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História Scream - Newtmas Version - Capítulo IV - Com sentimentos não se brinca


Escrita por: Mortalitel

Notas do Autor


HEY SWEET GUYS!!!

ME DESCULPEM POR DEMORAR PARA ATUALIZAR, VIDA DE QUEM FICOU DE GREVE E AGORA ESTÁ REPONDO NÃO É FÁCIL T-T

ESPERO QUE GOSTEM DO CAPÍTULO!!!

O PRÓXIMO SÓ SAÍRA QUANDO EU TERMINAR DE RESPONDER O Q&A, OU SEJA, ATT DUPLA!!!

ATÉ AS NOTAS FINAIS SWEET GUYS!!!

Capítulo 5 - Capítulo IV - Com sentimentos não se brinca


"Os sentimentos podem ser nossas maiores fraquezas"

22/03/2016

O som das sirenes da ambulância e dos carros de polícia pareciam distantes para o loiro, mesmo que ele estivesse a poucos metros deles.

Tudo girava a volta do pequeno; as vozes ficavam embaralhadas em sua cabeça, junto das cenas que havia presenciado a poucos minutos; havia sido doloroso demais ver aquilo.

A única coisa que permanecia na sua mente era a risada psicopata da pessoa que havia lhe ligado nos últimos dias; aquilo estava mexendo demais com sua mente.

Ele ficou um bom tempo sentado na maca da ambulância, com os médicos lhe fazendo exames e perguntas, mas ele não conseguia responder nenhuma delas; não estava bem o suficiente para falar sobre o ocorrido.

O pequeno só voltou um pouco a si quando quatro braços lhe envolveram, logo ao sair da ambulância. Ava e Joanne havia vindo correndo o mais rápido o possível para o local assim que souberam do ocorrido. A loira menor estava com alguns rastros de lágrimas secas no rosto, mas mantinha um sorriso confortante. Não podia deixar o menor a ver triste. Não queria causar mais sofrimento para ele.

O menor só ouviu algo coerentemente quando o delegado lhe parou e o pediu que o acompanhasse para a delegacia para que ele pudesse fazer algumas perguntas ao mais novo.

XXX

Thomas estava deitado em sua cama quando recebeu a notícia do acontecimento do lago; o choque de realidade foi o que veio primeiro.

Minho - o seu melhor amigo -, que sempre lhe acompanhou e aconselhou quando fazia alguma besteira pela cidade. Os dois se conheciam desde pequenos, e sempre foram muito próximos, contando tudo um para o outro.

Mas agora, o oriental estava morto, e o moreno estava arrasado. "Isso não podia ser verdade, isso não é verdade, não é...", era isso que se repetia na cabeça do moreno enquanto ele se vestia rapidamente para ir para o local, não acreditaria até ver com seus próprios olhos, isso podia ser uma simples brincadeira da pessoa que estava por trás dos assassinatos.

Ele pedalou rapidamente pelas ruas - em direção ao lago -, não estava em condições para usar o carro de sua mãe nesse momento, e também não queria acorda-la; não precisaria, pois isso era uma brincadeira, tinha que ser.

Quando o moreno foi se aproximando do lago e viu as luzes azuis e vermelhos - um sinal claro que a polícia estava ali -, e as sirenes, sua ficha realmente caiu.

Thomas viu a legista, a madrasta do oriental, seu rosto estava vermelho - assim como seus olhos -, ela devia estar sofrendo muito mais que o moreno.

Minho tinha o futuro planejado completamente. O mais novo ainda lembrava do amigo contando cada detalhe sobre o que o mesmo ia fazer; o tom animado da voz; aquele brilho esperançoso no olhar do mesmo. Mas agora, tudo estava perdido.

"Ele era tão criativo"

Depois de ficar olhando por longos minutos o grande saco plástico com os restos carbonizados do seu amigo, Thomas olhou em volta e viu o pequeno loiro acompanhado de sua amiga.

O pequeno ainda estava em choque, isso era perceptível, seus olhos estavam um pouco vermelhos devido as recentes lágrimas derramadas; o olhar um pouco perdido, provavelmente por ver o terrível e cruel assassinato do oriental.

Newt abraçou o moreno, assim que o mesmo ficou perto o suficiente para o loiro poder enxerga-lo. Ele precisava de todo conforto que encontrasse, e o maior também estava precisando de um abraço no momento; algum carinho para poder acalmar suas agitadas emoções no momento.

