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História Scream - Revelações


Escrita por: Jorge_sse

Notas do Autor


Boa leitura killers...

Capítulo 6 - Revelações


Brumatti

Ele estava perto da casa de Jorge, já estava anoitecendo e o mesmo ainda não havia chegado.
O portão estava aberto, deixando Brumatti questionar-se se devia ou não entrar.
Seu celular tocou, uma mensagem.
Número desconhecido, obviamente.
"Vá embora e talvez eu não irei atrás de você... Ou venha até aqui e se junte a mamãezinha"
Brumatti se sentiu obrigado a entrar. E ele entrou.
Na casa de Jorge a luz não favorecia, fazendo Brumatti forçar a vista para enxergar claramente.
Ele caminhou pela casa, até se encontrar com o assassino no corredor, que entrou às pressas no quarto dos pais de Jorge. Ele o estava desafiando. Tremendo, Brumatti seguiu o psicopata.
Mas o quarto estava vazio, exceto pelos móveis, e pela cadeira que o garoto sentiu que não pertencia àquele lugar, mesmo nunca tendo entrado no cômodo. E sentada na cadeira estava a mãe de Jorge, amarrada e provavelmente dopada.
Ele se aproximou da cadeira e soltou a mãe do amigo.
- João...? - ela disse, quase desmaiando. - O que aconteceu?
- Aquele psicopata te amarrou - respondeu enquanto terminava de soltá-la -, mas não se preocupe. Vai ficar tudo bem.
- Tem razão - disse a mulher se levantando com a ajuda de Brumatti. - Vamos nos livrar dessa.
Então, com um movimento certeiro, ela acertou a barriga do garoto com a faca.
Ele não sabia o que sentir.
- Era você?
- Ah, bobinho. Tem tantas coisas que ainda precisam ser esclarecidas.
Ele então caiu ao chão, sangue jorrava dele como se fosse uma cachoeira.
A faca que ela usou então caiu ao seu lado.
- Brumatti? - Era a voz de Jorge, a voz do seu desespero. - Droga, droga, droga!
Ele sentiu o amigo se aproximar, não conseguia se mover ou dizer nada.
- Eu vi tudo - disse a mãe de Jorge. - Ele me fez assistir a tudo. - Ela então começou a chorar.
Brumatti queria gritar para todos que é ela, mas não conseguia. Logo a sua consciência se foi.

Jorge

João, Jordana, Luis e agora Brumatti. Aquilo soava bastante para ele como o fim de todo esse filme de terror que não acabava.
- Ele só levou uma facada na barriga - disse Bernardo, examinando o corpo. - Ainda pode sobreviver.
Jorge sabia que não poderia ligar para a ambulância, ou para a polícia. Isso traria para ele péssimas consequências.
Ele ia ligar para Izabelle, a única sobrevivente além dele, mas ela não merecia presenciar aquilo.
- Ele ainda está aqui dentro - disse sua mãe.
E então ele saiu do armário, atrás da mãe de Jorge, errando um golpe de faca que desferiu nela. Jorge sempre se impressionou com os reflexos de sua mãe.
Ela chutou o assassino, dando um segundo de vantagem para Bernardo e Jorge saírem às pressas do quarto.
Jorge não soube como a briga terminou, mas sua mãe conseguiu se safar.
Ela poderia ter morrido. Seria mais uma pessoa importante tirada da vida de Jorge.
A faca que antes estava ao lado de um Brumatti sem consciência agora se encontrava nas mãos dela. Pelo menos alguém dos três estava armado.
O assassino foi se aproximando, e Jorge sentia como se fosse a própria morte caminhando a passos lentos.
- Acho que esse é o ato final - disse Bernardo. - Onde o assassino se revela e faz o seu monólogo, explicando seus motivos.
- Isso não é um maldito filme de terror! - disse Jorge. - Tem um assassino de verdade vindo na nossa direção, você não percebe isso?
Ele continuou caminhando, lentamente como sempre, até chegar perto, talvez perto demais, da mãe de Jorge. No final do corredor surge Brumatti se forçando para ficar de pé. Até então a mãe do garoto golpear com a faca no coração do assassino, fazendo-o cair morto.
Jorge ficou sem reação, assim como Bernardo.
Ela estava agindo normalmente, como se tivesse acabado de matar uma barata. Ela se abaixou e puxou a arma do tio do Luis entre as roupas do assassino.

