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História Se Eu Ficar - Humana


Escrita por: wujusonyeo

Notas do Autor


muito obrigada por todos os comentários do capítulo anterior eu nunca imaginei que ia receber tanto comentário assim szbfjzsd



boa leitura!!!

Capítulo 4 - Humana


Engoli em seco e continuei encarando aquele garoto de cabelos azuis. 

– Por que estava pegando algo que não era seu? – perguntou, ainda segurando firme meu pulso.

– E-eu não peguei nada – disse, olhando para os lados, sem conseguir encará-lo.

– Você mente muito mal, sabia? Eu vi tudo e pode ter certeza de que você está encrencada – disse ele, e depois saiu me puxando para fora da sala.

– Eu não peguei nada! Me solta! – gritei, sentindo algumas lágrimas se formarem nos cantos dos meus olhos. Eu estava prestes a fazer algo que achava errado e ainda fui pega, realmente não estava m sentindo bem.

– Você é uma ladra muito cara de pau, sabia? Roubou um pão ontem e veio roubar outro hoje, e ainda tenta negar – disse ele, me empurrando para dentro de um corredor.

– Eu não roubei nada! – disse, mesmo sabendo que ele não se importava.

– Você vai ter que contar para Miiko que roubou o pão ontem e que tentou roubar hoje, entendeu? Apenas confesse seu crime e prepare-se para passar a eternidade dentro de uma cela – disse ele, antes de abrir uma porta e me empurrar para dentro da sala do Grande Cristal.

– Eu já disse que não roubei nada! Por que você não acredita em mim?

– Por que eu acreditaria em uma ladra? 

– Eu não sou uma ladra!

A mulher-raposa estava na sala e logo veio em nossa direção, assim que percebeu toda a confusão. Jamon estava ao seu lado e eu quase sai correndo, com medo de que ele me pegasse pelo braço e me jogasse naquela cela escura novamente.

– O que você estava fazendo com essa humana, Ezarel? Ela devia estar na cela dela e não aqui – disse a mulher-raposa, lançando um olhar furioso para o garoto de cabelos azuis, que agora eu descobri que se chama Ezarel.

– Ela é humana? O que ela faz aqui? – disse ele, parecendo estar surpreso.

– Isso eu também não sei, Ezarel. Na verdade, é você quem deve saber, já que ela disse que chegou aqui depois de entrar em um círculo de cogumelos.

Ezarel olhou para mim por alguns segundos e depois olhou para o chão, como se estivesse tentando lembrar de alguma coisa.

– Ela entrou em um círculo enfeitiçado, com entrada para o nosso mundo. Infelizmente, esse círculo só traz a pessoa, não leva de volta – disse ele, sem me olhar.

– Não tem como mandarmos ela de volta? Tem certeza, Ezarel? – a mulher-raposa perguntou.

– Se tem alguma forma, eu não conheço. A única coisa que eu sei é que foi ela que roubou o pão – disse ele.

– Eu não posso voltar para casa? – disse, ignorando suas acusações falsas.

– Não que eu saiba – a mulher-raposa falou – E como assim foi você que roubou o pão? Devolva!

– Como eu posso ter roubado alguma coisa ontem, se cheguei hoje? E parem de falar de pão! Eu preciso voltar para casa! 

– Apenas confesse seu crime e eu posso tentar pensar em algum jeito de te mandar de volta pro seu mundinho sem graça – disse Ezarel.

– Eu já disse que ao roubei nada! Qual é o seu problema, garoto? – quase gritei. Eu não estava entendendo mais nada e ter aquele garoto testando a minha paciência já era demais.

– Ez, acho que ela está falando a verdade. Se ela chegou hoje, como pode ter roubado o pão ontem? – disse a mulher-raposa, sendo legal comigo pela primeira vez desde que cheguei.

Antes que o tal do Ezarel falasse algo, um garoto chegou chorando dentro da sala. Ele tinha cabelos ruivos e encaracolados, e um par de chifres na cabeça.

– O que aconteceu, Mery? – Miiko perguntou.

– O meu mascote fugiu! – disse o garoto, depois de um soluço alto.

Miiko tentou acalmar o garoto e depois de algum tempo, ele parou de chorar. Ezarel estava impaciente no canto da sala, enquanto observava toda a cena. Depois de enxugar as poucas lágrimas que ainda escorriam de seu rosto, Mery finalmente percebeu minha presença na sala e arregalou os olhos de surpresa.

– Foi por culpa dela! Meu mascote deve ter visto essas roupas estranhas e fugiu porque ficou assustado! – o garoto gritou, apontando para mim.

– Parece que alguém anda assustando mascotes por ai – disse Ezarel.

– Mas eu nem sei o que são mascotes... – disse, vendo o olhar acusador do garoto ruivo sobre mim.

– Foram suas roupas esquisitas que assustaram ele! – ele gritou mais uma vez.

– Mery, tenha calma. Jamon, leve ela até o Kero, por favor – disse Miiko.

Jamon veio até mim e apertou meu braço novamente, fazendo Ezarel rir da minha cara de pânico. Respirei fundo e fui andando para onde o brutamontes me levava. Acabei sendo largada em uma biblioteca muito bem organizada e linda, com um homem com chifre de unicórnio na testa me encarando.

– Então essa é a humana que tanto falam? – ele perguntou, depois de fechar um livro e guardar na prateleira ao lado.


Notas Finais


E então, o que acharam?

Eu não queria fugir muito da verdadeira história no começo da fic, então...
Mas esse é só o começo, muita hora nessa calma

Espero que tenham gostado! o/


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