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História Scream School - Interativa - Feliz natal


Escrita por: c0metinh4 e Harley3002

Notas do Autor


Heeey
Um cap de natal
Foi um dos caps que eu mais gostei de escrever, espero que gostem
AVISO: scream vai entrar em hiatu não nós batam
Obs: o "ele" pode ser usado para garotas tbm
- c0met4

Capítulo 15 - Feliz natal


Fanfic / Fanfiction Scream School - Interativa - Feliz natal

Jingle bell, jingle bell

Jingle bell rock

Jingle bell swing

And jingle bells ring

Snowin' and blowin'

Up bushels of fun

Now the jingle hop has begun

O dono do toca disco se encontrava tomando um chá quente de pêssego, tinha afiado sua faca mais cedo, mal podia esperar para usá la.

"Anna D'vall você terá um belo presente de natal"

Ele riu sádico e começou a dançar.

Jingle bell, jingle bell

Jingle bell rock

Jingle bells chime in

Jingle bell time Dancin' and prancin' In jingle bell square In the frosty air

- Eu amo o natal - ele disse para si mesmo sorrindo

{Anna}

Eram 6h da manhã do dia 24 de dezembro, obviamente véspera de natal, mas Lakewood não estava muito festiva.

Não havia conseguido dormir, irônico além de tirar as pessoas que eu amo de mim esse filho da puta ainda tirava o meu sono.

Antes de irmos conferir meu suspeito eu precisava fazer algo, algo que só eu poderia fazer. Esse algo se chamava "mamãe".

{Flashback onn}

- Mamãe, você vai me contar uma de suas histórias? - Pequena Ana perguntou para a mãe com uma voz manhosa.

Anna estava deitada em sua cama e sua mãe sentada em uma cadeira de balanço do lado da mesma.

- Claro querida - Ela tocou o rosto da filha - Você sabe que dia é amanhã?

Pequena Anna pensou um pouco.

- Sábado?

A mãe dela riu - Não bobinha. É véspera de natal.

Ela abriu uma cara curiosa

- Me conte me mais mamãe, por favor? - ela piscou os olhinhos

- Sim - ela sorriu - As pessoas parecem mais felizes, estão com sorrisos largos de orelha a orelha, as ruas se enchem de luzes, pessoas cantando, e se prestar bem atenção você poderá ver elfos mágicos, também a anjos que vem para mais perto de nós para ouvir nossas celebrações, as pessoas trocam presentes, olhares, risadas e de manhã como mágica um presente está lá te esperando, saído da chaminé, trazido por um bom velhinho que vem de muito longe, apenas para alegrar nossos corações.

Os olhos da pequenina brilhavam.

- Uou! Isso é incrível, podia ser véspera de natal todo o dia.

- Sim - Ela beijou a testa da filha- Agora durma querida.

Mrs. Duvall era tão feliz, nem parecia que dois anos depois disso ela estaria em uma maca gritando e esperneando, vendo a pouca sanidade que ainda restava sendo tirada de si, tentando queimar viva a própria filha.

Aquela lembrança era uma das poucas boas que Anna conseguia lembrar, quando as coisas ficavam difíceis e sua mãe pirava, ela tentava se apegar com todas as forças nessa lembrança, para não enlouquecer também.

{Flashback off}

{Anna}

Tomo um breve café, me visto e arrumo meus cabelos em um coque. Perfeito. Pego o embrulho que eu havia feito, um livro de receitas, acho que ela gostaria disso. E se não gostar, tudo bem eu paguei apenas dez dólares nele.

Vou andando até a parada de ônibus, as pessoas iam e viam com os sorrisos que mamãe falava. O ônibus chega, quando vou entrar sinto um velhinho de chapéu me empurrar.

- Saia da frente garota! - ele disse ranzinza

Mas nisso você estava errada mamãe, nem todos os velhinhos são bonzinhos.

Me sento e fico olhando pela janela. Devia ter chamado Luke, talvez as coisas teriam ficado mais "normais" com ele, mas ele ver minha mãe não seria nada bom.

~Quebra de Tempo~

Respiro fundo antes de entrar naquele lugar, na casa dos loucos, no hospício.

Converso com a recepcionista por alguns minutos. Ela me guia por corredores escuros, paramos em uma porta, ela bate na mesma.

- Senhorita D'vall tem alguém que quer vela - A voz da moça parecia doce, mas havia algo amargo em algum lugar.

- Meu marido? - Ouço minha mãe perguntar empolgada abrindo a porta, mordo meu lábio e abaixo a cabeça.

- Não senhora, seu marido morreu a alguns anos atrás, sua filha - A mulher colocou a mão em meus ombros e sorriu

- Ah você - ela não estava mais empolgada - Entre.

- Vou deixar vocês a sós - a mulher disse e foi embora

Ela me dá passagem e eu entro.

Bem vinda a minha casa- ela diz - Então, o que faz aqui, assassina?

- Eu não sou uma assassina - digo tentando manter a voz firme

- Oh Deus...O que eu fiz?- ela pergunta para o nada - Nós duas sabemos muito bem o que você é, você matou seu irmão.

