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História Screams of Silence - (Love and Death) - Segunda Temporada - The Doctor - Prologo


Escrita por: darkringlets

Notas do Autor


Eu postei Segunda temporada como uma nova história, mas agora estarei disponibilizando ela aqui! :3
Se quiserem 2° Capitulo, comentem!

Capítulo 23 - Segunda Temporada - The Doctor - Prologo


Fanfic / Fanfiction Screams of Silence - (Love and Death) - Segunda Temporada - The Doctor - Prologo

Será que ela ainda tem um pouco de lucidez? Ou será que realmente enlouqueceu? Ela já não sabe o que é certo ou errado, ou melhor dizendo, nunca soube. Não sabe o que é real e o que não é, se seus amigos um dia se quer existiram ou se foi apenas coisa de sua cabeça. Não sabe dizer quando está mentindo, não sabe se todo esse tempo estava mentindo para si mesma. E o que mais a deixa conturbada, é que talvez o mundo esteja em suas mãos.

Clichê não é mesmo? Sempre na mão da mocinha, então ela não tem escolhas além de salvar todos, como sempre tenta fazer, só que dessa vez pode ser um pouco diferente.

Já aconteceram tantas mortes que ela já se acostumou ouvir o som do sino da igreja tocar, todos os dias em um determinado horário por estarem enterrando mais uma vítima, ou melhor, o que sobraram das vítimas.

Todos os dias ela esperava por alguma notícia, mas isso não acontecia. Depois de dois anos, resolveu fazer um bem para si mesmo, após terminar o colegial naquela pequena cidade, da qual se considerava uma sobrevivente, mudou-se para outra cidade, recomeçando a vida do zero, querendo esquecer quando ficou em coma por mês e esquecer completamente a vida que seu subconsciente havia inventado.

Ela mantem firme a ideia de que Cotifar, Lucifer, anjos, demônios e seus amigos, foi só a forma que seu subconsciente achou para mantê-la viva, porém não lucida.

 

Anteriormente em Scream of Silence – Love and Death

Dois anos atrás

 

“Ela esconde o rosto em meu peito e chora mais ainda, queria poder fazer algo por ela, não só por ela, mas por nós, não iria aguentar ficar sem ela, e mais proibido que um demônio ficar com uma humana, é um demônio ficar com um anjo, principalmente eu o dono do vale dos ventos, e por ventura da ganancia.”

 

“-Seu pior erro foi deixar ela te enfraquecer Malik. -Domínio fala.

-E quem disse que ela me enfraqueceu?

-Você se apaixonou por ela. -Luke fala.”

 

“Os médicos começam a vir segurar ela, injetaram um remédio nela, que a fez dormir na hora, ela estava enlouquecida, não estava falando nada como nada, pensei que talvez ela se recuperaria.

-Ela vai ficar bem doutor Evan? –pergunto.

-Sim, são delírios comuns, ela ficou em coma por muito tempo, o cérebro e o consciente dela devem ter criado um mundo todo na mente dela, onde fez com que ela acredita-se que aquele fosse realmente o mundo real, mas como ela já acordou, daqui uma semana ela estará completamente recuperada e pronta para ir para casa. –ele explica.”

 

“É um clichê, mas como os outros, é verdade. Sua vida pode mudar em um dia. Ou em um momento... Acredite humanazinha você não está sozinha nunca esteve, e não é agora que estará, eu só lhe peço uma coisa... Que jamais esqueça de mim, e do que um dia já sentiu por mim, pois foi sim recíproco, do meu jeito errado mas foi. Lembre-se não importa quanto tempo passe, pode se passar mais que a eternidade, eu ainda irei te querer!” -Malik

 

“As lagrimas não paravam de rolar sobre meu rosto, eu estava certa sobre tudo, realmente aconteceu, eu morri e voltei a vida, eu ressuscitei, coisa que achava impossível, na verdade achava tudo impossível. Outra folha caiu sobre a grama, mas essa não foi do livro, voou até aqui, peguei a mesma na mão e li rapidamente para mim mesma.”

“Apenas leia e aja, não pense nisso depois de ler, não pense em nada que receber do demônio, ou algo assim, se você realmente o ama, irá fazer isso, ele precisa da sua ajuda, todos precisamos, só você pode nos ajudar, Cotifar tomou o poder, sobre tudo, rebaixou até mesmo Lucifer, Luke estava com ele, tentaram matar Malik, domínio o ajudou a escapar, se refugiaram por um tempo, mas foram encontrados, e todos até mesmo Leslie a humana estão presos, servindo a eles. Todo dia irei lhe mandar algo sobre o que deve fazer, eu confio em você, e sei que não irá pôr tudo a perder. Não pense em nada que receber, de por vencida de que está louca, minta para si mesma da forma mais convincente possível.” -Shawn

 

 

Capitulo 1

Nova Orleans, dias atuais

            O dia estava nublado, o sol estava por de trás das nuvens cinzas, assim como os dias estavam desde que chegara naquela pacata vila em Nova Orleans.

