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História Screams and Love - Capitulo 25


Escrita por: DinahFuckMe

Notas do Autor


Depois de tanto tempo eu votei. Me desculpem, sério mesmo. Ainda não sei se postarem com frequência porque eu dei entrada na vida adulta e isso está me consumindo, mas eu vou tentar não abandonar por tanto tempo isso aqui. Então aqui venho com mais um capítulo para vcs, eu sei que muitos me abandonaram, mas aos que ficaram deixo meu imenso OBRIGADO.

Capítulo 25 - Capitulo 25


  POV. CAMILA CABELLO

– Que dor de cabeça. - ouvi Lauren resmungar e a cama se movimentar. Continuei deitada de bruços com a cabeça imersa no travesseiro fingindo que estava dormindo.

– Camz… - ouvi ela chamar, mas não me movimentei. – Camila! - ouvi novamente. Depois um longo silêncio e então senti o peso de seu corpo contra as minhas costas. – Camz. - Dessa vez eu sentir o calor  de seu hálito na minha nuca e então a humildade de sua boca na mesma. – Acorda vai. Preciso de umas aspirinas. – Ela repetiu aquilo mais algumas vezes e eu me dei por vencida. Abri os olhos e resmunguei.

Me virei com um pouco de dificuldade e Lauren agora se encontrava debruçada no meu corpo só que agora sobre meu peito.  

– Está com dor de cabeça? - Perguntei acariciando seus cabelos e ela apenas confirmou com a cabeça. – Vou pegar um remédio para você e depois preparar alguma coisa para comer. - Falei, mas não me movi da posição que eu estava, continuei fazendo carinho em seus cabelos.

– Você tem que levantar para isso. - Ela resmungou me fazendo rir.

– Mas está tão bom aqui. – Falei manhosa a abraçando mais apertado.

Ficamos mais um tempo em silêncio.  Depois da noite tomutuada que havíamos tido, todas as coisas que aconteceram: a tentativa imbecil de Hailee foder com meu “relacionamento” com a garota de olhos verdes, até a aparição dá amiga louca de Lauren.  Eu estava feliz em tê-la em meus braços de maneira tão rendida.

– Será que as meninas já acordaram? - Perguntou enquanto mexia os dedos despretensiosamente pelo meu abdômen.

– Não sei. Eu vou dormir de novo se continuar assim… – Ronronei me aconchegando mais a ela.

– Não, Camz! – Gruniu.

– Tá bom, tá bom. - Falei levantando de vez. - Vou pegar umas aspirinas  e um pouco de água pra você. - Ela só concordou com um som nasal e continuou deitada.

Dei uma última olhada na garota de pele branca coberta pelos lençóis verdes da minha cama, seu cabelos esparramados por meu travesseiro…

Como era capaz de um ser humano ser tão perfeito?

Desci as escadas ainda coçando os olhos, a local inteiro estava silencioso.  Sinal que nenhuma das garotas tinham acordado. Me arrastei até a cozinha e peguei as aspirinas que minha mãe guardava dentro de uma caixinha no armário, apanhei um copo de água para Lauren na geladeira, mas então me deparei com um bilhete na porta da mesma.

“Sua tia nos ligou,  sua avó não está passando muito bem então seu pai, Sofia e eu estamos indo vê-la. Juízo, Karla, voltaremos em dois dias. ASS: Mamãe”.

Peguei o bilhete o pondo em qualquer lugar em cima do balcão e depois subi com água e os comprimidos para Lauren. Aproveitei pra levar uma caneca de café quente que minha mãe havia deixado pronto também, coloquei tudo em uma bandeja e subi para o meu quarto  no andar de cima.

– Lo? - Chamei entrando no meu quarto. A cama estava desarrumada e Lauren já não estava mais nela.

– No banheiro. - Respondeu. Eu coloquei a bandeja com a xícara de café em cima da cama e peguei o copo com água e a aspirina.

– Posso entrar? Eu trouxe o remédio. - perguntei já na porta.

– Entra… – Entrei com extrema expectativa de ver Lauren NUA, mas a porta do box estava fechada e muito embaçada. Ainda dava pra ver o mínimo da silhueta de Lauren e só aquilo estava me excitando, já que seu corpo era algo que me tirava a sanidade.

