Acabo concordando.
Depois dessa pequena conversa, ele me guia até sua garagem e me entrega as chaves de um de seus carros. Ele me apresenta ao mais veloz de sua "humilde" coleção.
Após isso, entro no carro e saio para descobrir o que aquela maravilha poderia fazer. Aos poucos me acostumo com ele e vou pisando cada vez mais fundo no acelerador até perceber que estou fazendo automaticamente o caminho que leva para a praia, que por coincidência era o mesmo lugar para onde ela costumava fugir quando precisava esfriar a cabeça. Quando percebo, meus olhos estão úmidos por conta das lágrimas que insistem irromper a barreira que por muito tempo insisti em reconstruir dia após dia em meus sentimentos. Finalmente chego ao ponto específico onde Estephany gostava de ficar, a beirada de um penhasco onde se podia ver até onde o horizonte permitia, por incrível que pareça aquele lugar realmente conseguia trazer uma paz imensa. Tudo o que eu conseguia pensar era em todas as vezes em que eu vim atrás dela. E todas essas vezes ela estava bem na beirada, como se estivesse pronta para se jogar.
Estava pestes a ir embora quando, com o canto do olho, vejo algo brilhando no mesmo lugar onde ela costumava ficar. Me aproximo e pego. Percebo que era seu colar favorito.
❔❓❔
Volto para casa e percebo que o relógio marcava mais 03:00 da manhã, então descido pegar minha mochila, trancar o apê e começar essa viagem. Não percebo no momento mas meu corpo é tomado por uma onda de ansiedade, pelo único fato de não saber o que me esperava.
Saio da cidade no automático e acabo não percebendo por quanto tempo dirijo.
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