História Scream - Newtmas Version - Capítulo II - Que os Jogos Comecem
Notas do Autor
AQUI ESTÁ O SEGUNDO CAPÍTULO DE SCREAM, ESPERO QUE GOSTEM!
ATÉ AS NOTAS FINAIS!!!
Capítulo 2 - Capítulo II - Que os Jogos Comecem
20/03/2016
A aula seguia calmamente na sala. A maioria dos alunos estavam conversando entre eles, apenas cinco realmente prestavam atenção na aula.
- Espera, então realmente da para matar uma pessoa com ácido sulfúrico? - a de olhos azuis havia indagado, mostrando-se confusa.
- Sim, dependendo da quantidade o ácido pode apenas causar uma queimadura grave ou até matar um indivíduo. - o menor indagou, meio constrangido por estar interagindo com seus colegas.
Então uma risada foi ouvida, vinda do fundo da sala.
- O que significa que podemos jogar você em ácido para testar, né florzinha? - Gally tinha um tom sarcástico em sua, talvez ele realmente estivesse se divertindo com isso.
Isso gerou risadas e pequenos cochichos de vários de seus colegas, o que resultou no loiro se encolhendo de vergonha.
Joanne que estava a seu lado fechou o punho com força e bateu algumas vezes contra seus cadernos, e quando estava prestes a se levantar ela pode ouvir Teresa falar.
- Ou quem sabe poderíamos colocar uma certa coisa dentro do ácido, mas primeiro teríamos que usar uma lupa para achar ela. - a morena lançou um sorriso vitorioso ao maior e as risadas só aumentaram, dessa vez sendo direcionadas ao loiro maior.
Foi então que a professora bateu o apagador contra a mesa, provocando um barulho alto que assustou seus alunos e fez com que prestassem atenção na mais velha.
- Silêncio pessoal, não vamos discutir questões tão... pessoais dentro de sala.
Depois disso a sala ficou quieta por vários minutos, até que um barulho alto de mensagem foi ouvido vindo do fundo da sala, sendo seguido por vários outras mensagens seguidas.
Logo gritos se seguiram vindo de algumas das garotas da sala, e a cara de enjoo era evidente na maioria.
"VAMOS BRINCAR?"
XXX
19/03/2016 - 23:00
- Brenda querida, chegamos! - a voz doce e aveludada de uma mulher pode ser ouvida assim que as grandes portas de vidro foram abertas.
Era tarde da noite quando os pais da morena chegaram.
A morena mais velha estava vestida formalmente, como se tivesse acabado de sair de algum negócio importante.
O grisalho também trajava o mesmo estilo. Com terno preto e gravata, completamente arrumado.
Eles andaram por alguns corredores e perceberam certos objetos fora de seus lugares.
Depois de mais alguns passos os dois viram o quarto da garota completamente revirado. Eles estranharam tal fato.
Então, a passos mais acelerados, os dois chegaram ao escritório do homem.
E novamente eles notaram algumas coisas espalhadas e até sangue perto da estátua de cavaleiro medieval de mármore.
Seguindo os rastros eles acabaram no jardim da casa, e então os dois viram o cadáver da filha jogado perto da borda da piscina.
Seu corpo completamente queimado e corroído - em tons de vermelho - das várias camadas de pele e sangue grudados ao corpo agora frio da garota.
Ela ainda segurava o pequeno cravo amarelo, com algumas pétalas manchadas com as gotas de seu sangue.
A mulher - com inúmeras lágrimas correndo por sua face - se aproximou do cadáver de sua filha e só assim notou o pequeno pedaço branco no meio das pétalas.
Com as mãos trêmulas, a senhora se aproximou mais do corpo da Brenda e puxou o pequeno pedaço branco.
Ela viu que era um pedaço de papel e havia algo escrito nele.
"QUE OS JOGOS COMECEM"
XXX
O loiro apertava seus livros e cadernos de cálculos sobre o peito. A expressão de horror ainda estava estampada em seu rosto. As cenas que se passaram no último período de aula ainda rodeavam seus pensamentos, lhe atormentando por longos minutos.
-Hey Newt... - a voz doce da garota pode ser ouvida logo atrás do menor. Ela vinha a passos apressados pelo corredor, preocupada com seu pequeno melhor amigo, principalmente agora que aquelas imagens horríveis foram mostradas para todos da sala.