Estávamos indo devagar e eu tinha acabado de ganhar minha chance de tê-la, então eu não iria estragar por conta dos meus desejos carnais idiotas.

– Deixarei aqui em cima da pia. – Avisei e sai do banheiro. Me joguei na minha cama e enfiei a cabeça no travesseiro soltando um grito abafado. Depois de um tempo ainda na mesma posição ouvi a porta do banheiro se abrir. Senti o cheiro forte de sabonete, mas não me movi.

– Camz, me empresta uma roupa? Não quero vestir as mesmas da noite passada. - Finalmente me virei na cama ficando de barriga para cima e então encarando Lauren…

INFERNO!

Eu talvez estivesse usando meu olhar maníaco involuntariamente. Mas convenhamos que ter Lauren a sua frente apenas enrolada em uma toalha, sabendo que nada mais a cobre por baixo de tal peça, deixaria qualquer um insano.

– Você não pode fazer esse tipo de coisa comigo. - Resmunguei e ela arqueou uma sobrancelha dando um sorrisinho sacana.

– Você não aguenta o tranco né? 

Neguei com a cabeça vendo ela se aproximar de mim e subir na cama engatinhando, enquanto eu a encarava debilmente.

Ela ficou parcialmente por cima de mim e eu já estava segurando a respiração. Lauren se inclinou e depositou alguns beijos em meu pescoço me fazendo ficar totalmente arrepiada.

– O que está fazendo? – Perguntei tombando a cabeça para o lado a dando mais espaço, minhas mãos foram para sua cintura a segurando com firmeza e agora ela estava sentada no meu abdômen, enquanto sua boca trabalhava habilidosa em meu pescoço. Não aguentei, uma de minhas mãos segurou seus cabelos e a puxei até nossos lábios colidirem em um beijo gostoso e voraz. Eu sentia a intimidade dela quente e úmida ultrapassando a minha camiseta. A diaba estava sem calcinha.

Eu já estava desesperada por mais contato, inverti as nossas posições na cama e fiquei por cima de Lauren sem parar de beijá-la nem por um só segundo, suas mãos arranhavam minhas costas por baixo da camiseta. Ela agarrou a barra da mesma e a levantou, nos separei um pouco para ajudá-la a tirar aquela peça inútil do meu corpo.

– Vamos fazer agora? - Perguntei olhando fundo nas suas grandes órbitas verde escuras.

Os olhos de Lauren exalavam tesão, luxúria, desejo.

– Você não quer? - Perguntou rouca e eu sabia que ela já sabia a resposta para aquilo pelo jeito que me olhava.

– Você sabe que sim, só perguntei porque… - Ela nem me deixou terminar. Puxou os cabelos da minha nuca e juntou nossos lábios em outro beijo forte.

Desarmei o nó de sua toalha e lá estava seu corpo totalmente exposto para mim. Sua pele quente e ainda molhada se chocando contra a minha, me causando leves convicções.

Era o momento que eu mais ansiava desde que eu a vi, mas eu não sabia como fazer… Quer dizer, eu sabia. Já tinha feito dezenas de vezes, em todas as posições imagináveis… mas era diferente com ela. Totalmente diferente. E foi então que eu travei. Eu estava em cima da garota que eu queria, ela estava nua, eu estava sem camisa e só de cueca, eu estava com uma ereção extremamente dolorosa no meio das pernas e com uma cara de retardada olhando para Lauren.

– Camila, o que…

– Acordem vagabun… – O som da porta se abrindo bruscamente fez com que eu por instinto  nos cobrisse com a coberta. - Oh… – Dinah congelou onde estava, em seus olhos um brilho surpreso que logo se converteu em um debochado e maroto.

– Dinah, dá pra você sair? - Rosnei.

– Oh, me desculpa… eu não… você sabe eu… – Se enrolou toda.

– Entendemos, Dinah. Agora vai saindo. - Foi a vez de Lauren falar.

– Tá, tá. Eu entendi. - Falou rindo e bateu a porta ao sair. Eu suspirei alto e rolei para o lado ficando de barriga pra cima tentando puxar um pouco de ar para os meus pulmões.

– Você está bem? - Lauren perguntou se apoiando seu queixo em meu peito e me olhando, eu tirei minha atenção do teto e voltei para ela.