E depois de mais alguns minutos ele sentiu mais dois braços os rodeando; Joanne também estava os abraçando, ela também sabia que os dois precisavam disso naquele momento e, por mais que estivesse brava com o maior por fazer seu melhor amigo loirinho sofrer, deixaria isso de lado por um momento.

Logo o abraço triplo teve que ser interrompido, pois o delegado havia chegado perto dos jovens. Sua expressão era séria e praticamente indecifrável, mas ao mesmo tempo carrega um olhar cansado, com minúsculas olheiras abaixo de seus olhos, quase imperceptíveis se não prestasse muita atenção; elas eram um sinal de que ele estava sofrendo muita pressão com os recentes assassinatos que ocorriam na cidade.

- Meninos. - sua voz autoritária combinava com sua aparência, uma barba rala que ia do seu pescoço até onde as costeletas começavam a se formar. Estava um pouco acima do peso, mas esse detalhe não o deixava menos intimidador, e o uniforme de polícia apenas ressaltava essa característica - Newt Sangster, Thomas O'Brien e Joanne Bachmann? Eu preciso falar com vocês, por favor, me acompanhem até a delegacia.

E assim ele se virou. Aquela última parte de sua frase não havia sido um pedido - apesar de ter usado palavras que remetesse e isso -, o seu tom de voz expressa claramente que aquela havia sido uma ordem direta, e que nenhum dos três devia descumpri-lá.

O trio demorou um pouco para entender as ordens expressas do delegado. Thomas foi o primeiro a se mexer; ele acompanhou o delegado pela pequena estrada que ia até seu carro, e junto dele vinha Newt e Joanne, já que o maior não queria soltar a mão do menor. Ele estava com medo, e isso era perceptível em sua expressão; suas mãos estavam geladas como se tivesse segurado cubos de gelo a alguns segundos atrás.

XXX

O clima tenso podia ser sentindo na delegacia. Vários policiais e médicos legistas andavam apressadamente pelos corredores; todos estavam concentrados para recolher e analisar as pistas do assassinato.

Newt estava sentado em um dos assentos fora da sala do delegado, esperando sua vez para ser interrogado. Joanne estava ao seu lado, lhe confortando como podia.

Passaram-se alguns minutos e a porta de madeira finalmente foi aberta. Thomas saiu em silêncio de dentro da sala, sendo acompanhado pelo delegado, e se sentou ao lado da loira.

O mais velho chamou o loiro com um aceno de cabeça e o menor o seguiu; as mãos tremiam um pouco, um sinal claro de nervosismo.

Ele se sentou na grande cadeira e ficou observando a parede perto de si;  alguns certificados e duas cabeças de animais espalhados um pouco separadas, deixando espaço para um quadro do lago no centro. Aquela pintura fazia ele se relembrar dos acontecimentos de poucos minutos atrás.

- Então Newt, - o delegado disse ao se aproximar de sua cadeira de couro e logo em seguida se sentar. - vamos começar com as perguntas.

XXX
2 horas antes

Junior estava decido, ele iria investigar o que estava acontecendo.

O moreno não pode deixar de notar que havia algo errado na cafeteria; ele sentiu que estava sendo observado, e por isso resolveu investigar.

E quando a noite caiu ele foi em direção a saída da cidade, mas mal havia saído de casa e já pode ouvir Henry o chamando.

O maior havia visto o cacheado saindo sozinho no escuro e seu senso de perigo o alertou; não seria uma boa ideia deixar ele ir sozinho para qualquer lugar, principalmente depois do que aconteceu na escola.

Henry chegou rapidamente perto do cacheado e pegou em sua mão, acompanhando ele logo em seguida.

O menor acabou explicando todo o plano de investigação que estava fazendo e, apesar do descendente de espanhol não concordar, ele sabia que seria pior se contrariasse o cacheado.

Os dois foram caminhando pelas ruas que já eram iluminadas pelos postes de luz amarelada. Eles estavam em completo silêncio, apenas aproveitando a companhia um do outro; os dois gostavam de ficar assim, era bom, reconfortante.

Foram trinta minutos até os dois chegarem no local - uma velha e abandonada lanchonete dos anos 70, localizada a um quilômetro da cidade.

XXX

Joanne estava tensa. Sabia que o menor não lidaria tão bem com tanta pressão que o delegado Singer poderia fazer. Já havia visto muitas vezes o mais velho interrogando pessoas enquanto trabalhava de secretária.