Os dois ficaram conversando por vários minutos em um dos pequenos pátios internos da escola. A mais velha sempre tentava acalmar o loiro quando percebia que ele ficava aéreo, perdido nos pensamentos das imagens horríveis de Brenda.
XXX
Teresa andava calmamente pela sala de química.
Ela foi até uma das últimas carteiras da fila do meio; o material dela ainda se encontrava ali. Então ela abriu sua bolsa e delicadamente retirou o frasco com o rótulo de ácido sulfúrico da mesma.
Depois ela rapidamente abriu o pequeno armário de vidro no final da sala e colocou o frasco entre os vários outros componentes químicos.
A morena recolheu o resto de seus pertences e ligeiramente saiu da sala, tomando o máximo de cuidado para não ser vista.
Newt havia acabado de entrar na sala de filosofia; com os olhares se dirigiram diretamente para ele no mesmo instante.
Meio tímido ele se sentou na primeira carteira, logo de frente para a mesa do professor.
Retirou seus variados matérias da mochila, que em geral eram estampados por super heróis de quadrinhos e outros de arco íris.
O professor estava fora de sala e Newt estava concentrado em sua leitura de Idol, quando de repente o pequeno ícone de conversa no WhatsApp aparece em suas notificações.
O loiro acha estranho receber uma mensagem a essa hora. As únicas pessoas que lhe mandavam mensagens eram Joana, Ava, Minho e... Thomas. Bem, pelo menos ele mandava mensagens a algum tempo atrás, agora ele mal o via direito e, apesar de sentir muita raiva por ele ter feito parte daquela brincadeira ridícula, ele não conseguia odiar o moreno. Algo não deixava que isso acontecesse.
Deixando tais pensamentos de lado, o loiro abriu a aba de mensagens e então viu que não era de nenhum conhecido.
Uma nova mensagem de Unknown:
Unknown: HEY LOIRINHO - 09:10
Unknown: VOCÊ GOSTOU DA BRINCADEIRA QUE EU FIZ? - 09:10
Unknown: EU ESPERO QUE VOCÊ PARTICIPE DAS PRÓXIMAS - 09:12
Unknown: VAI SER EXTREMAMENTE DIVERTIDO - 09:15
O pequeno não soube explicar o porquê, mas sentiu um arrepio muito grande percorrer sua espinha. Aquela mensagem não era uma coisa boa.
XXX
Sonya passeava pelos corredores vazios da escola. Os períodos de aula haviam acabado e o local estava se preparando para fechar.
Mas a loira não iria embora tão cedo. Ela ainda tinha negócios para fazer. Ela foi calmamente até o quinto corredor da escola e adentrou pela porta da sala de geografia.
A loira se sentou na cadeira do professor e se pôs a esperar.
Ela ficou mexendo por um tempo em seu celular até que o som de uma mensagem foi ouvido.
Uma nova mensagem de Unknown:
Unknown: HEY VADIA - 11:15
Unknown: VOCÊ GOSTA DE TER SEGREDOS? - 11:15
A indignação subiu a cabeça de Sonya. Como alguém ousaria de dizer tais palavras para ela?
Seus dedos se moveram quase que de maneira instintiva, tratando de responder o mais rápido possível aquela ofensa.
Sonya: Quem é você? - 11:17
Sonya: E como você se atreve a me chamar de vadia?! - 11:17
A loira esperou pela resposta; os dentes estavam quase rangendo de raiva. Ela ouviu um barulho lá fora, mas resolveu ignorar.
Em poucos minutos a resposta a sua mensagem apareceu.
Uma nova mensagem de Unknown:
Unknown: QUE TAL JOGAR UM JOGO COMIGO? - 11:20
Unknown: EU ACHO QUE VOU GANHAR, VADIA - 11:20
Novamente a raiva surgiu na garota; o sangue começava a ferver.
Ela se levantou da cadeira rapidamente e começou a andar pela sala furiosamente.
Sonya: EU JÁ DISSE PARA NÃO ME CHAMAR DE VADIA
A pessoa que estava lhe mandando essas mensagens parecia estar brincando com sua cara. Foi então que novamente ela ouviu um barulho.
Sonya estranhou tal barulho ter se repetido, por isso foi até a porta e abriu cautelosamente, colocando apenas a cabeça para fora.
Ela olhou para os dois lados do corredor e não percebeu nada fora do anormal; o lugar estava vazio e escuro, provavelmente já haviam fechado a escola.
Então a loira tomou um susto ao ouvir o toque de seu celular, indicando que alguém estava lhe ligando.