– Estou sim, só que… – Ela me cortou afobada.

– Você não queria? - Seu tom inseguro era nítido.

– Claro que eu queria, só que com você é diferente… – Vi sua testa enrugar e então me apressei em explicar. – Eu sei o que fazer e eu quero muito, mas eu não quero que você ache que é só mais uma foda… Eu só quero que seja bom pra você. – A insegurança sumiu totalmente de seu semblante.  E então ela mostrou aqueles dentinhos de Castor em um sorriso, se esticou e selou nossos lábios.

– Não vai ser só mais uma foda.  Eu vou adorar, não fique insegura com isso. - Selou nossos lábios em um beijo mais prolongado, eu agarrei sua cintura a trazendo para cima de mim novamente.  

Lauren se colocou com uma perna de cada lado do meu corpo e sentou em meu abdômen. Continuamos nos beijando. Senti sua intimidade umedecer é seu líquido em minha pele. Eu estava totalmente embriagada com aquela mulher.

– Eu só quero te satisfazer o máximo que eu puder. –  Lauren desceu os beijos pela minha clavícula e fez seu caminho descendo…

– Gente será que… – Novamente alguém entrou no quarto e dessa vez foi Lauren quem puxou a coberta para nós cobrir. Porque diabos eu não fechei essa merda de porta? – Oh, desculpa. - Verônica disse já quase explodindo em uma gargalhada.

– Você fez de propósito. - Lauren a acusou semicerrando os olhos.

– Claro que não, Lauren. - Sua voz soou ofendida.

– Me poupe, Verônica. – Lauren ralhou. - Saia agora.

– Mas eu…

– AGORA! - gritou.

Verônica gargalhou antes de bater a porta e sair do cômodo, eu não aguentei e comecei a rir.

– Tá rindo de quê? – Lauren perguntou irritada.

– Temos as piores melhores amigas de todas. – Ela amoleceu na expressão é então explodiu comigo em uma gargalhada.  

**********************************

Desistimos de transar e nos vestimos para descer, encontramos as garotas na cozinha comendo tudo que tinha na minha geladeira.

– Vocês são detestáveis, sabiam? – Falei sentando ao lado de Dinah na mesa e pegando uma tira de bacon do seu prato.

– Vocês que são burras em não trancarem a porta. – Revirei os olhos e levantei indo até Lauren que estava tentando alcançar uma caneca no armário de cima.

Eu cheguei por trás dela, me apoiei em sua cintura e estiquei um pouco o braço para alcançar a caneca para ela. Peguei e a entreguei, ela me agradeceu com um selinho.

Passamos o resto do dia juntas, conheci um pouco mais sobre Verônica e ela era uma Dinah feat Eliza dá vida, mas assim como as duas ela era muito gente boa, um pouco cretina, mas gente boa.

Já a noite as garotas foram embora deixando-me sozinha. Eu odiava dormir sozinha em  casa, ainda mais com o que vinha acontecendo, mas Lauren precisava ir para casa com Verônica e não pôde ficar. Tranquei todas as portas e janelas, me certifiquei que o alarme estava ativo e só então fui me deitar. Antes de cair no sono liguei para Lauren, nós conversamos até a garota desmaiar de sono do outro lado da linha é então eu decidi dormir também.

************************************

Na segunda eu acordei cedo, tomei banho e me vesti para ir a escola, preparei um sanduíche e me sentei a mesa para comê-lo. Meu celular vibrou e destravei a tela do aparelho para ver quem me mandava mensagem.

“Acordou?” - Lauren.

“Sim, já estou acordada. Bom dia pra você também.”

“Bom dia, nenê.” - Lauren

Senti o deboche em sua mensagem e ri, Lauren não era nada fácil.

“Você já está vindo?” - Lauren.

“Chego em dez minutos.”

“Já tomou café da manhã?” - Lauren.

“Estou comendo um sanduíche, não precisa se preocupar. Já estou saindo.”

”Estou esperando, beijos.” - Lauren.

Engoli o resto do meu sanduíche e peguei minhas chaves e minhas coisas, tranquei a casa e entrei em meu carro dando partida.

As ruas estavam calmas então dirigi devagar. Quando cheguei na frente da casa de Lauren, a garota já me esperava, ela abriu a porta e sentou ao meu lado no banco do passageiro.