- Eu não...- algumas lágrimas caem e ela me encará com os olhos vazios - Trouxe um presente - mudo de assunto

Limpo as lágrimas e entrego para ela, ela ergue o braço fino e pega o embrulho, parecia que não comia bem à dias.

Ela abre o embrulho e se depara com o livro, faz uma cara de decepção.

- Isso é uma piada? Minha casa não tem fogão, aquela gentil senhora que me traz comida - Ela estala a língua - Garota estúpida.

{Flashback onn}

"Garota estúpida", ela lembrava, lembrava muito bem desse "apelido".

- Garota estúpida, o que você fez?- Ela largou o cigarro, estava gritando muito alto agora - O que você fez?

- Ma- mãe eu não fiz nada, eu juro - a pequenina que parecia ter envelhecido uns 3 anos naqueles meses disse com a voz trêmula

- Mentirosa - Sua mãe estava tremendo de raiva - Foi por isso que seu pai morreu, foi de desgosto, ele sabia o maldito e estúpido monstro que você é. Assassina!

Pequena Anna estava chorando incontrolavelmente e soluçando, sua mãe estava de joelhos agora, puxando à pelo colarinho do vestido.

- Mamãe e- eu juro, eu nunca

- Cale a boca! - Ela quebrou uma garrafa de whisky vazia perto o suficiente de Anna para alguns pedaços de vidro machucarem o seu braço - O seu irmão, o seu pai, os dois queimam no inferno por sua culpa!

Anna segurou o braço levemente bagunçado.

- Não fale assim deles! - Anna gritou - Eles são como aqueles anjos do natal.

A mãe de Anna riu, como se ela tivesse acabado de contar a piada mais engraçada do mundo. Mas era um riso estranho, macabro.

- Anjos não existem sua garota estúpida.

Ela pegou outra garrafa e quebrou nas costas da garota, que desmaiou em lágrimas.

{Flashback off}

Palavras tem um peso engraçado.

- Eu não sou estúpida, eu não sou assassina, você que matou meu irmão, você, com suas bebidas e cigarros. Você! - Anna chorava e gritava ao mesmo tempo - Isso não é uma casa, é um maldito hospício!

- Hora, hora, hora - Ela folheava o livro - Você está maluca! Vá embora! Aberração !

Anna quis rir.

- Inacreditável - ela riu fraco

Sua mãe rasgou uma das páginas do livro e jogou o mesmo na filha.

- Foram dez dólares mesmo - ela disse - Mas você não vale um centavo de qualquer maneira.

Ela saiu do quarto e fechou a porta, se encostou na mesma e começou a chorar. Depois de algum tempo ela sentiu sua mãe dar pontapés atrás da porta e a gritar "Assassina" "Assassina". Duas médicas surgiram com uma vacina com um soro verde, ela saiu da porta e deu passagem para as mesmas.

Antes de sair ela ouviu a voz da mãe se apagando.

"Assassina...As..Si..na"

Ela saiu de lá e começou a correr, ela queria se sentir viva, ela queria sentir qualquer coisa.

Foi correndo em direção ao lago de Lackwood, ela pegou o livro e jogou ele dentro do mesmo. O local estava estranhamente vazio, então não se incomodou em gritar até sua garganta doer.

Ficou ali por alguns minutos, quando cogitou em pular na água e se ver afundar, ela sentiu um braço ao redor de sua cintura.

- Anna não ! - ela ouviu ele dizer em seu ouvido, era Luck.

Ela virou e abraçou ele fortemente, o mesmo retribuiu o abraço confuso.

Ele levou ela para casa. Ficou com ela até que pegasse no sono e depois foi embora.

~ Quebra de tempo ~

Anna acordou com o seu celular tocando.

Ela atendeu.

- Filho da mãe - ela sussurrou ao ouvir a voz familiar

- Hello Anna, se eu fosse você iria correndo onde deixou seu presente, há outro para você também. Feliz natal...

Ele desligou.

Anna calçou as pantufas e foi correndo até o tradicional rio de Lackwood. E lá estava uma caixa rosa com um laço vermelho carmin.

What a bright time It's the right time To rock the night away Jingle bell, time Is a swell time To go glidin' in a one horse sleigh

Ela estava com medo do que poderia encontrar ali dentro, respirou fundo, isso já havia se tornado um hábito, fechou os olhos e abriu.

Giddy-up, jingle horse Pick up your feet Jingle around the clock Mix and mingle In a jinglin' beat That's the jingle bell rock

E lá estava a cabeça de sua querida estúpida mamãe, o sangue parecia fresco, ela morreu de olhos abertos, os vazios olhos abertos. Anna os fechou.

E de repente sentiu como se todos os espíritos natalinos e elfos estivessem mortos, para sempre.

~????~

-We wish you a merry Christmas We wish you a merry Christmas We wish you a merry Christmas

And a happy New Year - Ele cantava baixinho para si mesmo

O chá de pêssego havia terminado, ele estava se embalando em uma cadeira de balanço, comendo biscoitos de homens gengibre, sempre mordendo a cabeça deles primeiro, para depois comer seus pequenos corpos de ovos, leite, entre outras coisas.

"Espero que tenha gostado do seu presente de natal"

Enviando...


Notas Finais


Bay


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