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História Se Eu Ficar - Ladra


Escrita por: wujusonyeo

Notas do Autor


Eu realmente não esperava tantos favoritos e tantos comentários tão rápido, ainda to muito surpresa xfngfg muito obrigada!!!


boa leitura!!!!

Capítulo 3 - Ladra


Fanfic / Fanfiction Se Eu Ficar - Ladra

Suspirei pesadamente, falando para mim mesma que estava tudo bem e que logo aquilo tudo não passaria apenas de um pesadelo. 

Estava encostada nas grades da cela onde Jamon tinha me trancado, e a cada vez mais o medo tomava conta de mim. Olhava para os lados e sentia como se não tivesse mais ninguém ali além de mim.

Era difícil para mim ficar muito tempo sozinha em algum lugar. Antes que eu percebesse, já estava apertando as unhas contra a palma da mão, quase fazendo sangrar, de tanto nervoso. Me sentia mal, como se estivesse doente. Era tudo muito escuro e muito frio, como um cenário de filme de terror. As cenas do meu pesadelo iam e voltavam na minha cabeça, me fazendo suar frio.

Se aquilo era mesmo um sonho, por que eu não acordava logo? O que eu estava esperando para acordar?

Pela milésima vez, suspirei e disse para mim mesma que tudo ficaria bem, mesmo que não acreditasse muito nisso naquele momento. Dizem que quando uma mentira é contada muitas vezes acaba virando verdade, mas não estava funcionando comigo dessa vez.

Levantei rapidamente, assim que vi uma sombra na beira da lagoa. Não podia ver muito bem por causa da escuridão, mas sabia que o sorriso medonho que brilhava dentro daquela capa preta não podia significar coisa boa. Engoli em seco e fechei os olhos, torcendo para que aquilo desaparecesse rapidamente.

Ao sentir uma mão no meu ombro, abri os olhos completamente desesperada. Olhei para o dono da mão e vi uma criatura com uma armadura vermelha e preta, que usava uma máscara e tinha um brilho vermelho no lugar dos olhos. Não sabia se ficava com medo por ele estar ali ou se ficava aliviada por não estar mais sozinha naquele lugar.

A criatura se afastou de mim e abriu a cela, com uma chave que tinha em mãos. Quando virou seu rosto para mim, colocou o dedo na boca que se escondia atrás da máscara, como se me pedisse para ficar em silêncio. Depois disso, a criatura fez um sinal para que eu saísse da cela e assim o fiz, sem hesitar. Quando me virei para agradecer, não tinha mais nada nem ninguém além de mim naquele corredor escuro.

Nada naquele mundo fazia muito sentido, então foi fácil para mim ignorar tudo o que tinha acabado de acontecer e sair andando sem rumo pelo corredor vazio. Depois de alguns minutos, cheguei até a escada que o Jamon tinha feito eu descer. Muito a contra gosto, porque tinha certeza de que não ia encontrar coisa boa lá em cima, acabei subindo todos os degraus e parando em um tipo de salão, com um monte de portas de todos os lados.

Os vidros das janelas traziam claridade para o local, me fazendo perceber que ainda era de dia. Como estava sem celular, não podia ver a hora e nem tinha noção de tempo, mas sabia que tinha passado muitas horas trancada naquela cela. A minha barriga começou a roncar de fome, assim que eu percebi que tinha passado várias horas sem comer.

Tudo ao meu redor estava calmo e silencioso, como se não tivesse mais ninguém ali além de mim. Pensei que seria seguro explorar um pouco e procurar comida, então assim o fiz. Entrando de porta em porta, encontrei uma biblioteca, um corredor cheio de quartos, uma sala de ferreiro e uma despensa. Parei na despensa, porque estava lotada de comida e não tinha ninguém por perto cuidando de toda essa comida. Minha barriga roncou ainda mais alto quando me aproximei de uma mesa que estava cheia de pães, mel e frutas, como se fosse um banquete montado a minha espera.

Eu nunca tinha feito nada de muito errado na vida. Sempre obedeci as ordens da minha mãe e dos mais velhos, nunca colei em provas e nunca respondi nenhum professor, então foi um pouco complicado argumentar com a minha mente de que não era tão errado assim comer um pouco daquela comida que não era minha. A despensa não era a da minha casa e eu não tinha pago por nada, mas eu estava com muita fome e não ia ficar muito tempo em pé se não comesse.

Respirei fundo e estiquei o braço para pegar um pedaço de pão. Não era muita coisa, mas poderia saciar minha fome e ninguém ia sentir muita falta. E tudo daria certo, caso o braço de alguém não tivesse aparecido de repente e uma mão não tivesse segurado meu pulso com força, me impedindo de pegar o pedaço de pão.

Olhei para cima e me deparei com um garoto de cabelos azuis, olhos de um verde intenso, orelhas pontudas e um sorriso malicioso no rosto. Ele era muito alto e usava roupas estranhas, como se estivesse arrumado para uma festa a fantasia.

– Sabia que roubar é feio, mocinha? – disse ele, e o sorriso malicioso aumentou ainda mais em seu rosto.


Notas Finais


Primeiro encontro com o Ezarel o/
não tem muita novidade, mas bora que vamo

E então, o que acharam?


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