– Bom dia, barbeira. – Sorri quando ela contorceu o rosto em reprovação ao meu apelido,  me inclinei para selar nossos lábios em um selinho.

– Bom dia, cara de pato. – Ela me deu um tapinha fraco no rosto. – Dormiu bem? – Falou se ajeitando no banco e pondo o cinto de segurança.

– Sim, até que dormi. – Falei dando partida. – E Verônica? Vocês conversaram?

– Sim, bastante. Ela me contou tudo que aconteceu e hoje ela acordou cedo e saiu para resolver algumas coisas. – Lauren ligou o som do carro e Coldplay invadiu meus ouvidos com “Fix You"  – Ela me parece bem, acho que ela hoje foi resolver algumas coisas sobre a universidade.

– Que bom, eu fico feliz. Verônica me pareceu ser uma garota legal… – Contorcia o rosto. – Me arrependo de ter sentido um pouco de  ciúmes de vocês duas no dia em que ela chegou.

– Ela ficou me enchendo de perguntas sobre você, eu que estou com ciúmes disso. - Rimos juntas.

Continuamos conversando enquanto eu dirigia vagarosamente pelas ruas de Miami. Era um pouco assustador para mim como eu me sentia extremamente bem em estar com ela e como apenas conversar com ela me deixava extremamente satisfeita. Alguma coisa muito séria estava acontecendo comigo em relação a Lauren, algo que talvez nunca tenha acontecido antes e eu não vou abrir mão disso.

Estacionei o carro em uma vaga consideravelmente boa e desci do carro com Lauren. Pegamos nossas coisas e eu procurei sua mão antes de começarmos a andar até a escola.

– Eu acho que não vou me acostumar com essas loucas me olhando como se eu fosse um demônio. – Lauren resmungou rindo.

– Um capetinha de olhos verdes. – Brinquei e recebi um tapão dela.

– Bruta você né? – Lauren me mostrou o dedo do meio é continuamos andando.

Sentamos em nosso banco costumeiro e ficamos conversando enquanto as meninas não apareciam. Volta e meia Lauren e eu nos beijavamos e alguns olhares eram direcionados a nós. Estava me incomodando um pouco, mas não o suficiente para me fazer parar. O que me preocupava era Lauren não suportar isso.

– Que amorzinho elas. – Eliza chegou acompanhada de Alycia.

– Oi, casal nojinho. – Eliza entortou a cara.

– Você precisa de um pouco mais de criatividade, docinho. - Eliza abraçou a namorada pelas costas.

– Vocês estão aí em uma relação do caramba, não falem da gente. – Aly resmungou.

– Vocês falam “chamego” suas bregas. – Impliquei.

As duas reviraram os olhos, mas depois começamos a conversar sobre outros assuntos.

– Amor, eu vou ali falar com as meninas já volto. – Aly falou já saindo.

– Não chora, ela volta Jajá. - Debochei e ganhei um dedo do meio.  

– Deixa de ser implicante, sua babaca. – Lauren me repreendeu.

Olhei para a entrada da escola e vi Shay com algumas caixas, carregando-as com total dificuldade. Eu me apressei em me levantar, entreguei minhas coisas para que  Lauren segurasse.

– Segura isso aqui pra mim que eu vou ajudar a Shay. - Ela serrou os olhos para mim, mas seguro minhas coisas, eu então caminhei apressada até a morena. - Está precisando de ajuda ai, Shannon?

– Pega isso logo, Camila. Meus braços vão partir no meio. – Dramatizou. Eu peguei algumas caixas e ela suspirou aliviada. – Me ajuda a levar isso para a sala do clube de fotografias.  – Afirmei com um som nasal e caminhamos lado a lado rumo ao clube.

As caixas estavam pesadas não sei o que diabos Shay tinha na cabeça em carregar todas elas sozinhas.

– O que são todas essas coisas? – Perguntei enquanto andávamos.

– Alguns livros e books de fotos, também tem algumas lentes, filtros e outros equipamentos.

– Ummm. – Já estávamos em frente a sala do clube de fotografia. – Você está com a chave?