Ela rapidamente levou o aparelho a orelha assim que aceitou a chamada.
- Gally, é você? Onde você está? Sabia que está atrasado? - Sonya havia bombardeado a pessoa do outro lado da linha de perguntas, pensando ser o seu colega da aula de filosofia.
- Eu acho que ele não vai vir tão cedo. - a loira percebeu um tom de voz estranho e até monstruoso do outro lado da linha, a pessoa estava claramente mudando a voz. - Afinal, ninguém deve atrapalhar nosso joguinho.
A garota sentiu um frio na espinha ao ouvir tal frase, a pessoa do outro lado da linha parecia estar sendo muito sério em suas palavras, sério até de mais.
- O q-que você quer? - o medo era perceptível na voz de Sonya, ela não sabia no que aquilo daria, mas tinha um pressentimento que não seria algo bom, pelo menos para seu lado.
- Eu já disse o que eu quero. Vamos jogar um joguinho. - a loira também percebeu que o sarcasmo predominava na voz da pessoa que estava do outro lado da linha, e isso era perceptível mesmo ela estando com uma voz modificada. - Vamos jogar um jogo da verdade, nesse jogo eu vou fazer perguntas e você me deve responder somente com verdades.
- E se eu não quiser jogar essa brincadeira, você me parece muito psicopata. - Sonya resolveu ser forte, achava que não deveria mostrar muito medo; senão seria fácil demais.
Então mais uma vez outro barulho foi ouvido pela garota vindo do lado de fora.
- Se você não quiser brincar do meu jogo você perde automaticamente, vadia.
A loira teve a sensação de estar sendo vigiada, então rapidamente se virou para trás, para assim conseguir olhar pelas janelas do outro lado da sala.
Foi então que seu coração falhou na batida.
Do outro lado do vidro transparente tinha uma pessoa. Ela estava segurando uma foice que parecia muito afiada e brilhante a luz da lua. Seu rosto estava coberto por uma máscara branca usada em cirurgias. A loira sabia disso, pois já havia visto algumas no consultório de seu pai.
Ela soltou um grito fino de medo, mas logo tampou a boca com uma das mãos, enquanto a outra tentava desesperadamente abrir a porta, mas parecia que a maçaneta estava emperrada.
- Você não vai fugir do nosso joguinho, isso não seria legal. - parecia que sarcasmo havia aumentado no tom de sua voz - É verdade que você está roubando remédios do consultório de seu pai?
E mais uma vez o frio na espinha se fez presente.
"Como ele sabia disso?", essa era a pergunta que não saia de sua cabeça.
Mas ela não tinha tempo para pensar nisso agora, estava desesperada demais tentando encontrar alguma saída.
- Eu não vou responder isso! - ela disse no tom mais alto possível que conseguiu. Não se renderia tão facilmente a quem quer que fosse atrás daquela máscara.
- Oh, resposta errada. - e novamente a voz sarcástica ressoou através do telefone da loira. - Talvez eu te de outra chance.
Sonya estava tão concentrada tentando abrir a porta que quase comemorou internamente quando ouviu o clique do trinco.
Ela rapidamente abriu a porta e começou a correr e, quando finalmente chegou ao corredor de entrada da escola ela relaxou. Estava salva afinal.
Mas então ela percebeu um pequeno papel pendurado na porta, preso a um cravo púrpura.
Ela se aproximou cautelosamente da mensagem e pegou ela na mão; seu corpo tremeu quando leu o conteúdo dela.
"VOCÊ PERDEU, VADIA"
Ela mal teve tempo de virar para trás. Nos dois segundos seguintes uma foice prateada cortou seu pescoço, decepando sua cabeça e a jogando longe, ela pode sentir a dor escruciante da prata rasgando sua pele antes de morrer.
O sangue começou a jorrar da cabeça e do corpo, que caiu rapidamente no chão.
Então o assassino com uma mão pegou a cabeça do cadáver e tranquilamente voltou para os fundos da escola. Essa brincadeira não havia sido tão divertida quanto planejará.
Poucos segundos depois o som de mensagem foi ouvido no corredor, a luz do celular da loira piscou e uma mensagem pode ser vista na tela de bloqueio.
"EU ODEIO QUANDO TENTAM TRAPACEAR, VADIA"
Notas Finais
ENTÃO, VOCÊS JÁ TEM PALPITE DE QUEM É O ASSASSINO?
ENFIM... ATÉ O PRÓXIMO SWEET GUYS...
... BYES!!!
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