Bernardo

Sem entender oque estava acontecendo a única coisa que Bernardo teve capacidade de fazer foi perguntar.
- Como você sabia da arma ?
- Minha cúmplice me contou claro. - respondia ela enquanto retirava a máscara do assassino e revelava Izabelle - Licença querida isso é meu.
Bernardo encarava Jorge ao seu lado paralisado. Até que ele dizer algo que Bernardo também queria saber.
- Por que ?
A mulher começa a rir após ouvir a pergunta.
- Um segundo meu amor, - ela verificava a munição que ainda restava na arma. - bem eu diria para você perguntar pro Luis que foi o grande culpado disso tudo mas a Iza fez o favor de mata-lo. - chutava o corpo sem vida da garota - Se lembra da noite que seu pai morreu ? Então disseram que ele bebeu demais e perdeu o controle do carro quando voltava pra casa do bar. Tal bar que pertencia aos pais do Luis, e adivinha só, seu amigo estava lá no dia e drogou o seu pai, coisa que na verdade foi oque causou o acidente.
- Não...
- SIM - A mulher gritou e se aproximou dos garotos colocando uma das mãos no rosto do filho e a arma apontada para Bernardo. - A mas eu ainda nem te disse o motivo dele ter feito isto. O canalha do seu pai estava transando com a mãe dele, e por causa disso os pais dele estavam se separando. Seus queridos amiguinhos sabiam disso e nunca contaram pra você... Mas Izabelle me contou e mesmo que eu também fui traída eu amava seu pai. Sabia que ela teve a ideia de fazer aquela visitinha pro Luis ? Íamos apenas assusta-lo e depois fazer ligações o forçando a se confessar. Mas um dos cães me atacou e eu cortei a garganta dele. Foi aí que eu percebi que matar é muito mais divertido que terapia. Acho que acabei mostrando isso pra Izabelle também porque nós não queríamos parar depois que matamos o João.
- Acha que vai sair livre dessa ?
Bernardo deu um passo pra frente oque fez ele ficar mais perto ainda da arma. Porém o objetivo dele era ficar perto da faca que ainda estava no corpo de Izabelle.
- Para ser sincera sim... Farei parecer que você atraiu todos pra cá como suas últimas vítimas mas eu viraria o jogo e mataria você dando um fim aos assassinatos e ficaria como a única sobrevivente desse massacre.
- Você vai me matar ? - Jorge puxou a atenção para ele. - Sou seu filho... Como poderia fazer isso comigo ?
Seria agora ou nunca. Bernardo se joga para cima do corpo puxando a faca mas ele não tinha sido rápido o suficiente. Escutou o som do tiro mas não o sentiu acerta-lo. Ele se virou e dessa vez o disparo acerta seu ombro. Em um rápido movimento Bernardo enfia a faca na garganta da mulher que logo larga a arma e leva as mãos até a ferida enquanto caia. Foi ao olhar pro chão que Bernardo entendeu o porque do primeiro tiro não te-lo ferido. Jorge estava deitado.
- Não, não, você não pode morrer.
O garoto pressionava o local do tiro enquanto ligava para a ambulância mas Jorge já estava perdendo a consciência. Pelo menos a mãe de Jorge estava morrendo. Mas ele não saberia como contar para todos a verdade sem ser desacreditado. Ele sempre foi o principal suspeito.
- Jorge - ele dizia, a ambulância estava demorando demais. - Jorge, fica comigo. Me escuta.
Mas ele já tinha ido. Já estava morto.
Bernardo não costumava chorar, mas naquele momento se via em uma casa com quatro corpos recentemente mortos, sendo que dois deles eram de psicopatas.
O sangue jorrava mais e mais de Jorge, e a ambulância não chegava.
Enfim, eles chegaram, invadindo a casa de Jorge junto com a polícia.
- Tem mais algum corpo? - perguntou uma mulher.
- Tem um no quarto de casal - respondeu Bernardo.
Jorge foi colocado em uma maca, mas estranhamente Bernardo não queria se ver longe de seu corpo.
Ninguém disse nada, os policiais examinavam o local, até que um deles se aproximou de Bernardo.
- O meu sobrinho morreu hoje - disse.
- Eu... Eu sinto muito. O Luis não gostava muito de mim, mas era uma boa pessoa.
- Você vem conosco, garoto. O juiz decidirá seu destino.
Ele, depois de tudo, continuava sendo o principal suspeito.
Era o único sobrevivente, além de já ter escapado da polícia uma vez.
A sorte realmente nunca estave ao seu lado.


Notas Finais


Enfim obrigado por acompanharem até aqui... Tem um grande talvez sobre fazer uma continuação, vai ficar em aberto...


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