– Bolso esquerdo. – Eu coloquei as minhas caixas no chão e peguei as chaves de seu bolso com bastante cautela para não parecer que eu estava a me aproveitar da situação para passar a mão na sua bunda.  – Anda logo, CAMILA! - Peguei a chave e logo abri a sala, entramos e colocamos as caixas por ali em qualquer canto. – Que alívio. – Shay balançou os braços.

– De nada tá. – Resmunguei já mexendo em uma das caixas. – Isso é uma Polaroid? – Perguntei tirando uma câmera de dentro das coisas.

– É sim. – Shay se aproximou pegando a câmera dá minha mão. – Deixa eu ver se tá carregada. – Apontou a lente para mim e me Click de surpresa quase me cegando com o flash.

– Ridícula. – Falei tomando a máquina de suas mãos bem no momento que a minha foto saia. – Eu sou fotogênica pra caramba. – Falei convencida e Shay revirou os olhos. Eu apontei a câmera em sua direção e tirei uma foto sua a deixando meio cega com o flash também.

– Aí, eu te odeio. – Eu comecei a rir vendo a foto de Shay. Na foto ela estava com o rosto contorcido em uma careta engraçada, seus olhos tinham se fechado e sua boca ficado torta enquanto ela franzia o cenho. – Me dá isso aqui! – Ela veio pra cima de mim tentando tomar a câmera, mas eu era poucos centímetros mais alta que ela.  

– Calma, Shannon. – Vi o rosto dela ficar vermelho de raiva por conta do nome e aí eu comecei a rir feito uma hiena. Shay começou a distribuir tapas em mim.

– Sua babaca, idiota, imbecil! – Eu Continuava rindo,  até perder o equilíbrio das minhas pernas e ir de bunda com o chão e Shay não tardou a cair por cima de mim. – Tá vendo o que você fez, sua ridicula? - Ela se pôs sentada em cima de mim e começou a distribuir mais tapas.

– Aí, para Shan, para! – Ela agora ria enquanto continuava a me estapear.

– Para aprender a não ser idiota. – Eu comecei a rir também. Shay aos pouco estava se tornando uma grande amiga e eu estava mais que contente com isso, porque ela era uma garota incrível.

– Camila? – Ouvi a voz rouca de Lauren invadir o cômodo e engoli meu riso. Logo a vendo parada um pouco mais a frente segurando minha mochila. – O que estão fazendo?

– Sua namorada babaca estava ganhando uns tapas e caiu, mas tomou caída do mesmo jeito. – Shay explicou saindo de cima de mim. Eu via a ruguinha que Lauren tinha na testa e que só aparecia quando ela estava fazendo grande força para não fazer algo.

– Te odeio, Shannon. – Me levantei batendo minha roupa.  

– Não me provoca que eu meto a mão na sua cara de novo. – Falou enquanto eu ajeitava minhas roupas. A garota de olhos verdes continuava calada observando e eu estava torcendo para que em sua cabeça ela não começasse a formular coisas negativas.  – Lauren, você vai passar aqui depois das aulas? – Lauren pareceu acordar.

– Sim, AN… – Balançou a cabeça levemente. – O que você trouxe?

– Algumas coisas, câmeras, lentes, livros, álbuns e outras coisinhas.

– Claro, eu passo para dar uma olhada mais tarde. – Concordou.

– Eu posso ficar com isso? – Perguntei mostrando a câmera na minha mão.

– Me devolva depois e tome cuidado com ela. – Shay respondeu e eu Sorri largo, iria agarrar e beija-la, mas Lauren estava ali e eu sei o quão a cabeça dela já está mexida por ter me pego na situação anterior com a garota morena.

– Valeu! – Andei até Lauren e tirei minha mochila de seu ombro, deixei um beijo no canto de sua boca antes de falar. – Vamos? O sinal já vai tocar. – Ela apenas afirmou com a cabeça. – Tchau, Shan.

– Tchau, sua peste. Tchau, Lauren. – Lo acenou e saímos. Já em um dos corredores eu procurei por sua mão e assim que a encontrei Lauren parou e me puxou, me escorando em uma das paredes.

Ela se pôs na minha frente e ficou me encarando, enquanto eu engolia com um pouco de dificuldade. Quando eu ia abrir a boca pra falar algo ela me interrompeu.