            Larissa cuidava do pequeno negócio de seu pai sozinha, contando apenas com a ajuda de suas duas amigas. Aquele era só mais um dos vários outros negócios de seu pai.

            Durante o dia cuidava da simples cafeteria e durante em um curto período de horário estava cursando mitologias na universidade Warzone¹, que fica meia hora de Stonehill². Suas aulas acontecem de segunda a quinta, pegava carona com suas amigas Beatrice Blake e Laise Monter, as que há ajudam no café.

            As três se conheceram no primeiro dia de curso, por ter pouca gente cursando mitologia, Beatrice a mais falante das três, já foi logo puxando assunto com as duas, Laise puxou outros assuntos para que a conversa não parasse. Foi como um golpe de sorte para as três, já que Larissa mal havia chegado e não tinha um lugar para ficar, sua única ideia era dormir no “Books and Coffe”³, sua cafeteria, já Laise e Beatrice, não tinham trabalho, mas por coincidência estavam hospedadas na humilde pousada da Dona Dulce, então tiveram a ideia de se ajudarem.

            Já se passava das quatro da tarde de sexta-feira, dia em que trabalham até mais tarde no café, além disso, era o horário em que Larissa reservava para ir até o Doutor Hoult, seu psiquiatra. Assim foi o combinado com seus pais, ela poderia morar onde quisesse, mas teria que se consultar pelo menos uma vez na semana.

-Como foi sua semana? – o doutor pergunta.

-Igual a todas as outras até agora, mas suponho que o senhor não esteja interessado no que fiz, e sim se tive alguma alucinação, só não entendo por que não pergunta direto – indagou.

-Não precisa me chamar de senhor, apenas você, acredito já ter dito isso nas outras sessões que tivemos – o doutor fala calmo. – Não entendo por que ainda me chama de senhor, e nunca perguntei por qual razão.

-E vai perguntar quando? – a garota arqueia a sobrancelha.

-Por que ainda me chama de senhor? – o doutor pergunta curioso.

-Essa é a forma que tenho para lembrar, que ‘você’ é proibido – ela responde simples.

-Proibido? – perguntou olhando a garota com atenção.

            Ele sabia o que ela queria dizer com proibido, mas queria ouvir sair de sua boca. Aquilo era intrigante, ele a desejava em segredo, se esforçava ao máximo para não transparecer e continuar sendo profissional, assim como sempre fora. Mas, àquela garota, ela era diferente, por mais que tenta-se vê-la como uma simples paciente, não conseguia, ele nem a via como uma paciente.

-Me faz lembrar, que eu não posso te beijar – a garota fala o olhando fixo.

-Você teve alguma alucinação essa semana? Ou sonho? – o doutor muda o assunto rápido, antes que se entregasse.

-Sonho? Todas as noites, mas com coisas diferentes, nenhuma alucinação, acho que não preciso mais vir aqui – respondeu.

-Não devemos arriscar, não acho que agora seja o momento – o doutor fala.

            Hoult já estava acostumado a ver aquela garota todas as sextas, sabia que em algum momento teria que deixa-la ir, mas não estava preparado ainda, agora não.

-Então até a próxima sessão – a garota fala levantando.

-Qualquer sonho ou alucinação, me liga, aqui tem meu número pessoal – o doutor fala entregando um papel para a garota.

-Obrigada!

            Agradeceu pegando o papel, olhou para o rapaz de pé a sua frente, lembrou de que havia sido ignorada ao confessar a vontade de beija-lo, por isso não entendia a insistência dele em mantê-la ali.

-Eu nunca disse que não poderia me beijar – sussurrou no ouvido da garota. – Sou apenas profissional.

            A garota respirou fundo, desviou o olhar, deu as costas e caminhou até a porta, olhou para trás por segundos, e sem falar uma palavra se quer, saiu pela porta. Naquele momento não se sabia qual dos dois estava mais confuso.

            A garota caminhava na calçada, como já era acostumada a fazer, apesar de toda a confusão de sua cabeça, queria chegar logo ao café.

            Estava passando por uma rua deserta, sempre passava por ali na volta para o café, mas dessa vez em sua frente havia alguém, com asas brancas enormes. A garota recuou, não poderia ser, já fazia meses que não tinha nenhuma alucinação. Talvez cursar mitologias, não fazia bem para sua cabeça, mas não gostava de pensar dessa forma.

-Moça?

            Saiu de seus devaneios, com uma voz desconhecida.

-Desculpa se a assustamos, é que estamos testando a abertura das asas para a peça – o rapaz fala simpático.

            A garota olha com atenção e vê mais pessoas, um segurava as asas na mão.

-Tudo bem, é só que eu não espera – sorriu simpática e continuou.

 


Notas Finais


Look:
Larissa: https://goo.gl/R4JSxB

¹ Coloquei Warzone para a universidade imaginaria que coloquei em Nova Orleans.
² Coloquei Stonehill para a vila imaginaria que coloquei em Nova Orleans.
³ Coloquei Books and Coffe para a cafeteria imaginaria que coloquei em Nova Orleans


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