A loira ficava se mexendo inquietamente em seu assento, completamente em silêncio. Não estava querendo conversar com o moreno agora, ainda tinha raiva do que ele fez com o menor.

- O Newt vai precisar de alguém que fique com ele quando for para casa. - Thomas comentou, tentando puxar algum assunto com a loira assim que o silêncio se tornou quase insuportável, pelo menos, para ele. - Sabe... Alguém para ajudar a consolar ele...

A menor apenas observava as expressões do moreno, tentando captar qualquer sinal de uma possível mentira.

Tirando Newt e Ava - sua mãe -, não podia confiar mais em ninguém. Ninguém mais merecia sua confiança.

- E-eu pensei que... - o maior não sabia por que estava gaguejando. Talvez por saber que o loiro confiava muito na garota a sua frente, e conquistar a confiança dela seria de grande importância para poder ter algo mais... Íntimo com Newt. - Eu... Eu poderia ficar com ele.

- Não.

A loira havia sido direta e rápida em sua resposta. Nunca que deixaria o menor sozinho com Thomas, nunca.

O maior tentou argumentar, mas apenas o olhar da loira o fez entender o recado; aquele assunto estava encerrado, não havia chances de convencer a garota.

XXX

- Então Newt, poderia me contar por que estava na cena do crime? - Singer questionou assim que se sentou em sua cadeira de couro. - Sozinho.

O loiro abriu e fechou a boca algumas vezes. Não sabia o que diria; se contava das mensagens e das ligações, ou se omitia essa parte.

- Eu acho muito estranho um garoto como você estar andando sozinho perto do Lago Sussurrante. - o mais velho continuou a falar ao perceber que o menor provavelmente ficaria quieto. Ele precisava fazer o loiro confessar. Precisava achar algum culpado e, ao ver do delegado Singer, Newt era o único culpado ali.

Eu não sei... - o menor disse, abaixando a cabeça para fitar seus pés. Não encontrava algo plausível para contar para o mais velho. - Eu só fui para lá, e encontrei o... O Minho no meio do lago.

Uma pequena lágrima escorreu do rosto do mais novo ao se lembrar da cena. As memórias ainda estavam fortemente gravadas em sua mente; parecia que ainda podia ouvir os gritos... Sentir o cheiro de pele queimada... Aquilo o deixava tonto.

- Bem, acho que eu já tenho o suficiente. Pode mandar sua amiga baixinha entrar. - Singer disse isso sem nenhuma compaixão pelo estado que o mais novo estava. Afinal, tinha que ser profissional, e seus sentimentos não podiam interferir no julgamento.

XXX
2 horas antes

Junior e Henry estavam a poucos metros da entrada da lanchonete. Havia alguns entulhos na frente do estabelecimento, e isso dificultava a passagem de pessoas por ali.

O maior foi pulando os pequenos montes de sucata e lixo que haviam ali e em poucos segundos já estava de frente para a porta de entrada - toda apodrecida e fechada por tábuas grossas de madeira.

Junior veio logo atrás, mas graças ao seu equilíbrio ser um pouco desastrado o menor acabou tropeçando. Ele teria caído em cheio em alguns cacos de vidro, mas Henry havia o segurado bem a tempo.

O menor se firmou nos rígidos braços do namorado e com um impulso se pôs de pé. Sua pele facial estava um pouco corada devido ao pequeno deslize que cometerá, tinha vergonha por ser tão desastrado.

- Você está bem baby? - o moreno perguntou para o menino de cachinhos; Junior se arrepiou com a proximidade do mais velho naquele momento constrangedor.

O menor apenas balançou a cabeça em concordância, arrancando um pequeno e sincero sorriso do descendente de espanhol.

Os dois ficaram parados por um tempo - Henry continuava abraçando o menor -, e os dois rostos estavam se aproximando lentamente.

Mas em poucos segundos aquele momento foi estragado pelo barulho estridente que havia saído do celular do menino de cachinhos; uma mensagem havia acabado de chegar.

Uma nova mensagem de Unknown:

Unknown: Preparados para a brincadeira? - 20:01


Notas Finais


HEY!!!

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO CAPÍTULO!!!

CASO QUEIRAM LER OUTRAS HISTÓRIAS MINHAS, BASTA CONFERIR O MEU PERFIL!

ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO SWEET GUYS, BYE!!!


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