– Eu falei que ia tentar confiar em você e eu estou me esforçando, mas se eu pegar você é a Shay naquela posição de novo… – Se interrompeu. – Aliás, se eu pegar você e quem quer que seja em uma posição daquelas de novo, você está ferrada comigo, Camila. Eu vou pisar no seu pau até ele sangrar, me ouviu? – Eu pressionei as pernas por puro reflexo. – Responda!

– E-eu ouvi. – Falei me engasgando um pouco só.

– Ótimo. – O sinal tocou. Lauren então me beijou, um beijo calmo, delicado e quente como o inferno. – Vamos para a aula agora. – Ela segurou minha mão e então começamos a andar até nossas salas, eu estava anestesiada ainda.

****************************************

Sai dá aula de História acompanhada de Lauren, graças ao senhor já era a última aula e agora iríamos embora. Porém antes de ir Lauren iria dar uma passada no clube de fotografia para organizar algumas coisas e ela tinha pedido a minha ajuda.  

– Camila tira essas caixas daqui e leva elas para aquele canto ali. – Eu apenas assenti e comecei a fazer o que ela havia mandado. Na quarta caixa eu já tinha um pouco de suor escorrendo pelo meu rosto. – A Lucy disse que viria, mas acho que ela esqueceu.  

– Graças a Deus. – Falei levantando os braços para o alto. – Aquele carrapato desgrudou. – Lauren riu negando com a cabeça.

Nós organizamos mais algumas coisas por ali e então paramos para beber um pouco de água. Eu sentei no chão me escorando na parede e chamei Lauren para sentar no meio das minhas pernas, passei meus braços por sua cintura e cheirei seu pescoço, que mesmo suado estava com um cheiro maravilhoso.

– Acho que já acabamos, né? - Falei enquanto brincava com seus dedos.

– Sim, vamos só fechar e ir embora. – Falou, mas não se moveu de onde estava.  Ficamos em silêncio apenas escutando nossas respirações, não era um momento desagradável, na verdade era mais que agradável. – Ei onde está aquela câmera?

– A Polaroid?

– Sim.

– Dentro da minha bolsa. – Lauren levantou o mais rápido que pôde e alcançou minha mochila tirando de dentro a máquina de Shay. Ela voltou e sentou no meio das minhas pernas, na mesma posição que estávamos anteriormente. – Vai tirar uma foto nossa? – Ela apenas riu.

– Sorria. - Eu a puxei mais para mim e beijei sua bochecha, o click da câmera soou e o flash também. Logo depois a câmera cuspiu a foto mais fofa do mundo. – Olha como a gente faz um casal bonitinho. – Sorriu se virando no meu colo e então eu a beijei, seus lábios com sempre tinha um gosto doce e delicioso e meu corpo como de costume reagiu a ela de maneira sobrenatural.

– Cada dia que passa eu me sinto mais sua que minha. - Sussurrei entre o beijo. O sorriso de Lauren após minhas palavras preencheram seu rosto inteiro.  

– Eu quero agora. - Sussurrou com a boca colada na minha e eu fiquei meio confusa, ela percebeu e riu. –  Sexo, Camila.  

Com um sorrisinho sacana ela a se ajeitou em meu colo e então colocou as mãos na barra da blusa, puxando-a vagarosamente até  estar completamente livre da mesma. Seus seios perfeitamente espremidos naquele sutiã preto, fizeram minhas pupilas dilatarem e meu pau começar a acordar.

– Você é linda demais. – finalmente sai de meu transe, minhas mãos foram parar em suas costas a trazendo, se era possível, para mais perto de mim. – Eu quero muito fazer isso, espero que você não se arrepe…

– Não vou. – Ela então me beijou.

Minhas mãos deslizaram por suas costas até chegarem ao fecho de seu sutiã, Lauren mantinha as mãos hora em minha nuca, hora em meus cabelos.  Nosso beijo não cessou, nem mesmo por breves segundos antes de descer minha boca por seu pescoço, senti as mãos de Lauren se direcionarem para a barra da minha camiseta e fazer força para tira-la, eu a dei espaço para que ela fizesse e arrancasse aquela peça inútil do meu corpo.

Já com meu tronco desnudo ela  me encarou como se conseguisse enxergar a minha alma, seu olhar atento em meu busto me fez sentir um pouco de insegurança, algo que jamais havia acontecido  em relação ao meu corpo.

