que você não faz parte, e irão te caçar. – Wonho explicou.

― E qual a diferença? No momento em que eu ficar sozinha...

― Se você ficar mais tempo, vai pegar nosso cheiro, e eles vão pensar que você é a fêmea do bando. Ninguém mexe com a fêmea de um bando lobisomem. – Shownu disse.

― Fêmea, o que?! – Eu juntei as sobrancelhas, estranhando tudo aquilo.

― Nós somos os seres mais fortes da floresta. Estamos no topo, entende? Dificilmente outras raças mexem conosco, e os drowls não vão machucar uma fêmea de um bando, para serem todos mortos por lobisomens depois. Se você ficar tempo suficiente para pegar nosso cheiro, quando sair, ainda vai ser considerada parte do bando, e eles não vão atrás de você. – Kihyun completou.

― Ah... – Eu tentei parecer compreensiva, mas aquilo era esquisito demais. Parecia uma desculpa para eles me manterem na casa.

― Não se preocupe. Passando tempo o suficiente, nós te liberamos. – Wonho disse, entre sorrisos. Ele parecia se divertir com a situação.

― E quanto tempo vocês acham que eu devo ficar?

― Um mês é tempo suficiente. Você pode sair da casa, claro, contando que esteja acompanhada de algum de nós. Enquanto isso, nós ficamos de olho para ver se os drowls se afastam. – Shownu respondeu.

Um mês inteiro? Vão me dar por morta, enquanto isso.

Esfreguei as têmporas, tentando afastar os resquícios de dor de cabeça que ainda insistiam em me incomodar. Tudo aquilo estava acontecendo por causa de uma imbecibilidade minha.

Que grande merda.

Percebendo que muito provavelmente a conversa havia terminado, os meninos começaram a se mover na sala, levantando dos seus respectivos lugares enquanto conversavam entre si, discutindo o que iriam jantar. Olhei para fora do vidro e notei que o sol já se punha.

Kihyun levantou e me serviu outra xícara de chá, me dizendo para esperar, que iria preparar algo leve para eu comer. Sem muita esperança de conseguir engolir algo, agradeci pelo gesto, e puxei o cobertor para perto, cobrindo o corpo todo.

― Conversamos bastante, né? – Minhyuk disse, enquanto se aproximava de mim no sofá, sentando ao meu lado. O sorriso grande voltou a estampar o rosto alegre dele.

― Sim. Foi a conversa mais longa e estranha que já tive na minha vida toda. – Sorri de volta, tentando parecer simpática, novamente. Porém, tudo o que eu sentia era exaustão. Ainda estava tentando entender tudo o que tinha acontecido.

Minhyuk notou meu cansaço e permaneceu em silêncio, enquanto, ao fundo, os meninos faziam barulho pela casa. Era reconfortante ter a presença de alguém, e ele parecia ser o tipo de pessoa certa para isso. Voltei a olhar para fora do vidro, observando o laranja do pôr-do-sol dar lugar ao negro da noite, enquanto ele me confortava com tapinhas leves no ombro.

A casa onde eu estava parecia ser construída bem no meio da floresta, numa grande clareira. Eu conhecia poucas partes dela, mas, parando para observar com calma, notei o quanto ela era bonita.

A parede de vidro proporcionava ampla visão da floresta, e uma porta discreta, de vidro também, abria para o gramado verde vivo no qual eu tinha tentado fugir horas mais cedo. Uma pequena varanda de madeira abrigava uma cadeira grande e rústica, de madeira também. Imaginei que nas primeiras horas da manhã a sala deveria ficar linda com a iluminação natural.

Aliás, a sala era bem grande e espaçosa. Três grandes sofás cinzas e aconchegantes formavam um quadrado de frente para uma televisão enorme. No centro, um tapete enorme, felpudo e branco, cobria o chão de azulejo, e mesinha baixa de madeira ficava entre os sofás. Atrás de mim, uma parede de tijolos abrigava uma estante moderna, com livros e algumas fotos.

― Você quer assistir TV? Temos vídeo game também! – Minhyuk ofereceu, gentilmente.

― Oh não, obrigada. Gostaria mesmo é de saber onde fica o banheiro, por favor.

― Ah, tudo bem! Vem, por aqui! – Minhyuk se levantou, indicando o caminho.

Arrastei o cobertor pelo chão de azulejo branco, estranhando a temperatura fria sob meus pés.

Passei pelo corredor que tinha tropeçado antes, e pela porta do quarto onde acordei. A cama ainda estava revirada, os lençóis jogados de lado. Uma porta ao lado do quarto estava fechada, e Minhyuk abriu ela.

O banheiro era espaçoso e claro, a banheira branca no fundo.

― Obrigada. – Agradeci sorrindo, e fechei a porta atrás de mim.

Deixei o cobertor dobrado num canto, e levei meu tempo. Tentei me fazer apresentável, tudo para evitar parecer menos maluca, apesar das cenas que tinha proporcionado antes.

Destravei a porta do banheiro, e caminhei pelo corredor, que terminava numa grande e ampla cozinha.

A parede de frente para o corredor era feita de vidro também. Uma mesa grande ficava bem no centro, e uma bancada separava a parte onde se cozinhava, de onde se faziam as refeições.

Kihyun e Changkyun cozinhavam algo, enquanto o resto dos meninos estavam reunidos na mesa, conversando.

― Ah, ela chegou. – Hyungwon disse, sorrindo para mim.

As sete cabeças viraram na minha direção, e eu quis me enfiar num buraco, novamente. Todos eles repararam que eu havia tentado me arrumar, e eu disfarcei que não adivinhava os pensamentos deles.

Se for assim durante um mês, eu juro que explodo os sete.

Me dirigi até os dois que cozinhavam e perguntei o que eles preparavam.

― Vamos cortar algumas frutas para você. Seu estômago ainda não deve estar muito bom, não é? – Kihyun respondeu.

― Sim. – Coloquei a mão na barriga. – O chá me fez melhorar um pouco, mas eu não sei se estou bem o suficiente para comer algo muito forte.

― Não se preocupe, a gente vai cuidar bem de você bebê. – Changkyun disse, enquanto piscava para mim, fazendo graça. Eu ri com o jeito dele, e me ofereci para ajudar os meninos a preparar o jantar.



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