Aos poucos o sol vai raiando e iluminando o caminho que eu percorria.
Lá pela metade da manhã eu tenho a sorte de encontrar um restaurante de beira de estrada. Estaciono de um modo que tenho certeza que mesmo sentando na última mesa eu consiga ter uma boa visão do carro e da rua. Entro e vou direto para a última mesa, assim como tinha planejado. Sento na cadeira do canto e fico observando o movimento até uma garota que deduzo trabalhar ali me atende. Peço o da casa, já que era o único jeito.
Quando a moça, que por motivos de vagabundice minha, descobri se chamar Clara, veio trazer meu pedido, noto que ela está de cabeça baixa, como se estivesse chorando. Ela se aproxima e eu a encaro.
-O que foi?- pergunto meio que inconscientemente.
-Nada.- respondo ela tentando forçar um sorriso.
- Então levanta a cabeça e me olha nos olhos.- falo, e ela sem saída acaba me obedecendo e por fim me encarando. Percebo seus olhos inchados como se tivesse acabado de chorar, convido-a para se sentar comigo.
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