– Eles são pequenos, por conta do alto nível de testosterona… – Lauren não me deixou terminar e cobriu meus lábios com os seus.

– São perfeitos. – Sussurrou. Eu abri o fecho de seu sutiã e o tirei de seu corpo, levei minhas mãos aos seus peitos e os fechei nas mesmas. Eram tão deliciosos de serem tocados, médios, macios e durinhos. Me ajeitei de forma que pudesse alcançá-los com a boca.

Passei a língua em seu mamilo esquerdo, já o sentido enrijecido, ao mesmo tempo apertei o mesmo vendo  Lauren tombar sua cabeça para trás. A garota no meu colo soltava lufadas de ar pesadas, enquanto eu sugava e mordiscava sem nenhuma pressa seus mamilos e seios.

Ela já rebolava em meu colo quando puxou com força meus cabelos para que eu beijasse seus lábios, que se chocaram com muita força contra os meus. Lauren segurou  meu lábio inferior entre os dentes me fazendo fincar minhas unhas em suas costas.  Todo tempo buscando mais contato,  meu pau já estava pronto pra ela. No entanto eu não  colocaria meu prazer em primeiro lugar.

Hoje Lauren seria minha prioridade.

Com um pouco de cuidado e esforço a deitei no chão e me encaixei por cima de seu corpo. Larguei seus lábios apenas para descer os meus por seu maxilar onde continuei trilhando beijos mais para baixo: pescoço, clavícula, seios, barriga até chegar em seu ventre, onde me demorei um pouco.

Cheguei em seu jeans e busquei seus olhos como se pedisse aprovação. Sua respiração descompassada e seus olhos escuros eram mais do que eu precisava. Desabotoei sua calça e fui a tirando de vagar, Lauren me ajudou um pouco e então eu tirei a peça totalmente de seu corpo, me deliciei com a visão de Lauren quase totalmente nua e com certeza totalmente entregue a mim.

Beijei seu calcanhar e escalei seu corpo fazendo o mesmo até chegar em sua intimidade coberta por sua calcinha de renda preta. Depositei um beijo ainda por cima do tecido, a garota estremeceu reagindo aos meus toques.

Busquei seus olhar e encontrei, encontrei Lauren me encarando dá maneira mais sexual que poderia. Meu corpo ferveu de tesão.

Lauren estava apoiando em seus cotovelos olhando atentamente para mim. Eu agarrei a barra de sua peça íntima e a tirei lentamente, depois que a peça já estava longe de seu corpo eu tive a deliciosa visão de sua intimidade totalmente depilada e úmida.

Aproximei meu rosto daquela região enquanto ainda segurava o olhar de Lauren no meu, com cuidado segurei em suas coxas abrindo mais suas pernas, absorvi de imediato o cheiro delicioso que ela exalava. Passei meu dedo por suas dobras sentindo o quão molhada e quente ela estava.

– Está tão quente, Lo.

Lauren soltou um gemido esganiçado. Então eu não esperei nem mais um segundo para levar minha boca até sua boceta. Passei minha língua vagarosamente  por toda a sua extensão e deixei um selinho demorado em seu clitores.

Chupadas lentas e longas era o que eu estava fazendo, o corpo de Lauren já se mexia, seus quadris se movimentavam fazendo a garota rebolar. Eu sugava, mordiscava e então resolvi acelerar os meus movimentos, a cada sugada mais demorada Lauren gemia. Um gemido roco e gostoso que só fazia meu tesão aumentar.

A garota de olhos verdes já em um ponto alto de seu tesão agarrou meus cabelos, o que só me confirmou que eu estava fazendo a coisa certa.

– Aaah… Assim, Camila… aaaah!

Os gemidos de Lauren faziam com que minha excitação triplicasse, era sua voz rouca implorando por mim enquanto eu a chupava com total devoção, fome e desespero. Lauren tinha um gosto delicioso e tudo que eu queria era ela gozando na minha boca.  

Lauren já se contorcia e então como se fosse uma sinfonia um quase grito rasgou sua garganta.

– Aaaaaaah!

O corpo de Lauren convulsionou e seu líquido se derramou por entre sua fenda, saboreei a visão de Lauren se entregando ao seu orgasmo e eu poderia jurar que ela tinha ficado um bilhão de vezes mais sexy enquanto gozava. Então não deixei passar todo o seu estado de êxtase e logo comecei a “limpar” seu gozo com algumas chupadas e lambidas o corpo de Lauren voltou a tremelicar.

– Aguenta mais um?

Óbvio que foi uma pergunta retórica. Novamente comecei a chupa-la com mais precisão, a cada chupada o corpo de Lauren tinha um espasmo. Suguei seu clitores, que ainda estava extremamente sensível, fazendo a garota soltar um gemido mais que manhoso. Logo sua intimidade voltou a esquentar, mais duas sugadas e a garota se derramou em minha boca novamente. Seu corpo estremeceu mais forte que dá primeira vez e eu fiquei a admirando enquanto ela aproveitava a sensação de seu orgasmo.

Como era possível ela ficar ainda mais maravilhosa?

Escalei seu corpo deixando alguns beijos em seu ventre, busto e cheguei ao seu pescoço onde deixei leves mordidas.

– Como se sente? – Perguntei enquanto distribuía alguns beijos em seu pescoço e orelha, ouvindo seu ronronar.

– Incrível. – Soltou um risinho.

– Você é incrível. – Olhei em seus olhos e então ela selou nossos lábios, soltando um gemido manhoso quando meu membro coberto pelo meu jeans tocou em sua intimidade. – Eu acho que descobri o meu novo som preferido no mundo.

– O meu gemido? – Afirmei com um som nasal sem deixar de beijá-la. – E eu o meu... – Ela se esticou para aumentar a pressão de seu quadril contra o meu.

– E qual é?

– O som dá sua boca chupando minha boceta. – Sua voz rouca e provocativa ao pé do meu ouvido fez com que  cada célula do meu corpo acordasse.

Meu lábios se chocaram contra os dela com força, com brutalidade. Nossas bocas se movimentavam de maneira tão faminta que eu cheguei a sentir dor, mas era tão gostosa que eu não queria parar por nada. Lauren então de um jeito que eu não consegui processar me empurrou pelos ombros e inverteu nossas posições. Prendeu minhas mãos acima da minha cabeça e se inclinou deixando seu rosto a milímetros do meu.

Eu podia ver suas pupilas dilatando, sentir sua respiração quente na minha pele, sentir seus batimentos cardíacos e o desejo em seus olhos. Eu sentia ela mais que qualquer coisa. Sentia que minha pele iria se desprender do meu corpo por tamanho calor. Lauren sentou em meu quadril e rebolou lentamente enquanto ainda segurava nossos olhares.

– Vai me torturar mesmo? Eu quase tive uma ejaculação precoce, não acho que vou segurar por muito tempo. – Lauren riu sapeca.

E eu quase tenho meu ápice. Ter Lauren em meu colo totalmente despida de qualquer roupa estava me deixando louca. Tentei me mover, mas Lauren me impediu.

– Vai ficar paradinha aí, porque  quem manda agora... sou eu.

– Inferno. – Sussurrei.

Lauren saiu de cima de mim e desabotoou a minha calça jeans, eu ajudei ela a tirar a peça do meu corpo e Lauren a sacudiu longe.

– Está bem pronta pra mim né, nenê. – Sem abandonar seu tom sexy. Lauren ficou no meio das minhas pernas e então tocou meu pau por cima da box preta com listras que eu usava. Eu segurei minha respiração, logo a soltando pesadamente.  – Ele adora quando eu ponho ele na minha boca. – Lauren abaixou seu rosto e mordeu vagarosamente meu pau ainda por cima do tecido. – E eu amo sentir o gosto dele na minha boca. – Lauren e eu ainda não havíamos transado mas ela já havia me aliviado com orais e masturbação.

– Não me torturar, Lauren… Eu não vou aguentar muito… – Implorei.

– Então vamos pular as preliminares. – Ela procurou minha calça mexeu nos meus bolsos, achando minha carteira e tirando uma camisinha que eu guardava ali. – Sabor cereja? – Riu.

Suas mãos correram até a barra da minha cueca e…

*ALARMES***ALARMES***ALARMES**

– O que diabos foi isso?


 


Notas Finais


Foi isso.
Vamos conversar? Eu gostaria de saber.


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